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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Papa afirma que Israel faz terrorismo

O uso de crianças para justificar o genocídio

Ilustração: Omar Bdoor
Por Jair de Souza

No vídeo deste enlace (https://vimeo.com/manage/videos/886878629), temos uma belíssima canção. Muito linda de verdade e, ainda por cima, interpretada por um coro de crianças igualmente lindas.

De fato, tudo encantador e maravilhoso, a não ser por um pequenino detalhe: em sua canção, as crianças tecem loas às ações do exército israelense em seu massacre do povo palestino na Faixa de Gaza. E não apenas expressam sua admiração pelo morticínio que está sendo realizado, mas conclamam aos soldados que sigam até o final com sua valiosa tarefa, ou seja, que exterminem a todos os palestinos que ainda permaneçam por ali. Assim, logo, logo, no próximo ano, elas e os seus poderão ocupar todo aquele espaço que está infestado por seres desprezíveis e, a partir daí, reconstruir tudo do jeito que deve ser.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Al-Shifa será o estigma de Israel

Charge: Omar Sommad
Por Carol Proner e Helena Pontes, no site Brasil-247:

Quem do Brasil acompanha as notícias na Faixa de Gaza sabe que, ao acordar, já acumulamos 5 horas de atraso em relação a tudo que aconteceu no território ocupado e massacrado. A cada manhã nos atualizamos das desgraças da madrugada e dos planos de extermínio do dia que, por lá, já vai pela metade. A novidade da última jornada foi a invasão do Hospital Al-Shifa.

Atacar um hospital é evidentemente proibido pelo direito internacional. As Convenções de Genebra, que limitam o direito da guerra, proíbem ataques contra pessoal religioso, médico e hospitalar e são taxativas quanto a hospitais certificados e identificados como tal. Esse é o caso de Al-Shifa, o maior entre todos e o único com habilidade para tratamento de câncer. Esse é também o caso de outros 11 centros de saúde bombardeados desde o 7 de outubro em mais de 137 ataques registrados pela OMS. Al-Shifa, portanto, não é um caso isolado, embora certamente o mais abominável.

O sionismo é a causa dos problemas

"Eles estavam aqui antes do genocídio em Gaza"
Por Jair de Souza


Uma coisa é preciso ter bem entendida: o sionismo, e os problemas por ele engendrados, é uma criação europeia, de caráter nitidamente colonialista.

É inteiramente falsa a ideia de que o conflito entre o povo palestino e o Estado de Israel seja algo que vem desde a antiguidade. Diferentemente do que oportunistas e espertalhões tratam de difundir, as atuais sangrentas desavenças entre árabes e judeus só ganharam força a partir da criação de um estado de caráter colonial na região da Palestina.

A gênese do problema não está nos povos citados nos escritos bíblicos, como os cananeus, os filisteus ou os hebreus. Os causadores dos transtornos têm outra proveniência, a Europa. Na verdade, o sionismo é a causa dos problemas.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

40 dias de monstruosidades de Israel em Gaza

Genocídio, Vasco Gargalo/Portugal
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O inventário de 40 dias da ofensiva genocida do regime de Apartheid em Gaza é tétrico e aterrorizador.

Ao mesmo tempo em que revisa para menos o número verdadeiro de vítimas mortais no 7 de outubro, Israel aumenta sua fúria devastadora contra os palestinos – ver aqui questionamento de jornalista dos EUA sobre a manipulação da realidade pela propaganda sionista.

Israel intensificou a rotina de assassinatos de crianças, mulheres, idosos, pessoas feridas e desarmadas. E ampliou a destruição de edifícios, hospitais, igrejas, mesquitas, universidades, escolas e da infra-estrutura da Faixa de Gaza.

Fontes da ONU, de organizações humanitárias e agências independentes estimam um nível inaudito e sem precedentes na história a devastação causada por Israel nos territórios palestinos nesses 40 tenebrosos dias:

As vozes que avalizam o terror de Israel

A ideia de justiça de IsraelEmanuele Del Rosso/Itália
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Uma das diversões preferidas da humanidade é a tentativa de descobrir o que veio primeiro. Deus ou o diabo? Bolsonaro ou o bolsonarismo com outro nome? O terror palestino ou o terror israelense?

A ordem dos nomes dos personagens na pergunta já sugere escolhas. Por que não perguntar: o terror que veio antes é o israelense ou o palestino?

Por que os palestinos são citados antes? Porque, dirão, a hegemonia retórica é a dos judeus, sempre foi. As grandes corporações mundiais de mídia reproduzem que o terror palestino veio antes, ou de forma genérica o terror muçulmano.

Mas já superamos a fase mais intensa da pergunta sobre quem chegou primeiro ao território onde Israel se instalou e se expandiu. E que era, imediatamente antes, a grande Palestina.

A pergunta agora é: quem começou a matança que não se iniciou com o ataque do Hamas no 7 de outubro? E na sequência aparecem as outras interrogações.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Na Europa, a extrema-direita dá apoio a Israel

Ilustração: Sabaaneh
Por Flávio Aguiar

A guerra no Oriente Médio está provocando uma maior inclinação do eixo de grande parte da extrema-direita europeia para o lado israelense do conflito.

O caso mais chamativo desta tendência é o da líder do Rassemblement National - Reunião Nacional - francês, Marine Le Pen. Em declarações à imprensa e no Parlamento Nacional ela manifestou seu apoio irrestrito à sobrevivência de Israel e o seu “direito à auto-defesa”.

Jordan Bardella, o presidente do Partido, complementou: “Para muitos judeus franceses o Reunião Nacional representa um escudo contra a ideologia islamista”.

Críticos da líder francesa veem neste seu movimento uma tentativa - que qualificam como “demagógica” - de apagar o passado antissemita do partido, quando se chamava “Frente Nacional” e era liderado por seu pai, Jean-Marie Le Pen, condenado em processos por minimizar o Holocausto. Apontam que ela está mirando a eleição presidencial de 2027, quando o atual presidente, Emmanuel Macron, não poderá concorrer, uma vez que a Constituição francesa proíbe o exercício de mais de dois mandatos presidenciais consecutivos. E lembram que de eleição em eleição os votos em Le Pen vem crescendo continuamente.

domingo, 12 de novembro de 2023

Democracia para uns, escravidão para outros

Ilustração: Latuff
Por Jair de Souza


Tenho a impressão de que todos nós já nos deparamos com a seguinte situação: Ao tecermos alguma crítica à maneira como o Estado de Israel trata a população palestina, recebemos como resposta uma retrucação do tipo: “Israel é a única democracia do Oriente Médio. Ali, há eleições, as pessoas podem assumir sua sexualidade com liberdade, etc.”

Porém, aqueles que nos respondem desta maneira parecem não levar em conta as condições de vida de uma parcela significativa dos habitantes daquele espaço, o povo palestino. Para estes, a tão decantada democracia está longe de existir. Muito pelo contrário, em realidade, os palestinos vivem muito mais próximos da escravidão do que da democracia.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Os palestinos nos livros didáticos de Israel

Ilustração: Doaa Eladl
Por Jair de Souza


A esta altura, passados mais de 30 dias do início de um massacre sem paralelos na história, os mais de 2.300.000 palestinos habitantes da Faixa de Gaza estão submetidos a um cerco total, estando privados do acesso a água, alimentos e eletricidade. E, como bonificação especial, quase todos os seus edifícios residenciais, seus hospitais e suas escolas vêm sendo implacavelmente arrasadas por intensos bombardeios das forças militares de Israel.

No entanto, apesar das monstruosas cenas de horror que conseguem furar o bloqueio comunicacional das autoridades israelenses e chegam ao conhecimento público, boa parte da população israelense não demonstra estar muito sensibilizada diante deste imenso quadro de dor e sofrimento.

Conflito em Gaza pode envolver outras forças

EUA estão sozinhos no Oriente Médio

Israel-Palestina: de onde virá a saída?

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

A esquerda tem medo de Israel?

“O genocídio de manual” promovido por Israel

Ilustração: @trueJPG
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Israel bombardeia hospitais, repartições da ONU, campos de refugiados, escolas, prédios, igrejas, mesquitas e casas.

Em três semanas de ofensiva genocida a Faixa de Gaza já foi bombardeada com 18 mil toneladas de explosivos que atingiram mais de 12 mil alvos. Bombas de fósforo branco, proibidas pela ONU, são jogadas sobre os 2,3 milhões de palestinos confinados no campo de concentração.

Israel assassina uma criança palestina a cada nove minutos. E deixa outras duas gravemente feridas, muitas delas na fila da morte imediata.

Grande número de crianças palestinas que por enquanto estão conseguindo sobreviver da chacina israelense ficaram órfãs de mães e, também, de pais.

domingo, 5 de novembro de 2023

O Brasil vai romper acordos com Israel?

Paris, 04/11/23. Foto: Aurelien Morissard/AP
Por Altamiro Borges


Na semana passada, mais de 40 movimentos sociais e entidades da sociedade civil encaminharam ao governo Lula um manifesto propondo que o Brasil rompa com acordos firmados recentemente com o Estado terrorista de Israel. Entre eles, estão dois projetos assinados durante as trevas de Jair Bolsonaro, que versam sobre a cooperação entre os dois países para as áreas de segurança e serviços aéreos, e um terceiro, firmado durante a gestão do golpista Michel Temer, que trata do acesso ao sistema previdenciário de residentes de ambos países.