Por Fábio Py, no site Carta Maior:
“Cristo, o Ser:
eis o embate do Reicht”
(Dotrothee Sölle)
“O inferno é, assim, (produzido ou não) o lugar onde
o governo do mundo sobrevive para sempre,
ainda que de forma puramente penitenciária”
(Giorgio Agamben)
Desde as manifestações de 15 de maio, os setores bolsonaristas e o próprio Bolsonaro vêm forçando a associação da figura do presidente com qualidades que o associam a figura do Cristo, apresentando-o como messias, ungido e eleito da nação. Esse novo jogo promovido pelas lideranças religiosas e da base política do governo é mais um apelo a fim de reagrupar as forças com a intenção de legitimar as medidas ultraliberais e amortecer sua impopularidade. A apresentação de Bolsonaro com características cristológicas (de Cristo) dá um novo folego ao cristofascismo à brasileira, sendo uma forma mais refinada de sensibilizar setores religiosos, que mesmo em tão pouco tempo vinham já se descolando do governo.
“Cristo, o Ser:
eis o embate do Reicht”
(Dotrothee Sölle)
“O inferno é, assim, (produzido ou não) o lugar onde
o governo do mundo sobrevive para sempre,
ainda que de forma puramente penitenciária”
(Giorgio Agamben)
Desde as manifestações de 15 de maio, os setores bolsonaristas e o próprio Bolsonaro vêm forçando a associação da figura do presidente com qualidades que o associam a figura do Cristo, apresentando-o como messias, ungido e eleito da nação. Esse novo jogo promovido pelas lideranças religiosas e da base política do governo é mais um apelo a fim de reagrupar as forças com a intenção de legitimar as medidas ultraliberais e amortecer sua impopularidade. A apresentação de Bolsonaro com características cristológicas (de Cristo) dá um novo folego ao cristofascismo à brasileira, sendo uma forma mais refinada de sensibilizar setores religiosos, que mesmo em tão pouco tempo vinham já se descolando do governo.