segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Marina Silva transforma mágoa em golpismo

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                      

Fico a imaginar o que tem a dizer o deputado Alessandro Molon, que deixou o PT acusando o partido de ser conivente com a corrupção e de compactuar com desvios éticos de militantes e dirigentes, diante da pregação rasteira, oportunista e, sobretudo, golpista da sua chefe na Rede, a ex-senadora Marina Silva. Na opinião do deputado, pregar a ruptura da ordem democrática, como faz a liderança máxima do seu partido, fere ou não condutas éticas e preceitos republicanos?

Barões da mídia aplaudem o ditador Macri

Por Altamiro Borges

Os barões da mídia brasileira estão excitados com o novo presidente argentino, Mauricio Macri. Em artigo publicado na Folha, intitulado "O tempo abriu na Argentina", o chefão da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Carlos Fernando Lindenberg Neto, festejou a derrota do chamado kirchnerismo na nação vizinha e explicitou o motivo de tanta alegria: "A decisão do novo governo de modificar a lei dos meios de comunicação do país, criada com o claro objetivo de intimidar a mídia não alinhada ao kirchnerismo", e que simbolizaria "todo o autoritarismo estatal que vinha dominando a Argentina". O fim da "Ley de Medios" transforma o mafioso argentino em um santo para os barões da mídia nativa!

domingo, 17 de janeiro de 2016

Equador: 9 anos da "Revolução Cidadã"

Por Max Altman, no site Opera Mundi:

O projeto político da Revolução Cidadã, liderado pelo presidente Rafael Correa, cumpriu 9 anos em 15 de janeiro. Nesse dia, em 2007, Correa tomou posse como presidente do Equador depois de triunfar com 56,67 por cento dos votos no segundo turno contra o magnata de direita Álvaro Noboa.

Desde essa data, o projeto político passou por 10 distintos pleitos populares, entre eleições e plebiscitos, vencendo todos eles. Nesse lapso, o presidente Correa vem mantendo uma alta popularidade, devido à obra sem precedentes desenvolvida em todo o território, passando o Equador por uma série de transformações sociais, políticas e conômicas que levaram o país a converter-se num exemplo para toda a América Latina.

Chatô e os chatôzinhos da mídia nativa

Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:


Enquanto o escritor e jornalista Fernando Morais, 69 anos, dava esta entrevista a CartaCapital, chegou à casa dele um reparte da novíssima edição de Chatô, a biografia do magnata das comunicações Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968). “É por causa do filme”, comentou.

Derrotados, golpistas demonstram desespero

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:


Duas notícias deste final de semana ilustram bem o desespero que está tomando conta dos golpistas, ao constatarem que, depois de tanto jogo sujo de sua parte, serão novamente derrotados.

E derrotados duplamente: além de derrotados, ainda ficarão com a pecha de inimigos do voto, das liberdades individuais e do estado democrático de direito.

A sociedade tem o direito de escolher

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Bastou a primeira semana útil de 2016 para a desordem mundial envelhecer miseravelmente o rosto do novo calendário.

Apesar de operar formalmente a pleno emprego - sem considerar o imenso contingente do ‘precariado’ -, a recuperação norte-americana expôs sua paradoxal fragilidade: principais Bolsas do ‘país fecharam a última 6ª feira em baixa, na pior 1ª semana do ano de toda a história de Wall Street.

Vinte e quatro horas antes, a congênere chinesa havia registrado o pregão mais curto de sua história.

Raul Velloso, um papagaio neoliberal

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Raul Velloso é um fenômeno midiático. Apresenta-se como economista mas, na realidade, não passa de um contabilista especializado numa visão grosseira de contas públicas por ele reduzidas a um refrão único: o governo gasta muito. Há anos, na verdade décadas, que Velloso tem espaço no jornal e na TV Globo para dizer exclusivamente isso. Se compararmos o que disse dez anos atrás com o que disse ontem na TV, concluiríamos que é exatamente a mesma coisa: a crise brasileira é culpa do governo por gastar muito.

Alemanha à beira de um ataque de nervos

Por Flavio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual:

A polarização da sociedade alemã está chegando aos píncaros e aos nervos. Depois do arrastão da noite de Ano Novo em Colônia, os desdobramentos se sucederam. No fim de semana houve três manifestações na cidade: uma das mulheres contra a violência, outra do movimento Pegida, de extrema-direita, contra os refugiados, e uma terceira, de esquerda, contra o Pegida. Até aí tudo bem, embora este 'bem' não fosse nada bem.

Cantanhêde: impeachment “subiu no telhado”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Está lá, nas últimas linhas da coluna dominical onde a “cronista da massa cheirosa”, Eliane Cantanhêde faz o elogio da traição de Michel Temer e das agruras em que este se meteu por isso.

” Se o impeachment subiu no telhado, o vice pulou de volta para o lado governista. Pelo menos até março.”

Para quem quiser entender, aí está a razão da dupla Aécio Neves- Marina Silva passar a pressionar para que o TSE faça “o melhor para o país”, isto é, casse Dilma e leve Temer de cambulhada.

"Operação Cavalo Doido" contra Lula

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:

Ela começou ontem e segue hoje a todo vapor. Os grupos de mídia continuam manipulando grosseiramente os vazamentos seletivos da farsa chamada “Operação Lava Jato”, comandada pelo iníquo juiz Sérgio Moro, uma adaptação das redações ao método muito comum da polícia em suas tropelias, conhecido como “Operação Cavalo Doido”. Novamente a Folha de S. Paulo comparece com a mais relevante contribuição para essa onda de truculência midiática.

Ex-marido de Dilma bate duro na Globo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Horas depois que a revista Época chegou às bancas, neste sábado, com uma capa tão escandalosa como vazia contra o advogado Carlos Araújo, que foi casado com Dilma Rousseff e é pai da filha de ambos, Paula, ele deu uma pequena entrevista ao 247.

Araújo bateu duro, realizando um contra-ataque contra os donos da Globo, proprietária da Época: "A revista deveria preocupar-se em esclarecer por que seus patrões resolveram viver homiziados em Miami, cidade que é um dos endereços preferidos pela máfia internacional."

O economês e os vendedores de ilusões

Por Paulo Kliass, na revista Caros Amigos:

O inevitável processo de divisão social do trabalho e de aprofundamento da especialização do conhecimento leva a uma compartimentação dos processos de desenvolvimento das conquistas tecnológicas e de produção do saber. Com isso observa-se um aprimoramento das metodologias e dos discursos associados às múltiplas áreas do vasto campo das ciências em nossa civilização.

Cada um dos ramos termina por cultivar um conjunto de conceitos e raciocínios próprios de sua área de atuação e que passa a ser compartilhado por seus pares. Quanto mais se avança na especialização, mais específicas se tornam a linguagem e a racionalidade envolvidas naquele domínio. Assim, torna-se difícil aos leigos e simples interessados compartilhar de forma plena a narrativa que se converte cada vez mais em uma exclusividade dos iniciados.

10 projetos contra direitos e a democracia

Por Luiz Carvalho, no site da CUT:

Deputados federais e senadores retomam os trabalhos em fevereiro, logo após o Carnaval, e terão na agenda um pacote com ao menos 10 projetos muito polêmicos. A lista faz de 2016 um ano essencial na atuação dos movimentos sindical e sociais em defesa da democracia, da manutenção de direitos e contra o conservadorismo.

O primeiro passo anunciado pela CUT será uma manifestação marcada para março, em que os movimentos marcharão em Brasília para pressionar os parlamentares contra qualquer tidpo de retrocesso.

Retrato do juiz Sérgio Moro quando jovem

Por Renan Antunes de Oliveira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Nascido em berço de ouro

Educado dos 6 aos 16 por freiras carmelitas espanholas

Andou de busão pela primeira vez aos 18

Até quase 30 não sabia o que era um pobre

Idolatrava o pai, um professor apoiador da ditadura e militante do PSDB


Para fazer um perfil do juiz Sérgio Moro destaquei dois repórteres durante 70 dias, entre julho, agosto e outubro. Nós percorremos Maringá, Ponta Grossa e Curitiba entrevistando amigos e familiares: tudo olho no olho, nada de email ou papo por telefone.

Internet, um território perdido?

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Ao mesmo tempo que as redes sociais se mostram como uma fissura na represa de informações dos grandes grupos de mídia, o diálogo que se dá por meio delas parece cada vez mais confuso, por vezes violento e produtor de rupturas e rivalidades pouco construtivas. As peças de informação alternativa, escritas a partir do ponto de vista dos sujeitos historicamente explorados, quando submetidas aos filtros sociais, de mercado, ou dos algoritmos das redes proprietárias, vão tendo dois destinos igualmente ruins: ou desaparecem num mar de irrelevância e futilidades; ou são tão simplificadas, para viralizarem ou se tornarem os populares memes, que pouco servem para produzir transformações sociais necessárias. Viram item para atiçar torcidas, dão margem a perseguições pessoalizadas que atingem desnecessariamente indivíduos quando deveriam mirar as estruturas. Propagam-se por serem de consumo fácil, tendo como combustível emoções exacerbadas.

Enem e a nova geração de feministas

Por Maria das Neves, no site da UJS:

2015, um ano marcando pela #PrimaveraFeminista que eclodiu na ruas do Brasil contra o PL 5069, também ganhou força com o tema da redação do Enem que fez mais de 7 milhões de jovens refletirem sobre a violência contra as mulheres.

A maioria das jovens mulheres que ocuparam as ruas Contra o PL 5069 e pelo #ForaCunha fez o Enem. Perguntei em uma das manifestações. E, certamente todas foram muito bem. Afinal, escrever sobre violência é escrever sobre a realidade cotidiana de cada uma de nós, mulheres.

Venezuela denuncia guerra midiática

Do site Vermelho:

A ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, denunciou nesta quinta-feira (15) que seu país enfrenta uma verdadeira guerra midiática internacional, impulsionada por grandes corporações e transnacionais da comunicação que buscam uma “intervenção estrangeira”.

“Na Venezuela foi ativado um poderoso aparato midiático mundial comandado por corporações, transnacionais da comunicação e pelo capital estrangeiro, que unido a fatores políticos da extrema direita internacional faz o trabalho da oposição venezuelana”, disse a chanceler em rede nacional de televisão.

PSDB abandona José Serra, o caloteiro!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

A mídia golpista bem que tentou apresentar o PSDB como um partido unido e prestes a assumir o comando do Brasil no caso do impeachment da presidenta Dilma. Mas a versão teatral, que só iludiu os midiotas, não durou muito tempo. A cada semana surge um fato novo que mostra que a legenda não tem unidade, nem projeto e nem princípios. As bicadas são sangrentas no ninho tucano. Nesta semana, a Folha deu mais uma prova desta guerra fratricida. Reportagem de Catia Seabra e Thais Arbex, publicada nesta sexta-feira (15), escancara que “tucanos se recusam a pagar dívida de campanha de R$ 17 milhões de Serra”. O texto mostra que não é uma simples represália ao caloteiro e eterno candidato do PSDB.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Marcelo Rezende, o "matador" na berlinda!

Por Altamiro Borges

O jornalista Marcelo Rezende, que exibe o programa policialesco e sensacionalista "Cidade Alerta", precisa ser rapidamente exorcizado pelo dono da Rede Record, Edir Macedo. Na semana passada, o Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou ação civil pública contra a emissora do bispo por incitar a violência durante a transmissão, ao vivo, de uma perseguição policial na zona sul da capital paulista. Na ocasião, em junho do ano passado, o "matador" da tevê pediu, aos berros, ao policial que perseguia dois suspeitos: "Atira neles, meu camarada! Se fosse nos Estados Unidos, atirava". E, de fato, o PM disparou a queima roupa e matou os dois jovens, para a alegria macabra do apresentador Marcelo Rezende: "Se atirou, é porque o bandido estava armado. Ele fez muito bem".


De capacho da ditadura a racista da Globo



Por Altamiro Borges

O jornalista global Alexandre Garcia parece que anda bastante incomodado com as cotas nas universidades e com a ascensão social de setores antes totalmente excluídos da sociedade. Será que o veterano, famoso por seu elitismo, teme a concorrência? Nesta semana, no noticiário local da TV Globo do Distrito Federal, ele voltou a esbanjar preconceito, racismo... e ignorância! “Temos que pensar na qualidade do ensino. Aqui no Brasil ele é todo assim por pistolão, empurrãozinho e ajuda. A tradução disso é a cota. Aí põe um monte de gente [na faculdade]... Só 67%, você viu, passaram por mérito”, esbravejou, ao comentar o resultado dos exames para ingresso na Universidade de Brasília (UnB).