Por Wadih Damous
É evidente que o golpe de estado que depôs da presidência da República uma mulher honrada e de inquestionável compromisso público e republicano atendeu aos interesses estratégicos dos rentistas, do agronegócio, dos grandes conglomerados empresariais e dos grupos monopolistas da mídia brasileira.
No entanto, é inegável que a quebra da ordem constitucional teve também uma nítida dimensão misógina. Durante toda a campanha de sabotagem da qual o governo da presidenta Dilma foi vítima, não faltaram charges e montagens gráficas grosseiras no intuito de desqualificá-la por sua condição de mulher. O machismo a serviço do golpe não mediu esforços para passar aos incautos a imagem de uma mulher autoritária, de difícil trato e pouco afeta ao diálogo. Ou seja, uma desequilibrada, como o machismo costuma pintar as mulheres hoje em dia.
É evidente que o golpe de estado que depôs da presidência da República uma mulher honrada e de inquestionável compromisso público e republicano atendeu aos interesses estratégicos dos rentistas, do agronegócio, dos grandes conglomerados empresariais e dos grupos monopolistas da mídia brasileira.
No entanto, é inegável que a quebra da ordem constitucional teve também uma nítida dimensão misógina. Durante toda a campanha de sabotagem da qual o governo da presidenta Dilma foi vítima, não faltaram charges e montagens gráficas grosseiras no intuito de desqualificá-la por sua condição de mulher. O machismo a serviço do golpe não mediu esforços para passar aos incautos a imagem de uma mulher autoritária, de difícil trato e pouco afeta ao diálogo. Ou seja, uma desequilibrada, como o machismo costuma pintar as mulheres hoje em dia.