sábado, 21 de abril de 2018

Flávio Dino desmente fake news

Do site Vermelho:

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), utilizou-se das redes sociais para desmentir notícia falsa publicada no jornal O Estado de São Paulo nesta sexta-feira (20), que o acusava de ter emitido ordem aos batalhões militares do estado para monitorar seus adversários nas eleições deste ano.

Flávio Dino declarou que é um absurdo imaginar que um papel assinado por um oficial da Polícia Militar tenha tido sua orientação, tenha seu apoio apoio ou concordância. O governador explicou que ao tomar conhecimento do caso, demitiu o autor do papel disparato e que também irá apurar porque ele assinou o documento.

Grito parado no ar

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O filme Um lugar silencioso, que vem fazendo muito sucesso em todo mundo e está em cartaz no Brasil, diz muito do nosso tempo. Não por acaso, é um filme de terror. Dirigido pelo ator John Krasinski, que também escreveu o roteiro e atua no papel principal, a produção pode ser vista apenas como uma sucessão bem conduzida de situações que despertam nossos temores mais íntimos, com é próprio do gênero. No entanto, o maior horror nos espreita depois do filme, quando entendemos o sentido de tanta exasperação. Krasisnski filmou a metáfora política dos nossos dias.

Esquivel, Boff e os que não se rendem

Por Joaquim de Carvalho, no site Carta Maior:

Leonardo Boff, na foto tirada por Eduardo Mitysiak na frente da Superintendência da PF em Curitiba, era o retrato da esperança que não se rende.

Cabelos brancos, bengala, ele se postou ali à espera de outro ancião mundialmente conhecido, Adolfo Perez Esquivel, argentino que ganhou Prêmio Nobel da Paz.

Depois da espera, ambos entraram na superintendência e, algum tempo depois, saíram, sem conseguir o que queriam: visitar Lula.

Facebook já pegou todo mundo faz tempo

A hegemonia do STF no Jornal Nacional

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Esta semana, iniciei meu novo programa, o Antijornal Nacional, um live de comentários e bate-papo com internautas, que tem como objetivo fazer um contraponto às fake news divulgadas diariamente pelo Jornal Nacional, principal telejornal do país.

Começa sempre às 21:30, de segunda a sexta.

Confesso que há muitos anos eu não assistia à tv globo, e aconselho vigorosamente aos leitores para que não dêem ibope à emissora do golpe. É melhor deixar a missão para profissionais, como modestamente eu me considero.

O tiro no pé de Geraldo Alckmin

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

No segundo turno da eleição presidencial de 2006, o candidato tucano Geraldo Alckmin encolheu 2,4 milhões de votos em relação aos 40 milhões que havia obtido na primeiro. Seu adversário, o ex-presidente Lula, foi reeleito com 60,1% dos votos, o maior sufrágio da história até hoje. Houve na época um consenso analítico: o tucano encolheu porque frustrou sua base, abandonando a agenda liberal, renegando privatizações e medidas fiscais severas. Agora, novamente ele pode ter dado um tiro no pé ao tripudiar sobre o infortúnio de Aécio Neves, exortando-o a não disputar cargo algum para não prejudicar sua campanha, depois de ter virado réu no STF. O troco pode ser uma barreira contra a entrada de Alckmin em Minas, o que seria fatal para quem já é refugado pelo Nordeste.

As masmorras da liberdade

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Sete da manhã, segunda-feira 9 de abril, ano da graça de 2018. Na posteridade da prisão de Lula, enfiei os olhos na página de opinião da Folha de S.Paulo. Topei com o artigo Pau na Imprensa, Tiros na Democracia, assinado por Ricardo Gandour, diretor-executivo da Rádio CBN e professor da ESPM.

Na onda de turbações que se seguiram à prisão do ex-presidente Lula, jornalistas foram hostilizados e agredidos por populares inconformados com o ocorrido. Sob a inspiração de Michael Schudson, Gandour assevera aos leitores da Folha que as “democracias precisam de uma imprensa desagradável”. Não há como discordar. Suspeito que os brasileiros sabem que a grande mídia brasileira é bastante agradável para uns e desagradável para outros. Resta saber quem são uns e outros.

Para FHC, oráculo do golpe, Alckmin é santo

Por Jeferson Miola, em seu blog:

FHC é o oráculo da oligarquia golpista e, ao mesmo tempo, o cimento que une os laços domésticos e estrangeiros do golpe perpetrado no Brasil. Ou seja, um operador central do golpe.

Na derrubada da Dilma e na caçada implacável ao Lula, ele atuou ativamente na conspiração com Aécio, Temer, Cunha, Padilha e caterva; mas usou a camuflagem de “magistrado imparcial”, para tentar conferir legitimidade à sua voz na mídia golpista.

A trajetória política e ideológica decadente do FHC tem a singularidade de ser ao mesmo tempo contínua e, sobretudo, degradante.

Quem falta no trensalão tucano de SP?

Plano de saúde deve ficar mais caro

Entra Joaquim Barbosa, saem os tucanos

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Em poucos dias desta semana, o mercado dos votos encontrou um candidato e deu uma guinada radical: bastaram um Datafolha e uma ofensiva da Lava Jato contra os tucanos para a direita abraçar o socialista (?) Joaquim Barbosa e descartar Geraldo Alckmin.

Somos mesmo um país surreal: só aqui mesmo os conservadores alegremente apoiam um ainda eventual candidato do Partido Socialista Brasileiro, que já foi de Miguel Arraes e morreu junto com seu neto e herdeiro Eduardo Campos num desastre de avião.

O Brasil sob o império da estupidez

Por Célio Turino, na revista Fórum:

Em outros tempos talvez eu respondesse com uma piada, como muitos amigos têm feito, um dar os ombros à estupidez. Mas a estupidez e o malcaratismo que têm tomado conta das redes, com as mentiras a respeito da entrevista de uma senadora do PT ao conceituado canal de televisão Al Jaazera, não permitem vacilações. Elas refletem uma nação doente, ao menos da parte daqueles que perderam a vergonha em expor toda sua ignorância, racismo e maldade. O povo árabe não é terrorista e sim vítima do terrorismo. Terrorismo que é resultado da mesma manipulação do ódio e de fundamentalismos religiosos; lá, islâmicos, aqui, cristãos. Mediante o sinal vermelho (entre os muitos sinais vermelhos já ultrapassados em nosso país), há que barrar essa escalada da estupidez, falando sem complacência ou piadas.

Cármen tenta bicampeonato inconstitucional

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, retorna a seus exercícios anti-constitucionais contra o transito em julgado em sentença penal condenatória.

No início de abril, pressionada pelos colegas, ela fez uma concessão e concordou em pautar um pedido de habeas corpus da defesa de Lula. O mesmo processo será retomado agora, depois que Marco Aurélio Mello encaminhou para plenário a decisão sobre a mesma questão de fundo do debate anterior, que envolve o respeito ao artigo 5 LVII da Constituição. A diferença é que agora se pretende fazer debate de interesse geral, com possibilidades maiores de avanço, pois pode beneficiar o PT de Lula e também o PSDB de Aécio Neves, o PMDB de Michel Temer e assim por diante. Levada ao Supremo pelo PCdoB, o conflito envolve uma Ação Direta de Constitucionalidade, assinada pelo professor Celso Bandeira de Mello, um dos grandes juristas brasileiros.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Barão de Itararé renova sua diretoria


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em Assembleia anual realizada na noite desta quarta-feira (18), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé renovou sua diretoria, oficializou novos nomes para o seu Conselho Consultivo e reafirmou seu compromisso na trincheira de resistência ao golpe em curso no país. Para Renata Mielli, Secretária-Geral da entidade, o Barão tem desempenhado um papel relevante na articulação de comunicadores, ativistas e veículos contra-hegemônicos. A tarefa colocada para enfrentar uma conjuntura de aprofundamento do golpe e do cenário de Estado de exceção em que vivemos é fortalecer ainda mais o campo democrático e popular na disputa de ideias, de forma a denunciar os retrocessos e o papel do oligopólio midiático na imposição da agenda regressiva.

A mesada do “tio” Joesley para Aécio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Com notas fiscais e recibos bancários para provar o que diz, Joesley Batista jogou mais umas canecas de gasolina na fogueira onde arde Aécio Neves e que desespera Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia.

A “mesada” de R$ 50 mil paga ao senador-zumbi pela JBS acaba por iluminar o fato de que na tal Rádio Arco Iris ficava pelo menos um dos vários potes de ouro que, digamos, serviam para que Aécio se inspirasse a conspirar, de 2015 em diante, contra a Presidenta que o derrotara nas urnas.

O fascismo não perdoa nem seus seguidores

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A cada vez que alguém divulgar uma notícia fake na internet sabendo que no fundo, intimamente, está mentindo miseravelmente e não passa de um canalha vil e desprezível... .

A cada vez que cidadãos que dizem se preocupar com a Liberdade, a Nação, o Estado de Direito e a Democracia, assistirem passivamente à publicação de comentários econômicos, jurídicos e políticos mentirosos, e a outras calúnias e absurdos na internet, mansa e passivamente, sem resistir nem responder a eles...

A moda nazista chega ao Brasil

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Modelos loiras, com semblante sisudo, trajando indumentária militar nos moldes da SS de Adolf Hitler. Com os símbolos, com tudo. O cenário é sombrio, pois é noite em Berlim.

Essa é a nova coleção de inverno da grife Lança Perfume. Difícil acreditar? Dê uma conferida nas fotos.


Folha destila seu ódio contra MTST e MST

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

A liberdade de expressão é um direito fundamental previsto na nossa Constituição. Direito que se inscreve dentro de certos limites, também definidos na Carta Magna, e que são importantes para impedir que, sob a salvaguarda da liberdade de expressão, se propague o ódio, o preconceito e se permita que os poderosos grupos privados de comunicação imponham sua visão de mundo para a sociedade de forma despótica.

A mídia privada, no entanto, parece ignorar que seu papel social requer responsabilidade e que ela deve responder por seus erros e, inclusive, por seus abusos.

EUA: o declínio de uma diplomacia arrogante

Por Alfred W. McCoy, no site Outras Palavras:

Enquanto 2017 acabava com os bilionários norte-americanos torrando os cortes de impostos e executivos do setor de petróleo comemorando acesso irrestrito a terras federais, bem como águas costeiras, um setor da elite americana não bebeu do espumante comemorativo: o corpo de especialistas em política externa de Washington. De diferentes pontos do espectro político, muitos sentiram um profundo mau pressentimento pelo futuro global do país sob a presidência de Donald Trump.

Jornalista da Globo pode dar opinião?

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Meses após o golpe militar de 1964, o tenente Juracy Magalhães, nomeado ministro da Justiça de Castelo Branco, convocou reunião com os donos de grandes jornais e listou uma série de jornalistas comunistas que deveriam ser demitidos. Roberto Marinho se recusou e disse uma frase que se tornaria célebre: “Nos meus comunistas mando eu: eles escrevem o que eu quero.” Esse poderoso aliado, fundamental para o golpe militar, não disse isso por espírito democrático, como se sabe. Ele estava garantindo aos milicos que tomaria as rédeas dos seus comunistas para que o regime não fosse importunado.