Por Valério Cruz Brittos e Éderson Silva, no Observatório da Imprensa:
Desde que a informação, a matéria-prima do jornalismo, passou a ser concebida como um produto e como tal priorizada para venda, o ato de informar seguiu um caminho perigoso e conflitante. A fidelidade aos fatos e à ética foi distorcida em nome de uma matéria espetacular para a apreciação e o consumo do maior número de receptores possível. Inseridas no contexto capitalista, as empresas de comunicação têm uma visão mercantilista da informação, que deve agregar a maior parte do público a que se destina para obter os melhores preços na vendagem do produto em si ou de sua publicidade.
Desde que a informação, a matéria-prima do jornalismo, passou a ser concebida como um produto e como tal priorizada para venda, o ato de informar seguiu um caminho perigoso e conflitante. A fidelidade aos fatos e à ética foi distorcida em nome de uma matéria espetacular para a apreciação e o consumo do maior número de receptores possível. Inseridas no contexto capitalista, as empresas de comunicação têm uma visão mercantilista da informação, que deve agregar a maior parte do público a que se destina para obter os melhores preços na vendagem do produto em si ou de sua publicidade.