Por Maura Silva, no site do MST:
Durante a tarde dessa sexta-feira (20), militantes Sem Terra e do Levante Popular da Juventude percorreram a cidade de São Paulo para doar 1000 litros de leite, 500 litros de suco de uva e 1000 caixas do achocolatado "Sem-Terrinha, para os estudantes que, desde o último dia 9 de novembro, ocupam escolas da capital paulista em protesto contra a reestruturação proposta pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB).
Para a direção do Movimento, é importante apoiar a organização social autônoma dos estudantes que, nesse momento, dão uma aula de consciência e mobilização na luta pelo direito à educação, que é uma bandeira de toda sociedade. Nesse sentido, toda solidariedade é necessária.
As entregas foram feitas nas EE Martin Egídio Damy, Vila Brasilândia, EE Silvio Xavier Antunes, Piqueri, EE Castro Alves, Vila Mariza Mazzei, EE Pequeno Cotolengo de Dom Orione, Cotia, EE Raul Fonseca, Ipriranga e EE Presidente Salvador Allende Gossens, em Itaquera, Zona Leste.
As doações se concentraram em escolas das periferias da cidade, aonde a necessidade de apoio e visibilidade é maior, bem como a repressão por parte da Polícia Militar do Estado.
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) das 94 escolas do estado que sofreram com a reorganização, 82 estão ocupadas.
(Des) Organização
A resistência dos estudantes que cresceu nos últimos dias só aumenta a pressão sobre o governo estadual que anunciou, em meados de setembro deste ano, a reorganização escolar que já começa a valer no ano que vem.
Um redesenho no sistema de ensino da cidade com potencial para mexer nas vidas e trajetos cotidianos de um milhão de alunos e suas famílias.
Os argumentos principais da gestão é que a falta de demanda e ampliação da quantidade de escolas de ciclo único (só ensino fundamental ou médio em cada unidade), que teriam, em tese, rendimento melhor.
Especialistas dizem que não é consenso essa avaliação e apontam a falta de diálogo como um estopim da crise.
Das 5.147 escolas estaduais de São Paulo, 94 serão disponibilizadas para que se transformem em escolas municipais ou técnicas, ou para outras funções (uma das escolas-alvo anunciadas acabou saindo da lista). Não há, porém, garantias de que os prédios serão transformados em instituições ou se serão simplesmente fechados.
Mesmo com as mobilização governo diz que a reorganização está mantida
Em audiência de conciliação ocorrida na última quinta-feira (19), o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, disse que não irá voltar atrás na reestruturação da rede escolar. A audiência de conciliação terminou por volta de 17h45 sem acordo.
Como não houve consenso, o caso será apreciado pela turma julgadora em sessão de julgamento na próxima segunda-feira (23), às 9h30.
Segundo o Tribunal de Justiça, as ordens de reintegração de posse de escolas da capital já emitidas estão suspensas até o julgamento do recurso.
Possível decisão do caso na próxima segunda-feira não abrangerá escolas que estejam fora da cidade de São Paulo.
Durante a tarde dessa sexta-feira (20), militantes Sem Terra e do Levante Popular da Juventude percorreram a cidade de São Paulo para doar 1000 litros de leite, 500 litros de suco de uva e 1000 caixas do achocolatado "Sem-Terrinha, para os estudantes que, desde o último dia 9 de novembro, ocupam escolas da capital paulista em protesto contra a reestruturação proposta pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB).
Para a direção do Movimento, é importante apoiar a organização social autônoma dos estudantes que, nesse momento, dão uma aula de consciência e mobilização na luta pelo direito à educação, que é uma bandeira de toda sociedade. Nesse sentido, toda solidariedade é necessária.
As entregas foram feitas nas EE Martin Egídio Damy, Vila Brasilândia, EE Silvio Xavier Antunes, Piqueri, EE Castro Alves, Vila Mariza Mazzei, EE Pequeno Cotolengo de Dom Orione, Cotia, EE Raul Fonseca, Ipriranga e EE Presidente Salvador Allende Gossens, em Itaquera, Zona Leste.
As doações se concentraram em escolas das periferias da cidade, aonde a necessidade de apoio e visibilidade é maior, bem como a repressão por parte da Polícia Militar do Estado.
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) das 94 escolas do estado que sofreram com a reorganização, 82 estão ocupadas.
(Des) Organização
A resistência dos estudantes que cresceu nos últimos dias só aumenta a pressão sobre o governo estadual que anunciou, em meados de setembro deste ano, a reorganização escolar que já começa a valer no ano que vem.
Um redesenho no sistema de ensino da cidade com potencial para mexer nas vidas e trajetos cotidianos de um milhão de alunos e suas famílias.
Os argumentos principais da gestão é que a falta de demanda e ampliação da quantidade de escolas de ciclo único (só ensino fundamental ou médio em cada unidade), que teriam, em tese, rendimento melhor.
Especialistas dizem que não é consenso essa avaliação e apontam a falta de diálogo como um estopim da crise.
Das 5.147 escolas estaduais de São Paulo, 94 serão disponibilizadas para que se transformem em escolas municipais ou técnicas, ou para outras funções (uma das escolas-alvo anunciadas acabou saindo da lista). Não há, porém, garantias de que os prédios serão transformados em instituições ou se serão simplesmente fechados.
Mesmo com as mobilização governo diz que a reorganização está mantida
Em audiência de conciliação ocorrida na última quinta-feira (19), o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, disse que não irá voltar atrás na reestruturação da rede escolar. A audiência de conciliação terminou por volta de 17h45 sem acordo.
Como não houve consenso, o caso será apreciado pela turma julgadora em sessão de julgamento na próxima segunda-feira (23), às 9h30.
Segundo o Tribunal de Justiça, as ordens de reintegração de posse de escolas da capital já emitidas estão suspensas até o julgamento do recurso.
Possível decisão do caso na próxima segunda-feira não abrangerá escolas que estejam fora da cidade de São Paulo.
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