Por Bepe Damasco, em seu blog:
Em 2010, como candidata franco atiradora, sem nada a perder, ela foi incensada pela mídia para provocar o segundo turno. Até mesmo seus apelos obscurantistas, como a utilização eleitoral da questão do aborto, passaram incólumes pelos "formadores de opinião". De lá para cá, segue sendo tratada pelo establishment como um bibelô. Afinal, sobre ela sempre repousou a esperança conservadora de a disputa presidencial ser levada para o segundo turno. Mas agora chegou a hora da onça beber água. Marina precisará subir ao ringue e enfrentar o fogo cruzado da política, a luta encarniçada pelo poder, o jogo bruto da disputa. Nesse embate, são grandes as chances de que suas inconsistências, fraquezas e contradições as levem ao nocaute.