Por João Guilherme Vargas Netto
Seis centrais sindicais – Força Sindical, CTB, CSB, NCST, Intersindical e CSP-Conlutas – por meio de seus presidentes e outros expressivos dirigentes assinaram e divulgaram nota conjunta no sábado dia 22 de setembro com o título “Sindicalistas contra o projeto fascista de Bolsonaro”.
A CUT e a UGT, por razões pouco claras, mas preocupantes não assinaram durante o fim de semana. Espera-se que elas venham a fazê-lo, com urgência, completando o empenho unitário das entidades que se manifestaram.
A nota, que faz parte de uma onda de repúdio ao candidato, é um alerta contra suas pregações caracteristicamente antidemocráticas, contra os trabalhadores e as trabalhadoras e antissindicais. Bolsonaro é também a volta da guerra fria.
Os signatários que apoiam candidatos de diversos partidos na próxima eleição repudiam a “sua já conhecida postura contra a organização sindical, sua postura antidemocrática e intolerante com as minorias e que faz apologia da violência e é conivente com práticas repugnantes como a defesa de torturadores”.
Na situação polarizada do quadro político, com as paixões exacerbadas, a nota toma posição firme e esclarecedora procurando “vacinar” as próprias direções sindicais e os ativistas contra a tentação totalitária que infelicita o Brasil e pode levá-lo ao desastre ao invés de a dias melhores. Tem um sentido estratégico muito mais forte do que a mera leitura tática, conjuntural, eleitoral.
Por coincidência, no domingo dia 23, o Toninho do Diap publicou no Correio Brasiliense um artigo com a mesma preocupação demonstrando “porque Bolsonaro não deve ser eleito”.
Aparecem com força na sociedade clamores contra o fascismo: torcidas organizadas, esportistas, religiosos, cientistas, artistas, acadêmicos.
Como consequência da nota e das preocupações que ela manifesta as direções das centrais e seus departamentos femininos vão se associar à iniciativa das mulheres unidas contra Bolsonaro que se manifestarão no próximo dia 29 em várias cidades brasileiras e em Lisboa, Berlim, Barcelona, Sidney, Galway, Boston, Paris, Porto, Londres, Toronto, Lion, Dublin e Atlanta.
Devemos exigir que todas as candidatas democratas nas próximas eleições, com espírito feminista e unitário, participem e dêem força a esta poderosa iniciativa das mulheres indignadas.
Seis centrais sindicais – Força Sindical, CTB, CSB, NCST, Intersindical e CSP-Conlutas – por meio de seus presidentes e outros expressivos dirigentes assinaram e divulgaram nota conjunta no sábado dia 22 de setembro com o título “Sindicalistas contra o projeto fascista de Bolsonaro”.
A CUT e a UGT, por razões pouco claras, mas preocupantes não assinaram durante o fim de semana. Espera-se que elas venham a fazê-lo, com urgência, completando o empenho unitário das entidades que se manifestaram.
A nota, que faz parte de uma onda de repúdio ao candidato, é um alerta contra suas pregações caracteristicamente antidemocráticas, contra os trabalhadores e as trabalhadoras e antissindicais. Bolsonaro é também a volta da guerra fria.
Os signatários que apoiam candidatos de diversos partidos na próxima eleição repudiam a “sua já conhecida postura contra a organização sindical, sua postura antidemocrática e intolerante com as minorias e que faz apologia da violência e é conivente com práticas repugnantes como a defesa de torturadores”.
Na situação polarizada do quadro político, com as paixões exacerbadas, a nota toma posição firme e esclarecedora procurando “vacinar” as próprias direções sindicais e os ativistas contra a tentação totalitária que infelicita o Brasil e pode levá-lo ao desastre ao invés de a dias melhores. Tem um sentido estratégico muito mais forte do que a mera leitura tática, conjuntural, eleitoral.
Por coincidência, no domingo dia 23, o Toninho do Diap publicou no Correio Brasiliense um artigo com a mesma preocupação demonstrando “porque Bolsonaro não deve ser eleito”.
Aparecem com força na sociedade clamores contra o fascismo: torcidas organizadas, esportistas, religiosos, cientistas, artistas, acadêmicos.
Como consequência da nota e das preocupações que ela manifesta as direções das centrais e seus departamentos femininos vão se associar à iniciativa das mulheres unidas contra Bolsonaro que se manifestarão no próximo dia 29 em várias cidades brasileiras e em Lisboa, Berlim, Barcelona, Sidney, Galway, Boston, Paris, Porto, Londres, Toronto, Lion, Dublin e Atlanta.
Devemos exigir que todas as candidatas democratas nas próximas eleições, com espírito feminista e unitário, participem e dêem força a esta poderosa iniciativa das mulheres indignadas.
2 comentários:
- que importância tem as centrais sindicais? são braços do Lulismo. Cambada de parasitas que vivem do dinheiro de terceiros. O fato de terem repudiado Bolsonaro só referenda o candidato.
Evidente que as centrais sindicais são de grande importância. Iniciaram a partir do Lula com o Sindicato dos Metalúrgicos e isso só ajudou. Dos galhos oriundos de uma raíz originou-se grandes sindicatos combatidos pela mídia fortemente desde 2015. Um dos assuntos era a contribuição obrigatória, que sempre foi opcional. A mesma situação em que foi jogado o eleitor através de um golpe, também sofreram os sindicatos, mas não morreram.
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