quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
Petardo: Fascistas querem fechar o Congresso
Por Altamiro Borges
Após o general-gagá Augusto Heleno propor um "foda-se" ao Congresso Nacional, grupos fascistas convocam ato pela dissolução do parlamento e do STF. Deputados bolsonaristas, incluindo os filhos do "capetão", reforçam a convocatória. Cadê os presidentes da Câmara, Senado e STF?
***
O ato fascista é apoiado por seis parlamentares bolsonaristas: Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR), Delegado Éder Mauro (PSD-PA) e Soraya Thronicke (PSL-MS)". Por ser contra a Constituição, todos deveriam ser cassados!
***
Na semana passada, diante das ameaças que já fediam no ar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que "nenhum ataque à democracia será tolerado pelo Parlamento". Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), detonou o general Heleno, um "radical ideológico". Só isso, porém, não basta!
Após o general-gagá Augusto Heleno propor um "foda-se" ao Congresso Nacional, grupos fascistas convocam ato pela dissolução do parlamento e do STF. Deputados bolsonaristas, incluindo os filhos do "capetão", reforçam a convocatória. Cadê os presidentes da Câmara, Senado e STF?
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O ato fascista é apoiado por seis parlamentares bolsonaristas: Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR), Delegado Éder Mauro (PSD-PA) e Soraya Thronicke (PSL-MS)". Por ser contra a Constituição, todos deveriam ser cassados!
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Na semana passada, diante das ameaças que já fediam no ar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que "nenhum ataque à democracia será tolerado pelo Parlamento". Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), detonou o general Heleno, um "radical ideológico". Só isso, porém, não basta!
Eleição de Bolsonaro e o voto quântico
Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:
Dando sequência ao artigo “Em busca do centro perdido” (https://aterraeredonda.com.br/tag/joao-feres/), vou analisar agora as reais possibilidades de recomposição do centro por meio da ação das forças políticas atuais. Para chegar ao cerne da questão precisamos primeiro tentar compreender o que está acontecendo no plano fenomenológico mais capilar da opinião pública.
Meu objetivo é ilustrar o que eu chamei de transformação do campo ideológico do eleitorado de um formato de corcova de dromedário para um de corcova de camelo – que me perdoem o preciosismo zoológico: __/\__ em _/\___/\_. Não vou reproduzir gráficos aqui para não tornar a leitura descontinua.
Dando sequência ao artigo “Em busca do centro perdido” (https://aterraeredonda.com.br/tag/joao-feres/), vou analisar agora as reais possibilidades de recomposição do centro por meio da ação das forças políticas atuais. Para chegar ao cerne da questão precisamos primeiro tentar compreender o que está acontecendo no plano fenomenológico mais capilar da opinião pública.
Meu objetivo é ilustrar o que eu chamei de transformação do campo ideológico do eleitorado de um formato de corcova de dromedário para um de corcova de camelo – que me perdoem o preciosismo zoológico: __/\__ em _/\___/\_. Não vou reproduzir gráficos aqui para não tornar a leitura descontinua.
O trabalhador com a corda no pescoço
Por Paulo Rubem Santiago, no site Carta Maior:
O cidadão comum, depois de um dia de trabalho ou de busca de emprego, chega em casa, toma um banho, come alguma coisa e liga a televisão. O noticiário econômico lhe é cada dia mais confuso. A taxa de desemprego bate 11% da população economicamente ativa, mas os bancos obtêm lucros extraordinários, tudo na mesma economia. Ao mesmo tempo o dólar nas alturas e a depreciação do Real lançam mais confusão ainda na sua cabeça, quando se lembra que um dia desses fizerem festa quando o Real havia sido a moeda que mais se valorizara no mundo. Agora em queda vertiginosa, faltam explicações adequadas para que consiga entender essa gangorra cambial.
O cidadão comum, depois de um dia de trabalho ou de busca de emprego, chega em casa, toma um banho, come alguma coisa e liga a televisão. O noticiário econômico lhe é cada dia mais confuso. A taxa de desemprego bate 11% da população economicamente ativa, mas os bancos obtêm lucros extraordinários, tudo na mesma economia. Ao mesmo tempo o dólar nas alturas e a depreciação do Real lançam mais confusão ainda na sua cabeça, quando se lembra que um dia desses fizerem festa quando o Real havia sido a moeda que mais se valorizara no mundo. Agora em queda vertiginosa, faltam explicações adequadas para que consiga entender essa gangorra cambial.
Dia 15 é tentativa de assalto a democracia
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Incluído na propaganda do ato "Foda-se", convocado por Jair Bolsonaro por vídeo distribuído nas redes sociais, o general da reserva Roberto Peternelli, deputado federal do PSL-SP, partido do presidente, deixa claro que o eleitor está sendo vítima de propaganda enganosa.
"Ninguém pediu para usar minha imagem", disse ele a Marcelo Godoy, do Estado de S. Paulo, esclarecendo que discorda da iniciativa. "Atrito entre Executivo e Legislativo não contribui para o País", acrescenta Peternelli, que acrescenta: "'Fora Maia e Alcolumbe é impróprio, como 'Fora Bolsonaro'".
"Ninguém pediu para usar minha imagem", disse ele a Marcelo Godoy, do Estado de S. Paulo, esclarecendo que discorda da iniciativa. "Atrito entre Executivo e Legislativo não contribui para o País", acrescenta Peternelli, que acrescenta: "'Fora Maia e Alcolumbe é impróprio, como 'Fora Bolsonaro'".
Os militares e as empresas estatais
Por William Nozaki, no site da Fundação Perseu Abramo:
A doutrina militar, historicamente, estabeleceu os objetivos da industrialização brasileira: integração, defesa e segurança, mais do que desenvolvimento, emprego e renda, como imaginavam os civis. As malhas ferroviária e rodoviária garantiriam as condições logísticas para a integração, as indústrias metalúrgica e siderúrgica garantiriam os suprimentos essenciais para a defesa, as indústrias de petróleo e petroquímica garantiriam o abastecimento necessário para a segurança. Não se tratava de um industrialismo baseado em nacionalismo e protecionismo, mas sim em pragmatismo e funcionalidade temperados, é bem verdade, com um certo dualismo na visão sobre a geopolítica e um certo elitismo na visão sobre o povo brasileiro. Exatamente por isso, em todas as ocasiões em que ocuparam o Estado, os militares estabeleceram estreita proximidade com o sistema de empresas estatais. Com outros objetivos, tal aproximação se repete atualmente. Sendo assim, vejamos como tem se dado a presença dos militares no sistema produtivo estatal, particularmente em alguns projetos com interface na área de defesa.
A doutrina militar, historicamente, estabeleceu os objetivos da industrialização brasileira: integração, defesa e segurança, mais do que desenvolvimento, emprego e renda, como imaginavam os civis. As malhas ferroviária e rodoviária garantiriam as condições logísticas para a integração, as indústrias metalúrgica e siderúrgica garantiriam os suprimentos essenciais para a defesa, as indústrias de petróleo e petroquímica garantiriam o abastecimento necessário para a segurança. Não se tratava de um industrialismo baseado em nacionalismo e protecionismo, mas sim em pragmatismo e funcionalidade temperados, é bem verdade, com um certo dualismo na visão sobre a geopolítica e um certo elitismo na visão sobre o povo brasileiro. Exatamente por isso, em todas as ocasiões em que ocuparam o Estado, os militares estabeleceram estreita proximidade com o sistema de empresas estatais. Com outros objetivos, tal aproximação se repete atualmente. Sendo assim, vejamos como tem se dado a presença dos militares no sistema produtivo estatal, particularmente em alguns projetos com interface na área de defesa.
SUS perdeu R$ 13,5 bilhões em 2019
Por Bruno Moretti e Ana Paula Sóter, no site Brasil Debate:
Nos últimos anos, mais de 3 milhões de usuários deixaram os planos de saúde, aumentando a demanda pelo SUS. Há estimativas de que a inflação do setor, em 2019, foi de 17%. O envelhecimento populacional e a incorporação tecnológica levam mais pressão ao orçamento de saúde. Segundo pesquisa Datafolha em 2019, a saúde era o principal problema do país.
Como responder ao quadro acima esboçado, que combina aumento de custos e demanda da população por serviços de saúde? Aperfeiçoamento do funcionamento do SUS e ampliação do financiamento seriam os caminhos naturais. No entanto, o SUS vem sofrendo o impacto negativo da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, que limita o gasto federal primário à variação da inflação. Em outros termos, se o PIB tiver algum crescimento acima da inflação, a regra implica a redução das despesas em relação ao PIB. Estima-se que tal queda será de 4 p.p. de PIB até 2026.
Nos últimos anos, mais de 3 milhões de usuários deixaram os planos de saúde, aumentando a demanda pelo SUS. Há estimativas de que a inflação do setor, em 2019, foi de 17%. O envelhecimento populacional e a incorporação tecnológica levam mais pressão ao orçamento de saúde. Segundo pesquisa Datafolha em 2019, a saúde era o principal problema do país.
Como responder ao quadro acima esboçado, que combina aumento de custos e demanda da população por serviços de saúde? Aperfeiçoamento do funcionamento do SUS e ampliação do financiamento seriam os caminhos naturais. No entanto, o SUS vem sofrendo o impacto negativo da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, que limita o gasto federal primário à variação da inflação. Em outros termos, se o PIB tiver algum crescimento acima da inflação, a regra implica a redução das despesas em relação ao PIB. Estima-se que tal queda será de 4 p.p. de PIB até 2026.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Petardo: Ex-aliados detonam Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Gustavo Bebianno, que chefiou a campanha presidencial do "capetão" e depois foi enxotado do laranjal, segue atirando: “O conselho que eu daria a ele [Bolsonaro] é: seja mais humilde, menos beligerante, manda os filhos pra Disney (mesmo com o dólar a R$ 4) e governa o país com inteligência".
***
Na entrevista a Mônica Bergamo, na Folha, o ex-braço direito de Bolsonaro também revelou que Bolsonaro “não é um homem que trabalhe muito. Qualquer jornalista que acompanhe sua agenda oficial percebe que é muito fraca. Infelizmente ele tem como meta a próxima eleição. E com isso não governa".
***
Outra ex-bolsonarista que anda irritada com o "capetão" é a deputada Janaína Paschoal (PSL-SP), que entrou em transe no golpe do impeachment contra Dilma e é uma das culpadas pelo avanço do fascismo no país. Segundo o site UOL, ela agora jura que "não sou e nunca fui bolsonarista".
Gustavo Bebianno, que chefiou a campanha presidencial do "capetão" e depois foi enxotado do laranjal, segue atirando: “O conselho que eu daria a ele [Bolsonaro] é: seja mais humilde, menos beligerante, manda os filhos pra Disney (mesmo com o dólar a R$ 4) e governa o país com inteligência".
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Na entrevista a Mônica Bergamo, na Folha, o ex-braço direito de Bolsonaro também revelou que Bolsonaro “não é um homem que trabalhe muito. Qualquer jornalista que acompanhe sua agenda oficial percebe que é muito fraca. Infelizmente ele tem como meta a próxima eleição. E com isso não governa".
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Outra ex-bolsonarista que anda irritada com o "capetão" é a deputada Janaína Paschoal (PSL-SP), que entrou em transe no golpe do impeachment contra Dilma e é uma das culpadas pelo avanço do fascismo no país. Segundo o site UOL, ela agora jura que "não sou e nunca fui bolsonarista".
Brasil na contramão da publicidade infantil
Da Rede Brasil Atual:
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, propôs uma portaria para que os meios de comunicação voltem a veicular publicidade infantil. Esse tipo de propaganda foi proibida no Brasil justamente por deixar as crianças desprotegidas. Uma lei vigente desde 2014 considera a publicidade infantil abusiva e proíbe a prática, mas agora o ministro Moro abriu uma consulta pública para rever essa regulamentação.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, propôs uma portaria para que os meios de comunicação voltem a veicular publicidade infantil. Esse tipo de propaganda foi proibida no Brasil justamente por deixar as crianças desprotegidas. Uma lei vigente desde 2014 considera a publicidade infantil abusiva e proíbe a prática, mas agora o ministro Moro abriu uma consulta pública para rever essa regulamentação.
A trilha de sangue do ódio político
Por José Carlos Ruy, no site Vermelho:
O sangue derramado pelo ódio político marca com força esta semana. No sábado, dia 15, o dirigente comunista Afonso João Silva foi assassinado por pistoleiros em Jaciara, no Mato Grosso. Afonso João Silva era presidente municipal do PCdoB e grande liderança na luta pela reforma agrária, líder do acampamento próximo à BR-364.
O mesmo ódio sangrento que o assassinou está por trás da mão que, nesta quarta-feira (19) baleou no peito o senador Cid Gomes (PDT), em Sobral, no Ceará. Prontamente atendido na Santa Casa de Misericórdia no município, Cid Gomes felizmente está salvo e não corre risco de vida.
Mas o ódio político difundido desde o vértice da presidência da República, faz os democratas de todos os matizes pagarem com sangue pela ousadia de se contrapor à intolerância , ao arbítrio, à intolerância fascista.
O sangue derramado pelo ódio político marca com força esta semana. No sábado, dia 15, o dirigente comunista Afonso João Silva foi assassinado por pistoleiros em Jaciara, no Mato Grosso. Afonso João Silva era presidente municipal do PCdoB e grande liderança na luta pela reforma agrária, líder do acampamento próximo à BR-364.
O mesmo ódio sangrento que o assassinou está por trás da mão que, nesta quarta-feira (19) baleou no peito o senador Cid Gomes (PDT), em Sobral, no Ceará. Prontamente atendido na Santa Casa de Misericórdia no município, Cid Gomes felizmente está salvo e não corre risco de vida.
Mas o ódio político difundido desde o vértice da presidência da República, faz os democratas de todos os matizes pagarem com sangue pela ousadia de se contrapor à intolerância , ao arbítrio, à intolerância fascista.
O julgamento da extradição de Assange
Do site Carta Maior:
Esta segunda-feira, 24 de fevereiro, começa a ser julgado o pedido de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, pela juíza Vanessa Baraitser do tribunal de Westminster. O julgamento decorrerá durante esta semana, depois será interrompido e recomeçará em 18 de maio, prevendo-se que dure três semanas e que a sentença seja lida em junho. A primeira parte do julgamento será dedicada à discussão das motivações políticas e ao possível abuso processual da acusação norte-americana ao fundador da wikileaks.
Esta segunda-feira, 24 de fevereiro, começa a ser julgado o pedido de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, pela juíza Vanessa Baraitser do tribunal de Westminster. O julgamento decorrerá durante esta semana, depois será interrompido e recomeçará em 18 de maio, prevendo-se que dure três semanas e que a sentença seja lida em junho. A primeira parte do julgamento será dedicada à discussão das motivações políticas e ao possível abuso processual da acusação norte-americana ao fundador da wikileaks.
Como os jornalistas podem reagir a Bolsonaro?
Por Rogério Christofoletti, no Diário do Centro do Mundo:
Ele já te constrangeu publicamente, disse que você só espalha mentiras. Já te ofendeu, falou da sua mãe e “deu uma banana” para o seu trabalho. Constantemente, não respeita o que você faz, e te xinga porque você é mulher ou porque trabalha para esse jornal ou aquele. Seus subordinados já te impediram de participar de entrevistas coletivas, e tentaram convencer empresas a não anunciar mais nos veículos em que você trabalha. Milícias virtuais te perseguem nas redes sociais, muitas vezes instigadas pelo desprezo que ele tem por você. Não é novidade nenhuma que Jair Bolsonaro – o presidente da república – odeia o jornalismo e os jornalistas, e faz de tudo para atacá-los. A questão é: como reagir a isso?
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