sábado, 27 de setembro de 2014

Aécio aceita o papel de ombudsman

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O tucano Aécio Neves sairá desta campanha presidencial levando para casa uma importante lição: se denúncia elegesse alguém, a mídia estaria no poder, nem precisaria de intermediários.

Sem um discurso claro, sem bandeiras nem propostas, o ex-governador mineiro se contentou em ser, ao longo de toda a campanha eleitoral, apenas um ombudsman, um crítico ácido do governo de Dilma Rousseff.

Mídia não pode ser objeto de monopólio

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

A presidenta da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi entrevistada na tarde desta sexta-feira (26), pelos blogueiros Renato Rovai (Revista Fórum e Blog do Rovai), Conceição Oliveira (Blog Maria Frô), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Conceição Lemes (Viomundo), Miguel do Rosário (Cafezinho), Paulo Moreira Leite (247) e Altamiro Borges (Blog do Miro). Direto do Palácio do Alvorada, cerca de 600 mil internautas acompanharam a transmissão pela internet, segundo o site Muda Mais.

O banditismo midiático na reta final

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Embora todos soubessem que o Datafolha não poderia ter outro resultado senão o crescimento da diferença entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a tarde de hoje foi marcada por uma intensa especulação na Bolsa.

O motivo? Os boatos de que a Veja trará, amanhã, trechos bombásticos de um suposto depoimento do doleiro Alberto Yousseff que, em troca de um (na prática) perdão judicial distribuiria as mais pesadas acusações contra políticos e autoridades.

Mídia ninja e a imprensa factual

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Pesquisadores acadêmicos já se debruçaram sobre a questão da credibilidade da imprensa com mais interesse até vinte anos atrás, mas o tema perdeu espaço para outros assuntos, como a expansão das mídias sociais digitais.

A onda de protestos que varreu as grandes cidades brasileiras a partir de junho do ano passado atraiu atenção para o advento da chamada “mídia ninja”, caracterizada pela cobertura de eventos massivos com o uso de aparelhos de comunicação móvel e divulgados por meio de estruturas abertas e orgânicas sem vínculo com empresas de comunicação.

A jornada de junho e as eleições

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Rio e São Paulo foram os epicentros das chamadas jornadas de junho de 2013. Tudo começou na capital paulista com a luta pela tarifa zero. Mas nenhuma cidade do país colocou tanta gente na rua, para protestar "contra tudo que está aí", como o Rio de Janeiro.

Um ano e pouco depois, fora a conquista da revogação do aumento das tarifas no auge das manifestações, o saldo do tão propalado avanço extraordinário da consciência política da população seria cômico se não fosse trágico.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Regulação da mídia e segundo mandato

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, afirmou há pouco, durante entrevista coletiva a blogueiros progressistas no Palácio do Planalto, que a regulação econômica da mídia será um dos temas do seu segundo governo. “É um setor como qualquer outro, que tem que ser regulado”, defendeu. Ela já havia sinalizado essa intenção anteriormente, mas a assertiva durante a coletiva dá um novo ânimo aos movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação no Brasil.

Dilma não quer mais monopólio da Globo

Por Alisson Matos, no blog Conversa Afiada:

Em entrevista a blogueiros sujos, Dilma defendeu o cumprimento da Constituição Federal de 1988 em relação à regulamentação dos meios de comunicação no Brasil. Para ela, há uma demanda pela regulação do setor. “A Constituição diz que os meios de comunicação não podem ser objetos de monopólio e oligopólio. Eu acredito que a regulação tem uma base, que é a base econômica. Acho que é um ganho da sociedade a liberdade de expressão, e vocês, blogueiros, representam isso”, afirmou nesta sexta-feira (26), ao ser questionada por Miro Borges, do Blog do Miro. E continuou: “Todo mundo percebe que é um setor que tem que ser regulado”.

Dilma defende regulação da mídia



Blogueir@s entrevistam Dilma Rousseff

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Reeleger Dilma e mudar mais

Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo:

O mundo gira, a Lusitana roda e ficamos todos no mesmo lugar. Calma, amigo leitor, não se deixe emprenhar pelo ouvido ou pelos olhos. É uma frase como outra qualquer, despretensiosa.

Já não houve alguém no passado que disse que tudo que é sólido se desmancha no ar? Há sempre alguma coisa que muda, para pior ou para melhor. Nosso desejo é que seja sempre para melhor, não?

Dilma concede entrevista a blogueiros

Por Renato Rovai, em seu blog:

A presidenta Dilma Roussef vai conceder amanhã, às 15h, no Palácio do Planalto, sua primeira entrevista a blogueiros. Estarão presentes oito blogues da chamada blogosfera progressista, popularmente conhecida como suja. Apelido gentilmente concedido pelo ex-candidato a presidência da República, José Serra, em 2010, no auge daquela campanha eleitoral.

Dilma defendeu na ONU um mundo de paz

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Na afanosa e estridente campanha contra o governo da presidenta Dilma, no jogo de tudo ou nada para impedir sua reeleição, a mídia privada nacional, pondo-se mais uma vez a serviço das candidaturas de Aécio Neves (PSDB) ou Marina Silva (PSB), viram no pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff na abertura da sessão de debates de alto nível da Assembleia Geral da ONU uma peça da campanha eleitoral. Só faltaram arguir “falta de legitimidade” e exigir “direito de resposta”.

Mentira. Não falta água em São Paulo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O paulistano é bicho engraçado. Escolhe uma esfera de poder (federal, estadual ou municipal) e torce por ela loucamente, defendendo-a com unhas e dentes e eximindo-a de responsabilidade pela responsabilidade que efetivamente tem. É um amor incondicional a grupos no poder que tenho uma certa dificuldade em entender.

O chororô de Marina dá pena

Do blog de Zé Dirceu:

Falta uma semana e meia para o 1º turno da eleição dia 5 de outubro e pouquinho mais de uma semana para o término da propaganda eleitoral no rádio e TV, que se encerra 48 h antes do início do pleito. Ao contrário do que se poderia esperar, a candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva, ao invés de nesta reta final apresentar um programa de governo que não mude a toda hora, de firmeza no que propõe, de rumos, propostas, metas e alternativas consistentes para o país, prefere continuar posando de vítima, coitadinha, mártir na disputa eleitoral.

Os números e o pessimismo na economia

Por Clemente Ganz Lúcio, no blog Viomundo:

Há algum tempo, dados e declarações que procuram demonstrar que há no Brasil grande crise e descontrole da economia ganharam destaque: o país está em recessão (técnica!), a inflação, descontrolada, o desemprego chegou, o déficit comercial subiu etc.

O debate eleitoral e a tática do medo

http://www.manchetometro.com.br/

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Mauricio Grabois:

As manchetes dos principais meios de comunicação em sua permanente campanha eleitoral contra o governo da presidenta Dilma Rousseff são, sem dúvidas, peças do mais refinado terrorismo político, uma flagrante violação da democracia, da obrigação de reconhecer os direitos públicos. Na mídia, costuma-se pensar em democracia como garantia para seus abusos. Contudo, a liberdade de expressão não está hierarquicamente acima dos demais direitos e garantias individuais e coletivas. Na Constituição está no mesmo patamar o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas. Todos igualmente invioláveis e indispensáveis.

7,4 milhões de votos pela reforma política

Por Piero Locatelli, na revista CartaCapital:

Mais de 7 milhões de brasileiros querem uma constituinte exclusiva para uma reforma política no país. Esta é a constatação do “Plebiscito Constituinte” feito durante a semana da pátria por 477 organizações em todo o país. Mais de 6 milhões foram às urnas instaladas pelas entidades e outros 1,74 milhões votaram pela internet.

Marina e a desinibição da direita

Por Paulo Metri, no site Correio da Cidadania:

Hoje, a candidata Marina fala em mexer na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois, segundo fonte da sua campanha, “estas garantias trabalhistas são um peso para o desenvolvimento”. O mais surpreendente é que ninguém fica ruborizado.

Rostos da RBS despertam polêmica no RS

Por Igor Natusch, na Rede Brasil Atual:

Polarizada como de hábito, a eleição no Rio Grande do Sul traz uma oposição de ideários políticos que acaba encontrando reflexo no maior grupo de comunicação do estado. Acusada repetidas vezes por integrantes da esquerda de atuar como um partido político, a RBS foi à casa de vários jornalistas que agora concorrem a cargos eletivos na votação de 5 de outubro.

Marina e as madames da alta sociedade

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Se Marina Silva apareceu nas Jornadas de Junho como uma certa esperança de mudança de uma certa juventude, ela vai se consagrando como voto útil e sectário de gente cuja principal motivação para escolhê-la é o ódio figadal ao PT.