sábado, 25 de fevereiro de 2012
Comparato e a regulação da mídia
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Caro Miro:
Como lhe disse por telefone, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão nº 10, que eu impetrei em nome do PSOL para fixar a omissão dos Poderes Públicos em regulamentar vários artigos da Constituição sobre os meios de comunicação de massa, encontra-se paralisada há quase um ano, em mãos (ou sob o assento) do Procurador-Geral da República.
Em razão disso, ingressei no Supremo Tribunal Federal com a petição que segue anexa.
A farsa criada em torno do Irã
Por José Dirceu, em seu blog:
Aumenta o tom pró-intervenção no Irã. A notícia em pauta no momento é que "o Irã intensificou a produção de urânio enriquecido de alto grau nos últimos quatro meses". Ao menos, é o que afirma um suposto relatório "confidencial" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada às Nações Unidas.
Aumenta o tom pró-intervenção no Irã. A notícia em pauta no momento é que "o Irã intensificou a produção de urânio enriquecido de alto grau nos últimos quatro meses". Ao menos, é o que afirma um suposto relatório "confidencial" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada às Nações Unidas.
BBC continua maltratando os leitores
Por Georges Bourdoukan, em seu blog:
Virou regra geral.
A BBC está pouco se lixando para a inteligência de seus leitores.
Leiam os dois parágrafos abaixo:
“Partidos de oposição são proibidos na Síria desde 1963, quando o Partido Baath tomou o poder e implementou algumas leis de emergência”.
“Entre as dezenas de partidos na ativa estão esquerdistas, secularistas, islamistas e nacionalistas árabes. Décadas de repressão obrigou(sic) as siglas a operarem na clandestinidade ou no exílio. A oposição formal ao governo é fragmentada e enfraquecida”.
Virou regra geral.
A BBC está pouco se lixando para a inteligência de seus leitores.
Leiam os dois parágrafos abaixo:
“Partidos de oposição são proibidos na Síria desde 1963, quando o Partido Baath tomou o poder e implementou algumas leis de emergência”.
“Entre as dezenas de partidos na ativa estão esquerdistas, secularistas, islamistas e nacionalistas árabes. Décadas de repressão obrigou(sic) as siglas a operarem na clandestinidade ou no exílio. A oposição formal ao governo é fragmentada e enfraquecida”.
As duas batalhas no Brasil de hoje
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Em meio a tanta dispersão imposta pelas manchetes da mídia, não fica claro para os brasileiros, quais são as batalhas centrais que o país tem que enfrentar nestes anos. A nova tendência no país, gerada na década passada e que se estende nesta, é a existência de uma nova maioria política no Brasil. Se a reeleição do Lula poderia obedecer a uma tendência a reeleger um presidente – como no caso de FHC -, a eleição da Dilma apontou para esse novo fenômeno: classes populares emergentes se constituíram no eixo de uma nova maioria politica, que elegeu e reelegeu o Lula e que elegeu a Dilma (apontando, com grande previsão de se confirmar, sua reeleição).
Em meio a tanta dispersão imposta pelas manchetes da mídia, não fica claro para os brasileiros, quais são as batalhas centrais que o país tem que enfrentar nestes anos. A nova tendência no país, gerada na década passada e que se estende nesta, é a existência de uma nova maioria política no Brasil. Se a reeleição do Lula poderia obedecer a uma tendência a reeleger um presidente – como no caso de FHC -, a eleição da Dilma apontou para esse novo fenômeno: classes populares emergentes se constituíram no eixo de uma nova maioria politica, que elegeu e reelegeu o Lula e que elegeu a Dilma (apontando, com grande previsão de se confirmar, sua reeleição).
A integração da América do Sul
Por Roberto Amaral, na CartaCapital:
Nenhum país em nosso continente terá futuro se antes não construirmos coletivamente a integração regional, econômica, política e cultural. O México jamais poderá pensar em projeto nacional e soberania, vista sua irremovível tragédia geográfica. E é por isso, principalmente, que, ao falar em integração, reporto-me exclusivamente à America do Sul, (sub)continente que, para os juízos que se seguem, começa na Patagônia (com as Malvinas) e termina na fronteira da Colômbia com o Panamá, onde viceja o processo de “balcanização” (expressão de nossos dias) regional imposto pelos EUA. Essa história se aviva a partir do século passado, via cizânia, mobilização dos conflitos domésticos e intervenções militares diretas.
Nenhum país em nosso continente terá futuro se antes não construirmos coletivamente a integração regional, econômica, política e cultural. O México jamais poderá pensar em projeto nacional e soberania, vista sua irremovível tragédia geográfica. E é por isso, principalmente, que, ao falar em integração, reporto-me exclusivamente à America do Sul, (sub)continente que, para os juízos que se seguem, começa na Patagônia (com as Malvinas) e termina na fronteira da Colômbia com o Panamá, onde viceja o processo de “balcanização” (expressão de nossos dias) regional imposto pelos EUA. Essa história se aviva a partir do século passado, via cizânia, mobilização dos conflitos domésticos e intervenções militares diretas.
Menos Google e Facebook, mais luta
Por Sérgio Domingues, no blog Mídia Vigiada:
Ferramentas como Google e Facebook podem até ajudar nas mobilizações sociais. Mas são mecanismos criados principalmente para aumentar o consumismo e a alienação. Só de forma muito eventual podem servir à transformação social.
Quem usa a ferramenta de busca do Google sabe como é. Você começa a digitar uma palavra para fazer uma pesquisa e o programa se encarrega de completá-la. É como se adivinhasse nossos pensamentos.
Ferramentas como Google e Facebook podem até ajudar nas mobilizações sociais. Mas são mecanismos criados principalmente para aumentar o consumismo e a alienação. Só de forma muito eventual podem servir à transformação social.
Quem usa a ferramenta de busca do Google sabe como é. Você começa a digitar uma palavra para fazer uma pesquisa e o programa se encarrega de completá-la. É como se adivinhasse nossos pensamentos.
O senador e a CPI do trabalho escravo
Por Letícia Cruz, na Rede Brasil Atual:
O possível julgamento do senador João Batista de Jesus Ribeiro (PR-TO) por crime de trabalho escravo em sua propriedade no Pará abre caminho para que outros casos semelhantes sejam julgados e tenham seus responsáveis penalizados pela prática, observa o Frei Jean Marie Xavier Plassat, da coordenação da Campanha Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Combate ao Trabalho Escravo. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu na quinta-feira (23) denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador, que deverá responder inquérito na Justiça. O administrador da propriedade, Osvaldo Brito Filho, também será responsabilizado.
O possível julgamento do senador João Batista de Jesus Ribeiro (PR-TO) por crime de trabalho escravo em sua propriedade no Pará abre caminho para que outros casos semelhantes sejam julgados e tenham seus responsáveis penalizados pela prática, observa o Frei Jean Marie Xavier Plassat, da coordenação da Campanha Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Combate ao Trabalho Escravo. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu na quinta-feira (23) denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador, que deverá responder inquérito na Justiça. O administrador da propriedade, Osvaldo Brito Filho, também será responsabilizado.
Daslu, Lula e sandices de Boris Casoy
Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:
Boris Casoy em seus anos na tevê brasileira já proferiu históricas barbaridades e sandices. Porém, nessa sexta-feira (24) passou de todos os limites. O apresentador do Jornal da Band simplesmente acusou o governo Lula por ter contribuído na morte da dona da butique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi.
Malafaia apoia “viúvas” da ditadura
Por Altamiro Borges
O “tele-evangelista” Silas Malafaia é um direitista convicto que adora aparecer. Agora ele diz “estranhar” o recuo dos presidentes dos três clubes militares que, saudosos da ditadura, publicaram um “manifesto” com críticas ao governo Dilma Rousseff, levaram um puxão de orelha do comando das Forças Armadas e tiveram que enfiar o rabo entre as pernas – retirando a nota do ar.
O “tele-evangelista” Silas Malafaia é um direitista convicto que adora aparecer. Agora ele diz “estranhar” o recuo dos presidentes dos três clubes militares que, saudosos da ditadura, publicaram um “manifesto” com críticas ao governo Dilma Rousseff, levaram um puxão de orelha do comando das Forças Armadas e tiveram que enfiar o rabo entre as pernas – retirando a nota do ar.
Serra será candidato. A mídia vibra!
Por Altamiro Borges
Os dois principais jornais paulistas soltaram rojões neste sábado. “Serra decide concorrer à Prefeitura de São Paulo”, anunciou a Folha na sua manchete. “Serra discute candidatura com Alckmin e pode ir às prévias”, estampou na capa o Estadão. Os jornalões andavam preocupados com o vai-e-vem de Serra, as prévias tucanas e os riscos de Kassab mudar de lado. Agora, eles parecem mais aliviados.
Os dois principais jornais paulistas soltaram rojões neste sábado. “Serra decide concorrer à Prefeitura de São Paulo”, anunciou a Folha na sua manchete. “Serra discute candidatura com Alckmin e pode ir às prévias”, estampou na capa o Estadão. Os jornalões andavam preocupados com o vai-e-vem de Serra, as prévias tucanas e os riscos de Kassab mudar de lado. Agora, eles parecem mais aliviados.