Avisem os adolescentes que sonham, os vestibulandos que se iludem com o brilhareco da carreira e os estudantes que ainda acham importante entender a semiótica: para chegar lá, para manipular o microfone, surgir gloriosamente nas telas da televisão ou para ver seu nome estampado em páginas de jornais e revistas, será preciso ter estômago de avestruz e convencer a si mesmo de que é a pauta que inventa o mundo.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Mídia transfere o peso da derrota
Vai chover Darf da Globo na Copa
Do blog Conversa Afiada:
O Conversa Afiada reproduz informação que recebeu do Alexandre Teixeira, do blog Megacidadania:
O Núcleo Barão de Itararé RJ acaba de confirmar que a íntegra do processo “sumido” de dentro da Receita Federal será divulgado a partir deste domingo 13/07.
Globo e o subdesenvolvimento do futebol
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Os bravos jornalistas da CBN foram rápidos no gatilho: os 7 x 1 da Alemanha comprovam que a presidente Dilma Rousseff é “pé frio”.
Pé frio é bobagem. Não é o que dizem de Galvão Bueno?
Os bravos jornalistas da CBN foram rápidos no gatilho: os 7 x 1 da Alemanha comprovam que a presidente Dilma Rousseff é “pé frio”.
Pé frio é bobagem. Não é o que dizem de Galvão Bueno?
“Ficha suja” disputará governo do DF
Por Altamiro Borges
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal confirmou nesta terça-feira (9) a condenação do ex-governador José Roberto Arruda por “improbidade administrativa” no famoso escândalo do “mensalão do DEM”. Mesmo assim, o ex-demo – que renunciou ao mandato e chegou a ser preso em 2010 após o vazamento de vídeos em que embolsava maços de dinheiro – poderá recorrer da decisão a órgãos superiores da Justiça e concorrer novamente às eleições para o governo do Distrito Federal. O “mosqueteiro da ética”, conforme o título gentilmente concedido pela “imparcial” revista Veja, poderá até ser reeleito em outubro próximo, segundo recente pesquisa de opinião pública.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal confirmou nesta terça-feira (9) a condenação do ex-governador José Roberto Arruda por “improbidade administrativa” no famoso escândalo do “mensalão do DEM”. Mesmo assim, o ex-demo – que renunciou ao mandato e chegou a ser preso em 2010 após o vazamento de vídeos em que embolsava maços de dinheiro – poderá recorrer da decisão a órgãos superiores da Justiça e concorrer novamente às eleições para o governo do Distrito Federal. O “mosqueteiro da ética”, conforme o título gentilmente concedido pela “imparcial” revista Veja, poderá até ser reeleito em outubro próximo, segundo recente pesquisa de opinião pública.
O genocídio israelense contra Gaza
http://www.cartoonmovement.com/ |
Ao menos 76 palestinos morreram e outros 500 ficaram feridos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva militar israelense - na operação que ficou conhecida como Margem Protetora - que, somente na madrugada desta quinta-feira (10/07), atacou 108 novos alvos.
As lições do abismo no futebol
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Palavras de consolação, numa hora dessas, lembram o clássico “ele está num lugar melhor do que esse” num funeral.
Passemos, portanto, desta etapa.
Isto posto, duas coisas merecem consideração. A primeira são as palavras do brasilianista americano Peter Hakim, entrevistado pela BBC Brasil.
Palavras de consolação, numa hora dessas, lembram o clássico “ele está num lugar melhor do que esse” num funeral.
Passemos, portanto, desta etapa.
Isto posto, duas coisas merecem consideração. A primeira são as palavras do brasilianista americano Peter Hakim, entrevistado pela BBC Brasil.
Os abutres e a Argentina
Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:
Desde a posse do falecido Nestor Kirchner na Presidência da Argentina, em 2003, a questão do endividamento externo de nosso vizinho passou a ganhar uma trajetória de solução. O peso dos compromissos em moeda estrangeira na economia daquele país comprometia toda tentativa de relançar a trilha do crescimento do PIB e da recuperação do emprego e da renda.
Desde a posse do falecido Nestor Kirchner na Presidência da Argentina, em 2003, a questão do endividamento externo de nosso vizinho passou a ganhar uma trajetória de solução. O peso dos compromissos em moeda estrangeira na economia daquele país comprometia toda tentativa de relançar a trilha do crescimento do PIB e da recuperação do emprego e da renda.
As crianças migrantes detidas nos EUA
Para Marcela Belchior, no site da Adital:
A política do governo dos Estados Unidos de deter crianças e adolescentes imigrantes não acompanhados e submetê-los a procedimento inadequado, como um longo período de reclusão, têm colocado esses meninos e meninas em perigo. A avaliação é da Human Rights Watch (HRW), organização estadunidense de direitos humanos, que defende que o Congresso deveria proteger ao invés de castigar essa parcela de imigrantes. A maioria dos adolescentes processados pelo Escritório de Aduanas e Proteção Fronteiriça de Nogales, no Arizona, é de origem centro-americana.
A política do governo dos Estados Unidos de deter crianças e adolescentes imigrantes não acompanhados e submetê-los a procedimento inadequado, como um longo período de reclusão, têm colocado esses meninos e meninas em perigo. A avaliação é da Human Rights Watch (HRW), organização estadunidense de direitos humanos, que defende que o Congresso deveria proteger ao invés de castigar essa parcela de imigrantes. A maioria dos adolescentes processados pelo Escritório de Aduanas e Proteção Fronteiriça de Nogales, no Arizona, é de origem centro-americana.
O “Conti” do vigário da mídia
Por Izaías Almada, no blog Viomundo:
Já não é segredo para ninguém que o atual estágio do jornalismo brasileiro é sórdido, para dizer o mínimo, com objetivos políticos e interesses econômicos na maioria das vezes em causa própria e antinacionais. Sem falar no viés ideológico que flerta com o passado e não com o futuro do país. Editoriais e colunistas se juntam numa lenga lenga que já começa a dar sono em anfetamina, mas nem por isso menos criminosa.
Já não é segredo para ninguém que o atual estágio do jornalismo brasileiro é sórdido, para dizer o mínimo, com objetivos políticos e interesses econômicos na maioria das vezes em causa própria e antinacionais. Sem falar no viés ideológico que flerta com o passado e não com o futuro do país. Editoriais e colunistas se juntam numa lenga lenga que já começa a dar sono em anfetamina, mas nem por isso menos criminosa.
Os EUA e a ascensão de Hitler
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Um dos aspectos mais fascinantes da história, é que, por mais que se tente escondê-la, matá-la, enterrá-la, ela acaba, como um cadáver recém exumado que reabrisse as pálpebras para olhar quem o contempla, revelando, implacável e profundamente, seus segredos.
Um dos aspectos mais fascinantes da história, é que, por mais que se tente escondê-la, matá-la, enterrá-la, ela acaba, como um cadáver recém exumado que reabrisse as pálpebras para olhar quem o contempla, revelando, implacável e profundamente, seus segredos.
A goleada e os oportunistas
Por Marcelo Semer, no site Terra Magazine:
A derrota humilhante do Brasil abriu uma verdadeira caixa de pandora.
No meio do jogo, voltaram os insultos a Dilma, como se ela fosse uma zagueira que falhara em vários gols e, nas redes sociais, explodiu o regozijo oportunista de quem torcia contra desde o começo.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
PSOL acumula velhos problemas
Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:
Com apenas dez anos de existência, o PSOL chega à corrida eleitoral deste ano com uma barulhenta militância animada pelas manifestações de rua. O partido acaba de apresentar sua candidata à Presidência da República, a ex-deputada gaúcha Luciana Genro, de 43 anos, eleita por unanimidade na convenção nacional em 22 de junho. A imagem de uma legenda unida não está, contudo, estampada nas fotos do evento.
Com apenas dez anos de existência, o PSOL chega à corrida eleitoral deste ano com uma barulhenta militância animada pelas manifestações de rua. O partido acaba de apresentar sua candidata à Presidência da República, a ex-deputada gaúcha Luciana Genro, de 43 anos, eleita por unanimidade na convenção nacional em 22 de junho. A imagem de uma legenda unida não está, contudo, estampada nas fotos do evento.
Eleição na Bolívia e integração regional
Por Nicolas Chernavsky, no blog Cultura e Política:
O atual presidente da Bolívia, Evo Morales, caminha para a reeleição nas eleições gerais do país, em 12 de outubro deste ano. Entre os principais candidatos a presidente, não parece haver ninguém que tenha chances consideráveis de vitória contra Evo, até porque as regras eleitorais do país determinam que se no primeiro turno um candidato tiver mais de 40% dos votos e mais de 10% de vantagem sobre o segundo colocado, estará eleito. Quanto ao parlamento bicameral, tudo indica igualmente uma ampla vitória do partido do atual presidente, o Movimento ao Socialismo (MAS).
O atual presidente da Bolívia, Evo Morales, caminha para a reeleição nas eleições gerais do país, em 12 de outubro deste ano. Entre os principais candidatos a presidente, não parece haver ninguém que tenha chances consideráveis de vitória contra Evo, até porque as regras eleitorais do país determinam que se no primeiro turno um candidato tiver mais de 40% dos votos e mais de 10% de vantagem sobre o segundo colocado, estará eleito. Quanto ao parlamento bicameral, tudo indica igualmente uma ampla vitória do partido do atual presidente, o Movimento ao Socialismo (MAS).
Os que tentam faturar com a derrota
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Nem o general Octávio Costa, que escreveu alguns discursos de Emílio Médici, titular do pior período da ditadura militar, seria capaz de produzir as linhas que seguem abaixo.
Centro da agitação eleitoral do PSDB, o Instituto Teotônio Vilela divulgou uma análise sobre a derrota de 7 a 1 com linhas inacreditáveis. Leia alguns trechos.
Nem o general Octávio Costa, que escreveu alguns discursos de Emílio Médici, titular do pior período da ditadura militar, seria capaz de produzir as linhas que seguem abaixo.
Centro da agitação eleitoral do PSDB, o Instituto Teotônio Vilela divulgou uma análise sobre a derrota de 7 a 1 com linhas inacreditáveis. Leia alguns trechos.
O nosso futebol exige ampla reforma
Do blog de Zé Dirceu:
A Copa praticamente acabou para o Brasil - nossa seleção ainda tem a partida para assegurar o 3º lugar - e apesar do travo e do amargor da situação, era esporte, era futebol e, agora, é começar as análises, tentá-las de forma desapaixonada (impossível, em se tratando de futebol no país…), com o máximo de contribuição que cada um tenha a dar para a dor e o vexame passarem ou se atenuarem o mais rapidamente possível. E para, também de forma rápida, conseguir se mudar esse quadro desanimador que ficou aí.
A Copa praticamente acabou para o Brasil - nossa seleção ainda tem a partida para assegurar o 3º lugar - e apesar do travo e do amargor da situação, era esporte, era futebol e, agora, é começar as análises, tentá-las de forma desapaixonada (impossível, em se tratando de futebol no país…), com o máximo de contribuição que cada um tenha a dar para a dor e o vexame passarem ou se atenuarem o mais rapidamente possível. E para, também de forma rápida, conseguir se mudar esse quadro desanimador que ficou aí.
Para entender a tragédia no Mineirão
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Até hoje, 64 anos depois, ainda tem gente tentando explicar a tragédia da nossa derrota por 2 a 1 para o Uruguai, jogando em casa, no Maracanã, quando bastava um empate para o Brasil se sagrar campeão mundial pela primeira vez. Reportagens, livros e documentários sem fim foram produzidos desde 1950 e ainda não houve uma resposta capaz de matar o assunto.
Até hoje, 64 anos depois, ainda tem gente tentando explicar a tragédia da nossa derrota por 2 a 1 para o Uruguai, jogando em casa, no Maracanã, quando bastava um empate para o Brasil se sagrar campeão mundial pela primeira vez. Reportagens, livros e documentários sem fim foram produzidos desde 1950 e ainda não houve uma resposta capaz de matar o assunto.
Derrocada da seleção exige mudanças
Editorial do site Vermelho:
A seleção brasileira de futebol sofreu na última terça-feira (8) uma contundente derrota perante a Alemanha. Uma inédita goleada pelo incomum placar de sete a um traumatizou não somente os torcedores do esporte mais popular do País, mas também fez sofrer todo o povo brasileiro, que nutria a expectativa de conquistar o hexacampeonato e levantar a taça daquela que ficou conhecida e já entrou para a história como a Copa das copas, disputada nas canchas nacionais depois de 64 anos.
A seleção brasileira de futebol sofreu na última terça-feira (8) uma contundente derrota perante a Alemanha. Uma inédita goleada pelo incomum placar de sete a um traumatizou não somente os torcedores do esporte mais popular do País, mas também fez sofrer todo o povo brasileiro, que nutria a expectativa de conquistar o hexacampeonato e levantar a taça daquela que ficou conhecida e já entrou para a história como a Copa das copas, disputada nas canchas nacionais depois de 64 anos.
Foi só um jogo (?)
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O sétimo gol nem havia balançado as redes brasileiras quando começaram a chegar certas postagens nas redes sociais - e até comentários neste blog - comemorando a derrota acachapante do Brasil em campo. Era como se os gols fossem nossos.
Um desses comentários dizia que, para cada gol na Seleção, Dilma estaria perdendo um ponto nas pesquisas. Outro, xingava a presidente e perguntava de que adiantou gastar tanto dinheiro para organizar a Copa – como se só ganhar em campo importasse, ao organizar evento desse porte.
O sétimo gol nem havia balançado as redes brasileiras quando começaram a chegar certas postagens nas redes sociais - e até comentários neste blog - comemorando a derrota acachapante do Brasil em campo. Era como se os gols fossem nossos.
Um desses comentários dizia que, para cada gol na Seleção, Dilma estaria perdendo um ponto nas pesquisas. Outro, xingava a presidente e perguntava de que adiantou gastar tanto dinheiro para organizar a Copa – como se só ganhar em campo importasse, ao organizar evento desse porte.
Copa: Viva o Brasil da raça!
foto: Antônio Cruz/Agência Brasil |
Ouso dizer que Neymar fez menos falta à Seleção Brasileira que o zagueiro Thiago Silva.
Houve colapso completo na defesa brasileira, até então nosso ponto forte.
O colapso se estendeu por todo o time.
Salvou-se, apesar da falha no primeiro gol, David Luiz.
O restante foi um “Ronaldinho de 98 em grupo”.
A derrota e a disputa do imaginário
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
A seleção brasileira foi mastigada até a alma pelas mandíbulas alemãs nesta 3ª feira, na disputa das semifinais da Copa do Mundo.
Depois de tomar quatro gols em seis minutos no primeiro tempo, a equipe montada por Felipe Scolari tirou o uniforme e vestiu o manto de um zumbi coletivo.
A seleção brasileira foi mastigada até a alma pelas mandíbulas alemãs nesta 3ª feira, na disputa das semifinais da Copa do Mundo.
Depois de tomar quatro gols em seis minutos no primeiro tempo, a equipe montada por Felipe Scolari tirou o uniforme e vestiu o manto de um zumbi coletivo.
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