Por Altamiro Borges
A inflação no desgoverno de Jair Bolsonaro segue atormentando os brasileiros, principalmente os mais pobres. O Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo federal, aponta que a alta dos preços para as famílias de renda baixa e muito baixa registrou aumento de 0,91%, em agosto, chegando a 10,63% no acumulado nos últimos 12 meses.
“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
domingo, 19 de setembro de 2021
Bolsonaro anuncia o fim das motociatas
Por Altamiro Borges
O bolsonarista-raiz está deprimido. Após elogiar a China, trair o locaute dos caminhoneiros e assinar a "carta de arrego", Jair Bolsonaro anuncia agora o fim das "motociatas". Diante dos seus seguidores, no chiqueirinho no Palácio da Alvorada, ele justificou a decisão com o estranho argumento de que "o risco é muito grande". Antes não havia perigo?
Sondado por um apoiador sobre o passeio de motos agendado para 25 de setembro em Ponta Grossa (PR), o presidente choramingou: “É, deve ser, talvez, a última. Já tinha sido marcada e por isso a gente vai honrar o compromisso aí. O risco é muito grande, tá?”. A cena patética foi registrada por um youtuber bolsonarista. A frustração foi visível entre os seguidores!
O bolsonarista-raiz está deprimido. Após elogiar a China, trair o locaute dos caminhoneiros e assinar a "carta de arrego", Jair Bolsonaro anuncia agora o fim das "motociatas". Diante dos seus seguidores, no chiqueirinho no Palácio da Alvorada, ele justificou a decisão com o estranho argumento de que "o risco é muito grande". Antes não havia perigo?
Sondado por um apoiador sobre o passeio de motos agendado para 25 de setembro em Ponta Grossa (PR), o presidente choramingou: “É, deve ser, talvez, a última. Já tinha sido marcada e por isso a gente vai honrar o compromisso aí. O risco é muito grande, tá?”. A cena patética foi registrada por um youtuber bolsonarista. A frustração foi visível entre os seguidores!
Brasil, o país inacreditável
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:
Acreditem: nada mais é inacreditável. Sim, é um paradoxo mas de paradoxos a vida do brasileiro se alimenta ainda mais que ficaram proibitivas a carne, o arroz, o pão, o leite etc. O Brasil sempre teve essa fama de lugar que o Inacreditável escolheu para fixar residência. Mas os acontecimentos dos últimos anos levaram o conceito às raias da loucura.
Antes, aqui e ali, tomávamos um susto do Inacreditável. Hoje, o espanto acabou. O Inacreditável passou a ser o nosso entorno. Comemos, bebemos e respiramos o Inacreditável. Surpresa acontece é quando o Inacreditável não comparece. Mas todo santo dia ele bate ponto e, não raro, nos esbofeteia.
Acreditem: nada mais é inacreditável. Sim, é um paradoxo mas de paradoxos a vida do brasileiro se alimenta ainda mais que ficaram proibitivas a carne, o arroz, o pão, o leite etc. O Brasil sempre teve essa fama de lugar que o Inacreditável escolheu para fixar residência. Mas os acontecimentos dos últimos anos levaram o conceito às raias da loucura.
Antes, aqui e ali, tomávamos um susto do Inacreditável. Hoje, o espanto acabou. O Inacreditável passou a ser o nosso entorno. Comemos, bebemos e respiramos o Inacreditável. Surpresa acontece é quando o Inacreditável não comparece. Mas todo santo dia ele bate ponto e, não raro, nos esbofeteia.
A fakeada e outros mistérios bolsonaristas
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Uma das virtudes do documentário Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil, realizado pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho e TV247, é jogar luzes sobre pontos obscuros de um episódio controverso da campanha eleitoral de 2018, que foi a suposta facada em Bolsonaro.
A relevância deste trabalho pode ser medida tanto pela audiência já alcançada, de 1 milhão de visualizações em menos de uma semana; como, também, pelo interesse despertado na crítica, inclusive da imprensa hegemônica, como o jornal Folha de São Paulo e a Rede Globo.
A relevância deste trabalho pode ser medida tanto pela audiência já alcançada, de 1 milhão de visualizações em menos de uma semana; como, também, pelo interesse despertado na crítica, inclusive da imprensa hegemônica, como o jornal Folha de São Paulo e a Rede Globo.
Em quanto tempo esqueceremos da pandemia?
Por César Locatelli
Ao mesmo tempo em que nos enlutamos com os quase seiscentos mil mortos, temos dúvidas profundas se o Brasil, a sociedade brasileira, aprenderá alguma coisa com a tragédia, se a usará para reduzir os danos dos próximos cataclismos.
Será que daqui a vinte anos negaremos que houve uma matança, da mesma forma que alguns negam hoje que houve uma ditadura? Será que as vítimas sobreviventes, órfãos, parentes e sequelados, continuarão a receber um sonoro ‘virem-se’ do Estado brasileiro? Será que aqueles que contribuíram para que as infecções e mortes atingissem números muito superiores ao que seria possível com ações sérias e coordenadas continuarão circulando livremente, ocupando cargos públicos e desencaminhando muitos?
Ao mesmo tempo em que nos enlutamos com os quase seiscentos mil mortos, temos dúvidas profundas se o Brasil, a sociedade brasileira, aprenderá alguma coisa com a tragédia, se a usará para reduzir os danos dos próximos cataclismos.
Será que daqui a vinte anos negaremos que houve uma matança, da mesma forma que alguns negam hoje que houve uma ditadura? Será que as vítimas sobreviventes, órfãos, parentes e sequelados, continuarão a receber um sonoro ‘virem-se’ do Estado brasileiro? Será que aqueles que contribuíram para que as infecções e mortes atingissem números muito superiores ao que seria possível com ações sérias e coordenadas continuarão circulando livremente, ocupando cargos públicos e desencaminhando muitos?
Datafolha: cenário eleitoral se cristaliza
Por Fernando Brito, em seu blog:
Com o favoritismo destacado de Lula e a minoria ainda sólida de Jair Bolsonaro, a grande curiosidade das pesquisas de intenção de voto presidencial é se algum dos candidatos que se autodenominaram 3ª Via ameaça decolar e reunir alguma chance se ir ao segundo turno.
Mês após mês, porém, eles permanecem estagnados e, em alguns casos, até mesmo em declínio.
Esta é a mais importante evidência da pesquisa eleitoral do Datafolha, publicada esta madrugada no site do jornal paulista. Como na pesquisa de aprovação, o cenário se mantém o mesmo, com oscilações bem modestas e abaixo da margem de erro: Lula tem 42% no primeiro turno (o que é pouco mais de 47% dos votos em candidatos, critério para os 50% necessários a vencer na primeira rodada) contra 26% de Bolsonaro, ou 28% dos válidos.
Mês após mês, porém, eles permanecem estagnados e, em alguns casos, até mesmo em declínio.
Esta é a mais importante evidência da pesquisa eleitoral do Datafolha, publicada esta madrugada no site do jornal paulista. Como na pesquisa de aprovação, o cenário se mantém o mesmo, com oscilações bem modestas e abaixo da margem de erro: Lula tem 42% no primeiro turno (o que é pouco mais de 47% dos votos em candidatos, critério para os 50% necessários a vencer na primeira rodada) contra 26% de Bolsonaro, ou 28% dos válidos.
A tarefa de Michel é destruir Bolsonaro
Por Moisés Mendes, em seu blog:
Michel Temer continua espalhando informações que desmoralizam Bolsonaro e constrangem a militância de extrema direita. Temer fez esta semana, em participação virtual do Fórum Liberdade e Democracia, mais uma declaração que denuncia o acovardamento de Bolsonaro.
Fica claro, na conversa com Alexandre de Moraes, depois dos atos golpistas de 7 de setembro, que Bolsonaro pediu mais do que trégua ao ministro que ele havia chamado de canalha. Temer mostra que Bolsonaro pediu clemência.
O escrevinhador de cartas contou no evento que, no telefonema, Moraes foi cordial, “mas sem que recuasse um milímetro daquilo que juridicamente ele faz”.
Michel Temer continua espalhando informações que desmoralizam Bolsonaro e constrangem a militância de extrema direita. Temer fez esta semana, em participação virtual do Fórum Liberdade e Democracia, mais uma declaração que denuncia o acovardamento de Bolsonaro.
Fica claro, na conversa com Alexandre de Moraes, depois dos atos golpistas de 7 de setembro, que Bolsonaro pediu mais do que trégua ao ministro que ele havia chamado de canalha. Temer mostra que Bolsonaro pediu clemência.
O escrevinhador de cartas contou no evento que, no telefonema, Moraes foi cordial, “mas sem que recuasse um milímetro daquilo que juridicamente ele faz”.
Desemprego e outras heranças de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
A pandemia do novo coronavírus já não é mais a responsável máxima pela derrocada do governo Jair Bolsonaro. Graças ao avanço da vacinação, a crise sanitária vem arrefecendo nos últimos meses, a ponto de a média diária de mortes por Covid-19 ter caído quase seis vezes – de 3.125 em 12 de abril para 546 nesta sexta-feira (17). Mesmo assim, a rejeição ao governo segue com viés de alta e voltou a bater recorde.
A pandemia do novo coronavírus já não é mais a responsável máxima pela derrocada do governo Jair Bolsonaro. Graças ao avanço da vacinação, a crise sanitária vem arrefecendo nos últimos meses, a ponto de a média diária de mortes por Covid-19 ter caído quase seis vezes – de 3.125 em 12 de abril para 546 nesta sexta-feira (17). Mesmo assim, a rejeição ao governo segue com viés de alta e voltou a bater recorde.
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