quarta-feira, 28 de julho de 2021

Precarização e rebeldia na garupa da moto

A prisão de Paulo Galo é "escândalo"

A opinião política dos brasileiros

Justiça investigará espionagem da Lava-Jato?

Centrão domina o governo Bolsonaro

EUA e a 'diplomacia coercitiva' contra a China

O que os EUA fazem com Cuba?

Bolsonaro se rende de vez ao Centrão

Bolsonaro veta remédios contra o câncer

Por Altamiro Borges


O "capetão" segue com suas maldades contra os brasileiros. Partidário da necropolítica, Jair Bolsonaro acaba de vetar o projeto de lei 6.330 que ampliava o acesso a remédios orais no tratamento do câncer para usuários dos planos de saúde. O PL beneficiaria 50 mil pacientes, que poderiam tratar os tumores em casa, sem a necessidade de internação hospitalar.

Na justificativa do veto, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (27), o desalmado argumentou que a lei “comprometeria a sustentabilidade do mercado” e que “o alto custo dos antineoplásicos orais” prejudicaria os “planos privados de assistência à saúde” – que teriam que arcar com as despesas. Haja crueldade!

Bolsonaro está próximo do Tribunal de Haia

Por Altamiro Borges


Impeachment é pouco para o genocida brasileiro. Um dia o "capetão" ainda vai parar no Tribunal de Haia por crimes contra a humanidade. O jornalista Jamil Chade informa na Folha que "nova estratégia quer elevar a pressão contra Jair Bolsonaro em Corte Internacional".

Segundo a reportagem, o fascista nativo está na mira. "Nas próximas semanas, novas informações sobre suas políticas serão submetidas aos escritórios da corte em Haia na esperança de reforçar a tese de atos deliberados contra grupos específicos da população, em especial contra os indígenas".

terça-feira, 27 de julho de 2021

Bolsonaro humilha Mourão: atrapalha um pouco!

Por Altamiro Borges


O "capetão" segue humilhando os generais. Nesta segunda-feira (26), em entrevista à Rádio Arapuan, da Paraíba, Jair Bolsonaro vomitou que Hamilton Mourão (PRTB) “atrapalha um pouco” o seu governo. Mas, completou, “vice é igual cunhado, né. Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado”. O fascista é muito tosco e o general é muito servil!

Essa não é primeira vez que o general-vice é submetido a vexames públicos. Nos últimos meses, porém, o afastamento entre ambos se acentuou – levantando suspeitas sobre desavenças e possíveis fraturas. No mês passado, o general disse que “sentia falta” de se reunir com o presidente e o “capetão” retrucou que “vice bom é aquele que não aparece”.

Bolsonaro inabilita fundação da Globo

Por Altamiro Borges


Como diz o provérbio espanhol, "cria cuervos que te sacarán los ojos”. Jair Bolsonaro está decidido a arrancar os olhos da Rede Globo. O site Farofafá destaca que o "governo inabilita a Fundação Roberto Marinho e pede R$ 54 milhões de volta". O baque é violento e sinaliza que não haverá paz entre o fascista e o império global, que ajudou a gestar o monstro!

Segundo a reportagem, "o Ministério do Turismo editou nesta segunda-feira, 26 de julho, uma portaria na qual inabilita por três anos a Fundação Roberto Marinho para captação de recursos públicos e cobra a devolução de R$ 54 milhões ao Fundo Nacional de Cultura (FNC), referentes ao montante aplicado na construção do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana”.

Doria, Aécio e as bicadas no ninho tucano

O ovo da serpente da intervenção militar

O papel mundial do Brasil

PEC-32: Brasil sem serviços públicos

O "trabalho fantástico" do general Pazuello

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Ao comentar a atuação do seu atual ministro da Morte, Bolsonaro disse que “por enquanto, pouquíssima coisa teria a falar contra o Queiroga. Ele deu seguimento a grande parte da política de quem o antecedeu, o general Pazuello, que fez um trabalho fantástico”.

O “trabalho fantástico” realizado por Eduardo Pazuello, general da ativa do Exército brasileiro, foi a morte de 263.940 brasileiros e brasileiras causadas por negligência, omissão e incompetência do governo no combate à Covid.

Quando o general da ativa assumiu interinamente o ministério da Morte com a concordância e cumplicidade do comandante do Exército Edson Leal Pujol em 16 de maio de 2020, o país contabilizava 15.662 mortes por Covid.

Os invisíveis comem pés de frango

Por Fernando Brito, em seu blog:

Os repórteres Paula Soprana, Leonardo Vieceli e Daniela Arcanjo, na Folha de hoje, fazem uma chocante visita à mesa dos brasileiros mais pobres, aqueles que não entram nas contas dos analistas de economia e de política, muito menos nos passeios de motocicleta de Jair Bolsonaro.

E encontram, por lá, no lugar do arroz, feijão e uma carne modesta – bons tempos aqueles – o farelo de arroz, o feijão de uma banda só e os pés de frango, novo “must” da culinária dos desvalidos.

Cozidos, frequentemente, na lenha de caixotes e restos de madeiras de construção, porque também o preço do botijão ficou inalcançável a eles.

E sem sinal de melhora, porque os índices de elevação dos preços são muito mais agudos sobre eles do que sobre as famílias de renda mais alta, para as quais a alimentação e os gastos da moradia, embora mais altos, têm um peso proporcionalmente menor no orçamento domésticos.

O fim do governo Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


O governo Bolsonaro já chegou a um estágio que demonstra cabalmente a sua inviabilidade. As promessas apresentadas na sua campanha eleitoral caíram por terra, com o agravante de que a margem de manobra para justificar a postergação das medidas essenciais para enfrentar a grave crise do país não existe mais.

Bolsonaro foi eleito com a promessa de melhorias sociais e na infraestrutura do país, basicamente. Não estava claro qual seria o caminho para atingir essas metas, mas sua campanha eleitoral prometeu a retomada do crescimento econômico e com ele as garantias de investimentos maciços, que se desdobrariam nas melhorias prometidas. Mesmo sendo uma construção complexa, por envolver o trâmite institucional do Congresso Nacional, havia a expectativa de que tudo logo seria resolvido. Não foi o que aconteceu.

Brasil, país-planeta (ou Saudades do futuro)

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Ultimamente, tenho pensado muito – não só com a cabeça, mas também com o coração – no papel planetário do Brasil. Isso pode parecer estranho, quando se considera o ponto baixíssimo em que nos encontramos, dentro e fora de casa. Reconheço que é mesmo estranho. Mas nosso país, leitor, tem que pensar grande. Não pode cuidar apenas de si mesmo e da sua vizinhança imediata.

Estou exagerando? Não creio. O Brasil teve, ou começou a ter, em tempo não muito distante, exatamente esse papel planetário. Eu mesmo participei disso, no âmbito do FMI, do G20 e dos BRICS, e sei do que estou falando. O que vou escrever, hoje, está ancorado não apenas em desejos ou projetos, mas também em vivências. Convido o leitor a passar ao largo da nossa conjuntura deplorável e voltar os olhos para o futuro. Também do futuro se pode ter saudades.