Por Raphael Fagundes, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Muitos criticam a veia ditatorial do presidente, principalmente suas atitudes que desprezam a opinião pública, como nomear seu filho embaixador dos EUA. Tentando justificar tal atitude, Bolsonaro usou palavras dignas de um tirano que dispensa o processo eleitoral: “Não vai votar mais em mim? Paciência.”
Contudo, em seu governo, medidas ultraliberais, que agradam grandes setores empresariais, estão sendo aprovadas. Os direitos conquistados décadas atrás estão sendo subtraídos, projetos para a venda das estatais sendo traçados, as universidades federais vendidas para o setor privado, facilita-se, por seu turno, a autorização para o garimpo, libera-se novas marcas de agrotóxicos, perdoa-se dívidas de grandes empresas, extingue-se reservas ambientais em prol da especulação imobiliária, além de abrir as pernas para o imperialismo norte-americano. A mídia reporta alguns destes elementos, mas não os escandaliza, como faz com as declarações polêmicas do presidente.
Muitos criticam a veia ditatorial do presidente, principalmente suas atitudes que desprezam a opinião pública, como nomear seu filho embaixador dos EUA. Tentando justificar tal atitude, Bolsonaro usou palavras dignas de um tirano que dispensa o processo eleitoral: “Não vai votar mais em mim? Paciência.”
Contudo, em seu governo, medidas ultraliberais, que agradam grandes setores empresariais, estão sendo aprovadas. Os direitos conquistados décadas atrás estão sendo subtraídos, projetos para a venda das estatais sendo traçados, as universidades federais vendidas para o setor privado, facilita-se, por seu turno, a autorização para o garimpo, libera-se novas marcas de agrotóxicos, perdoa-se dívidas de grandes empresas, extingue-se reservas ambientais em prol da especulação imobiliária, além de abrir as pernas para o imperialismo norte-americano. A mídia reporta alguns destes elementos, mas não os escandaliza, como faz com as declarações polêmicas do presidente.