Com o favoritismo destacado de Lula e a minoria ainda sólida de Jair Bolsonaro, a grande curiosidade das pesquisas de intenção de voto presidencial é se algum dos candidatos que se autodenominaram 3ª Via ameaça decolar e reunir alguma chance se ir ao segundo turno.
Mês após mês, porém, eles permanecem estagnados e, em alguns casos, até mesmo em declínio.
Esta é a mais importante evidência da pesquisa eleitoral do Datafolha, publicada esta madrugada no site do jornal paulista. Como na pesquisa de aprovação, o cenário se mantém o mesmo, com oscilações bem modestas e abaixo da margem de erro: Lula tem 42% no primeiro turno (o que é pouco mais de 47% dos votos em candidatos, critério para os 50% necessários a vencer na primeira rodada) contra 26% de Bolsonaro, ou 28% dos válidos.
No segundo, o ex-presidente vai a 56%, ante apenas 31 por cento do atual. Contando apenas os válidos, 64,4% frente a 35,5% de Bolsonaro.
É resultado melhor que o de 2002 ( 61,27%) e de 2006 (60,83%) e prova de que não existe, na sociedade, nenhum movimento “nem-nem”, como procuram sugerir não só os candidatos que se oferecem como alternativa a Lula e Bolsonaro mas aos analistas políticos que sonham, dormindo e acordados, que há caminhos abertos à tal 3ª Via.
A pesquisa testa o que aconteceria se Ciro, o mais bem colocados entre os demais candidatos, fosse ao segundo turno em lugar de Bolsonaro e o resultado é uma diferença praticamente igual (32 pontos) entre ambos, apenas com um aumento expressivo (19%) nos votos brancos e nulos.
Não é possível saber, portanto, a que tipo de unidade este pessoal se refere, mas provavelmente, pelos números, seria a unidade com a maior parte do eleitorado bolsonarista.
Nomes “novos”, como o dos senadores que despontaram na CPI (Alessandro Vieira e Simone Tebet), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco dão zero ou quase na pesquisa e o (de novo!). José Luiz Datena, Eduardo Leite e João Dória partina abaixo de 5%.
O fato objetivo é que o quadro de preferências eleitorais parece já mais cristalizado do que costuma ocorrer em outras eleições. O desempenho dos candidatos – de todos – segue mais ou menos em linha horizontal, sem fortes oscilações para baixo e para cima. Quanto mais sólido tudo se torna, mas impactante precisam ser os acontecimentos para que se provoquem alterações nas curvas de preferência eleitoral.
E, no horizonte, o que há de impacto – já imenso agora e com tendência a crescer mais – são as dificuldades econômicas da população, o que leva água ao moinho de Lula e vai drenando, ainda que lentamente, os reservatórios eleitorais de Jair Bolsonaro.
Até onde a vista alcança, é Lula quem mexe as pedras no campo da oposição e ele espera, pacientemente, a hora de avançar sobre os espaços vazios que se abrem com as disputas regionais, que não parecem sugerir cenários agregadores, com tantos candidatos de apelo eleitoral limitado e com a alternativa Jair Bolsonaro se tornando um risco para sua base do Centrão.
Até janeiro, ao menos, o quadro é este. A partir daí, é hora do descarte de nomes, das composições entre os que têm pouco e quase nada e de evidenciar-se que a política real é totalmente avessa a delírios.
Mesmo entre as parcelas, concentradas entre o empresariado e a parte mais bem aquinhoada da classe media, a necessidade de que o país tenha um governo e não um (ou até outro) aventureiro a comandá-lo falará mais alto.
Mês após mês, porém, eles permanecem estagnados e, em alguns casos, até mesmo em declínio.
Esta é a mais importante evidência da pesquisa eleitoral do Datafolha, publicada esta madrugada no site do jornal paulista. Como na pesquisa de aprovação, o cenário se mantém o mesmo, com oscilações bem modestas e abaixo da margem de erro: Lula tem 42% no primeiro turno (o que é pouco mais de 47% dos votos em candidatos, critério para os 50% necessários a vencer na primeira rodada) contra 26% de Bolsonaro, ou 28% dos válidos.
No segundo, o ex-presidente vai a 56%, ante apenas 31 por cento do atual. Contando apenas os válidos, 64,4% frente a 35,5% de Bolsonaro.
É resultado melhor que o de 2002 ( 61,27%) e de 2006 (60,83%) e prova de que não existe, na sociedade, nenhum movimento “nem-nem”, como procuram sugerir não só os candidatos que se oferecem como alternativa a Lula e Bolsonaro mas aos analistas políticos que sonham, dormindo e acordados, que há caminhos abertos à tal 3ª Via.
A pesquisa testa o que aconteceria se Ciro, o mais bem colocados entre os demais candidatos, fosse ao segundo turno em lugar de Bolsonaro e o resultado é uma diferença praticamente igual (32 pontos) entre ambos, apenas com um aumento expressivo (19%) nos votos brancos e nulos.
Não é possível saber, portanto, a que tipo de unidade este pessoal se refere, mas provavelmente, pelos números, seria a unidade com a maior parte do eleitorado bolsonarista.
Nomes “novos”, como o dos senadores que despontaram na CPI (Alessandro Vieira e Simone Tebet), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco dão zero ou quase na pesquisa e o (de novo!). José Luiz Datena, Eduardo Leite e João Dória partina abaixo de 5%.
O fato objetivo é que o quadro de preferências eleitorais parece já mais cristalizado do que costuma ocorrer em outras eleições. O desempenho dos candidatos – de todos – segue mais ou menos em linha horizontal, sem fortes oscilações para baixo e para cima. Quanto mais sólido tudo se torna, mas impactante precisam ser os acontecimentos para que se provoquem alterações nas curvas de preferência eleitoral.
E, no horizonte, o que há de impacto – já imenso agora e com tendência a crescer mais – são as dificuldades econômicas da população, o que leva água ao moinho de Lula e vai drenando, ainda que lentamente, os reservatórios eleitorais de Jair Bolsonaro.
Até onde a vista alcança, é Lula quem mexe as pedras no campo da oposição e ele espera, pacientemente, a hora de avançar sobre os espaços vazios que se abrem com as disputas regionais, que não parecem sugerir cenários agregadores, com tantos candidatos de apelo eleitoral limitado e com a alternativa Jair Bolsonaro se tornando um risco para sua base do Centrão.
Até janeiro, ao menos, o quadro é este. A partir daí, é hora do descarte de nomes, das composições entre os que têm pouco e quase nada e de evidenciar-se que a política real é totalmente avessa a delírios.
Mesmo entre as parcelas, concentradas entre o empresariado e a parte mais bem aquinhoada da classe media, a necessidade de que o país tenha um governo e não um (ou até outro) aventureiro a comandá-lo falará mais alto.
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