Por Nicolas J.S. Davies, no sítio Outras Palavras:
Um velho clichê político repetiu-se, nas últimas semanas, na Ucrânia e na Venezuela – ainda que com roupagem nova. Em Kiev, um presidente corrupto, porém legítimo, foi deposto após meses de manifestações, comandadas por grupos neonazistas. Em Caracas, Leopoldo López, político de extrema-direita e um dos líderes do golpe de Estado de 2002, apoia-se em dificuldades do governo para pedir sua derrubada antidemocrática. Nos dois casos, os Estados Unidos têm interesse geopolítico claro na queda dos governantes e agiram (agem, na Venezuela) para provocá-la.
Um velho clichê político repetiu-se, nas últimas semanas, na Ucrânia e na Venezuela – ainda que com roupagem nova. Em Kiev, um presidente corrupto, porém legítimo, foi deposto após meses de manifestações, comandadas por grupos neonazistas. Em Caracas, Leopoldo López, político de extrema-direita e um dos líderes do golpe de Estado de 2002, apoia-se em dificuldades do governo para pedir sua derrubada antidemocrática. Nos dois casos, os Estados Unidos têm interesse geopolítico claro na queda dos governantes e agiram (agem, na Venezuela) para provocá-la.