Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Depois da polícia, as demissões. A degola de 81 funcionários e gestores do Ministério da Cultura não tem outro nome. É um expurgo de natureza político-ideológica que só realça a feição obscurantista do governo. É uma vingança de Temer contra o segmento do funcionalismo público que protagonizou a mais forte insurgência contra o desmonte da administração anterior, a extinção do Minc. Os manifestantes que ocuparam as sedes dos órgãos da pasta mantiveram-se ativos mesmo depois do arremedo de sua recriação sob o lema Fora Temer. Na segunda-feira, o dia começou com a polícia removendo os últimos manifestantes que ainda ocupavam a Funarte no Rio. A investida contra os dirigentes de uma pasta com tão pouco peso orçamentário, mas de tão grande significado social, é prenúncio do que virá depois de agosto: com Temer efetivado, as bruxas serão caçadas para valer.
Depois da polícia, as demissões. A degola de 81 funcionários e gestores do Ministério da Cultura não tem outro nome. É um expurgo de natureza político-ideológica que só realça a feição obscurantista do governo. É uma vingança de Temer contra o segmento do funcionalismo público que protagonizou a mais forte insurgência contra o desmonte da administração anterior, a extinção do Minc. Os manifestantes que ocuparam as sedes dos órgãos da pasta mantiveram-se ativos mesmo depois do arremedo de sua recriação sob o lema Fora Temer. Na segunda-feira, o dia começou com a polícia removendo os últimos manifestantes que ainda ocupavam a Funarte no Rio. A investida contra os dirigentes de uma pasta com tão pouco peso orçamentário, mas de tão grande significado social, é prenúncio do que virá depois de agosto: com Temer efetivado, as bruxas serão caçadas para valer.