quinta-feira, 31 de março de 2016

Mesmo ausente, Globo é alvo do protesto

Do blog Viomundo:

Os repórteres da Globo não circulavam entre a multidão.

Ou, se o fizeram, foi de forma disfarçada.

Havia cartazes variados: contra Aécio, Alckmin e o juiz Sérgio Moro.

Um único lembrava a morte de Vladimir Herzog pela ditadura militar, cuja missa foi celebrada na Catedral da Sé.

O tema mais presente na manifestação desta tarde/noite na praça da Sé, em São Paulo, foi a emissora da família Marinho.

A democracia e o sistema político no Brasil


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A democracia e o sistema político no Brasil serão pauta da 5ª edição do Ciclo de Debates Que Brasil é Este, marcada para o dia 11 de abril, em São Paulo. A discussão, que trata de um tema fundamental para compreender a atual e grave crise política brasileira, contará com a presença dos seguintes palestrantes:

Parabéns golpistas, hoje é o vosso dia

Por Renato Rovai, em seu blog:

Hoje faz 52 anos do golpe de 64. Os dias que cercaram aquela ação que muitos, como a Rede Globo de Televisão, chamaram de revolução não eram muito diferentes dos que vivemos atualmente.

O governo Jango foi sendo sitiado aos poucos, até que tivesse mínimas chances de resistir sem que o Brasil entrasse numa guerra civil.

Os golpistas civis e militares, apoiados pela OAB, pela mídia, pelas marchas com a família e pela liberdade, por médicos que depois se tornaram legistas da ditadura, por juízes corruptos, por policiais que depois se tornaram torturadores, por muitos jornalistas que escreveram centenas de milhares de centímetros de texto impulsionando aquela ação, por empresários corruptos e por muita gente que se calou, venceram.

Como a Globo ousa falar em corrupção?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pego para ler o livro Política, Propina e Futebol, do jornalista Jamil Chade, correspondente do Estadão na Suíça.

É a história da corrupção na Fifa.

Há um trecho particularmente interessante nele para os brasileiros. Trata das propinas “constantes” pagas a Ricardo Teixeira e João Havelange para influenciarem nas decisões sobre que emissora teria o direito de transmitir Copas no Brasil.

A multiplicação do patrimônio de Bolsonaro

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Você conseguiria comprar uma casa que custa, a preço de mercado, alguns milhões por "apenas" R$ 400 mil? O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) conseguiu esse, digamos, milagre. E recebeu a graça na compra não só de uma, mas de duas mansões. Em termos terrenos, com um abatimento de pelo menos 75% nos preços dos imóveis, foram verdadeiros negócios da China.

Para entender o caso: Jair Bolsonaro – que está em seu sexto mandato consecutivo como deputado federal – declarou à Justiça Eleitoral possuir, no ano de 2010, bens que totalizavam o valor de R$ 826.670,46. Naquele ano, os dois imóveis não constavam da declaração de patrimônio.

O Brasil jogado ao abismo pelo PMDB

Por Francisco Fonseca, na revista Caros Amigos:

A confirmação da saída do PMDB do governo Dilma, rompendo aliança com o PT, encerra um conjunto drástico de lições. Embora não haja um único PMDB, e sim várias facções, o fato é que majoritariamente o partido aderiu ao golpismo. Como a velha figura da “raposa guardando o galinheiro”, sequer se empenhou em assegurar a aura de “guardião” do Estado de Direito Democrática. Afinal, não apenas o vice-presidente da República tem liderado, há muito, o golpismo, como está umbilicalmente articulado à triste figura de Eduardo Cunha, cujos predicados são sobejamente conhecidos.

Dia 31: Ocupar as ruas contra o golpe

Editorial do site Vermelho:

A crise política vive momentos decisivos. Seu enfrentamento exige atenção e a ação dos brasileiros comprometidos com o avanço democrático, o progresso social e a luta sem tréguas contra a corrupção.

Os golpistas se assanham e tentam enganar alegando que o governo vive momentos finais. Chegam mesmo ao desplante de falar, publicamente, na composição de um eventual governo Temer!

Como derrotar uma quadrilha golpista

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                  

1) A saída do PMDB do governo está longe de ser a tragédia pregada pela mídia e, infelizmente, absorvida por muitos lutadores contra o golpe. Primeiro porque há muito o PMDB não entrega a mercadoria combinada, já que o governo vem contando com cerca de 30 votos dos mais de 60 dos integrantes da bancada do partido. E depois porque até as paredes do Congresso e do Planalto sabem que uma dissidência significativa permanecerá no governo.

Um governo para recuperar o futuro

Foto: Jornalistas Livres
Por Jeferson Miola

A adesão explícita do vice-presidente Michel Temer à empreitada golpista é a evolução coerente de quem teve uma trajetória conspiradora e traiçoeira e tramou na sombra no último período. Mesmo sendo esperado, o rompimento abalou fortemente o tabuleiro político.

O gesto do Temer é um claro sinal de avanço dos entendimentos entre os distintos atores golpistas. Eles se puseram de acordo sobre a estratégia para derrubar Dilma e destruir Lula, e também sobre os rumos de um eventual governo de exceção pós-Dilma.

Holandês denuncia plágio do "Pato Skaf"

Por Altamiro Borges

O "Pato Skaf", presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, é um falsário. Além de copiar as ações golpistas da Fiesp em 1964, que resultaram na sombria ditadura militar, ele ainda faz plágio nas suas peças de propaganda fascista. Saiu no jornal O Globo nesta quarta-feira (30):

O artista holandês Florentjun Hofman acusa a Fiesp de copiar sua obra Rubber Duck para criar o pato gigante inflável que é usado como símbolo da campanha contra aumento de impostos intitulada 'Não vou pagar o pato'. O holandês falou a BBC que a Fiesp transformou a obra de arte original em uma 'paródia política'. Sua equipe considerou o uso 'ilegal' e afirmou que 'infringe direitos autorais'.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Juca Kfouri identifica os fascistas

Por Altamiro Borges

O jornalista Juca Kfouri, um dos mais renomados da área de esportes no Brasil, foi alvo de ofensas na madrugada de terça-feira (29), em São Paulo, por ter se posicionado contra o impeachment de Dilma. Crítico do governo petista e sem nunca ter pertencido a esta sigla, ele foi hostilizado pelos fanáticos sem cérebro – que a cada dia estão mais agressivos. Quatro malucos, um deles mascarado, pararam um carro na esquina de sua casa, dispararam buzinas e rosnaram: "Maldito, filho da puta, petista".

Luciana Genro destoa da posição do PSOL

Por Altamiro Borges

Os holofotes da mídia seduzem e desnorteiam muita gente. Nesta terça-feira (29), Luciana Genro – a candidata do PSOL que ficou em quarto lugar nas eleições presidenciais de 2014, conquistando 1,6 milhão de votos (1,55% do total) – concedeu longa entrevista à Folha tucana. Destoando da opinião da sua sigla, ela afirmou que “não estamos em uma situação de golpe” no Brasil e voltou a atacar o seu ex-partido. “Os líderes do PT estão tentando convencer – e alguns setores foram convencidos – de que há uma ameaça à democracia, ao estado democrático de direito. Quando na realidade não é isso”. De imediato, a executiva do PSOL e sua bancada federal reagiram, afirmando que Luciana Genro “fala em nome próprio”.

O “trensalão tucano” vai atropelar Serra?

Por Altamiro Borges

A Justiça de São Paulo, que não é das mais isentas e ágeis, finalmente aceitou denúncia criminal contra o cartel de trens em São Paulo – também batizado de “trensalão tucano” – e transformou em réus cinco executivos da multinacional francesa Alstom e dois da espanhola CAF. Segundo o Ministério Público, eles teriam participado de fraudes em licitação de R$ 1,8 bilhão em 2009 e 2010, durante a gestão do hoje senador José Serra (PSDB) à frente do governo paulista. A decisão foi tomada pela juíza Rosane Cistina de Aguiar Almeida nesta segunda-feira (28).

Wagner Moura detona "teatro do absurdo"

Por Altamiro Borges

O ator Wagner Moura, protagonista dos filmes "Tropa de Elite" (2007) e "Tropa de Elite 2" (2010) e indicado ao prêmio Globo de Ouro deste ano pela série "Narcos", publicou um corajoso artigo na Folha tucana desta quarta-feira (30). O texto agitou as redes sociais, com os fascistas rosnando impropérios contra o artista. Ele foi até chamado de "petralha" pelos midiotas sem cérebro. Nas duas eleições presidenciais, Wagner Moura apoiou a Marina Silva e até contribuiu para a criação do seu partido, a Rede. Ele nunca deixou de criticar o governo Dilma. Mas, diante da ofensiva golpista em curso no país, o ator adotou uma posição firme em defesa da democracia. Vale conferir o artigo: 

Dia 31: Participe dos atos pela democracia

Por Marize Muniz, no site da CUT:

A CUT, CTB, UNE, MST, MTST, CMP e mais de 60 outras entidades dos movimentos populares, da juventude e partidos políticos que formam as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, realizam nesta quinta-feira (31) atos contra o golpe em todo o Brasil.

Em São Paulo, a manifestação começa às 16 horas, na Praça da Sé, centro da capital.

EUA e o plano golpista contra Dilma

Por Darío Pignotti, no site Carta Maior:

Para o alto representante do Mercosul e ex-deputado federal Doutor Rosinha já é hora de convocar o bloco como forma de frear o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, um processo que ele compara com o que derrubou Fernando Lugo no Paraguai há quatro anos. “A atual conjuntura brasileira deveria ser analisada pelos membros do Mercosul, para se verificar a aplicação das cláusulas democráticas previstas nos protocolos Ushuaia I e Ushuaia II, que garantem a manutenção da ordem democrática nos países”.

A herdeira da Globo e a mansão de Paraty

Do blog Viomundo:

Uma anotação manuscrita no que parece ser o controle de uma conta bancária liga diretamente Paula Marinho, filha de João Roberto Marinho e herdeira do Grupo Globo, à Vaincre LLC, empresa offshore baseada em Nevada, nos Estados Unidos, que é uma das donas da mansão de concreto na praia de Santa Rita, em Paraty.

Em mensagens enviadas a blogs, João Roberto sustentou que a filha não tem relação com a casa, nem com nenhuma das empresas ligadas à mansão ou ao ex-marido dela, Alexandre Chiappetta de Azevedo.

A publicidade golpista da Fiesp

Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:

Pelo menos quatro jornais de grande circulação nacional publicaram nesta terça-feira (29) uma campanha publicitária da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que defendia explicitamente o impeachment da presidenta Dilma Rouseff (PT).

O Estado de S. Paulo, a Folha de S.Paulo, o Valor Econômico e o Correio Braziliense exibiram em locais de destaque anúncios amarelos com o pedido de "Impeachment Já", sem a descrição de que se tratava de um informe publicitário.

Michel Temer na anti-história

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao decidir abandonar o governo Dilma depois de vampirizar todas as artérias do Estado brasileiro, exibindo sem constrangimento um apetite guloso e incontrolável, a maioria do PMDB contribuiu para elevar em grau absurdo um conhecido traço da política brasileira - o cinismo.

Vamos combinar: com 17 implicados - até agora - na Lava Jato, o PMDB confirma que possui uma periculosidade inferior apenas ao velho PP, herdeiro do PDS da ditadura, mas vem à frente do Partido dos Trabalhadores, por boa vantagem.

'Temer Presidente'. O delírio dos sem voto!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os gritos de “Temer Presidente” da reunião do PMDB, que conta já ter derrubado o governo, são a expressão patética de quem entende a política apenas como um jogo de apoios, intrigas, cargos e golpes de esperteza.

Num país onde nenhuma força política é capaz de se sustentar sozinha no governo, é inacreditável que a cúpula do PMDB – e a cúpula do PMDB hoje são Temer, Renan e Cunha – ache que possa se manter no poder apenas com acertos conchavados e entrega de nacos do governo ao PSDB e ao baixo clero da Câmara.

E o PMDB abandonou o PT

Da revista CartaCapital:

Em uma cerimônia de menos de cinco minutos, sem votação ou discursos, na qual o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), foi uma das estrelas, o PMDB anunciou sua saída da base do governo Dilma Rousseff nesta terça-feira 29. A decisão era esperada, mas seu anúncio dificulta a tentativa de sobrevivência do governo petista, que pode agora enfrentar uma debandada de outras siglas da base aliada.

A decisão do PMDB era aguardada há vários dias pelo Planalto. Agora, a estratégia passa a ser buscar o apoio de fragmentos de partidos para evitar que as oposições consigam os 342 votos necessários para aprovar o pedido de impeachment contra Dilma que tramita de forma célere na Câmara.

O telefonema de Bonner para Gilmar Mendes

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Vou dar um exemplo que me chocou. Fui a uma reunião de pauta do Jornal Nacional, e o William Bonner liga para o Gilmar Mendes, no celular, e pergunta. ‘Vai decidir alguma coisa de importante hoje? Mando ou não mando o repórter?’. ‘Depende. Se você mandar o repórter, eu decido alguma coisa importante.’”

É um trecho de um livro de um professor da USP, Clóvis de Barros Filho. O nome é Devaneios sobre a atualidade do Capital.

Lula não cometeu nenhum crime

Do site do Instituto Lula:

Nota à imprensa

1) Lula não é réu, não cometeu nenhum crime nem é investigado pela Justiça

No Brasil, a função de investigar é da Polícia e do Ministério Público. A função de denunciar é exclusiva do Ministério Público, de seus promotores e procuradores.

No Brasil, juízes não investigam, não acusam, não denunciam. Juízes julgam. E só participam de investigações indiretamente, autorizando ou não atos invasivos (apreensões, escutas) e coercitivos (conduções, prisões temporárias) formalmente solicitados pelo Ministério Público e pela Polícia.

O golpe paulista pode ser barrado

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Hoje (terça-feira, 29 de março) é dia de guerra psicológica. E essa guerra vai-se estender por semanas. Por isso, muita calma nessa hora.

Entidades empresariais (as mesmas que apoiaram o golpe de 64) pagam anúncios gigantes em jornais defendendo o golpe jurídico/parlamentar contra Dilma. E o PMDB (com transmissão pela TV) anuncia rompimento formal com governo…

O objetivo de Temer/Cunha/Globo/Serra é criar uma onda, um clima de que “acabou o jogo”.

Globo assume a face da conspiração

Por Reginaldo Nasser, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em artigo exclusivo para a Campanha da Legalidade, o professor de Ciência Política da PUC-SP, Reginaldo Nasser – que recentemente se negou a dar entrevista para a Rede Globo – faz uma análise do papel conservador e do protagonismo da emissora nas conspirações contra a democracia brasileira. Confira:

Não é novidade para ninguém o papel de protagonista político que a Rede Globo adquiriu no Brasil desde os males de sua origem (na ditadura civil-militar) até o momento atual. Sempre apoiando o “Partido da Ordem” se revelou tendenciosa, parcial, seletiva em tudo o que se refere a algo classificado como pauta de esquerda, ainda que essa definição seja vaga e imprecisa. Desde as questões de política nacional – que envolvem temas de desigualdade econômica, meio ambiente, questões de gênero, reforma agrária e urbana –, até temas internacionais como pauta dos governos de esquerda na América Latina. De forma geral, poder-se-ia dizer que esteve sempre ao lado das elites econômicas e políticas do país estreitamente articulada às estratégias de suas congêneres internacionais

Globo comanda o golpe no Brasil

Por Altamiro Borges

Em 24 de março, mais de 30 mil pessoas fizeram uma marcha até a sede da TV Globo na zona sul de São Paulo. O ato foi organizado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), explicou as razões do protesto: “Este monopólio midiático comanda o golpe e o retrocesso no Brasil”. Já a Frente Brasil Popular, que congrega mais de 70 entidades, também planeja realizar os seus próximos protestos em frente às sedes da emissora e das suas afiliadas em todo o país.


A avalanche democrática vai deter o golpe

Por Jeferson Miola

Uma impressionante avalanche democrática e popular está tomando o Brasil.

Todos os dias, em muitas cidades de todas as regiões do país, se organizam assembleias, manifestações, passeatas, debates, reuniões, festas e encontros em defesa da democracia. São jovens, crianças, homens, mulheres, operários, intelectuais, trabalhadores, camponeses, profissionais liberais. As ex-empregadas domésticas da Casa Grande e os bons democratas de todas as origens formam um oceano humano apaixonadamente entregue à luta de resistência contra o golpe.

As batalhas decisivas se aproximam

Do site Vermelho:

A Comissão Política Nacional do PCdoB esteve reunida nesta segunda-feira (28) para debater a delicada situação política nacional. A direção nacional dos comunistas emitiu nota em que denuncia a marcha acelerada do golpe tramado pela oposição de direita e conclama amplos setores sociais a defenderem a democracia nas ruas, nas redes sociais, nas instituições e junto aos parlamentares do Congresso Nacional que decidirão sobre o processo de impeachment contra a presidenta Dilma.

Os comunistas ressaltam que o futuro do país será decidido nas próximas semanas e que a oposição de direita tenta acelerar o impeachment fraudulento contra a presidenta Dilma. “Se o impeachment for derrotado será uma vitória da democracia (...) Se os golpistas triunfarem, que não haja dúvidas: além de mutilar a democracia, eles irão acabar com as conquistas que o povo e a Nação obtiveram nos últimos 13 anos”, alerta o PCdoB.

Lista da Odebrecht: Um elefante na sala

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

O que é o assalto a um banco, comparado à fundação de um banco?, perguntou certa vez Bertolt Brecht. O que são dois singelos pedalinhos – ou, vá lá, a ajuda da construtora Odebrecht na reforma de um sítio frequentado por Lula – diante de uma lista em que a mesma empreiteira revela financiar 316 políticos de praticamente todo o arco ideológico, destinando a cada um deles somas que chegam a vários milhões de reais e tratando-os por apelidos típicos de quadrilheiros, como “Caranguejo, “Viagra”, “Drácula”, “Avião”, “Bruto” ou “Nervosinho”?

O Brasil diante da encruzilhada histórica

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O Brasil neste momento chega ao paroxismo da desordem jurídica, aprofundando a polarização política e social, colocando em xeque a democracia duramente conquistada. O povo e a nação se encontram diante de uma encruzilhada de sentido histórico, que importará no destino do país para seu avanço ou retrocesso civilizacional.

O movimento pelo impeachment iniciado logo após a tomada de posse pela presidenta Dilma Rousseff, demonstrando ineditismo na nossa história política, ressaltou desde então que as classes dominantes e as forças políticas a seu serviço, derrotadas nas urnas, não iriam se conformar em ter mais quatro anos fora de seu domínio no centro do poder, mais ainda nas condições de grande crise global do capitalismo.

O xadrez do Supremo Tribunal Federal

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Fique atento a uma discussão entre juristas sobre o papel do STF (Supremo Tribunal Federal). Há uma corrente majoritária de juristas defendendo o papel do STF como Corte Constitucional – ao invés de mero tribunal de apelação.

Em muitos países essas funções são separadas. A Corte Constitucional acaba sendo formada por pessoas indicadas pelos três poderes, mas à parte do Poder Judiciário.

Consórcio Globo/Lava-Jato acusa blogueiro

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



No último sábado, o consórcio Globo/Lava Jato voltou à carga contra este blogueiro, quem, do ataque anterior para o atual, perdeu a identificação pelos agressores – o que tem um significado.

Em 4 de março, O Globo publica matéria em que cita esta página como sendo “um blog ligado ao PT” que teria divulgado “um documento de quebra de sigilo”. E atribui as suas suspeitas à “força-tarefa da Lava Jato”.

A ilegalidade e a ilegitimidade do golpe

Por Raul Pont, no site Sul-21:

A instalação da Comissão Processante na Câmara Federal deu início a farsa capitaneada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB), este sim réu no STF com as provas já evidenciadas pelas contas bancárias na Suíça. O criminoso da Lava-Jato usa seu poder na Câmara Federal para barrar seu processo na Comissão de Ética e com a lentidão do STF que não aprecia o pedido da PGR de seu afastamento do cargo para garantir um mínimo de lisura no processo.

Michel Temer queima o barco

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Muitos foram os peemedebistas que lhe ofereceram os fósforos mas houve também o que fizeram advertências sobre o que ele enfrentará se for empossado.

Com o rompimento do PMDB, o impeachment de Dilma torna-se mais provável. O governo, pescando no varejo, pode garantir no máximo uns 15 votos de pemedebistas. Mas, para além dos votos contra o impeachment, há o efeito político sobre outros partidos e parlamentares.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Encontro dos ativistas digitais do RJ

Do blog do Centro de Estudos Barão de Itararé/RJ:

O Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas e Ativistas Digitais do Rio de Janeiro - RioBlogProg vai para sua terceira edição nos dias 1 e 2 de abril de 2016.

Exatamente 52 anos depois do golpe de Estado que fez o Brasil passar por duas décadas de assumida censura institucionalizada, este ano nosso Encontro vai representar um marco ainda mais significativo ao se somar aos atos que se multiplicam pelo País em defesa da democracia e da liberdade de expressão em meio a uma familiar atmosfera golpista fabricada pela velha mídia.

Empresários pagam anúncio pró-golpe

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Na coluna de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, a notícia de que “lideradas pela Fiesp, centenas de entidades da indústria, comércio, serviços e agricultura assinam e publicam amanhã – dia da reunião do PMDB que vai decidir pelo rompimento com o governo – nos principais jornais do país anúncio de sete rodapés sequenciais duplos defendendo o “impeachment já”.

Claro está que o cabeça é Paulo Skaf, que com todo o dinheiro que o empresariado paulista pôs em sua candidatura ficou com 20% dos votos em São Paulo e agente de Michel Temer em terras bandeirantes.

A reinvenção do golpe no Brasil

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Ensaia-se um novo, inédito modelo de golpe de Estado e os impávidos inovadores mostram a cara. De Sergio Moro e Gilmar Mendes a José Serra e Fernando Henrique Cardoso. Da Globo, jornalões e revistões a Eduardo Cunha. Da facção peemedebista em busca da rasteira mais eficaz nos aliados a risco ao vice-presidente Michel Temer, que já conta as favas e monta o futuro governo.

O golpe de Estado não é incomum na história brasileira. De um golpe nasceu a República. Uns não passaram do ensaio, outros deram certo. Depois do suicídio de Getúlio Vargas, houve duas tentativas fracassadas antes de 1964, e por este pagamos até hoje. A rigor, houve golpe inclusive na posse de José Sarney, o vice que foi para o trono antes que o falecido titular o ocupasse. No caso, pode-se falar em usurpação.

Olavo de Carvalho e os difusores do ódio

Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, foi agredido durante uma missa na Catedral da Sé por uma mulher que visivelmente precisa de cuidados psiquiátricos.

Um padre ser ferido fisicamente por uma “cristã” em plena celebração da semana santa evidencia o nível da insanidade que os “cidadãos de bem” se encontram atualmente.

A criatura simplesmente partiu em direção ao religioso aos gritos de “comunista” e afirmando que ele não tinha o direito de fazer isso com “a minha igreja”. Uma valorosa demonstração dos ensinamentos de amor, compaixão e compreensão que Jesus nos deixou.

O combate sob o cerco do neofascismo

Por Pedro Tierra, no site da Fundação Perseu Abramo:

Mais do que caprichar nos diagnósticos, que em geral convergem no campo das esquerdas, o fundamental é trabalhar a perspectiva imediata de enfrentamento entre o projeto popular, encarnado por Lula e Dilma e o projeto de restauração neoliberal pela via do golpe judiciário/midiático/policial em curso, encarnado com colorações neofascistas por Moro/Cunha/Gilmar Mendes/Rede Globo. O enfrentamento dos últimos dias expressa o amadurecimento de um processo que se desata a partir das manifestações de 2013. Mas ocorre, neste momento, sob novas condições.

Golpistas escondem seu projeto para o país

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Nas três eleições diretas para presidente, o projeto neoliberal vencedor no Brasil (1989, 1994 e 1998) não chegou a ser apresentado em quanto tal para o veredito da sociedade. Nos programas políticos de governo apresentados nos debates eleitorais, palavras ou expressões como ‘privatização’, ‘redução dos direitos sociais’, ‘transferências de renda para os ricos’, ‘encolhimento de oportunidades’ e ‘estancamento da mobilidade social’ jamais foram explicitadas.

O estelionatário no show de Skaf na Fiesp


Do blog Viomundo:

No acampamento da Paulista, ironicamente diante do número 1313 da avenida, um homem aparece com um crachá em que está escrito Júnior.

É Agnaldo Santos Pereira Júnior.

O acampamento do qual ele participa até recentemente tinha bonecos enforcados do ex-presidente Lula e da presidente Dilma e uma faixa com os dizeres “Mexeu com Moro, mexeu com a Nação“.

O golpe do meio bilhão do sultão Cunha

Por Mauro Lopes, no blog Caminho Pra Casa:

O processo de impeachment contra a presidenta Dilma é um golpe em dois sentidos: político e financeiro. Não tem qualquer traço de legalidade. Há um trem pagador de mais de R$ 500 milhões de reais (meio bilhão) que patrocina o golpe contra uma presidente eleita e contra a qual não pesa sequer uma acusação de corrupção. O trem pagador tem um maquinista, Eduardo Cunha.

Segundo documentos do Ministério Público da Confederação Suíça enviados à Procuradoria Geral da República, o esquema suíço liderado por Cunha com outros participantes movimentou R$ 411 milhões em 29 contas bancárias entre 2007 e 2014 (o valor não inclui, portanto, o ano de 2015). Isso é apenas uma fração, aquilo que foi identificado Suíça. Há ainda o dinheiro não localizado na própria Suíça e mais uma série de paraísos fiscais não mensurados neste montante (veja reportagem do Correio Braziliense sobre os documentos suíços clicando aqui).

PMDB: de onde vens, para onde vais?

Por Haroldo Lima, no site Vermelho:

No princípio foi MDB, criado pela ditadura em 1966, para fazer oposição consentida à Arena, o partido do governo. O povo chamava-os de "partido do sim" e partido do "sim, senhor", pois os achava mais ou menos iguais.

Sem identidade, o MDB teve votação pífia na eleição de 1966. Na de 1970, foi pior, quase acabou, correu o risco de não fazer a representação parlamentar mínima exigida.

Sem provas, golpistas têm pressa


Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É sempre bom lembrar que o principal elemento da conjuntura é o aparecimento de uma resistência formada pelos brasileiros dispostos a impedir a consumação de um golpe de Estado capaz de derrubar as conquistas democráticas conquistadas após 21 anos de ditadura militar.

Depois de afirmar sua força no plano nacional em 18 de março, nos últimos dias as mobilizações têm se multiplicado no plano local, tendo como referência um novo repúdio, a 31 de março, num protesto nacional contra o golpe de de 1964.

Aécio recebeu doação de empresário preso

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ao justificar a citação de doações à sua campanha para o senado em 2010 que constam na lista da Odebrecht, aprendida pela Polícia Federal esta semana, o senador Aécio Neves(PSDB-MG) afirmou que os repasses foram legais e declarados e ainda sugeriu que, desta lista, era preciso “separar o joio do trigo”.

Os repasses foram de fato declarados à Justiça Eleitoral. Só que isso quer dizer pouco em relação ao imbróglio. O primeiro detalhe é por que essa empresa e a tal doação estavam na lista da Odebrechet. Com o percorrer do texto o leitor pode ir entendendo melhor o que isso siginfica.


Os perigos da desordem jurídica no Brasil

Por Boaventura de Sousa Santos, no site Carta Maior:

Quando, há quase trinta anos, iniciei os estudos sobre o sistema judicial em vários países, a administração da justiça era a dimensão institucional do Estado com menos visibilidade pública. A grande exceção eram os EUA devido ao papel fulcral do Tribunal Supremo nas definições das mais decisivas políticas públicas. Sendo o único órgão de soberania não eleito, tendo um carácter reativo (não podendo, em geral, mobilizar-se por iniciativa própria) e dependendo de outras instituições do Estado para fazer aplicar as suas decisões (serviços prisionais, administração pública), os tribunais tinham uma função relativamente modesta na vida orgânica da separação de poderes instaurada pelo liberalismo político moderno, e tanto assim que a função judicial era considerada apolítica.


'Mataram um estudante. Podia ser seu filho!'

Por Augusto Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:

Tudo começou com uma manifestação de estudantes contra o preço e as más condições do restaurante Calabouço. Este não foi o primeiro protesto daqueles jovens que, em geral, eram secundaristas filhos de famílias empobrecidas. Muitos, além de suas refeições diárias, faziam ali pequenos serviços para complementar a renda. Portanto, o seu perfil era bem diferente em relação ao daqueles que frequentavam as universidades brasileiras.

Aviso geral: O Brasil precisa saber

Por Igor Fuser

É preciso avisar tod@s @s brasileir@s, informar de um modo tão claro e objetivo que até as carrancas do Rio São Francisco tenham conhecimento de que:

1. O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem NADA A VER com a Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à corrupção. Dilma não é acusada de roubar um único centavo. O pretexto usado pelos políticos da oposição para tentar afastá-la do governo, a chamada “pedalada fiscal”, é um procedimento de gestão do orçamento público de rotina em todos os níveis de governo, federal, estadual e municipal, e foi adotado nos mandatos de Fernando Henrique e de Lula sem qualquer problema. Ela, simplesmente, colocou dinheiro da Caixa Econômica Federal em programas sociais, para conseguir fechar as contas e, no ano seguinte, devolveu esse dinheiro à Caixa. Não obteve nenhum benefício pessoal e nem os seus piores inimigos conseguem acusá-la de qualquer ato de corrupção.

Mídia tenta legitimar o golpe. Doeu!

Por Altamiro Borges

Os golpistas não gostam de ser chamados de golpistas. Com a crescente onda de resistência à cruzada para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente por 54,5 milhões de brasileiros, a mídia, a oposição direitista e setores do Judiciário resolveram vir a público para jurar que não estão orquestrando uma ruptura ilegal da ordem constitucional. O grito nas ruas de "não vai ter golpe", que já obteve repercussão internacional, incomoda os conspiradores. Nos últimos dias, os jornalões e os "calunistas" da televisão fizeram de tudo para legitimar sua ação criminosa. Alguns juristas velhacos também tentaram embelezar a punhalada traiçoeira na democracia.

domingo, 27 de março de 2016

Tucanos recorrem contra Doria. Fedeu!

Por Altamiro Borges

Na sua obsessão doentia para “sangrar” Dilma e “matar” Lula, a mídia partidarizada tem dado pouca atenção às brigas sangrentas no ninho tucano. Mas a coisa está feia no PSDB, o partido que os barões da imprensa desejariam que voltasse ao poder para restabelecer a “ordem neoliberal” e para garantir as fortunas em publicidade e outras regalias. Nesta quarta-feira (23), o vice-presidente nacional da legenda, Alberto Goldman, e o presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, anunciaram que irão entrar com uma representação no Ministério Público Eleitoral contra a candidatura de João Doria à prefeitura de São Paulo. Dependendo da decisão do MPE, os tucanos poderão ficar órfãos nas eleições na principal capital do país.

Corrupção até nos ovos de Páscoa

Por Altamiro Borges

A mídia privada adora fazer escarcéu com as denúncias de corrupção envolvendo empresas estatais e órgãos públicos. O objetivo, que apenas os “midiotas” não percebem, é induzir a sociedade a defender a privatização do patrimônio público e o chamado “Estado mínimo” – com menos gastos para as áreas sociais e mais grana para os rentistas e os ricaços. Quando um escândalo atinge a “competente e eficiente” iniciativa privada, a mídia venal trata logo de escondê-lo. Até porque, ela se alimenta da fortuna destes anunciantes. Isto ocorreu recentemente com a Volkswagen, que fraudou os dispositivos antipoluição de mais de 9 milhões de veículos em todo o mundo. A mídia abafou! Até na Páscoa, a corrupção privada está presente, mas não é destaque na mídia corrompida e venal.

Mídia internacional denuncia o golpismo

Por Altamiro Borges

Enquanto as sete famílias que dominam e manipulam a mídia brasileira – Marinho/Globo, Abravanel/SBT, Saad/Band, Macedo/Record, Mesquita/Estadão, Frias/Folha e Civita/Veja – seguem em plena cavalgada para derrubar a presidenta Dilma, a imprensa internacional demonstra maior imparcialidade e já denuncia o golpe das elites no país. Nos últimos dias, Der Spiegel (Alemanha), El País (Espanha), Público (Portugal), The Guardian (Inglaterra), Página 12 (Argentina) e as redes de televisão BBC e Al-Jazeera, entre outros veículos, denunciaram as ameaças contra a democracia e criticaram a mídia monopolista e manipuladora do Brasil.