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domingo, 5 de novembro de 2023

Diretor da ONU crítica imprensa sionista

São Paulo, 04/11/23. Foto: Elineudo Meira/MídiaNinja
Por Altamiro Borges


A carta de despedida do cargo do diretor do escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos em Nova York, Craig Mokhiber, teve grande repercussão nas redes digitais. Entre outras verdades, o veterano diplomata afirmou que o que ocorre na Faixa de Gaza é um genocídio, reconheceu que a ONU fracassou na sua missão de paz e afirmou que o órgão se dobra aos interesses e às pressões dos EUA e de Israel. Um dos trechos da carta, porém, teve menor destaque. É o que trata do papel da mídia corporativa, descaradamente sionista.

Os palestinos têm direito à rebelião

Charge: Osama Hajjaj
Por José Reinaldo Carvalho, no site Resistência:

Os sionistas israelenses cometem diuturnamente crimes de lesa-humanidade contra o povo palestino. O exército agressor, decidido a levar adiante o genocídio e o extermínio da população em Gaza, bombardeia hospitais, escolas, igrejas, mesquitas, mercados, residências, praças, vielas, instalações da ONU e da imprensa. Está evidente quem são os terroristas. Em tais condições, são totalmente desprovidas de sentido afirmações de intelectuais, parlamentares e lideranças de partidos e movimentos sociais estabelecendo equivalência entre as ações violentas de Israel e a luta armada do povo palestino, protagonizada na Faixa de Gaza pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas.

Quem é o ‘inimigo’ de Israel?

Ilustração: Omar Bdoor
Por Moara Crivelente, no site do Cebrapaz:


Um hospital que Israel ordenou ser evacuado na sexta-feira, 13 de outubro, ano 75 da Catástrofe palestina, chama-se Al-Awda, “O Retorno”. O exército israelense dera também um ultimato para que um milhão de pessoas fujam para o sul, pois arrasaria o norte do enclave sitiado há 15 anos. A Faixa de Gaza é não só “um campo de concentração”, o “gueto de Varsóvia na Palestina”, ou “a maior prisão a céu aberto”, mas também um grande campo de refugiados das outras fases do genocídio com que se constituiu o Estado de Israel. Não é o Hamas, mas o empenho dos refugiados por retornar e a persistência dos que resistem em permanecer é que são considerados pelos sionistas a maior ameaça ao seu projeto colonial e racista para a Palestina.

Brasileiros viraram reféns de Israel?

Foto: Reprodução
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Começa a crescer a suspeita de que os brasileiros retidos em Gaza viraram uma espécie de reféns do governo de extrema-direita de Israel.

Com efeito, tal governo poderia estar usando esses brasileiros para fazer um revide político, relativo ao empenho do Brasil em buscar uma pausa humanitária e um cessar-fogo em Gaza, algo que Israel interpreta, equivocadamente, como uma ação em prol dos interesses do Hamas e contra seu direito à autodefesa.

Tal suspeita cresce porque não há nenhum motivo técnico, jurídico ou burocrático para que esses brasileiros não sejam retirados de lá imediatamente.

Em primeiro lugar, esses brasileiros são muito poucos. São apenas 34, muitos deles mulheres, crianças e idosos.

Brasileiros em Gaza e a retaliação de Israel

Foto: Ahmad Hasaballah
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ao todo 571 estrangeiros receberam liberação para deixar Gaza pela fronteira com o Egito. A grande maioria é de países cujos governos apoiam o massacre do povo palestino por Israel: 367 norte-americanos e 127 britânicos.

Também obtiveram permissão de saída cidadãos da Alemanha, Itália, Indonésia, México, Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Jordânia, Japão, República Tcheca, membros da Cruz Vermelha e de ONGs, Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Grécia, Holanda, Hungria, Macedônia, Suíça, Sri Lanka e Chade.

Já são três listas divulgadas até agora sem a presença dos 34 brasileiros que vivem em Gaza, por quem o governo brasileiro vem intercedendo desde o início da guerra. A nossa diplomacia negocia há semanas a liberação com o Egito e com Israel. O próprio presidente Lula já fez diversos apelos. Toda a logística da operação está pronta, com um avião da FAB estacionado no Egito pronto para a operação de repatriação.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Só EUA, Israel e Ucrânia votam contra Cuba

Charge: Jorge/Cuba
Por Altamiro Borges


Estados Unidos, Israel e Ucrânia foram os únicos países que apoiaram a continuidade do bloqueio a Cuba na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (2). Os dois primeiros – o império ianque e seu protetorado no Oriente Médio – votaram contra o fim do cerco criminoso. Já a marionete belicista do imperialismo na Europa se absteve. A resolução foi aprovada por 187 nações. É a trigésima primeira vez que a ONU exige o fim da sabotagem econômica, comercial e financeira imposta pelos Estados Unidos à ilha rebelde.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Ucrânia e Gaza, a paz no vácuo

Ilustração: Grant Jurius
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

O ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder confirmou, em entrevista recente ao jornal Die Zeitung, que um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia esteve bem perto de ser alcançado, quando os negociadores se reuniram em Istambul, na primavera passada.

Este acordo previa o fim da “longa marcha” da Otan para o Leste, a neutralidade ucraniana, garantias de segurança internacional para ambas as partes do conflito e arranjos internos para reintegrar os territórios separatistas no Donbass.

No entanto, o acordo foi abandonado na última hora, por pressão direta dos EUA e Reino Unido sobre o governo ucraniano.

À época, o jornal ucraniano Ukrainskaya Pravda – insuspeito de qualquer apoio à Rússia – chegou a informar que um acordo de paz havia sido obtido, mas que fora abandonado, no último minuto, após a intervenção do então primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Genocídio em Gaza e a cobertura da imprensa

Israel faz incursão por terra em Gaza

10 mil vítimas: quem paga o preço?

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Bombardeio e invasão por terra em Gaza

ONU tenta, de novo, conter genocídio em Gaza

Genocídio em Gaza e a cobertura da imprensa


Em pouco mais de 20 dias de acirramento da guerra na Faixa de Gaza, cerca de 8 mil palestinos foram mortos - em sua maioria, mulheres e crianças. A suposta retaliação ao Hamas é mais um capítulo sangrento da "nakba", violenta ocupação com fins de limpeza étnica promovidos em território palestino há 75 anos.

Para entender o apartheid vivido pelo povo palestino e o que a cobertura da imprensa diz sobre o conflito e sobre a própria mídia, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé recebe, na quarta-feira (1), às 16h, o seguinte grupo de jornalistas:

domingo, 29 de outubro de 2023

Israel isola Gaza para esconder Holocausto

Charge: Latuff
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O regime sionista de apartheid isolou por completo a Faixa de Gaza. Cortou comida, água, remédios, socorro e comunicações, e deixou o território na escuridão na ilusão de conseguir esconder o Holocausto do povo palestino.

Israel isolou do mundo inteiro o minúsculo território de 365 km2 da Faixa de Gaza onde aprisiona, confina e asfixia 2,3 milhões de prisioneiros num verdadeiro Auschwitz.

Nem mesmo a ONU consegue acesso ou comunicação com os moradores de Gaza. Israel bloqueou inclusive o sinal de satélite do território.

Funcionários das Nações Unidas, da Unicef, da OMS, de outras agências internacionais, assim como voluntários de organizações humanitárias, estão incomunicáveis devido ao bloqueio total – além de por terra, mar, ar, também pela comunicação cibernética. Sequer é possível saber, nessas condições, se estão vivos, mortos ou feridos.

Como se faz a demonização de um povo

Charge: ManSour
Por Jair de Souza

No exato instante em que esboço estas linhas, um dos mais horrendos crimes contra a humanidade está em vias de consumação. Trata-se de um ato de crueldade e perversidade quase sem paralelo na história. Talvez, tão somente as práticas do nazismo hitlerista possam ser equiparáveis ao massacre que o Estado de Israel está perpetrando contra o indefeso povo palestino na faixa de Gaza.

Porém, apesar de todo este flagrante horror, que vem sendo transmitido em tempo real pelos meios de comunicação para todo o mundo, nos países ocidentais, não parece haver um sentimento de indignação forte o suficiente para obrigar a seus governantes a clamar pelo fim dessas atrocidades.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Pelo cessar-fogo imediato em Gaza

Ilustração de Eman Abu Arra
Do site do Cebrapaz:


O Cebrapaz – Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz se dirige aos movimentos sociais brasileiros, aos amantes da paz, aos movimentos de solidariedade internacional, independentemente das orientações políticas e ideológicas e das confissões religiosas de seus membros, com um veemente chamado pelo fim do bloqueio à Faixa de Gaza e o imediato estabelecimento do cessar-fogo, como solução emergencial para deter os crimes de lesa-humanidade que estão sendo praticados por Israel contra o povo palestino, com o apoio do imperialismo estadunidense.

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Não é guerra; é um genocídio em Gaza

Uma criança palestina morta a cada 9 minutos

Ilustração do livro Palestina de Joe Sacco
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em 15 dias de ofensiva genocida na Faixa de Gaza, Israel já matou 5.791 palestinos. Dentre as vítimas, 2.360 crianças e 1.230 mulheres, segundo informes de autoridades sanitárias do território acompanhadas por técnicos da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Em média, são quase 160 crianças palestinas mortas por dia, o que corresponde a praticamente 7 crianças mortas por hora – uma a cada 9 minutos.

Não consta em nenhum registro fotográfico, jornalístico ou documental, que uma única dessas crianças assassinadas estava armada, em combate; ou que fosse militante do Hamas ou estava entrincheirada.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Guerreiros, terroristas e civis inocentes

Bairro de Ridwan, na cidade de Gaza. Foto: The New Arab
Por Manuel Domingos Neto

A suprema estratégia guerreira é submeter o inimigo sem lutar. Neste afã, a exibição de força inexcedível é usual. A disseminação do terror foi prática de colonizadores, Estados autocráticos, monopolizadores da riqueza, intérpretes de divindades e contestadores da ordem.

A busca da supremacia guerreira orientou a superação de limites tecnológicos e constrangimentos morais. Confrontos de vida e morte suspendem regras e convenções que atrapalhem a vitória. O guerreiro moderno, querendo diferenciar-se do “primitivo”, inventou “crimes de guerra” tipificados em leis internacionais inócuas, chanceladas por uma fantasiosa “comunidade internacional”, mas persistiu agindo, em essência, como seus antepassados.