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domingo, 9 de junho de 2024

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Hipocrisia made in the U.S.A.

Por Jair de Souza

O sistema capitalista apresenta uma peculiaridade muito típica. Para que alguma de suas expoentes autoridades seja condenada judicialmente e sofra as devidas punições penais, é preciso que seus delitos sejam suficientemente insignificantes para não pôr em cheque nenhuma das estruturas de sustentação deste sistema de exploração social.

Aqui no Brasil, poderíamos citar o caso de um ex-juiz em grande medida responsável pela destruição da base industrial de nossa nação com vistas a favorecer os interesses do imperialismo gringo. Com sua nefasta atuação, esse ex-juiz provocou um aumento do desemprego que afetou milhões de trabalhadores, com o consequente alastramento da miséria. No entanto, o dito cujo só está agora sob ameaça de condenação porque caiu na besteira de proferir palavras insultantes a um dos integrantes de nossa Suprema Corte. Ou seja, nada em função dos inúmeros crimes que ele sabidamente praticou em prejuízo do conjunto do povo brasileiro.

terça-feira, 21 de maio de 2024

Quem dá as cartas na política externa dos EUA?

Charge do site Mehr News
Por Jair de Souza

Diante do quadro de horror que estamos visualizando através das imagens que nos chegam de Gaza, os professores de história já podem dispor de um exemplo muito mais próximo no tempo para levar seus alunos a entenderem o que significou a perversidade do nazismo hitlerista em seu momento.

Já antevendo as críticas dos filo-sionistas para eu fazer uma associação entre o sionismo e o nazismo, já antecipo também minha resposta, que, aliás, já havia sido dado em um texto anterior: no es lo mismo, pero es igual. Em outras palavras, o sionismo tem inúmeras diferenças com o nazismo, mas naquilo que concerne à crueldade, à perversidade, ao racismo e ao supremacismo, as duas correntes políticas são muitíssimo semelhantes.

domingo, 5 de maio de 2024

Ameaças de Trump aos que abandonarem o dólar

Charge: Chen Xia/GT
Por Jair de Souza

Há poucos dias, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump fez uma severa ameaça a todos os países que andam avançando no debate em relação à retirada do dólar como a moeda padrão para as transações de comércio internacional. Este é um assunto que já abordamos no passado, mas em razão de sua enorme importância e validade para o momento em que estamos, considero oportuno retomar a essência do que já tínhamos procurado ressaltar com anterioridade.

Uma das consequências resultantes dos Acordos de Bretton Woods, pouco antes da conclusão da II Guerra Mundial e em função dos resultados previstos para a mesma, foi o papel adquirido pelo dólar estadunidense como moeda de transação internacional. Nesta primeira fase, havia uma convertibilidade estipulada entre o dólar e o ouro. Ou seja, qualquer país em posse de uma certa quantidade de dólares poderia exigir sua conversão ao ouro em qualquer momento.

domingo, 28 de abril de 2024

O pacotão gringo de autoajuda

Manifestação pró-Palestina em Washington.
Foto: Reuters
Por Jair de Souza

O Congresso estadunidense acaba de aprovar alguns pacotes de ajuda militar a certos países em pontos estratégicos para o embate geopolítico. No total, mais de 100 bilhões de dólares foram disponibilizados para o fornecimento de equipamentos armamentísticos e munição a Israel, Ucrânia e Taiwan.

As razões para a concessão de tão volumosos recursos aos citados países não têm absolutamente nenhuma vinculação com preocupações humanitárias, muito pelo contrário.

Se, de fato, os Estados Unidos almejassem fornecer ajuda em função de necessidades vitais prementes de outros povos, neste momento, estariam destinando todos esses bilhões de dólares para, por exemplo, a reconstrução da Palestina arrasada e o saciamento da fome de milhões de pessoas acurraladas na Faixa de Gaza. Essa população vem sendo vítima de um monstruoso processo de extermínio executado pelas forças sionistas do Estado de Israel. O morticínio e a destruição que estão sendo praticados pelos sionistas naquela região é algo sem paralelo desde os tempos da Alemanha hitlerista.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

A dominação dos EUA e o extermínio palestino

Charge: Qaddura/X
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A Administração Biden vetou no Conselho de Segurança [18/4] a admissão da Palestina como membro pleno da ONU. A medida desrespeita a Resolução 181 de 29/11/1947 da própria ONU, aquela que arbitrariamente criou dois Estados às custas da partilha da Palestina.

Na prática, esta decisão significa que, do ponto de vista legal e formal, a Palestina continuará não existindo como um país soberano, e continuará sendo não-membro observador das Nações Unidas.

Esta condição absurda retira dos palestinos o poder de participar de instâncias relevantes da ONU, como o Conselho de Segurança, e de exercer prerrogativas legais, como votar e propor resoluções. E é, obviamente, algo totalmente kafkiano.

Além da Palestina, só o Vaticano tem o status de não-membro observador da ONU. Com a diferença, contudo, de que ao contrário da cidade-sede da Igreja Católica, os palestinos possuem uma população permanente e reconhecida étnica, histórica e culturalmente enquanto povo.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

O agente Musk

Foto: Justin R. Pacheco/Força Aérea dos EUA
Por Manuel Domingos Neto


Certo dia, lá se vão 50 anos, mostrei a Pierre Monbeig um relatório que encontrara no Serviço Histórico do Exército francês indicando a interferência militar na escolha dos jovens intelectuais enviados ao Brasil para operar na USP.

Surpreso, o professor sorriu e me perguntou: “fui um agente involuntário do Exército”?

Além de Monbeig, Fernand Braudel, Lévi-Strauss e Roger Bastide, entre outros, participaram dessa empreitada que repercute ainda hoje. O eurocentrismo predomina no meio acadêmico brasileiro.

Os que disputam a hegemonia mundial criam expedientes capazes de atuar em seu favor. Desde o século XIX, o envio de missões religiosas, artísticas, científicas e militares integram práticas de governos que disputam estrategicamente mercados consumidores e fornecedores de matérias primas. O controle da imprensa e de grandes contingentes de emigrantes integram o amplo rol de lances estratégicos dos que dominam ou querem dominar o mundo.

domingo, 7 de abril de 2024

Jornalistas barram trumpista em TV dos EUA

Foto: Divulgação
Por Altamiro Borges

A eleição indireta para presidente da República nos Estados Unidos – que alguns ainda bajulam como a pátria da democracia ocidental – será uma das mais sujas e violentas da história recente. Marcada para 5 de novembro, ela já desperta fortes tensões. O temor não é apenas com o esgoto digital trumpista, famoso por difundir fakes news e deepfakes. Há receio também com as baixarias na mídia tradicional, nos jornalões e emissoras de rádio e tevê. O clima já é de guerra nas redações.

No final de março, a poderosa NBC Universal, dona dos canais NBC e MSNBC, informou que desistiu da contratação da comentarista Ronna McDaniel, ex-dirigente do Partido Republicano de Donald Trump. A decisão só ocorreu devido a uma estridente rebelião nas redações. Em um comunicado, o presidente da rede, Cesar Conde, classificou como legítima a pressão e pediu desculpas aos funcionários que se sentiram decepcionados com a contratação. “Nenhuma organização, particularmente uma Redação, pode ser bem-sucedida a não ser que seja coesa e alinhada”, afirmou, justificando o recuo da NBC Universal.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Bye, bye, Uncle Sam

Charge: Morati/Freepik
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Hoje quero tratar de um tema de longo prazo, de natureza “estrutural” por assim dizer. Refiro-me ao declínio do Ocidente, mais especificamente à sua parte principal – o declínio dos Estados Unidos, a superpotência que até há pouco tempo dominava o planeta. Esse declínio tem várias dimensões e se mostra inexorável. Não obstante, os Estados Unidos, seus aliados e satélites resistem a aceitá-lo, resistem de forma sistemática e feroz. Como nas tragédias gregas, a resistência ao destino não faz mais do que acelerar a sus concretização.

domingo, 10 de dezembro de 2023

EUA são cúmplices do terrorismo sionista

Charge: Mahmoud Alrifai
Por José Reinaldo Carvalho, no site Brasil-247:

Os Estados Unidos vetaram na última sexta-feira (8) mais um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU estabelecendo o cessar-fogo na guerra genocida deflagrada pelo Estado sionista israelense contra o povo palestino. A resolução que exigia um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza, de autoria dos Emirados Árabes Unidos, e que foi apoiada por quase uma centena de Estados-membros, foi rejeitada com o veto dos Estados Unidos e a abstenção do Reino Unido, contra 13 votos favoráveis.

domingo, 12 de novembro de 2023

Greve em Hollywood enfrentou a IA

Foto: SAG-AFTRA
Por Altamiro Borges


Após 118 dias de corajosa e criativa paralisação, o Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG) anunciou nesta quarta-feira (8) que finalmente conseguiu fechar um acordo com a entidade patronal, a AMPTP. Com essa vitória, chegou ao fim a histórica greve da categoria, iniciada em 13 de julho. O acordo prevê aumento de 7% nos salários, dois pontos percentuais acima do oferecido inicialmente pelos empresários. E o mais importante: ele garante proteções legais aos artistas diante do uso de suas imagens por Inteligência Artificial, a temida IA.