Uma notícia publicada no excelente site Sul-21 poderia ser a base para o pedido de abertura de um processo contra a senadora Ana Amélia Lemos, ex-serviçal da RBS/Globo, por incitação à violência e ao ódio fascista. “Durante a convenção estadual do PP, neste sábado (24), a senadora parabenizou os ruralistas que protagonizaram durante a semana cenas de selvageria para protestar e impedir o direito de ir e vir da caravana que o ex-presidente Lula realizou pelo interior do Estado entre segunda (19) e sexta-feira (23)... Em seu discurso, ela disse: ‘Quero parabenizar Bagé, Santa Maria, Passo Fundo, São Borja. Botaram a correr aquele povo que foi lá levando um condenado se queixando da democracia. Atirar ovo, levantar o relho, mostra onde estão os gaúchos’”.
domingo, 25 de março de 2018
Ana Amélia será repreendida no Senado?
Uma notícia publicada no excelente site Sul-21 poderia ser a base para o pedido de abertura de um processo contra a senadora Ana Amélia Lemos, ex-serviçal da RBS/Globo, por incitação à violência e ao ódio fascista. “Durante a convenção estadual do PP, neste sábado (24), a senadora parabenizou os ruralistas que protagonizaram durante a semana cenas de selvageria para protestar e impedir o direito de ir e vir da caravana que o ex-presidente Lula realizou pelo interior do Estado entre segunda (19) e sexta-feira (23)... Em seu discurso, ela disse: ‘Quero parabenizar Bagé, Santa Maria, Passo Fundo, São Borja. Botaram a correr aquele povo que foi lá levando um condenado se queixando da democracia. Atirar ovo, levantar o relho, mostra onde estão os gaúchos’”.
Trump nomeia torturadora para a CIA
Por Altamiro Borges
Expressão do declínio e da degradação dos EUA, o presidente Donald Trump acaba de nomear uma homicida assumida para chefiar a famigerada CIA – a agência de espionagem e terrorismo do império. Gina Haspel ganhou notoriedade mundial ao se exibir em vídeos diante de prisioneiros espancados ou mortos. Como lembra o professor Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas, a primeira mulher a dirigir a CIA “comandou um centro clandestino de tortura no auge da chamada ‘guerra ao terror’ do governo de George W. Bush. Sob sua responsabilidade, suspeitos de terrorismo foram submetidos a práticas tais como afogamento, sufocamento forçado, aplicação de drogas, privação de sono e pau de arara. À época, o endosso da Casa Branca a esse tipo de conduta contribuiu para legitimar a tortura como instrumento de política pública em todo o planeta”.
Expressão do declínio e da degradação dos EUA, o presidente Donald Trump acaba de nomear uma homicida assumida para chefiar a famigerada CIA – a agência de espionagem e terrorismo do império. Gina Haspel ganhou notoriedade mundial ao se exibir em vídeos diante de prisioneiros espancados ou mortos. Como lembra o professor Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas, a primeira mulher a dirigir a CIA “comandou um centro clandestino de tortura no auge da chamada ‘guerra ao terror’ do governo de George W. Bush. Sob sua responsabilidade, suspeitos de terrorismo foram submetidos a práticas tais como afogamento, sufocamento forçado, aplicação de drogas, privação de sono e pau de arara. À época, o endosso da Casa Branca a esse tipo de conduta contribuiu para legitimar a tortura como instrumento de política pública em todo o planeta”.
Zezé Di Camargo é fascista ou oportunista?
Por Altamiro Borges
O “cantor sertanejo” Zezé Di Camargo ou é um fascista convicto ou é um oportunista descarado. Na semana passada, ele voltou a bombar nas redes sociais após criticar a comoção social criada com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Diante do desgaste, já neste domingo (25), no indigesto programa do Faustão, ele tentou se justificar, dizendo que sequer conhecia a parlamentar – a quem chamou de “Mariela” – e que só condenou o uso político da sua morte. A desculpa, porém, não deve ter convencido nem o telespectador mais tacanho e tapado da TV Globo.
O “cantor sertanejo” Zezé Di Camargo ou é um fascista convicto ou é um oportunista descarado. Na semana passada, ele voltou a bombar nas redes sociais após criticar a comoção social criada com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Diante do desgaste, já neste domingo (25), no indigesto programa do Faustão, ele tentou se justificar, dizendo que sequer conhecia a parlamentar – a quem chamou de “Mariela” – e que só condenou o uso político da sua morte. A desculpa, porém, não deve ter convencido nem o telespectador mais tacanho e tapado da TV Globo.
Lula vira o jogo contra ataques fascistas
Foto: Marco Favero/Diário Catarinense |
“Vamo lá gente, deixa o Lula passar!” Com essa palavra de ordem improvisada, um corredor se abriu no meio da multidão que lotava a Praça Coronel Bertaso, no centro de Chapecó (SC). Quase instantaneamente, homens, mulheres, jovens, crianças foram enganchando os braços e criando uma corrente humana para proteger a passagem do presidente Lula entre o palanque do ato até o hotel.
No percurso de aproximadamente 300 metros, feito a pé, populares participaram da segurança ao presidente. Lula andou firme e sem pressa no meio da multidão –que cantava “Lula guerreiro do povo brasileiro”. No final, houve aplausos de satisfação e dever cumprido.
O jogo das pressões no Supremo
Em São Leopoldo/RS. Foto: Ricardo Stuckert |
Não haverá, como disse aqui, “folga” para os ministros do STF até o dia 4, quando volta à pauta o habeas corpus de Lula.
Com alguns dias, foi possível saber como a “viagem” de Marco Aurélio Mello, sacada com maestria – e até assumindo um desgaste pessoal -, acabou impedindo uma manobra, possivelmente combinada entre Cármen Lúcia e Luiz Edson Fachin, para criar um fato consumado.
Fachin daria seu voto contrário e, como a ordem de votação se iniciava com Alexandre de Moares e Luiz Roberto Barroso. 3 a zero contra Lula e julgamento suspenso pelo “adiantado da hora”. Segunda-feira, o TRF confirmaria a sentença e -feito! – Lula seria preso às vésperas ou durante a Semana Santa, tranquilizando que tem medo da repercussão de sua detenção.
A denúncia internacional das milícias do RS
Em Chapecó/SC. Foto: Ricardo Stuckert |
Desde o começo da Caravana Lula pelo Brasil – etapa sul – na segunda-feira (19), na cidade gaúcha de Bagé, grupos de extrema-direita têm provocado violência durante a passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na sexta-feira, algumas dezenas de pessoas bloquearam a entrada da cidade de Passo Fundo (RS), armadas com paus, pedras e correntes, dispostos a atacar os ônibus da comitiva do ex-presidente. Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff tiveram que mudar a rota e ir direto a São Leopoldo (RS), último destino da caravana no Rio Grande do Sul, depois da Secretaria Estadual da Segurança Pública do Estado ter afirmado que não poderia garantir a segurança do ex-presidente.
A malhação do STF por grupos da direita
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Como era previsível, as decisões que o STF tomou anteontem em relação ao ex-presidente Lula despertaram a ira de grupos de direita que esperavam sua prisão na segunda-feira e atiçaram ataques à caravana que ele faz na região Sul. Serão malhados como Judas, neste final de quaresma, os sete ministros que votaram pela admissibilidade de seu pedido de habeas corpus e os seis que lhe garantiram a liminar provisória para não ser preso antes do dia 4, quando será julgado o mérito do pedido. O adiamento da decisão foi tratado nas redes sociais como marotagem pró-Lula ou como sinal de indolência. A ministra Cármen ainda ajudou, ao defender respeito ao “limite físico” dos ministros, uma verdade que foi distorcida. Se alguém tem mais responsabilidade pelo adiamento é ela, porque só pautou a matéria na véspera, quando alguns já haviam assumido compromissos.
Padilha propaga fake news em série da Netflix
Por Dilma Rousseff, em seu site:
O país continua vivo, apesar dos ilusionistas, dos vendedores de ódio e dos golpistas de plantão. Agora, a narrativa pró-Golpe de 2016 ganha novas cores, numa visão distorcida da história, com tons típicos do fascismo latente no país.
A propósito de contar a história da Lava-Jato, numa série “baseada em fatos reais”, o cineasta José Padilha incorre na distorção da realidade e na propagação de mentiras de toda sorte para atacar a mim e ao presidente Lula.
A série “O Mecanismo”, na Netflix, é mentirosa e dissimulada. O diretor inventa fatos. Não reproduz “fake news”. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas.
Eugenia: o sêmen de brancos dos EUA
Do blog Socialista Morena:
Parece a Alemanha nazista, mas é o Brasil de 2018: o Wall Street Journal traz nesta quinta-feira uma reportagem sobre como a procura por sêmen importado dos Estados Unidos explodiu em nosso país nos últimos anos, graças ao interesse de gente que deseja “branquear” os filhos e garantir que tenham olhos claros e aspecto europeu. Em outras palavras, eugenia. Hitler ficaria orgulhoso.
Parece a Alemanha nazista, mas é o Brasil de 2018: o Wall Street Journal traz nesta quinta-feira uma reportagem sobre como a procura por sêmen importado dos Estados Unidos explodiu em nosso país nos últimos anos, graças ao interesse de gente que deseja “branquear” os filhos e garantir que tenham olhos claros e aspecto europeu. Em outras palavras, eugenia. Hitler ficaria orgulhoso.
Bandidagem fascista está à solta. E agora?
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Deise Miron é militante do Partido dos Trabalhadores há mais de 20 anos. Moradora da cidade gaúcha de Cruz Alta, administrada pelo partido e no qual o MST tem forte presença, ela deixava o ato político que marcou a passagem da caravana de Lula pelo seu município quando foi atacada por um bando de fascistas.
Depois dos socos e pontapés recebidos, inclusive quando já estava no chão, foi socorrida e levada para o hospital. Seu filho de 10 anos a tudo assistiu. Deise sofre de câncer.
Deise Miron é militante do Partido dos Trabalhadores há mais de 20 anos. Moradora da cidade gaúcha de Cruz Alta, administrada pelo partido e no qual o MST tem forte presença, ela deixava o ato político que marcou a passagem da caravana de Lula pelo seu município quando foi atacada por um bando de fascistas.
Depois dos socos e pontapés recebidos, inclusive quando já estava no chão, foi socorrida e levada para o hospital. Seu filho de 10 anos a tudo assistiu. Deise sofre de câncer.
O problema é o guarda da esquina
13 de dezembro de 1968. Uma única voz no governo militar se levanta contra o Ato Institucional n. 5, AI-5, Pedro Aleixo, vice-presidente civil do general Costa e Silva. Antes da votação no conselho de ministros, ele alerta: “Presidente, o problema de uma lei assim não é o senhor, nem os que com o senhor governam o país; o problema é o guarda da esquina”. Sob o argumento de combater a subversão e a corrupção, o AI-5 institui o Estado de Exceção no Brasil, lançando o país na mais longa noite de terror, que durou dez anos. Como medidas previstas:
Facebook e extrema direita: somos cúmplices?
Por Eduardo Febbro, no site Outras Palavras:
A crise da maior rede social do planeta é um ato de justiça que a humanidade merece. O oportunismo delirante dos responsáveis pelo Facebook, o revitalizado projeto político da direita radical e a cumplicidade alucinante dos usuários configuraram um dos roubos e violações mais desastrosas da história. O Facebook e as outras empresas do ramo roubaram uma ideia maravilhosa — a internet – com o único objetivo de ampliar a dominação liberal do mundo.
Crescimento, precarização e desigualdade
Por Fabrício Pitombo Leite, no site Brasil Debate:
Na recente divulgação das Contas Nacionais Trimestrais, chama a atenção o desempenho da atividade econômica no Brasil, que deu sinais de vitalidade, com uma taxa de crescimento do PIB de 2,1% no último trimestre de 2017, na comparação com igual período de 2016. Esta taxa pode ser decomposta em contribuições positivas, nesta ordem de importância, do consumo das famílias, que cresceu 2,6%, das exportações, com taxa de crescimento de 9,1%, e mesmo da formação bruta de capital fixo, cujo crescimento de 3,8% denota reversão de uma trajetória de queda iniciada no segundo trimestre de 2014.
Na recente divulgação das Contas Nacionais Trimestrais, chama a atenção o desempenho da atividade econômica no Brasil, que deu sinais de vitalidade, com uma taxa de crescimento do PIB de 2,1% no último trimestre de 2017, na comparação com igual período de 2016. Esta taxa pode ser decomposta em contribuições positivas, nesta ordem de importância, do consumo das famílias, que cresceu 2,6%, das exportações, com taxa de crescimento de 9,1%, e mesmo da formação bruta de capital fixo, cujo crescimento de 3,8% denota reversão de uma trajetória de queda iniciada no segundo trimestre de 2014.
Trump brinca com a pólvora chinesa
Por Wang Haiqing, colunista da agência de notícias Xinhua, no site Jornalistas Livres:
Em consonância com o apreço cada vez maior dos Estados Unidos pelo unilateralismo, o presidente Donald Trump anunciou seu remédio para as questões comerciais entre China e EUA: um plano para impor até US$ 60 bilhões em tarifas sobre importações de produtos vindos da China e colocar restrições aos investimentos chineses.
As duras medidas de Trump derivam de uma investigação da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos, baseada na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974, uma ferramenta comercial frequentemente usada por Washington antes do advento da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em consonância com o apreço cada vez maior dos Estados Unidos pelo unilateralismo, o presidente Donald Trump anunciou seu remédio para as questões comerciais entre China e EUA: um plano para impor até US$ 60 bilhões em tarifas sobre importações de produtos vindos da China e colocar restrições aos investimentos chineses.
As duras medidas de Trump derivam de uma investigação da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos, baseada na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974, uma ferramenta comercial frequentemente usada por Washington antes do advento da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Dupla vitória de Lula questiona derrotismo
Foto: Ricardo Stuckert |
A dupla vitória da resistência democrática contra a Lava Jato, o 7 a 4 e o 6 a 5 no Supremo Tribunal Federal, estimula lições que não podem ser esquecidas.
A vitória ocorreu numa curva da história. Discreta demais para ser vista como uma virada, mas com importância suficiente para obrigar todo mundo enxergar e refletir.
Do lado de lá, pegou os arrogantes de surpresa. Foram colocados na situação do vilão de comédia pastelão que recebe uma torta na cara e é obrigado a reconhecer o sinal de que, mesmo esfrangalhado e derrotado, o país que pretendia governar não quer continuar a viver nos tormentos de agora.
sábado, 24 de março de 2018
M.Officer será banida por trabalho escravo?
Por Altamiro Borges
Nesta terça-feira (21), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pela rede de varejo de moda M.Officer no processo em que é acusada de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. A loja, um dos templos de consumo da chamada classe média, foi condenada em primeira instância em 2016 e recorreu da sentença. Agora, com a decisão do TRT-SP, o processo transitou em julgado e a empresa pode ser banida de São Paulo por dez anos. A turma da moda, que não se incomoda se a mercadoria é fabricada por trabalho escravo, deve estar frustrada.
Nesta terça-feira (21), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pela rede de varejo de moda M.Officer no processo em que é acusada de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. A loja, um dos templos de consumo da chamada classe média, foi condenada em primeira instância em 2016 e recorreu da sentença. Agora, com a decisão do TRT-SP, o processo transitou em julgado e a empresa pode ser banida de São Paulo por dez anos. A turma da moda, que não se incomoda se a mercadoria é fabricada por trabalho escravo, deve estar frustrada.
O jogo político da intervenção no RJ
Por Pedro H. Villas Boas Castelo Branco, na revista Teoria e Debate:
No Rio de Janeiro, vitrine e recentemente também laboratório do país, escalamos das operações de garantia da lei e da ordem à intervenção federal, do esgotamento das forças de segurança ao grave cometimento da ordem pública, do espetáculo do carnaval com carros alegóricos ao carnaval do governo federal com tanques e blindados. Quem poderia imaginar a mudança de cenário do carnaval para a paisagem marcial? Em ano de corrida eleitoral, porém é oportuna a lembrança de que intervenção federal não é carnaval! Enquanto o carnaval é a tradicional e irreverente suspensão lúdica do cotidiano da vida nacional, a intervenção federal, espécie de estado de exceção, é uma intervenção parcial na ordem jurídica de uma unidade federal. Salta aos olhos, no entanto, que seu caráter provisório pareça ter se tornado peremptório, agora não mais como encenação na apoteose, mas como demagogia populista no palco da segurança pública do Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, vitrine e recentemente também laboratório do país, escalamos das operações de garantia da lei e da ordem à intervenção federal, do esgotamento das forças de segurança ao grave cometimento da ordem pública, do espetáculo do carnaval com carros alegóricos ao carnaval do governo federal com tanques e blindados. Quem poderia imaginar a mudança de cenário do carnaval para a paisagem marcial? Em ano de corrida eleitoral, porém é oportuna a lembrança de que intervenção federal não é carnaval! Enquanto o carnaval é a tradicional e irreverente suspensão lúdica do cotidiano da vida nacional, a intervenção federal, espécie de estado de exceção, é uma intervenção parcial na ordem jurídica de uma unidade federal. Salta aos olhos, no entanto, que seu caráter provisório pareça ter se tornado peremptório, agora não mais como encenação na apoteose, mas como demagogia populista no palco da segurança pública do Rio de Janeiro.
Raquel Dodge, a mensageira do arbítrio
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Finalmente, a Procuradora Geral da República Raquel Dodge explicita a que veio: aprofundar o arbítrio.
Nem se fale do absurdo de endossar a condução coercitiva. O papel da PGR é seguir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Há uma turma que defende a condução, outra que a condena. Logo, não há jurisprudência formada. Qual a razão para Dodge endossar a versão mais radical, em um momento em que o arbítrio campeia sem freios pela Polícia Federal, por procuradores e juízes de primeira instância?
Finalmente, a Procuradora Geral da República Raquel Dodge explicita a que veio: aprofundar o arbítrio.
Nem se fale do absurdo de endossar a condução coercitiva. O papel da PGR é seguir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Há uma turma que defende a condução, outra que a condena. Logo, não há jurisprudência formada. Qual a razão para Dodge endossar a versão mais radical, em um momento em que o arbítrio campeia sem freios pela Polícia Federal, por procuradores e juízes de primeira instância?
Marina Silva e a série da Netflix
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Marina Silva precisa explicar a promoção que está fazendo da série “O Mecanismo”, da Netflix, dirigida por José Padilha e inspirada em livro do filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, sobre a Lava Jato.
Nas redes, Marina está usando uma foto de Marielle Franco com o círculo vermelho usado na comunicação visual da campanha do seriado.
Isso serve de ilustração para um blablablá demagógico.
Marina Silva precisa explicar a promoção que está fazendo da série “O Mecanismo”, da Netflix, dirigida por José Padilha e inspirada em livro do filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, sobre a Lava Jato.
Nas redes, Marina está usando uma foto de Marielle Franco com o círculo vermelho usado na comunicação visual da campanha do seriado.
Isso serve de ilustração para um blablablá demagógico.
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