sexta-feira, 9 de junho de 2023
quinta-feira, 8 de junho de 2023
Ministério da Cultura aciona a Jovem Pan
Montagem em charge publicada no jornal Mail Today |
A rede bolsonarista Jovem Pan – também apelidada de Jovem Klan por espalhar o ódio fascista e difundir fake news – segue colecionando processos. Nesta semana, segundo postagem do site Metrópoles, “o Ministério da Cultura pediu que a Advocacia-Geral da União (AGU) acione na Justiça a emissora devido à veiculação de uma informação falsa de que artistas seriam pagos pela pasta para viajar a um show da cantora Beyoncé, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com o objetivo de homenagear o ator Paulo Gustavo”.
Cadê o avião com maconha do tio de Damares?
Charge: Quinho |
No final de maio, a Polícia Federal apreendeu uma aeronave que transportava 290 kg de maconha. Na ocasião, o jornal O Globo informou que “o avião pertence à Igreja Quadrangular do Pará, cujo presidente do conselho estadual é o tio da senadora Damares Alves, o ex-deputado federal Josué Bengston. Pastor evangélico filiado ao PTB, Bengston esteve na Câmara dos Deputados por quatro mandatos (entre 1999 e 2007, 2011 e 2018)”.
Mídia privada teme a comunicação pública
Imagem do site da EBC |
Apesar dos esforços de Michel Temer e Jair Bolsonaro para desidratar ou distorcer seu papel, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) sobreviveu. Os desafios colocados para que a iniciativa pioneira de Comunicação Pública no Brasil avance, no entanto, são muitos, e foram discutidos nesta sexta-feira (2), durante o Seminário Os desafios da comunicação numa era de desinformação e ataques à democracia, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em Salvador/BA.
São dois grandes obstáculos, segundo o presidente da EBC, Hélio Doyle: o primeiro são as limitações burocráticas enfrentadas pela estatal, atrelando seu financiamento ao Orçamento. O segundo é estritamente ideológico: o lobby dos ‘donos’ da mídia privada contra o florescimento de qualquer iniciativa de comunicação que não esteja sob o comando do poder econômico.
A barbárie ambiental no governo Zema
Charge: Ricardo Welbert |
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, é uma oportunidade para intensificar o olhar para essa pauta profundamente ameaçada pelos interesses de ruralistas, mineradoras e empresários do turismo predatório. Em Minas Gerais, o povo tem assistido a uma série de crimes e escândalos envolvendo o governo de Romeu Zema (Novo) e grandes empreendimentos.
Desde sua primeira campanha, Zema tem compromisso explícito de flexibilizar o licenciamento em prol da atividade econômica e em prejuízo do meio ambiente. Já em seu primeiro programa de governo, se referia aos processos de licenciamento como mera burocracia que desincentiva, atrasa e gera gastos aos empreendedores.
Desde sua primeira campanha, Zema tem compromisso explícito de flexibilizar o licenciamento em prol da atividade econômica e em prejuízo do meio ambiente. Já em seu primeiro programa de governo, se referia aos processos de licenciamento como mera burocracia que desincentiva, atrasa e gera gastos aos empreendedores.
Golpista é violador de direitos humanos
Foto: Ricardo Stuckert |
O ministro de Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou nesta terça-feira (6) de um bate-papo com comunicadores das mídias alternativas, onde falou do desafio da disputa ideológica em torno do tema. “Estamos perdendo de lavada. As pessoas tem ódio de direitos humanos”, declarou durante a entrevista promovida pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Ele ironizou o modo como militantes de extrema-direita instrumentalizaram o tema dos Direitos Humanos para defender os golpistas que invadiram e vandalizaram a Praça dos Três Poderes. “Todo golpista é um violador de Direitos Humanos e precisa ser contido”, afirmou.
A fila está andando
Charge: Jota Camelo |
Deltan Dallagnol furou a fila. Arthur Lira, que havia voltado para a fila, levou um susto do Supremo e deve continuar assustado.
Bolsonaro tem data para virar santinho do bolsonarismo e Sergio Moro sabe o que o espera depois do purgatório.
Os enfileirados estão andando, com algumas reacomodações, como essa que livrou Lira. Mas não há mais como parar a fila.
As circunstâncias são terríveis para os que aguardam o desfecho de seus casos na Justiça Eleitoral ou estão sob o cerco da Polícia Federal ou enfrentam investigações e processos em outras frentes. Chegaram ao ponto do não retorno.
Dallagnol caiu e continuou atirando a esmo. Bolsonaro vai cair e pedirá que Valdemar Costa Neto finja que atira por ele nos que o abateram.
quarta-feira, 7 de junho de 2023
Articulação, comunicação, mobilização
Por João Guilherme Vargas Netto
Em Portugal anuncia-se o teste da semana de trabalho de quatro dias, o mesmo que é pretendido aqui no Brasil por um grupo de empresas ainda este ano.
A experiência sindical, especialmente na Alemanha nos fins do século passado, demonstra que para ser efetiva, duradoura e vantajosa para o empregado a redução deve ser generalizada e institucional, sem possibilidade de manobras patronais que a desvirtue, o que aconteceu lá. Uma década de reduções parciais negociadas com o patronato que quebrou a negociação coletiva nacional e produziu o seu contrário, um aumento estatístico da duração da jornada de trabalho.
Em Portugal anuncia-se o teste da semana de trabalho de quatro dias, o mesmo que é pretendido aqui no Brasil por um grupo de empresas ainda este ano.
A experiência sindical, especialmente na Alemanha nos fins do século passado, demonstra que para ser efetiva, duradoura e vantajosa para o empregado a redução deve ser generalizada e institucional, sem possibilidade de manobras patronais que a desvirtue, o que aconteceu lá. Uma década de reduções parciais negociadas com o patronato que quebrou a negociação coletiva nacional e produziu o seu contrário, um aumento estatístico da duração da jornada de trabalho.
Direitos Humanos para golpistas?
Nesta terça-feira (6), durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques contra a democracia desferidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro, que vem sendo chamada de CMPI dos Atos Golpistas, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) pediu para que os vândalos presos pelo levante antidemocrático não sejam chamados de "golpistas" e apelou ao invocar a humanidade dessas pessoas.
"Nós estamos lidando com pessoas, com famílias, com seres humanos e eu acredito que taxá-los de golpistas é muita crueldade. Podemos chamá-los de patriotas ou até vândalos", disse o parlamentar.
Essa tem sido a tônica dos argumentos de bolsonaristas para defender aqueles que participaram da tentativa de golpe de Estado. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por exemplo, pediu em fevereiro, quando 900 golpistas ainda estavam presos, para que "os direitos humanos não sejam seletivos".
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