domingo, 12 de maio de 2024

Liberdade dos neoliberais e papel do Estado

Discurso de ódio, charge de Matías Tejeda/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

A primeira exclamação feita por Javier Milei após ser eleito presidente da Argentina foi: “Ganó la libertad, carajo!”. E, algumas semanas atrás, o dono de uma das maiores fortunas do planeta, o multibilionário Elon Musk, deslanchou uma forte campanha internacional contra o governo brasileiro encabeçado pelo Presidente Lula sob a alegação de defender a liberdade de expressão, que estaria sendo cerceada em nosso país.

Mais recentemente, em relação com a tragédia climática que se abateu contra o estado do Rio Grande do Sul, o deputado bolsonarista Gustavo Gayer divulgou pelas redes sociais uma nota em que cobrava do governo federal que se mantivesse afastado dos trabalhos de socorro aos atingidos para não atrapalhar aquilo que os cidadãos e empresas privadas estariam fazendo. Novamente, seria uma questão de liberdade.

Os 50 anos da Revolução dos Cravos

As manifestações pró-palestina nos EUA

Mídia usa sofrimento no RS para atacar Lula

As big techs e a liberdade de expressão

O papel do IBGE na soberania nacional

Não é hora de buscar culpados da tragédia?

Quem são os culpados pela tragédia no RS?

Os predadores que destruíram o RS

sexta-feira, 10 de maio de 2024

A regulação das plataformas digitais

Juros brasileiros continuam altos. Por quê?

A cobertura da mídia da tragédia no RS

Sionistas fecham a TV Al Jazeera em Israel

Bolsonaro debocha da tragédia no RS

Felipe Neto manda recado para bolsonaristas

Desinformação e a tragédia das chuvas no RS

Os culpados pela tragédia no RS

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Nota de pesar: Enio Barroso virou estrela!

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé expressa luto e se despede do inesquecível Enio Barroso, aguerrido amigo e militante por um Brasil mais justo e desenvolvido.

Figura icônica do movimento de blogueiros progressistas e mídias alternativas, Ênio dizia que a história dele nesse campo “começou quando a vida me tirou os pés do chão e me sentou na cadeira de rodas”.

Cadeirante, Enio levou uma vida normal até os 28 anos, quando passou a sentir fraqueza nas pernas e nos braços. O diagnóstico de distrofia muscular progressiva veio em 1985. A partir daí, precisou caminhar com o uso de bengala e abandonou a profissão de químico. Passou um longo período como cadeirante e, com o passar da idade, percebeu a doença avançar em uma velocidade ainda maior.

Evangélicos, católicos, Jesus e a justiça

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Por Jair de Souza

Nestes dias em que nosso país foi assolado por uma enorme tragédia climática que alagou vastas áreas do estado do Rio Grande do Sul, arrasando moradias, campos de produção e ceifando a vida de muita gente, fomos surpreendidos com a circulação nas redes sociais de um vídeo no qual uma mulher neonazista, cujo nome não merece ser evidenciado, procura atribuir a culpa por toda essa desgraça que se abateu sobre nós às religiões de matriz africana.

Em condições normais, seria tão somente mais uma das expressões corriqueiras próprias da indecência do racismo de nazistas-bolsonaristas e seus similares. Afinal, da escrotidão do nazismo-bolsonarismo não seria lógico esperar coisas muito diferentes, já que o racismo e o ódio aos que não fazem parte do que eles consideram como a raça superior são características da podridão ideológica inerente a gente como essa mulher do citado vídeo.

Depois do 1º de Maio

Por João Guilherme Vargas Netto


O fracasso da convocação para o ato comemorativo do 1º de Maio em São Paulo, pelas centrais sindicais, ofuscou a comemoração do dia 28 de abril em memória das vítimas de acidentes e mortes no trabalho, o forte texto unitário publicado na Folha no próprio dia 1º de maio e várias comemorações que tiveram êxito no Paraná, no Pará, na Bahia, como exemplos.

Com o foco no desastre paulistano as redes sociais e a mídia grande decretaram a falência do movimento sindical e alguns cronistas e editoriais louvaram o fim do trabalho organizado, exigindo ao mesmo tempo que as direções sindicais passassem a representar todos os trabalhadores informais, uberizados, precários e todo o resto.

Mas é preciso cabeça fria para analisar os fatos e, sem procurar culpados, compreender o acontecido e tomar as medidas necessárias à correção de rumos.