quinta-feira, 16 de julho de 2020
Bolsonaro é perverso com os desempregados
Editorial do site Vermelho:
A combinação da crise econômica estrutural e de âmbito global com a pandemia do coronavírus vai desenhando um cenário dramático. O Brasil é um dos países em que essa resultante já apresenta dados alarmantes. Informações do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostram que a perda de ocupação entre os trabalhadores informais é mais do que o dobro em relação aos formais, formando um cenário social que se deteriora rápida e continuamente.
A combinação da crise econômica estrutural e de âmbito global com a pandemia do coronavírus vai desenhando um cenário dramático. O Brasil é um dos países em que essa resultante já apresenta dados alarmantes. Informações do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostram que a perda de ocupação entre os trabalhadores informais é mais do que o dobro em relação aos formais, formando um cenário social que se deteriora rápida e continuamente.
Após Serra, Lava-Jato agora mira em Alckmin
Da Rede Brasil Atual:
A Polícia Federal indiciou hoje (16) o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) por corrupção passiva, em processo da Operação Lava Jato. Também entraram no processo o ex-secretário de Planejamento do tucano, Sebastião Eduardo Alves de Castro, e o ex-tesoureiro de campanha Marco Monteiro. Além de corrupção, estão listados crimes de falsidade ideológica, caixa dois e lavagem de dinheiro. Segundo o Estadão, o inquérito da PF foi instaurado a partir de delações de executivos do grupo Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. As denúncias possuem relação com a prática de cartel em obras do Metrô de São Paulo e do Rodoanel.
A Polícia Federal indiciou hoje (16) o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) por corrupção passiva, em processo da Operação Lava Jato. Também entraram no processo o ex-secretário de Planejamento do tucano, Sebastião Eduardo Alves de Castro, e o ex-tesoureiro de campanha Marco Monteiro. Além de corrupção, estão listados crimes de falsidade ideológica, caixa dois e lavagem de dinheiro. Segundo o Estadão, o inquérito da PF foi instaurado a partir de delações de executivos do grupo Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. As denúncias possuem relação com a prática de cartel em obras do Metrô de São Paulo e do Rodoanel.
MBL operava um gabinete do ódio
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
O cerco se fechou contra as fake news nesta semana. Depois que diversas páginas e contas ligadas ao bolsonarismo foram derrubadas pelo Facebook, o Ministério Público de São Paulo prendeu homens ligados ao MBL, sendo um deles um famoso propagador de mentiras. Essa indústria de fake news, que forneceu a base para ascensão da extrema direita no Brasil, parece estar com os dias contados.
Na manhã de sexta-feira, a Polícia Civil prendeu dois empresários ligados ao MBL. Eles são acusados pelo Ministério Público de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O MBL nega que eles tenham ligação com o grupo e tenta a todo custo descolar sua imagem dessa investigação. Mas o fato é que a polícia também cumpriu um mandado de busca na sede do movimento e investiga empresas ligadas a ele. Não é possível afirmar que a sede do MBL não é ligada ao MBL, não é mesmo?
O cerco se fechou contra as fake news nesta semana. Depois que diversas páginas e contas ligadas ao bolsonarismo foram derrubadas pelo Facebook, o Ministério Público de São Paulo prendeu homens ligados ao MBL, sendo um deles um famoso propagador de mentiras. Essa indústria de fake news, que forneceu a base para ascensão da extrema direita no Brasil, parece estar com os dias contados.
Na manhã de sexta-feira, a Polícia Civil prendeu dois empresários ligados ao MBL. Eles são acusados pelo Ministério Público de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O MBL nega que eles tenham ligação com o grupo e tenta a todo custo descolar sua imagem dessa investigação. Mas o fato é que a polícia também cumpriu um mandado de busca na sede do movimento e investiga empresas ligadas a ele. Não é possível afirmar que a sede do MBL não é ligada ao MBL, não é mesmo?
Bolsonaro quer ir à guerra contra Venezuela
Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:
O Brasil foi surpreendido nesta quinta-feira, 16 de julho, com a notícia de que o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e as Forças Armadas estão elaborando uma nova política de defesa que incorpora a possibilidade de guerra contra países vizinhos. O texto não menciona o alvo, mas o contexto demonstra que se trata de uma trama, mancomunada com o imperialismo estadunidense, para atacar a Venezuela.
Trata-se de uma mudança chocante de orientação, porquanto documentos anteriores elaborados sob a coordenação do Ministério da Defesa traçando linhas para a atuação das armas nacionais, suas relações com a política externa e os objetivos permanentes do Estado nacional – documentos que no período dos governos progressistas se aperfeiçoaram como peças democráticas e expressão da soberania – foram concebidos com uma visão defensiva e solidária com o entorno geográfico do Brasil.
O Brasil foi surpreendido nesta quinta-feira, 16 de julho, com a notícia de que o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e as Forças Armadas estão elaborando uma nova política de defesa que incorpora a possibilidade de guerra contra países vizinhos. O texto não menciona o alvo, mas o contexto demonstra que se trata de uma trama, mancomunada com o imperialismo estadunidense, para atacar a Venezuela.
Trata-se de uma mudança chocante de orientação, porquanto documentos anteriores elaborados sob a coordenação do Ministério da Defesa traçando linhas para a atuação das armas nacionais, suas relações com a política externa e os objetivos permanentes do Estado nacional – documentos que no período dos governos progressistas se aperfeiçoaram como peças democráticas e expressão da soberania – foram concebidos com uma visão defensiva e solidária com o entorno geográfico do Brasil.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Inscrições abertas para o V Curso do Barão
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:
Estão abertas as inscrições para o V Curso Nacional de Comunicação do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Desta vez 100% online, por conta da pandemia do novo coronavírus, o curso acontece nos dias 24, 25 e 26 de agosto, reunindo um timaço de 27 palestrantes para discutir "Como enfrentar e derrotar o bolsonarismo". O período para adesões vai até dia 10 de agosto e o valor da inscrição é de R$ 100 - o pagamento pode ser feito por boleto ou cartão de crédito, podendo ser parcelado em até 10 vezes.
Estão abertas as inscrições para o V Curso Nacional de Comunicação do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Desta vez 100% online, por conta da pandemia do novo coronavírus, o curso acontece nos dias 24, 25 e 26 de agosto, reunindo um timaço de 27 palestrantes para discutir "Como enfrentar e derrotar o bolsonarismo". O período para adesões vai até dia 10 de agosto e o valor da inscrição é de R$ 100 - o pagamento pode ser feito por boleto ou cartão de crédito, podendo ser parcelado em até 10 vezes.
Envergonhada, elite patronal apoia Bolsonaro
Por Marco Piva, no site Dom Total:
Sabem aquela história: melhor com ele, pior sem ele? Pois é assim que pensa a elite econômica brasileira sobre o governo de Jair Bolsonaro. Pouco dada a pensar o país além dos limites de seus interesses imediatos como já fizeram no passado gente do calibre de um Roberto Simonsen, os detentores atuais do capital tem noção da vergonha, mas preferem ficar calados ao invés de debater com seriedade um modelo de desenvolvimento para a nação.
Sabem aquela história: melhor com ele, pior sem ele? Pois é assim que pensa a elite econômica brasileira sobre o governo de Jair Bolsonaro. Pouco dada a pensar o país além dos limites de seus interesses imediatos como já fizeram no passado gente do calibre de um Roberto Simonsen, os detentores atuais do capital tem noção da vergonha, mas preferem ficar calados ao invés de debater com seriedade um modelo de desenvolvimento para a nação.
Efeitos da pandemia no mercado de trabalho
Charge: John Holder |
Tudo indica que os impactos da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho brasileiro serão devastadores. O isolamento social, como medida de combate à Covid-19, foi decretado quando o país já estava com a economia fragilizada e o mercado de trabalho apresentava resultados pífios, com altos níveis de precarização e informalidade.
Nos últimos anos, a economia do país sofreu com uma dinâmica de baixo crescimento. Em 2017 e 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,3%. Em 2019, o desempenho foi mais fraco, 1,1%. Ainda que positivos, os resultados não conseguiram anular as retrações de -3,5% e -3,3%, de 2015 e 2016, respectivamente. O PIB do primeiro trimestre de 2020, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que, entre janeiro e março de 2020, a economia caiu 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2019, descontados os efeitos sazonais. Já na comparação com o 1º trimestre de 2019, a queda foi de 0,3%.
Covid: mortes de gestantes ou no pós-parto
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Nas 24 horas entre os dias 13 e 14 deste mês de julho, o Brasil voltou a registrar um número assustador de mortes e de casos pela Covid-19. Neste período foram 1.341 mortes, totalizando 74.262 óbitos no Brasil, que é o segundo país do mundo em número de casos e de mortes.
Mas neste período um outro fato chegou ao nosso conhecimento e, certamente, abalaram pessoas no mundo inteiro por sua extrema gravidade.
Pesquisadores da área da saúde, envolvendo quatro universidades brasileiras, fizeram um estudo em relação às mortes de mulheres gestantes e puérperas (mulheres no período do pós-parto) - durante a pandemia, desde o seu início até o dia 18 de junho.
Mas neste período um outro fato chegou ao nosso conhecimento e, certamente, abalaram pessoas no mundo inteiro por sua extrema gravidade.
Pesquisadores da área da saúde, envolvendo quatro universidades brasileiras, fizeram um estudo em relação às mortes de mulheres gestantes e puérperas (mulheres no período do pós-parto) - durante a pandemia, desde o seu início até o dia 18 de junho.
Duas bombas no bolso do consumidor
Do Coletivo Nacional dos Eletricitários, no site Brasil Debate:
Neste momento singular da história, à exceção do Brasil, nenhum outro país popôs o aumento de preços e tarifas no setor elétrico, o que dirá apostou na privatização para estimular os investimentos. Numa crise econômica que se anuncia como a mais severa desde a 2ª Guerra Mundial, as medidas mais comuns têm sido reestatizações e concessões de subsídios, por vezes acompanhados de congelamento de preços e tarifas. Na contramão disso e do bom senso, o governo, sob a liderança de Paulo Guedes, põe em marcha duas medidas que irão provocar aumento nas contas de energia elétrica: a privatização da Eletrobras e a Conta Covid, um socorro às distribuidoras via Decreto 10.350.
Neste momento singular da história, à exceção do Brasil, nenhum outro país popôs o aumento de preços e tarifas no setor elétrico, o que dirá apostou na privatização para estimular os investimentos. Numa crise econômica que se anuncia como a mais severa desde a 2ª Guerra Mundial, as medidas mais comuns têm sido reestatizações e concessões de subsídios, por vezes acompanhados de congelamento de preços e tarifas. Na contramão disso e do bom senso, o governo, sob a liderança de Paulo Guedes, põe em marcha duas medidas que irão provocar aumento nas contas de energia elétrica: a privatização da Eletrobras e a Conta Covid, um socorro às distribuidoras via Decreto 10.350.
Wassef é uma sombra sobre o clã Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Mais encrenca para Frederick Wassef, hoje, em O Globo, com a revelação de que Fabrício Queiroz esteve num apartamento em São Paulo pertencente à ex-mulher do advogado que acoitou o homem que é a caixa preta da rachadinha de Flávio Bolsonaro, o filho presidencial “01”.
A longa nota com que ele reage à notícia – que diz ser falsa – é mais um sinal de que ele continua a agir como um falastrão arrogante, que vai construindo contradições sucessivas para chamar a atenção e, possivelmente, sinalizar à família presidencial de que estaria disposto a sustentar versões suicidas se receber a solidariedade devida a “um amigo de Bolsonaro”.
Mais encrenca para Frederick Wassef, hoje, em O Globo, com a revelação de que Fabrício Queiroz esteve num apartamento em São Paulo pertencente à ex-mulher do advogado que acoitou o homem que é a caixa preta da rachadinha de Flávio Bolsonaro, o filho presidencial “01”.
A longa nota com que ele reage à notícia – que diz ser falsa – é mais um sinal de que ele continua a agir como um falastrão arrogante, que vai construindo contradições sucessivas para chamar a atenção e, possivelmente, sinalizar à família presidencial de que estaria disposto a sustentar versões suicidas se receber a solidariedade devida a “um amigo de Bolsonaro”.
No clube dos 0,0001%
Por Ricardo Musse, no site A terra é redonda:
Há um debate público intenso no âmbito da centro-esquerda e até mesmo da direita tradicional – vocalizado no que restou da opinião pública brasileira – acerca do que fazer com Jair M. Bolsonaro. Nele, quase não se ouve a palavra do setor mais poderoso da sociedade, a classe capitalista. As entidades representativas do capital agrário, industrial e financeiro (CNA, CNI, Fiesp, Fierj, Febraban etc.) mantêm um silêncio ensurdecedor, em meio aos rapapés com o ministro Paulo Guedes. Torna-se assim muito atual um ditado popular na época da ditadura militar, “quem cala, consente”.
Há um debate público intenso no âmbito da centro-esquerda e até mesmo da direita tradicional – vocalizado no que restou da opinião pública brasileira – acerca do que fazer com Jair M. Bolsonaro. Nele, quase não se ouve a palavra do setor mais poderoso da sociedade, a classe capitalista. As entidades representativas do capital agrário, industrial e financeiro (CNA, CNI, Fiesp, Fierj, Febraban etc.) mantêm um silêncio ensurdecedor, em meio aos rapapés com o ministro Paulo Guedes. Torna-se assim muito atual um ditado popular na época da ditadura militar, “quem cala, consente”.
As nossas grandes esperanças
Ilustração: HanLin |
Quando o extraordinário acontece, protocolos e ferramentas da rotina se tornam obsoletos.
Ceder à inércia agarrando-se a eles pode conduzir à irrelevância.
A lei de ferro das rupturas históricas vale para todas as instancias da vida.
Mas é particularmente implacável naquela que ecoa todas as demais: a ação política.
O século XXI sofreu um corte de consequências equivalentes ao conflito que redesenhou o mundo, após a derrota de Hitler, em 1947.
Uma pandemia castiga o planeta há seis meses.
Matou mais de meio milhão de pessoas; infectou mais de 13 milhões de seres humanos.
Assinar:
Postagens (Atom)