domingo, 31 de agosto de 2014

PSOL vai expulsar Heloísa Helena?

Por Altamiro Borges

Em 15 de agosto, o repórter Leonel Rocha postou no site da revista Época uma notinha apimentada intitulada: “PSDB quer ajudar Heloísa Helena em Alagoas”. Ele antecipava que “o tucano Teotônio Vilela Filho [governador do Estado que não concorre a reeleição] articula com aliados do PMDB e PSB o não lançamento de concorrentes ao Senado. O objetivo é fortalecer a candidatura da ex-senadora Heloísa Helena, pelo PSOL, na disputa com o ex-presidente e atual senador Fernando Collor. ‘Estamos em trabalho de parto para esta articulação’ disse Teotônio”. O que parecia ser uma intriga midiática, porém, não era. Tanto que o PSTU anunciou neste sábado (30) o abandono da campanha de Heloísa Helena.

Artistas rejeitam Israel na Bienal

Por Altamiro Borges

Um manifesto assinado por 55 artistas foi divulgado nesta quinta-feira (28) exigindo que a fundação responsável pela 31ª Bienal de São Paulo recuse o apoio e devolva o dinheiro doado pelo governo de Israel ao evento. “Enquanto o povo de Gaza retorna aos escombros de suas casas destruídas pelo Exército israelense, nós achamos inaceitável receber o apoio de Israel... Ao aceitar esse financiamento nosso trabalho artístico mostrado na exposição está sendo usado para limpar as continuadas agressões conduzidas por Israel e suas violações da lei internacional e de direitos humanos. Recusamos a tentativa de Israel de normalizar sua presença no contexto deste importante evento cultural”, afirma o texto.

Aécio pode “morrer” de overdose

Por Altamiro Borges

O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.

Marina e suas palestras milionárias

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina parece Pepe Mujica, pela aparente simplicidade e despojamento, mas não é.

Isso fica claro com a revelação hoje, pela Folha, de que ela ganhou 1,6 milhão de reais com palestras apenas nos três últimos anos.

Alguém imagina Mujica fazendo isso?

A corrida ao Planalto no meio do tsunami

Por Anna Beatriz Anjos e Glauco Faria, na revista Fórum:

Nesta semana, o que já se prenunciava tomou forma. Se o Instituto Datafolha, antes mesmo da oficialização da candidatura de Marina Silva (PSB), apontava para seu crescimento nas intenções de voto no dia 18 de agosto, a pesquisa do Ibope divulgada na terça (26) veio evidenciar sua força eleitoral. Com menos de uma semana de campanha, a ex-senadora atingiu 29% de intenções de voto e conseguiu ultrapassar Aécio Neves (PSDB), que apareceu com 19%, além de praticamente se equiparar a Dilma Rousseff (PT), que ficou com 34%. Outro levantamento, realizado pelo Instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), reiterou o cenário.

O que Dilma e Aécio ainda podem fazer?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kostcho:

Caminhava tudo inexoravelmente para mais uma disputa entre PT e PSDB no segundo turno, como tem acontecido nos últimos 20 anos. Só se discutia se haveria ou não segundo turno. Aí caiu o avião de Eduardo Campos, do PSB, candidato da chamada terceira via, que nem chegou a entrar no jogo, não conseguindo atingir os dois dígitos nas pesquisas.

Itaú é o banco que mais demite

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.

Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.

A jornada de junho e o retrocesso

Por Gilson Caroni Filho

Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela "providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.

1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.

A agenda conservadora na economia

Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:

O avanço do calendário eleitoral tem obrigado as candidaturas a se posicionarem acerca de temas variados da realidade nacional. Apesar do pouco espaço e interesse da grande imprensa em realizar um verdadeiro debate sobre assuntos importantes, os setores mais conservadores de nossa sociedade têm conseguido êxito na estratégia de pautar as campanhas com enfoques que podem significar grave retrocesso.

O pacote reacionário de Marina Silva


Nada é mais antigo e reacionário nessa campanha eleitoral do que as propostas de Marina Silva, do PSB, para “uma nova política”. São seis pontos apresentados no primeiro capítulo do programa de governo divulgado sexta-feira. Cinco deles formam um conjunto de retrocessos democráticos e casuísmos. A agenda da direita está toda lá, do voto distrital ao financiamento privado de campanhas. O sexto ponto, em contradição, copia propostas do PT.

Marina trará recessão e desemprego

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O programa de governo da presidenciável Marina Silva, lançado sexta-feira, 29, soou como música aos ouvidos da oligarquia financeira que comanda a economia brasileira e anda meio ansiosa para derrotar a presidenta Dilma, mas desiludida com o desempenho do tucano Aécio.

LGBT e a bipolaridade de Marina

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Nessa sexta-feira 29, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, divulgou o seu programa de governo. Um calhamaço de 245 páginas.

No capítulo LGBT, ela promete, entre outras coisas:

Marina sob ataque: ela resiste?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Errei na avaliação. Imaginava que, diante da subida abrupta de Marina Silva nas pesquisas, a velha mídia ligada aos tucanos não entraria numa aventura: tentar desconstruir Marina, para permitir que Aécio recupere o segundo lugar nas pesquisas.

A mídia entrou pesado, sim. Aécio deu sinais de resistência, com um bom desempenho no debate da Band. Não jogou a toalha. Blogueiros da “Veja” atacam Marina. Blogueiros do UOL também. Veja aqui a análise de Josias de Souza, que afirma: a história do jatinho de Eduardo, pago com dinheiro de laranjas e fantasmas, pode transformar Marina numa sub-Marina.

O mito da democracia racial no Brasil

Por Joseh Silva, na revista CartaCapital:

É falso afirmar que o Brasil não é um país racista. Viver nesta afirmação não se trata somente de “tapar o Sol com a peneira”, mas de continuar permitindo um quadro social que favorece uma população de elite e branca, ou, pelo menos, de pessoas que se identificam com isso.

Radiografia de uma candidata "apolítica"

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Uma candidatura é uma construção coletiva. Por maior carisma pessoal que tenha o titular, o seu caráter político é definido pelo conjunto de forças sociais que lhe dão apoio.

Assim sendo, considerações sobre a biografia do candidato e suas idiossincrasias pessoais não são substancialmente relevantes para a análise racional do significado social e político das candidaturas. É muito mais importante saber o que seus seguidores querem, sentem e pensam. O realmente relevante é saber a quais interesses uma candidatura serve.

O petróleo e o sonho de Marina

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O desempenho da ex-ministra Marina Silva como candidata do PSB à Presidência da República, na mais recente pesquisa do Ibope, provoca uma quebra na polarização que tem marcado o debate político e econômico nos últimos anos. Pelo menos na imprensa, pelo que se pode ler nos principais jornais de circulação nacional na sexta-feira (29/8), seu discurso produz uma diversidade maior de opiniões, como que obrigando os analistas a procurar mais sutileza em alguns temas. Por exemplo, o esforço da candidata para superar divergências com os produtores de etanol coloca em debate a política do petróleo, mas não nos termos propostos tradicionalmente pelo PSDB, que se resume basicamente à disputa entre estatistas e privatistas.

A política maquiada de Marina Silva

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Quem marinou?

Dois grupos de eleitores pretendem votar em Marina Silva.

O primeiro grupo acha que ela é uma novidade, alguém completamente diferente e que tem condições pessoais de fazer um bom governo.

Outro grupo quer principalmente tirar o PT do governo, seja lá com quem for, seja lá a que preço. Eram Aécio; agora, são mais Marina.

MPE investigará jatinho ilegal de Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O site do Ministério Público Federal acaba de divulgar um documento que pode causar outro abalo na campanha presidencial deste ano.

O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, instaurou um processo de investigação, pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), do uso do jatinho sem dono e sem documentos pelo PSB.

A pena pode ser a impugnação da candidatura, por crime de corrupção eleitoral.

sábado, 30 de agosto de 2014

Marina vai se ajoelhar para Malafaia?

Por Altamiro Borges

A tentativa de Marina Silva de pairar acima das divergências e de agradar a todos, como reza a sua cartilha da “nova política”, promete dar muita dor de cabeça à presidenciável e ao seu partido-carona, o PSB. Nesta sexta-feira (29), a sigla divulgou a sua plataforma eleitoral – redigida por Neca Setubal, uma das herdeiras do Banco Itaú. O programa tem inúmeras lacunas e retrocessos, mas um tema gerou imediata reação. No item sobre os direitos dos homossexuais, ele se comprometia com sensíveis avanços. Mas diante da gritaria histérica do pastor Silas Malafaia, que havia sinalizado dar apoio a também evangélica Marina Silva, a candidata logo vacilou nas propostas e prometeu rever o programa.

Leci Brandão é vitima de racismo

Por Altamiro Borges

Nos últimos dias, a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP), candidata à reeleição, tem sido alvo de uma asquerosa e criminosa ofensiva de ódio racial. Pelas redes sociais, ela tem sido chamada de “macumbeira”, “nojenta”, “verme” e outros adjetivos ainda mais baixos. Conhecida por sua defesa da cultura negra e das religiões de matriz africana, a parlamentar e sambista não se intimidou. Diante da onda racista, ela solicitou à Procuradoria Regional Eleitoral do Estado a imediata retirada das mensagens preconceituosas no Facebook. Na quarta-feira (27), o PRE-SP acatou o pedido e ainda solicitou à Justiça de São Paulo que adote “as providências criminais que entender cabíveis” no caso.

Soninha Francine virou “ficha suja”

Por Altamiro Borges

A mídia tucana não deu qualquer realce para uma curiosa notícia nesta semana. Na quarta-feira (27), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo rejeitou a candidatura à deputada federal de Soninha Francine, do PPS. Ela foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa, conforme pedido do Ministério Público. Em 2011, quando ocupava o exótico cargo de diretora-técnica da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), nomeada pelo governador Geraldo Alckmin, a ex-vereadora teve a contabilidade do órgão rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por uso irregular de recursos públicos. A nova “ficha suja” do PPS agora só poderá se candidatar novamente em 2020.

As mil faces de Marina Silva

Por Guilherme Santos Mello, no site Brasil Debate:

Em política, uma imagem vale mais que mil palavras. A construção da imagem política é um processo lento, que exige a repetição contínua de alguns mantras e a obstinação de seus seguidores.

Uma vez construída, a desestruturação da imagem de um partido ou candidato pode se provar difícil de se consumar, mesmo com bons argumentos para isso.

Marina e o Plano Nacional de Educação

Por Theófilo Rodrigues, no blog Conexão Cultura e Política:

O anúncio de que o programa da candidata Marina Silva pretende reduzir os investimentos no pré-sal foi um verdadeiro balde de gelo – para usar uma expressão da moda – nos defensores da educação pública e do Plano Nacional de Educação.

O Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado neste ano é o principal documento norteador das políticas públicas de educação do país. Entre suas 20 metas para os próximos 10 anos consta que o investimento público em educação deverá alcançar 7% do PIB em 2019 e 10% do PIB em 2024. Hoje o investimento público em educação está em aproximadamente 6% do PIB.

Até quando vai durar a Marinamania?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O dia começou ruim para Dilma e terminou pior.

O primeiro golpe veio com a publicação, na Folha, de um texto de acordo com o qual Dirceu já estaria considerando “iminente” a derrota de Dilma para Marina, a “Lula de saias”.

O artigo, de Fernando Rodrigues, viralizou. Poucas horas depois de publicado, Dirceu desmentiu tudo, pelo blog de Paulo Moreira Leite.

Há um novo Collor na praça

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há menos de um ano, Marina Silva não conseguia reunir meio milhão de assinaturas para formar sua Rede Sustentabilidade.

Hoje, diz o Datafolha, ela teria 100 vezes mais pessoas – 51 milhões de brasileiros – dispostos a entregar-lhe não o comando de um partido, mas o comando de suas vidas e seu destino.

O racismo contra o goleiro do Santos

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

O jogo Grêmio e Santos, no dia 28 de agosto, no Estádio Olímpico, foi palco de mais uma manifestação racista. Desta vez, a vítima foi o goleiro santista Aranha, chamado de “macaco” e “preto fedido” por torcedores gremistas na partida vencida pelo alvinegro praiano por 2 a 0.

A única certeza: o PSDB acabou

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Aécio Neves parece já ter jogado a toalha. Aliás, começou a parecer já no debate da Band, quando, em vez de atacar Marina Silva, que lhe tomou o segundo lugar na corrida eleitoral, centrou fogo em Dilma. Aliás, já se fala até em ele desistir e disputar o governo de Minas.

Na última sexta-feira, enquanto até o Datafolha – que o “segurou” o quanto pôde com mais intenções de voto do que realmente tinha – trazia ao tucano a péssima notícia de que estava caminhando rapidamente para terminar a eleição como “nanico”, ele dizia que o governo Dilma teria “acabado antes da hora”.

A irresponsabilidade da direita nativa

Do blog de Zé Dirceu:

Os opositores dos governos do PT, seus assessores e conselheiros – alguns com décadas de poder sem resolver os problemas que agora apontam com um dedo acusador – apresentam fórmulas triviais para resolver as grandes questões do Brasil na atual conjuntura e etapa histórica.

Para alguns, basta a confiança imposta pela presença de um novo presidente da República, que respeitará as leis do mercado e tudo estará resolvido. Para outros, é suficiente vontade de um novo gestor no Planalto, que governará sem alianças e sem coalizões com partidos, e sim com a sociedade. Para ambos, basta respeitar o tripé macroeconômico, juros, câmbio e superávit. E ter responsabilidade fiscal e conceder independência para o Banco Central (BC).

A luta pela constituinte exclusiva

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Nesse momento, apesar do bloqueio da mídia conservadora, diversos movimentos populares, partidos e entidades da sociedade brasileira estão engajados num grande mutirão para mudar o atual sistema político.

A contradição que impulsiona esta mobilização é o abismo que existe entre os interesses do povo brasileiro e as instituições da republica. Esta contradição é potencializada pela forma arcaica e elitista de se fazer a política institucional no Brasil. O financiamento privado das campanhas eleitorais aprofunda a descrença do povo na política e dissolve a delimitação entre os interesses públicos e privados. Ou seja, transforma nossa jovem democracia num balcão de negócios.

Marina e o mito do cavaleiro solitário

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Todo fim de ciclo político abre espaço para os outsiders da política.

São períodos em que ocorre um aumento da inclusão, da participação popular e os mecanismos políticos tradicionais não mais dão conta da nova demanda. Há o descrédito em relação à política e, no seu rastro, o cavaleiro solitário, cavalgando o discurso moralista e trazendo a esperança da grande freada de arrumação.

Fazem parte dessa mitologia políticos como Jânio Quadros, Fernando Collor e, agora, Marina Silva.

O desafio de desmascarar Marina

Editorial do site Vermelho:

A pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (29) confirma a ocorrência de brusca movimentação no quadro pré-eleitoral, com o empate nos índices de intenção de votos entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e Marina Silva, ambas com 34%.

Com Marina, as hienas exultam

Por Valter Pomar, em seu blog:

Como já foi dito noutro lugar, para a oposição de direita, a morte de Eduardo Campos foi uma grande oportunidade.

Com a morte de Eduardo Campos e a escolha de Marina, a direita percebeu a possibilidade de resolver uma contradição expressa nas pesquisas até 13 de agosto: por um lado, um eleitorado desejoso de mudanças; por outro lado, a vitória de Dilma no primeiro turno.

Os dilemas do PT: esquerda, vou ver?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Nunca acreditei que essa eleição seria decidida num turno único. O grau de insatisfação e a onda anti-petista no Brasil deixavam claro que – mesmo com Aécio e Eduardo no páreo, dois candidatos que tinham dificuldade evidente para representar a “mudança” – Dilma teria que enfrentar um turno final para conseguir o segundo mandato.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O programa de Marina é "tucano"

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas.

Por que os bancos querem derrotar Dilma?

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Diap:

Numa única palavra: ganância. Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT, mas esse pessoal não tem limite. Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao governo Dilma. Esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.

Jornal Nacional: Que poder é esse?

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Os que se interessam por uma comunicação democrática, ética e decente não podem ficar calados diante das arbitrariedades e prepotências de ao menos um (o maior) conglomerado da mídia com respeito a sua feroz campanha política, principalmente com referência aos presidenciáveis.

Band: Mais reaças que o rei

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Entre todos os candidatos presentes ao primeiro debate entre os presidenciáveis na rede Bandeirantes, nem mesmo o pastor evangélico assumidamente de direita foi capaz de dizer que existe uma ameaça à democracia no Brasil sob o governo do PT. Nenhum deles falou que o PT defende censura à imprensa. Nem que os índios estão tomando a terra dos “brasileiros”. Quem fez isso foram dois jornalistas, Boris Casoy e José Paulo de Andrade, escolhidos pela emissora para fazer perguntas (ou editoriais disfarçados de perguntas) aos candidatos.

Itaú derrota Dilma; mercado elege Marina

Do blog Viomundo:

Vamos ver se entendemos direito:

1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;

Jânio, Collor e o fenômeno Marina

Do blog: http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kostcho, no blog Balaio do Kotscho:

Advertência necessária: quero deixar bem claro, antes de começar a escrever este texto, no qual venho pensando desde que Marina Silva explodiu como candidata favorita a presidente da República, após a tragédia aérea que matou Eduardo Campos, para que ninguém entenda errado o título: não se trata de uma comparação entre pessoas e suas trajetórias de vida, mas entre fenômenos políticos.

O Brasil e os próximos anos

Por Mauro Santayana, em seu blog:

À medida que estamos mais perto da eleição, se evidencia também a necessidade de avaliar as opções estratégicas que aguardam o Brasil nos próximos anos.

Hoje, muita gente acha que se nos aproximarmos muito do mundo em desenvolvimento, como a América do Sul, África e as potências emergentes às quais estamos unidos no BRICS - Rússia, Índia, China, África do Sul - estaremos nos afastando cada vez mais da Europa e dos EUA.

Dilma patrocina concentração da mídia

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma discussão que ainda permanece oculta no debate eleitoral é a que trata da distribuição das verbas oficiais de publicidade do governo federal. Para termos uma ideia do montante de recursos que isso envolve, apenas em 2012 foram repassados R$ 1,797 bilhão para as empresas de comunicação sob essa rubrica. Deste valor total, R$ 1,1 bilhão (63%) foi repassado apenas para as empresas de televisão.

Folha e Globo turbinam Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma pena que a democracia brasileira fique dependente de dois institutos ligados tão intimamente à mídia de oposição.

O Datafolha pertence à Folha. E a pesquisa de agora foi encomendada pela Folha e pela… TV Globo.

O Ibope tem patrocínio da Globo para a maioria de suas pesquisas de âmbito nacional.

Desigualdade e o debate eleitoral

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Finalmente a desigualdade foi colocada no centro do debate eleitoral.

O maior desafio do próximo presidente é tirar o Brasil da abjeta condição de um dos campeões mundiais em iniquidade social.

Gosto de citar Rousseau: a sociedade ideal é aquela em que não há extremos de opulência e miséria.

Mídia deixa Marina sob a espada

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A imprensa no Brasil é muito ruim.

Mas há jornalistas muito bons em seu trabalho, que ninguém tenha dúvidas.

Eles, porém, não podem trabalhar à revelia de seus jornais e, se são conscienciosos, limitam aos fatos aquilo que publicam.

Marina reduzirá exploração do pré-sal

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

O Globo de hoje anuncia em primeira página que a candidata do PSB, Marina Silva, planeja reduzir a importância do pré-sal na produção de combustíveis. Num encontro com produtores de etanol, na Feira Internacional de Teconologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, Marina, para foi ovacionada quando disse: “temos que sair da idade do petróleo”. E também quando prometeu disse vai revigorar o álcool, dando incentivo para os produtores do setor.

Marina: Só pode ser comédia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi possível comprovar no debate da Bandeirantes que Marina Silva escolheu o caminho mais confortável para fazer campanha eleitoral.

Se você passar as ideias de Marina numa máquina de fazer suco, irá sobrar um ponto: a pregação da unidade. Marina diz que o Brasil está cansado da polarização. Diz que o tempo de conflito entre PT e PSDB acabou. Afirma que é preciso unir os bons, os capazes, os honestos, que estão em toda parte, em todos os partidos. Diz que o país está cansado de criticar uma “elite” onde se encontram Neca Setubal e Chico Mendes, e também lideranças indígenas e grandes empresários. Olha que bonito. Não há poder econômico, nem desigualdade, nem poder de classe. Não há, é claro, um sistema financeiro de um país que, tendo a sétima economia do mundo, possui bancos cujo rendimento encontra-se entre os primeiros do planeta.

Você entende o que Marina fala?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não adianta negar os fatos: Marina Silva é um fenômeno político. Contudo, é um fenômeno muito diferente de Lula, por exemplo. A grande vantagem do ex-presidente sempre foi a sua forma de se comunicar – as pessoas mais simples entendem o que ele fala, pois fala como o povo, ou seja, fala um português coloquial mesmo nos ambientes mais formais.

Gilmar Mendes e a "corte nazista"

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Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em 2010, José Serra era candidato do PSDB à presidência. Sua adversária era Dilma Rousseff (PT), e Gilmar Mendes, como hoje, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o Congresso Nacional havia aprovado uma minirreforma eleitoral e a legislação passou a exigir, além do título de eleitor, a apresentação de um documento de identificação com foto do eleitor na hora da votação. A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos era vista por tucanos como um fator a favor de Serra e contra Dilma, que tinha o dobro das intenções de votos de Serra.

A fraude de Fernando Rodrigues na Folha

Do blog de Zé Dirceu:

Há pouco lemos em um dos mais importantes portais brasileiros, artigo do jornalista Fernando Rodrigues, intitulado “Zé Dirceu sobre Marina Silva: ‘ela é o Lula de saias’”. O artigo é uma invenção ou seu autor foi complacente com fontes mentirosas. Nós, da equipe do blog do ex-ministro José Dirceu, podemos assegurar que ele, desde que iniciou o cumprimento de sua sentença a 15 de novembro pp., não manteve qualquer contato com a imprensa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O novo cenário político com Marina

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas considerações sobre o fenômeno Marina Silva.

Fato 1 - Marina cresceu por ela, não por Campos.

Dada a enorme rejeição aos dois favoritos, Dilma Rousseff e Aécio Neves, era previsível um crescimento da chamada terceira via, Eduardo Campos. Cantei essa bola aqui.

"Terceira via" é o caminho da direita

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Estamos num momento de encruzilhada da luta política, em que mudar o foco da questão principal é o maior favor que se pode prestar à direita.

A possibilidade de construir um país democrático e soberano, com bem-estar para o povo e progresso social concretiza-se, nas condições atuais, por meio da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No cenário da campanha eleitoral em curso, não há outra alternativa à vista e tudo o que se faça que não contemple este objetivo é a mais pura expressão do oportunismo político e ideológico.