Por Altamiro Borges
Enquanto o paizão finalmente usa máscara – talvez para imitar Lula, como ironizou William Bonner no Jornal Nacional da TV Globo –, o filhote 03, Dudu Bananinha, manda as pessoas "enfiarem a máscara no rabo". Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) obrou mais essa baixaria para responder às críticas que a comitiva que viajou a Israel recebeu sobre a falta da proteção diante do coronavírus.
Em live transmitida de um carro, visivelmente irritadinho, o deputado esbravejou: “Eu acho uma pena que essa imprensa mequetrefe que a gente tem no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. 'Ah, a máscara, está sem máscara, está com máscara'. Enfia no rabo gente, porra!”.
quinta-feira, 11 de março de 2021
Joice, Bivar e o barraco na extrema-direita
Por Altamiro Borges
A extrema-direita nativa parece que está em pânico e entrou em parafuso. Bolsonaristas, quase-bolsonaristas e ex-bolsonaristas não se entendem. Cada dia tem um barraco. É patético, para não dizer risível. A briga mais recente ocorreu entre a deputada federal Joice Hasselmann e o presidente nacional do PSL, o também deputado Luciano Bivar.
A troca de farpas e baixarias se deu no grupo de WhatsApp do PSL – partido que serviu de legenda de aluguel para eleger o "capetão" Jair Bolsonaro, cresceu na onda fascista e hoje está totalmente rachado. Segundo o site Poder-360, que teve acesso às mensagens postadas na semana passada, "a altercação foi recheada de palavrões e ofensas de vários níveis".
A extrema-direita nativa parece que está em pânico e entrou em parafuso. Bolsonaristas, quase-bolsonaristas e ex-bolsonaristas não se entendem. Cada dia tem um barraco. É patético, para não dizer risível. A briga mais recente ocorreu entre a deputada federal Joice Hasselmann e o presidente nacional do PSL, o também deputado Luciano Bivar.
A troca de farpas e baixarias se deu no grupo de WhatsApp do PSL – partido que serviu de legenda de aluguel para eleger o "capetão" Jair Bolsonaro, cresceu na onda fascista e hoje está totalmente rachado. Segundo o site Poder-360, que teve acesso às mensagens postadas na semana passada, "a altercação foi recheada de palavrões e ofensas de vários níveis".
quarta-feira, 10 de março de 2021
Lideranças debatem "mulheres na política"
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na sexta-feira (12), a partir das 19h, lideranças do campo progressista discutem o protagonismo feminino na luta política no Brasil. Gleisi Hoffmann (deputada federal e presidenta nacional do PT), Lídice da Mata (deputada federal pelo PSB), Sâmia Bonfim (deputada federal pelo PSOL) e Vanessa Grazziotin (ex-senadora pelo PCdoB) participam da atividade e debatem o papel das mulheres na resistência ao bolsonarismo e na construção de um projeto democrático e popular para o país. A mediação será feita por Ana Flavia Marx, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Mídia foi fiadora e parceira da Lava-Jato
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Em momento de aparente reviravolta no protagonismo da Lava Jato, o foco também se volta para o papel desempenhado pela mídia tradicional no destaque dado às ações do juiz e dos procuradores à frente da operação. Em debate realizado ontem (9) à noite, a jornalista e escritora Cristina Serra, por exemplo, lamentou que jornalistas tenham ido “comer na mão dos procuradores”, se sujeitando a determinados objetivos políticos. Para a jurista Carol Proner, alguns profissionais da comunicação “sacrificaram a sua independência e abandonaram o senso crítico”.
Lutar por um Brasil feliz de novo
Foto: Ricardo Stuckert |
Iniciamos esta semana com a perspectiva e o foco nas comemorações e na luta em torno dos direitos das mulheres, visto que segunda-feira, 8 de março, foi o Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.
Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.
Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.
Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.
STF e os arbítrios da Operação Lava Jato
Editorial do site Vermelho:
Ao decidir pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Edson Fachin trouxe à luz o debate sobre a imprescindibilidade do Estado Democrático de Direito. Há na decisão um forte componente político, mas o essencial é a luta histórica por instrumentos que garantem as regras da civilização.
Ao decidir pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Edson Fachin trouxe à luz o debate sobre a imprescindibilidade do Estado Democrático de Direito. Há na decisão um forte componente político, mas o essencial é a luta histórica por instrumentos que garantem as regras da civilização.
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