Por Bepe Damasco, em seu blog:
O verdadeiro circo montado pelo ministro fascista da Justiça, Alexandre Moraes, para prender supostos autores de planos de atentado durante as Olimpíadas é só mais um movimento para intimidar as centenas de milhares de brasileiros que, certamente, protestarão contra o golpe parlamentar-judicial-midiático nos dias do megaevento.
A prisão dos hipotéticos terroristas, cujo crime cometido foi ter expressado simpatia pelo islamismo, além da troca de uma ou outra mensagem sobre atentados, nitidamente na base da galhofa, virou piada nas redes sociais. Quem dera Alexandre de Moraes demonstrasse o mesmo rigor para coibir os ativistas digitais que babam ódio na internet, fazendo apologia de crimes como tortura e assassinato de adversários políticos.
Cabe lembrar que, além de já estar em vigor a lei antiterrorismo - uma aberração num sistema que se pretende democrático, infelizmente proposta pelo governo Dilma -, o Rio vive sob estado de calamidade desde 17 de junho, quando o governador em exercício Francisco Dornelles assinou decreto estabelecendo essa situação excepcional.
À essa combinação de elementos corrosivos para o respeito às franquias e liberdades democráticas acrescente-se o fato de vivermos um estado policial que respalda uma quadrilha que assaltou o poder sem um voto sequer. Como "cerejas do bolo", temos o Ministério da Justiça ocupado por um PHD em repressão ao povo e o Gabinete de Segurança Institucional a cargo de um saudoso da ditadura, o general Sérgio Etchegoyen.
Tudo isso atende ao objetivo de amedrontar os que pretendem aproveitar a visibilidade dos Jogos Olímpicos, que atrairá para o Rio de janeiro a mídia do mundo todo, para amplificar as denúncias de quebra da ordem constitucional no Brasil.
Ao contrário da blindagem do golpe operada pelo monopólio midiático brasileiro, entre os principais veículos de comunicação do planeta firmou-se o consenso de que a presidenta Dilma Rousseff foi vítima de um processo de impeachment sem crime, ou seja, de golpe de estado.
E, naturalmente, essa imprensa estrangeira abrirá generosos espaços para o Fora Temer. É isso que tira o sono dos golpistas no Palácio do Planalto, Congresso Nacional, Judiciário (STF incluído), Polícia Federal, Ministério Público, grupos de mídia e organizações empresariais que financiaram a quartelada parlamentar.
Por isso, uma verdadeira operação de guerra está sendo montada para reprimir os manifestantes, contando com enormes contingentes da Polícia Militar, Força Nacional e Forças Armadas. Cercos de meganhas serão formados a grande distância das arenas onde serão realizadas as competições, para impedir a aproximação dos indesejados militantes pró-democracia.
A ideia é "prender e arrebentar" (bordão usado por um general de triste memória, o ex-presidente biônico João Batista Figueiredo) quem ousar exercer o direito constitucional à livre manifestação. E que se dane a democracia. Contudo, o tiro vai sair pela culatra. Essa sanha repressora e selvagem terá, na certa, um efeito bumerangue, colocando mais lenha na fogueira dos protestos. O vampiro usurpador do Planalto que se prepare.
O verdadeiro circo montado pelo ministro fascista da Justiça, Alexandre Moraes, para prender supostos autores de planos de atentado durante as Olimpíadas é só mais um movimento para intimidar as centenas de milhares de brasileiros que, certamente, protestarão contra o golpe parlamentar-judicial-midiático nos dias do megaevento.
A prisão dos hipotéticos terroristas, cujo crime cometido foi ter expressado simpatia pelo islamismo, além da troca de uma ou outra mensagem sobre atentados, nitidamente na base da galhofa, virou piada nas redes sociais. Quem dera Alexandre de Moraes demonstrasse o mesmo rigor para coibir os ativistas digitais que babam ódio na internet, fazendo apologia de crimes como tortura e assassinato de adversários políticos.
Cabe lembrar que, além de já estar em vigor a lei antiterrorismo - uma aberração num sistema que se pretende democrático, infelizmente proposta pelo governo Dilma -, o Rio vive sob estado de calamidade desde 17 de junho, quando o governador em exercício Francisco Dornelles assinou decreto estabelecendo essa situação excepcional.
À essa combinação de elementos corrosivos para o respeito às franquias e liberdades democráticas acrescente-se o fato de vivermos um estado policial que respalda uma quadrilha que assaltou o poder sem um voto sequer. Como "cerejas do bolo", temos o Ministério da Justiça ocupado por um PHD em repressão ao povo e o Gabinete de Segurança Institucional a cargo de um saudoso da ditadura, o general Sérgio Etchegoyen.
Tudo isso atende ao objetivo de amedrontar os que pretendem aproveitar a visibilidade dos Jogos Olímpicos, que atrairá para o Rio de janeiro a mídia do mundo todo, para amplificar as denúncias de quebra da ordem constitucional no Brasil.
Ao contrário da blindagem do golpe operada pelo monopólio midiático brasileiro, entre os principais veículos de comunicação do planeta firmou-se o consenso de que a presidenta Dilma Rousseff foi vítima de um processo de impeachment sem crime, ou seja, de golpe de estado.
E, naturalmente, essa imprensa estrangeira abrirá generosos espaços para o Fora Temer. É isso que tira o sono dos golpistas no Palácio do Planalto, Congresso Nacional, Judiciário (STF incluído), Polícia Federal, Ministério Público, grupos de mídia e organizações empresariais que financiaram a quartelada parlamentar.
Por isso, uma verdadeira operação de guerra está sendo montada para reprimir os manifestantes, contando com enormes contingentes da Polícia Militar, Força Nacional e Forças Armadas. Cercos de meganhas serão formados a grande distância das arenas onde serão realizadas as competições, para impedir a aproximação dos indesejados militantes pró-democracia.
A ideia é "prender e arrebentar" (bordão usado por um general de triste memória, o ex-presidente biônico João Batista Figueiredo) quem ousar exercer o direito constitucional à livre manifestação. E que se dane a democracia. Contudo, o tiro vai sair pela culatra. Essa sanha repressora e selvagem terá, na certa, um efeito bumerangue, colocando mais lenha na fogueira dos protestos. O vampiro usurpador do Planalto que se prepare.
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