A decisão do Banco Central [BC] de manter os juros em 13,75% e ainda sinalizar a “manutenção da taxa básica de juros por período prolongado” não tem fundamento técnico ou econômico; é de natureza puramente político-partidária.
Não há justificativa técnica ou econômica para a taxa básica do Brasil continuar no patamar mais alto do mundo, de 8% de ganho real, já descontada a inflação. Há, sim, um enorme consenso em sentido contrário dentre economistas de renome mundial.
O Nobel da Economia Joseph Stiglitz, por exemplo, classifica como “chocante” manter juros reais em 8%, que significam “uma pena de morte” para qualquer economia.
Para o economista Jeffrey Sachs, “o Brasil precisa de um aumento da taxa de investimento”, não da taxa de juros. Ele entende que os juros estão altos “devido à política”, não à realidade fiscal do país.
Não há justificativa técnica ou econômica para a taxa básica do Brasil continuar no patamar mais alto do mundo, de 8% de ganho real, já descontada a inflação. Há, sim, um enorme consenso em sentido contrário dentre economistas de renome mundial.
O Nobel da Economia Joseph Stiglitz, por exemplo, classifica como “chocante” manter juros reais em 8%, que significam “uma pena de morte” para qualquer economia.
Para o economista Jeffrey Sachs, “o Brasil precisa de um aumento da taxa de investimento”, não da taxa de juros. Ele entende que os juros estão altos “devido à política”, não à realidade fiscal do país.