Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O flerte de Geddel Vieira Lima com a delação premiada foi só mais um sinal de que o Brasil ainda pode se livrar de Temer antes do final de seu mandato, em decorrência de complicações maiores em sua situação jurídico-político. Se vier uma terceira denúncia em plena campanha eleitoral, não haverá quem convença a maioria dos deputados a salvar Temer mais uma vez. Ele pode ser afastado pela aprovação da denúncia ou até mesmo renunciar, invocando problemas de saúde, não sem antes garantir o foro especial para ex-presidentes. Hoje estas hipóteses podem parecer delirantes mas há uma questão que lhes confere plausibilidade: o substituto seria o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que poderia disputar a reeleição no cargo, com apoio do Centrão e de boa parte do mercado-empresariado. Ou seja, a direita, e o não os brasileiros, é que ganhariam com uma queda tardia de Temer, depois de todos os retrocessos e malvadezas já cometidos.
O flerte de Geddel Vieira Lima com a delação premiada foi só mais um sinal de que o Brasil ainda pode se livrar de Temer antes do final de seu mandato, em decorrência de complicações maiores em sua situação jurídico-político. Se vier uma terceira denúncia em plena campanha eleitoral, não haverá quem convença a maioria dos deputados a salvar Temer mais uma vez. Ele pode ser afastado pela aprovação da denúncia ou até mesmo renunciar, invocando problemas de saúde, não sem antes garantir o foro especial para ex-presidentes. Hoje estas hipóteses podem parecer delirantes mas há uma questão que lhes confere plausibilidade: o substituto seria o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que poderia disputar a reeleição no cargo, com apoio do Centrão e de boa parte do mercado-empresariado. Ou seja, a direita, e o não os brasileiros, é que ganhariam com uma queda tardia de Temer, depois de todos os retrocessos e malvadezas já cometidos.