quinta-feira, 21 de abril de 2022

A pauta da segurança pública

Ilustração: Latuff
Por Luiz Eduardo Soares, no site A terra é redonda:


O Brasil precisa de mudanças profundas e urgentes, mas qualquer candidatura progressista que tente se viabilizar para derrotar o neofascismo bolsonarista necessitará coligar-se com forças conservadoras, em torno de um projeto centrista de reconstrução democrática. A situação é tão dramática e o país regrediu tanto, que a vitória da coalizão moderada será celebrada como o triunfo da vida sobre a morte.

Nesse contexto, como a segurança pública deveria ser pautada?, considerando-se que: (i) reformas tópicas e incrementais não produziram efeitos consistentes, seja por sua insuficiência, seja porque foram descontinuadas; (ii) reformas institucionais de natureza constitucional, embora indispensáveis, não foram sequer votadas no Congresso, tal a resistência que ensejam; (iii) o próximo governo, mesmo antifascista e socialmente sensível, terá de acomodar alianças tão amplas que se verá impedido de promover transformações onde reações conservadoras ameaçarem a coalizão política.

Pauta unitária (apesar de tudo...)

Por João Guilherme Vargas Netto


Realizada, com êxito, a Conclat-2022 e tomadas as medidas necessárias para seu enraizamento e aplicação de suas resoluções, as preocupações das direções sindicais majoritárias voltam-se para a preparação da comemoração do 1º de Maio na Praça Charles Miller, no Pacaembu, em São Paulo, embora haja outras comemorações programadas.

Para que o movimento sindical tenha este ano o êxito que teve durante a pandemia com as comemorações virtuais unitárias é preciso não descuidar do esforço unitário, que continua como exigência, não agravando os erros divisionistas, nem se engalfinhando nas disputas políticas eleitorais.

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quarta-feira, 20 de abril de 2022

MPF arquiva denúncia contra Lula e Dilma

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terça-feira, 19 de abril de 2022

Bolsonaro já prevê futuro como presidiário?

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges

O "capetão" parece já antever o seu futuro. Durante um encontro com evangélicos em Cuiabá (MT) nesta terça-feira (19), Jair Bolsonaro choramingou que se sente como um "presidiário sem tornozeleira eletrônica" quando está só no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Será que seu destino e de seus filhotes será na Papuda?

Segundo relato da Folha, o deprimido mandatário “falou sobre as dificuldades do trabalho como presidente. ‘Por melhor que seja a residência onde eu esteja, o Palácio da Alvorada, com tudo que se possa imaginar, a solidão é ensurdecedora, muitas vezes me sinto ali como um presidiário sem tornozeleira eletrônica’”.

TV de Valdemiro demite e templo vai a leilão

Lula e a austeridade fiscal

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Existe uma regra inescapável a respeito dos meses que antecedem as disputas eleitorais no Brasil, em especial os pleitos envolvendo a Presidência da República. Tendo em vista a baixa institucionalidade dos partidos políticos na elaboração dos programas das candidaturas e de suas alianças, cria-se um clima de vale-tudo em torno das figuras dos candidatos, que costumam contar com uma dose expressiva de capacidade decisória no que se refere aos seus projetos de governo. Esse elevado grau de personalismo na forma como se desenvolve a política em nosso País costuma oferecer um grau de incerteza a respeito o de qual será o perfil do programa a ser eleito e de qual será o comportamento do futuro Chefe do Executivo.

A que ponto chegamos, Mourão!

Charge: Brum
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Eu já disse e redisse aqui, e reitero agora, que todos, sem exceção, os que integram o governo do pior presidente da História não valem absolutamente nada.

São desprezíveis, quando não asquerosos. Mas volta e meia alguém se supera na indecência.

É o que fez agora o general da reserva do Exército e vice-presidente Hamilton Mourão.

Vi várias vezes na internet essa figura tenebrosa debochando das vítimas da ditadura militar que tanto ele quanto Jair Messias elogiam sem parar.

A razão da minha insistência: comprovar que tipo de gente foi alçada ao governo e o perigo que representam todos eles.

Que o filhote presidencial Eduardo Bananinha se derrame em elogios sobre um criminoso chamado Newton Cruz não surpreende ninguém. É parte do jogo da família.