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domingo, 2 de maio de 2021

As sanções norte-americanas à Rússia

Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:


Veto americano ao gasoduto do Báltico: imperativo geopolítico e concorrência capitalista.

Segundo Halford Mackinder, “quem controla o ‘coração do mundo’ comanda a ‘ilha do mundo’, e quem controla a ‘ilha do mundo’ comanda o mundo”. A ‘ilha do mundo’ seria o continente eurasiano, e seu coração estaria situado – mais ou menos – entre o mar Báltico e o Mar Negro, e entre Berlim e Moscou.
(J. L. Fiori. A geopolítica anglo-americana. In: História, Estratégia e Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 141).

O plano econômico de Biden nos EUA

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Porta dos fundos no meio ambiente

Por Fernando Brito, em seu blog:

Será esta semana a “Cúpula do Clima”, na qual o Brasil tentará arrancar alguns milhões de dólares dos EUA com compromissos hipócritas de defesa do meio-ambiente que, todos sabem, não se realizarão.

É possível que Joe Biden, apesar das pressões de organismos civis, de lá e de cá, acabe por conceder algum pequeno crédito (literalmente) de confiança ao governo brasileiro.

Como uma esmola que se dá sabendo que aquilo nada mudará a situação do mendigo.

Paga, talvez, o ingresso de uma sessão de teatro, de um presidente devastador fazendo juras de combate ao desmatamento, que todas sabem falsas, para receber, ali pela porta dos fundos, algumas sobras dos enormes recursos que o seu colega norte-americano tem a oferecer.

domingo, 11 de abril de 2021

Biden e a Lava-Jato Global

Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


O governo Biden pretende converter a luta internacional contra a corrupção em um elemento central da nova política externa dos EUA.

Na reunião de “Cúpula da Democracia”, cujo anfitrião será Biden e que ocorrerá nos dias 11 e 12 de maio, em Copenhague (The Copenhagen Democracy Summit 2021), tal luta será anunciada como um diretriz relevante para a “defesa da democracia”, em nível global.

Ao mesmo tempo, a administração Biden emitirá diretriz executiva estabelecendo a luta global contra a corrupção como um dos elementos centrais da doutrina de segurança nacional dos EUA.

Diga-se de passagem, o poderoso National Security Council (Conselho de Segurança Nacional) dos EUA já criou o Democracy and Human Rights directorate, que tem como uma de suas missões principais a luta contra a corrupção.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Cuidado com os Jipes!

Por Marcelo Zero

A denúncia, veiculada na matéria assinada pelo jornalista Seth Abramson, no site Proof, de jornalismo investigativo dos EUA, de que o Deputado Eduardo Bolsonaro teria participado da reunião que definiu a estratégia para tentar impedir o reconhecimento da vitória de Biden pelo Congresso, a qual resultou na invasão do Capitólio, é muito grave e deve ser levada a sério.

Em primeiro lugar, é preciso considerar que Seth Abransom não é um jornalista qualquer.

Formado no Dartmouth College e em Harvard, duas das melhores universidades dos EUA e do mundo, Abramsom é professor universitário em New Hampshire e tem doutorado em língua inglesa pela Universidade em Madinson-Wisconsin. Possui, portanto, excelente formação.

Como jornalista, foi colunista da Newsweek e do Huffinton Post, além de ter publicado muitas matérias no Washington Post e no The Guardian, entre vários outros jornais revistas e de prestígio.

Em segundo, tudo indica que as informações referidas na matéria, inclusive a relacionada à possível participação de Eduardo Bolsonaro, sejam provenientes das investigações que o FBI vem fazendo sobre a invasão do Capitólio.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Senado dos EUA absolve Trump, o terrorista

Por Altamiro Borges

Em votação que poderá cobrar um alto preço no futuro, o Senado dos Estados Unidos absolveu o líder terrorista Donald Trump. O presidente que durante quatro anos espalhou ódio, estimulou a violência e incentivou hordas neofacistas no império e no mundo, inclusive no Brasil da milícia bolsonarista, escapou ileso do seu segundo processo de impeachment.

Foram 43 contra e 57 favoráveis, incluindo sete senadores republicanos que votaram pelo impeachment e pela cassação dos seus direitos políticos – eram necessários 67 votos para a condenação. Apesar de estimular a invasão dos bárbaros ao Capitólio em 6 de janeiro, Donald Trump segue livre e poderá cometer novos atentados em outras situações de polarização nos EUA.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Governo Biden: De onde menos se espera...

Por Marcelo Zero

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo”, dizia o sábio Barão de Itararé.

Para aqueles que esperavam que a política externa de Biden viesse a produzir avanços significativos em relação ao desastre de Trump, a audiência pública no Senado com Antony Blinken, próximo Secretário de Estado dos EUA, foi um balde de água fria, principalmente no que tange à América Latina.

Há a promessa, é claro, da mudança de métodos.

Blinken e Biden dizem querer colocar os “valores norte-americanos” da democracia e dos direitos humanos no centro da política externa norte-americana e liderar pela força do exemplo e não pelo emprego da força.

Prometem, assim, investir na diplomacia, na reconstrução de alianças e no multilateralismo.

Juram que usarão a força militar apenas como “último recurso”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O que esperar de Biden?

Editorial do site Vermelho:


Qual o legado do “America First” (“América em primeiro lugar”) de Donald Trump, que deixou, pela porta dos fundos, a presidência dos Estados Unidos?

Serão os 400 mil mortos pela pandemia, reveladores da incúria e descaso que fizeram do país que a Covid-19 mais ceifou vidas? Serão os mais de 24 milhões de desempregados – o maior número desde 1947 -, que se traduzem numa miséria inaudita entre o povo do país que ainda se mantém como a maior economia do planeta? Será a intolerância que intensificou o racismo com mortes e agressões contra negros? Será a ideia de aumentar o muro da segregação na fronteira entre o México e os EUA? Serão as centenas de crianças separadas de suas famílias ao tentar atravessar aquela fronteira e que até agora não reencontraram seus parentes?

Sai Trump, entra Biden. O que muda?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Trump não tomará cianureto

Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:


Trump não é Hitler, os EUA não são a Alemanha nazista, nenhum exército invasor está a caminho da Casa Branca. Apesar de tudo isto, não é possível evitar uma comparação entre Trump nestes últimos dias e os últimos dias de Hitler. Hitler no seu bunker, Trump na Casa Branca. Os dois, tendo perdido o sentido da realidade, dão ordens que ninguém cumpre e, quando desobedecidos, declaram traições, e estas vão chegando até aos mais próximos e incondicionais: Himmler, no caso de Hitler, Mike Pence, no caso de Trump. Tal como Hitler se recusou a acreditar que o Exército Vermelho soviético estava a dez quilômetros do bunker, Trump recusa-se a reconhecer que perdeu as eleições. Terminam aqui as comparações. Ao contrário de Hitler, Trump não vê chegado o seu fim político e muito menos recolherá ao seu quarto para, juntamente com a mulher, Melania Trump, ingerir cianureto, e ter os seus corpos incinerados, conforme testamento, no exterior do bunker, ou seja, nos jardins da Casa Branca. Por que não o faz?