Por Isaías Dalle, no site da Fundação Perseu Abramo:
O Ministério da Saúde de Cuba anunciou nesta quarta-feira que vai retirar os profissionais de saúde do programa Mais Médicos. Através de nota oficial, o governo cubano atribui aos ataques e críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro a decisão de romper com o projeto, criado na gestão da presidenta Dilma Rousseff em 2013.
O Mais Médicos emprega mais de 8 mil profissionais de saúde que atendem prioritariamente áreas de difícil acesso – como florestas e o sertão – e nas periferias das regiões metropolitanas, onde a presença de médicos e equipes de saúde era até então escassa. Com a saída dos cubanos, maioria absoluta entre aqueles que se engajaram no programa, quem perde são as parcelas mais pobres da população – clientela menos rentável e, portanto, pouco atrativa para médicos que priorizam rentabilidade em detrimento da função social da profissão.
O Ministério da Saúde de Cuba anunciou nesta quarta-feira que vai retirar os profissionais de saúde do programa Mais Médicos. Através de nota oficial, o governo cubano atribui aos ataques e críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro a decisão de romper com o projeto, criado na gestão da presidenta Dilma Rousseff em 2013.
O Mais Médicos emprega mais de 8 mil profissionais de saúde que atendem prioritariamente áreas de difícil acesso – como florestas e o sertão – e nas periferias das regiões metropolitanas, onde a presença de médicos e equipes de saúde era até então escassa. Com a saída dos cubanos, maioria absoluta entre aqueles que se engajaram no programa, quem perde são as parcelas mais pobres da população – clientela menos rentável e, portanto, pouco atrativa para médicos que priorizam rentabilidade em detrimento da função social da profissão.