quarta-feira, 10 de julho de 2024

Gayer é condenado por assédio eleitoral

Aprovação de Lula volta a subir e atinge 54%

A mídia corporativa e o roubo das joias

Charge: Izanio
Por Jair de Souza

Mesmo com o STF tendo aberto ao público o relatório da PF sobre a investigação a respeito da apropriação indevida (ou seja, roubo) feita pelo patriarca do bolsonarismo das valiosíssimas joias recebidas, Deus sabe porque, da Arábia Saudita e do Bahrein, a grande mídia corporativa não parece ter se sensibilizado tanto com o assunto.

Se voltarmos um pouco no tempo para recordar como essa mesma mídia se comportava quando a questão em pauta era o badalado tríplex que tinha sido atribuído a Lula, vamos constatar a brutal diferença na maneira do tratamento dedicado àquele caso com o que está sendo feito neste. Toda a trama se iniciou quando a rede Globo divulgou de modo enfático uma história escabrosa de corrupção envolvendo Lula e um certo apartamento no Guarujá que pertenceria a ele e teria recebido reformas de uma grande empreiteira como pagamento por facilitações de negócios indevidos relacionados com a Petrobrás.

A mensagem das eleições na França à esquerda

Reprodução da internet
Por Igor Felippe Santos

A vitória da Nova Frente Popular no segundo turno das eleições legislativas na França representou uma demonstração de força e a retomada da esperança da esquerda no mundo. O resultado surpreendeu, sobretudo, aqueles que consideram as forças populares incapazes de enfrentar a extrema-direita e se restringem à tática de alianças com a direita nos processos eleitorais e submissão ao programa neoliberal nos governos.

A frente popular, que conta com o Partido Socialista, o Partido Comunista e os Ecologistas, é liderada pelo movimento de Jean-Luc Mélenchon, o França Insubmissa, que desponta como a principal força da esquerda. Isso deve nos dizer algo. Mesmo diante do perigo do avanço da extrema-direita, a esquerda francesa teve a firmeza de manter seu projeto com autonomia, construir uma ampla articulação das forças populares, atuar em unidade de ação com as forças de centro-direita sem perder sua identidade e fazer a disputa dos eleitores insatisfeitos com a condução política e econômica do governo Emmanuel Macron

Quando Bolsonaro será preso?

Charge: Fraga
Por Marcos Cardoso, no site Destaque Notícias:


Homens também choram, por uma dor física, por saudade, por amor, por frustração ou quando estão com medo. Quem assistiu ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) chorar num evento ultraconservador, no tradicional Balneário de Camboriú, no sábado, concluiu logo: chorou por medo de ser preso. Mas será que o imbrochável tem mesmo motivos para se preocupar?

A julgar pela lentidão, que se confunde com leniência, do Judiciário, do Ministério Público Federal e até da Polícia Federal, Bolsonaro não tem o que temer. Os golpistas do 8 de janeiro de 2023 foram sumariamente presos e condenados, mas o cabeça do golpe não.

O capitão é um criminoso contumaz, sempre foi e nunca escondeu, no entanto, a punição maior que sofreu até hoje foi aquela que o povo brasileiro aplicou contra ele nas urnas em 2022. Naquela mesma eleição, cometeu tantos crimes eleitorais que acabou inelegível. E só.

A luta contra a privatização da Sabesp

Quem barrou a extrema direita na França?

Bolsonaro desviou R$ 6,8 milhões em joias

O que espera Bolsonaro no inquérito das joias

terça-feira, 9 de julho de 2024

Jornalistas são hostilizados na CPAC em SC

Charge: Aroeira/247
Por Altamiro Borges


Concluído neste final de semana no Balneário Camboriú (SC), o convescote da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês) reuniu expoentes da extrema direita mundial, como o ladrão de joias Jair Bolsonaro e El Loco Javier Milei, foi palco de discursos terraplanistas e presenciou até agressões a jornalistas da mídia corporativa – a mesma que segue chocando o ovo da serpente fascista no Brasil.

No sábado (6), um repórter do jornal Estadão foi hostilizado após fazer uma pergunta à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – também apelidada de Micheque ou Mijoias – sobre o indiciamento do maridão pela Polícia Federal. O jornalista Pedro Augusto Figueiredo foi empurrado por milicianos bolsonaristas durante a entrevista. Na sequência, ele foi seguido por um grupo de jagunços. Um deles chegou a dar outro empurrão no ombro do repórter, que se desequilibrou.

Folha derrota Véio da Havan na Justiça

Por Altamiro Borges


Na semana passada, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina acolheu recurso contra uma decisão que havia condenado o jornal Folha de S.Paulo e a jornalista Patrícia Campos Mello a pagarem uma indenização de R$ 100 mil ao ricaço Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Por unanimidade, a 5ª Câmara de Direto Civil do TJ-SC seguiu o voto do relator, desembargador Ricardo Fontes, contra o patético Véio da Havan.

Os imóveis da “máfia das creches” em SP

Meta é proibida de coletar dados para IA

Trabalho precário reduz a sindicalização

Esquerda barra a extrema direita na França

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Macron provoca impasse na França

Extrema direita está em luto na França

A encruzilhada do governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na campanha de 2022 Lula prometeu acabar com o teto dos gastos.

Em evento no Rio uma semana antes da votação do primeiro turno [25/9/2022], Lula repetiu a pregação feita durante toda a campanha: “Acabou o teto de gastos quando eu for presidente da República. Não é porque eu quero gastar de forma irresponsável. O Brasil está precisando de um presidente arrojado que tome atitude de voltar a investir em infraestrutura rapidamente”.

Nos discursos no dia da posse no Parlatório do Planalto e no Congresso [1/1/2023], Lula disse que o SUS, a educação, os investimentos em áreas sociais, na infra-estrutura e no crescimento foram prejudicados “por uma estupidez chamada teto de gastos, que haveremos de revogar”.

França: esquerdas se uniram e venceram

Paris, 07/7/24. Foto: Julien Mattia/Le Pictorium
Por Flávio Aguiar, no site do RFI:


Toda mídia comentava que a França faria um “zig” à direita no segundo turno das eleições legislativas. Eis que no domingo ela fez um “zag” à esquerda, para surpresa geral.

Isto quer dizer que a estratégia do presidente Macron, dissolvendo o parlamento nacional depois da derrota na eleição para o parlamento europeu, deu certo? Sim e não. 

Sim: sua coligação saiu de uma derrota humilhante no primeiro turno para um honroso segundo lugar no turno decisivo. Não: se ele não está às voltas com o projetado governo da extrema direita, ele está agora às voltas com um projetado governo da coligação de esquerda. 

Lula manda investigar crimes da ditadura