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sábado, 15 de janeiro de 2022

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Assange, voz da liberdade

Charge: Latuff
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:


Julian Paul Assange parece um enigma para esses tempos. Desde a revelação dos documentos sigilosos do governo dos EUA, em 2010, aparece assim para o mundo. A formulação liberal sobre as liberdades, de modo especial a chamada liberdade de expressão, não se aplica no caso dele. Vai sendo pouco a pouco crucificado. Vão apertando a coroa de espinhos em torno de sua cabeça, sem compaixão.

Poucas, muito poucas, as vozes dispostas a defendê-lo. A mídia tradicional, parte dela com imensa dívida com ele, repercute timidamente a crucificação. Não pode deixar de noticiar, mas o faz, torcendo o nariz, e sem o destaque merecido. Qual o crime de Assange? Quais os crimes?

domingo, 9 de janeiro de 2022

Disputa pelo Cazaquistão; disputa pelo Brasil

Reprodução do site Actualidad.RT
Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:

O Cazaquistão, país de 2,7 milhões de quilômetros quadrados, situado na Ásia Central, é peça-chave na disputa pelo domínio da Eurásia, a qual envolve EUA e aliados, de um lado, e Rússia e China, de outro.

Em primeiro lugar, é preciso considerar que o Cazaquistão possui reservas de recursos minerais e de combustíveis fósseis que estão entre as maiores do planeta.

Os dados disponíveis indicam que o Cazaquistão tem a maior reserva mundial de zinco, tungstênio e barita; a segunda maior de urânio, crômio, chumbo e prata; a terceira maior de manganês e cobre; a sexta maior de ouro; a oitava maior de carvão; e a décima segunda maior de petróleo.

As extensas reservas de petróleo e de gás natural, em especial, têm atraído grande número de investimentos estrangeiros e se constituem na base da economia cazaque.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

A Ômicron é moderada, mas Biden não

Charge: Omar Turcios
Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:

Hoje, há um obstáculo maior à saída da crise que a pandemia. Trata-se da política externa dos EUA.

Os dados provenientes da Europa e dos EUA demostram que a variante ômicron, responsável pela quarta onda de Covid-19, é significativamente menos agressiva que as variantes anteriores.

Embora muito contagiosa, ela provoca um número proporcionalmente baixo de hospitalizações e mortes, concentrado entre os não vacinados.

Porém, enquanto o vírus se modera, criando brechas para a volta da normalidade, a política externa de Biden se radicaliza, apontando para a continuidade da crise.

Com efeito, a escalada de provocações na Ucrânia e em Taiwan demonstra que Biden está investindo em acirramentos dos conflitos com a Rússia e a China, num momento em que a saída da crise mundial exige alto grau de cooperação e negociação.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Por que Moro é o candidato ungido do Império

Charge: Bira
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:



Será realizada agora, nos dias 9 e 10 de dezembro, a Cúpula pela Democracia (The Summit for Democracy), promovida pelo Presidente Joe Biden.

Oficialmente, os objetivos da cúpula são:

- Defender a democracia das “ameaças” do autoritarismo

- Promover a luta contra a corrupção

- Promover o respeito aos direitos humanos

Mediante essa cúpula, realizada de forma virtual, Biden pretende liderar o “mundo livre” numa cruzada contra regimes autoritários, ditaduras e corruptos de uma forma geral. Comovente. Secundado pelo fiel escudeiro, Antony Blinken, Biden já se julga a caminho para libertar Jerusalém.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

As novas provocações dos EUA à China

Xi Jinping, presidente da China. Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Ao lado da renitente pandemia do novo coronavírus, que até o momento já provocou mais de 5,2 milhões de mortes no mundo (616 mil no Brasil), a crise geopolítica refletida no duelo entre Estados Unidos e China pela liderança global vai se revelando o fenômeno mais relevante em movimento no mundo.

Os choques entre as duas grandes potências, ampliados pelos desdobramentos da crise de 2008 e a pandemia, são determinantes do futuro do drama humano. Por enquanto, ainda não extrapolaram as esferas da diplomacia, da política e da economia. Mas a perturbadora possibilidade de que se desdobrem em conflito bélico de dimensão imponderável já não parece remota.

sábado, 13 de novembro de 2021

Steve Bannon recebe ordem de prisão nos EUA

Charge: Marilena Nardi
Por Altamiro Borges

O extremista de direita Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump e mentor de Eduardo Bolsonaro, foi formalmente denunciado por duas acusações de desacato nesta sexta-feira (12). Ele se recusou a depor no Congresso dos EUA sobre a sua participação no ato terrorista contra o Capitólio em 6 janeiro. Segundo a mídia ianque, a ordem de prisão já foi emitida.

O Departamento de Justiça do governo ianque comunicou a decisão contra o fascistoide, acusando-o de não comparecer para depor em uma comissão especial que investiga os ataques e de se recusar a fornecer documentos em resposta a uma intimação oficial. A rede CNN informou que um mandado de prisão já foi emitido por um juiz nesta sexta-feira.

domingo, 24 de outubro de 2021

Vamos ficar iguais aos estadunidenses?

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


Temos que prestar atenção ao que está acontecendo nos EUA.

Os Estados Unidos, que já foram o símbolo da democracia moderna, são, hoje, o país onde a deterioração democrática está mais avançada.

Chegaram a um ponto que parece sem retorno.

A possível volta de Trump à Presidência, daqui a três anos, será o fim de tudo (ele lidera as primeiras pesquisas a respeito da eleição de 2024).

Estamos nesse caminho, em um lugar desconhecido. Perto ou ainda distantes?

O certo é que, se Bolsonaro fosse vencer a próxima eleição, estaríamos muito, muito perto dos americanos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A ordem imperialista com os dias contados

Foto: Cadena Ser
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Os Estados Unidos concluíram na noite de segunda-feira (30) a retirada das tropas estacionadas no Afeganistão. Depois de 20 anos de invasão e ocupação imperialista, emerge a imagem de uma potência derrotada, humilhada, em declínio e incapaz de liderar o mundo. Um retrato do esgotamento da ordem mundial inaugurada pelos acordos de Bretton Woods em 1944, que já não corresponde à geografia econômica e política do século 21.