Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado |
É do conhecimento amplo do Brasil e do mundo que a mentira, a desinformação, as calúnias e ameaças nas redes sociais fazem parte do modus operandi da extrema direita.
Impressiona, portanto, o peso que a imprensa comercial brasileira deu, em sua cobertura da disputa pela presidência do Senado, ao estardalhaço do bolsonarismo nas redes, com ataques e ameaças a senadores e seus familiares.
A mídia finge desconhecer os métodos do fascismo e acaba naturalizando-os. Em vez denunciar esses crimes, prefere edulcorá-los, rotulando-os como “atuação competente nas redes sociais.”
Ao contrário do que noticiou Globo, Folha e congêneres, a eleição de Rodrigo Pacheco nunca esteve ameaçada, como o resultado atesta: 49 x 32, uma expressiva diferença de 17 votos.