sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Alckmin, cadê a água?

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Novembro vai começar em São Paulo com os movimentos sociais mobilizados pela questão da crise hídrica. Duas manifestações estão marcadas para o começo do mês. Nesse sábado (01) às 15h, no Largo da Batata, os movimentos convocam a população para a manifestação “Alckmin, cadê a água?”. E na quarta-feira (05) às 18h, no MASP, acontecerá o ato “Sem água SP vai parar”.

O encontro de Dilma com Dilma

Por Renan Alencar

A valentia foi o grande tema das eleições presidenciais do Brasil em 2014. Não poderia ser diferente em um país continental de 200 milhões de habitantes, em fase de desenvolvimento social e econômico, marcado por históricas desigualdades desde a sua colonização, mas com um grande potencial social, ambiental, cultural, e que busca reverter o curso do poder de poucos para poucos. Querer governar o Brasil, de forma justa, é certamente ambição para os mais valentes.

A direita nativa lembra a venezuelana

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O direita brasileira lembra cada vez mais a venezuelana.

Tumultua, dá golpes baixos, mente - se agarra loucamente, enfim, a privilégios que fizeram do Brasil um dos grandes campeões mundiais em desigualdade.

Veja esta questão da recontagem de votos pedida pelo PSDB.

Eleições e o bacanal das pesquisas

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Sempre achei um total absurdo o eleitor se deparar com pesquisas eleitorais estampadas nas bancas de jornais, no momento em que se dirige à seção eleitoral.
No Brasil, a permissividade da legislação em relação à divulgação de pesquisas faz com que até chegar à cabine de votação o eleitor possa ser induzido por elas.

Dilma reeleita: Quem perde e quem ganha?

Do site Muda Mais:

Com o resultado vitorioso de Dilma nas urnas, merece atenção o fato de que a maioria dos brasileiros não quer o retrocesso, a intolerância. Não quer a segregação, os preconceitos ou o domínio do mercado financeiro na agenda nacional. Em um balanço sobre ganhadores e perdedores nesta eleição, o saldo é positivo.

Dilma precisa de apoio popular

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Várias são as reflexões ensejadas pela eleição de Dilma Rousseff. A primeira, aliás, é exatamente esta, sua grande e significativa vitória, política e eleitoral que é, de igual modo, a consagração de seu governo e da opção progressista, da visão moderna de sociedade democrática, pela qual tanto lutam os socialistas brasileiros. Em face de duas visões de mundo antípodas, o eleitorado optou pela que indicava a busca do desenvolvimento econômico – por acelerar-se – como meio de chegar, ainda em nossos tempos, a uma forma aproximada de igualdade social, a aspiração possível dentro do regime de iniquidades que privilegia o capital e o rentismo estéril. 

Golpe midiático não vai dar em nada?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O golpe eleitoral midiático destinado a interferir na eleição presidencial completa uma semana hoje e cabe perguntar: vai ficar tudo por isso mesmo?

É curioso registrar que estamos diante de um caso que a Polícia Federal e o Ministério Público têm todos os meios de apurar e chegar aos responsáveis sem muita dificuldade, até porque muitos nomes são de conhecimento público. Não é diz-que-diz. Nem simples cortina de fumaça.

Dilma, entre dois fogos

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O governo Dilma terá a dura tarefa de se equilibrar entre dois fogos.

De um lado, está a força das ruas – que empurrou Dilma para a vitória. De outro, está o “centrão” no Congresso.

Sejamos claros. Na Câmara, a centro-esquerda (PT, PCdoB e mais alguns votos no PSB e PDT) tem menos de 100 deputados. Isso mesmo: cerca de 20% da Câmara, apenas!

Preconceito e a loucura dos colunistas

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Tão deprimente quanto as manifestações violentamente preconceituosas contra nordestinos após o resultado da eleição presidencial é identificar em muitos dos tuítes e posts raivosos o DNA da intolerância de alguns colunistas e jornalistas.

Eleições, mídia e financismo

Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:

O processo eleitoral que terminou por recondu­zir Dilma Rousseff a cumprir mais um mandato à frente da Presidência da República foi marcado, mais uma vez, pe­la pressão escancarada exercida pelos interesses vinculados ao financismo e aos grandes meios de comunicação.

A inexistência de uma regulamentação clara e objetiva que ofereça um modelo democrático, transparente e plu­ralista contribui para a profusão de uma prática carregada de excessos, onde a grande imprensa se habituou, desde sempre, ao jogo da manipulação da opinião pública. Sob o argumento rasteiro da defesa da liberdade de informar e da denúncia da prática da censura, as poucas famílias de­tentoras do oligopólio da informação usaram e abusaram da tentativa de promover um golpe político em pleno pro­cesso eleitoral.

Sheherazade e 'justiceiros' traficantes

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vocês lembram, certamente, do caso do adolescente negro, espancado e acorrentado a um poste no Flamengo, não é?

E lembram também quando Rachel Sheherazade, disse que era “compreensível” que rapazes de bem, ameaçados violência, reagissem assim, não é?

E ontem veio a notícia.

Os “bons rapazes” eram…traficantes de drogas!

Serra, o "trensalão" e o silêncio da mídia

Do blog de Zé Dirceu:

Apenas a Folha de S.Paulo, com uma notinha de um parágrafo, meia dúzia de linhas se muito, deu a notícia do depoimento do ex-governador e senador tucano eleito por São Paulo, José Serra (PSDB-SP) à Polícia Federal (PF) sobre o cartel de trens - o cartel do trensalão. Por que será? A resposta, todo mundo sabe. Ele e as demais lideranças tucanas são queridinhos da mídia, poupados e ajudados diariamente por ela.

O Brasil é maior que a Globo

Por Marcelo Salles, no blog Viomundo:

Essas eleições entram para a História do Brasil como o momento mais nítido em que as corporações de mídia tentaram impor sua vontade ao povo. Mais do que em 1989, com a famosa edição do debate entre Lula e Collor. Mais do que em 2006, quando o foco do debate foi deslocado para pilhas de dinheiro expostas ad nauseam.

PSDB e Estadão: Uma bizarra simbiose

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O pedido de auditoria na eleição presidencial, de iniciativa do PSDB, divide o alto da primeira página da edição de sexta-feira (31/10) do jornal O Estado de S.Paulo com a principal notícia de economia. O Globo registra o assunto também na primeira página, mas em uma nota sem grande destaque, e a Folha de S.Paulo deixa o tema sem menção na primeira página e o coloca em posição secundária na editoria Poder.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sarney na Cultura e o boato nas redes

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ontem à noite pessoas sérias e que em tese deveriam estar vacinadas contra a forma como a mídia brasileira se comporta, repercutiram e se apavoraram com uma nota de um blogue de um pianista do jornal o Estado de S. Paulo. O blogueiro afirmava que Lula havia sugerido o nome de José Sarney para ministro da Cultura de Dilma, que Dilma já o havia convidado e que o ex-presidente havia aceitado.

Marina e PSB, os grandes derrotados

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Apesar do inegável avanço da direita no país, uma nova centro-direita que se revelou a partir do momento em que Marina Silva e o PSB aderiram à candidatura Aécio Neves, no segundo turno, transformou-se na grande perdedora da eleição presidencial deste ano. E este texto pretende comprovar esse fato com números, acima de tudo.

Direita derrota participação popular

Por Altamiro Borges

Passada a eleição, com seu resultado bem apertado, a disputa política no Brasil deverá se intensificar e radicalizar. Isto ficou patente na primeira contenda na Câmara Federal, na noite desta terça-feira (28). PSDB, DEM e PPS, entre outras legendas de direita derrotadas no pleito, uniram-se a setores de centro-direita do PMDB para rejeitar o decreto da presidenta Dilma que amplia a democracia no país, com a realização de consultas populares e a criação de conselhos da sociedade. PT, PCdoB e PSOL ficaram isolados na defesa do projeto. Eles ainda tentaram adiar a votação, para superar o clima de ressentimento eleitoral, mas não obtiveram êxito. A direita nativa, com sua mídia na vanguarda, festejou a vitória!

Selic: A primeira cedência de Dilma?

http://www.marciobaraldi.com.br/
Por Altamiro Borges

Num lance que surpreendeu o próprio “deus-mercado”, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (29) elevar a taxa básica de juros de 11% para 11,25%. A medida ortodoxa, que emperra o crescimento da economia e estimula a especulação financeira, foi tomada três dias após a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno. A elevação da Selic visaria, segundo a mídia rentista, acalmar o “inquieto mercado”, que promoveu intenso terrorismo econômico nos últimos meses com o objetivo de interferir na sucessão presidencial. Dos oito integrantes do “seleto” Copom, cinco votaram pelo aumento dos juros – inclusive o presidente do BC, Alexandre Tombini.

Uma vitória épica contra o golpismo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Confesso que ainda estou em estado de graça com a derrota épica que impusemos sobre a mais poderosa e mais golpista rede de mídia do planeta.

Ainda não tive tempo ou pachorra para analisar a vitória de Dilma Rousseff.

Bloqueio a Cuba e a derrota dos EUA

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Cuba acaba de conquistar mais uma vitória política e diplomática em sua luta contra o bloqueio imposto há mais de meio século pelos Estados Unidos.

Na última sexta-feira (28), 188 países manifestaram-se a favor da resolução contra o bloqueio, apresentada pela maior das Antilhas na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas os imperialistas estadunidenses e os sionistas israelenses votaram contra e três outros países - Ilhas Marshall, Micronesia e Palau - se abstiveram.

Merval será bancado com grana pública?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das coisas essenciais que você aprende como executivo é a chamada “base zero” para elaborar orçamentos.

Na inércia, nas empresas, cada departamento vai simplesmente acrescentando no planejamento de seus gastos 5% ou 10%, a cada ano.

Quem elegeu a Dilma foi o Lobão?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Juro que este é meu último comentário sobre as razões que levaram à reeleição de Dilma Rousseff. É minha contribuição para os analistas que ainda estão quebrando a cabeça para entender o que aconteceu no último domingo.

Como ninguém ainda pensou nisso, sugiro que se leve em conta também o "fator Lobão" - o cantor, vejam bem, não o ministro.

Passado e futuro da crise da água em SP

Por Camila Pavanelli de Lorenzi, no site Outras Palavras:

O boletim de hoje (9) está organizado em três seções: passado, presente e futuro. A gravidade da crise exige que olhemos para tudo ao mesmo tempo: o passado, para tentarmos aprender com os erros e evitar sua repetição; o presente, para tentarmos entender o que está acontecendo agora; e o futuro, para tentarmos voltar a ter água um dia. Toscamente falando, é isso. Vamos lá:

Esperança para a reforma política no STF

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Os deputados derrubaram nesta terça-feira 28 decreto presidencial que determinava aos órgãos federais que ouvissem conselhos populares na elaboração, execução e supervisão de políticas públicas e que criassem canais na internet para isso. O decreto ainda será examinado no Senado, mas no governo há quem veja poucas chances de salvá-lo. O rancor da oposição pós- eleição e o ressentimento de certos governistas indicam que o “terceiro turno” já começou. Uma saída para preservar o decreto é o Supremo Tribunal Federal, poder já visto entre dilmistas como esperança para emplacar outra ideia a indispor o Congresso com o governo e as ruas, a reforma política.

Terceiro turno ou democracia

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Tivesse Aécio Neves sido eleito, ainda que fosse por margem menor, a imprensa conservadora se apressaria em saudar a “grande vitória” e vaticinaria, com incontida alegria, a morte do “lulopetismo”. Falariam num novo começo de grande legitimidade cívica.

Mas, como foi eleita Dilma, superando, na reta final, o golpe midiático articulado por Veja et caterva, questiona-se a vitória e fala-se em “país dividido”. Desse modo, flerta-se abertamente com a ingovernabilidade e com golpes “brancos” ou de qualquer outra cor.

Contra a histeria: 7 mitos da eleição

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Todo mundo sabe que não acredito em jornalismo “isento”. A não ser que seja isento de impostos (a Globo, parece-me, acreditou que era isenta de certos impostos).

Mas essa eleição trouxe alguns exemplos de que, mesmo assumindo posições claras em favor de um ou outro candidato, os jornais e a mídia convencional (e também os blogs e ativistas digitais) podem guardar espaço para trabalhar de forma honesta com a informação.

"Sem internet, Aécio venceria eleição"

Por Renato Brandão, na Rede Brasil Atual:

Carro-chefe da editora Abril, a revista Veja lançada na última sexta-feira (24) divulgou como matéria de capa uma acusação de que a presidenta reeleita Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, tinham conhecimento de um esquema de corrupção na Petrobras. Sem apresentar qualquer prova, o conteúdo da reportagem era baseado em suposto depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal, que foi desmentido por seu advogado logo após a publicação.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A turma da Millenium está colérica

Por Altamiro Borges

Os frequentadores do Instituto Millenium, o bordel dos barões da mídia, estão coléricos. Eles não aceitam o resultado das eleições de domingo, não toleram a democracia e desprezam o voto popular. Rodrigo Constantino, já apelidado de “moleque maluquinho”, postou em seu blog hospedado na criminosa "Veja" que houve fraude nas urnas eletrônicas e que Dilma Rousseff “ainda corre risco de impeachment”. Outro mais velhaco, o patético Arnaldo Jabor, escreveu em sua coluna no golpista "O Globo" que “a burrice tem avançado muito” no Brasil. Talvez ele tenha se olhado no espelho! Já William Waack, Merval Pereira e outros “globais” nem escondem a sua decepção com o resultado!

Hulk chuta Mainardi, a anta global!

Por Altamiro Borges

A declarações preconceituosas de Diogo Mainardi contra os nordestinos, vomitadas no programa “Manhattan Connection”, da GloboNews, após o anúncio da reeleição de Dilma Rousseff, continuam gerando revolta e indignação. Nesta quarta-feira (29), o atacante Hulk, que vestiu a camisa brasileira na Copa do Mundo e atualmente joga no Zenit da Rússia, postou mensagem nas redes sociais com críticas à anta global. Nascido na Paraíba, o craque lamentou a postura do bravateiro, que reside em Veneza, e exigiu: “Mainardi, respeite o Nordeste”. Confira a sua postagem:

Alckmin pede água para Dilma

Por Altamiro Borges

O “picolé de chuchu” é mesmo muito sonso e dissimulado. Nesta quarta-feira (29), passados três dias do segundo turno das eleições, finalmente Geraldo Alckmin pediu socorro ao governo federal para enfrentar a grave crise de abastecimento de água em São Paulo. Num verdadeiro estelionato eleitoral, que justificaria até a abertura de processo de impeachment, o governador tucano sempre negou a tragédia que aflige 8,8 milhões de paulistas abastecidos pelo Sistema Cantareira. Em fevereiro passado, a presidenta Dilma Rousseff alertou o governo estadual e se prontificou a dar todo o apoio para solucionar o problema. Geraldo Alckmin, que concorria à reeleição, negou a ajuda. Agora, ele pediu água!

Merval Pereira, tome um chazinho…

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Merval Pereira, por favor, tome um chazinho.

Passiflorina, camomila, jasmim… Já nem sugiro um daqueles que o pessoal hippie tomava para ficar mais “paz e amor”…

Não fica bem a um acadêmico, quase um lorde, como você ter estes destemperos, que o levaram até a ganhar uns trancos de seus colegas de bancada na Globonews, no dia da apuração dos votos…

Os movimentos agressivos da mídia

Por Thiago Cassis, no site da União da Juventude Socialista (UJS):

Junho de 2013, após forte repressão policial por conta de uma manifestação contra o aumento equivalente a R$ 0,20 na passagem de ônibus em São Paulo, outras manifestações ainda maiores se seguem. A mídia prontamente passa a tratar os manifestantes como vândalos e desocupados.

A mobilização nas ruas cresce. A mídia, que não conseguiu colocar o povo na rua nem no episódio do “mensalão”, vê ali sua grande chance de pautar a população à sua maneira.

Mídia dos trabalhadores e hegemonia

Do site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

O escritor Vito Giannotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), está lançando mais um livro sobre a importância da comunicação dos trabalhadores para a transformação da sociedade. Esse tema tem pautado sua atuação e de todo o NPC nos últimos 20 anos, com a promoção de cursos, palestras e seminários pelo Brasil inteiro. A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci. Também nega veementemente o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explica porque considera a mídia o verdadeiro partido da burguesia.

O que resta para Marina Silva?

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

O Brasil ainda vive sob a ressaca do fim da eleição de 2014, uma disputa que servirá de material para muita pesquisa na área da Ciência Política e Marketing. Com certeza, a disputa mais acirrada e surreal: com cenário praticamente definido, o candidato Eduardo Campos falece em acidente aéreo no dia 13 de agosto e, assim, a vice de sua chapa, Marina Silva, ocupa o seu lugar na disputa presidencial afirmando carregar os ideais de Campos, das manifestações de junho de 2013 e, por fim, declarando representar a “nova política”.

Manchetes negativas: Dilma 702; Aécio 56

Do site Muda Mais:

Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o Manchetômetro. A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar o quanto a mídia é parcial no Brasil: ao longo da corrida eleitoral, Dilma Rousseff foi criticada 12,5 vezes mais que Aécio Neves - foram 702 manchetes negativas para a nossa presidenta reeleita, enquanto Aécio registrou apenas 56.

Nenhum compromisso com a História

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira, vista como instituição representada pelas grandes empresas de comunicação que controlam a maior parte da audiência, atuou durante a disputa eleitoral como um organismo coeso, empenhado em levar a Brasília um grupo político mais afinado com seus credos. Perdeu a eleição, mas considera que o grande número de votos na chapa da oposição também é seu patrimônio. Portanto, acha-se no direito de ditar parâmetros para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Eles não vão desistir do Brasil

Por Gustavo Castañon, no blog Viomundo:

Preparem-se para a continuação da luta, companheiros, não se desarmem: essas fascistas que rasgaram a fantasia nas suas timelines não vão desistir do Brasil. Não vão para Miami porque o máximo que conseguiriam lá seria lavar pratos. Não vão para a Europa, aonde nem isso conseguiriam. Não. Aqui é o paraíso deles.

História do doleiro que a mídia ocultou

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A mídia escondeu a verdeira história do doleiro.

Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.

Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A revista Veja praticou crime eleitoral?

Por Pedro Maciel Neto, no site Vermelho:

A capa da ultima revista Veja despertou reações negativas de vários setores, a ponto de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter concedido liminar e proibir a editora Abril, responsável por publicar a revista, fizesse propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa.

Coronel Telhada é a cara de São Paulo?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Na peça de Shakespeare “A Tempestade”, Próspero vai parar numa ilha onde encontra uma criatura monstruosa, Calibã, e a liberta. Um bruto, ressentido da dívida que tem com Próspero, a certa altura Calibã fica furioso ao ver sua deformidade refletida. Calibã culpa o espelho por mostrar-lhe sua alma escura.

Quando São Paulo se olha no espelho, enxerga o coronel Telhada?

Tese da divisão é chantagem contra Dilma

Por Breno Altman, em seu blog:

O terceiro turno já começou. O país reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o programa petista, mas as forças derrotadas buscam impor sua agenda.

O instrumento principal, por ora, não são tentativas abertas de desestabilização e sabotagem. O movimento é mais sutil, ainda que possa ser preparatório de manobras mais agressivas. Trata-se de emparedar o governo e obriga-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas.

A culpa não é dos nordestinos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"A eleição presidencial mais parelha dos 125 anos de República deixa o país dividido entre os que produzem e pagam impostos e os beneficiários de programas sociais. O desenho esboçado no primeiro turno, com a divisão do país em dois grandes blocos, recebeu traços mais fortes: grosso modo, o Norte-Nordeste perfilado ao PT, o Sudeste-Sul-Centro/Oeste com a oposição. Fica evidente que o país que produz e paga impostos - pesados, ressalte-se - deseja o PT longe do Planalto, enquanto aquele Brasil cuja população se beneficia dos lautos programas sociais - não só o Bolsa Família - financiados pelos impostos, não quer mudanças em Brasília, por razões óbvias".

DEM morreu. ACM Neto marca o enterro!

Por Altamiro Borges

O senador Agripino Maia, presidente do DEM, levou uma surra no Rio Grande do Norte, mas continua rosnando valentia. Ele esbraveja que “não dará paz à presidenta Dilma”. É pura bravata. Sua legenda morreu nestas eleições e os demos rumam para o inferno – isto se o capeta permitir o ingresso. A única liderança que ainda sobrou neste partido moribundo, ACM Neto, prefeito de Salvador (BA), já anunciou que ele será extinto no próximo ano. Vale conferir o relato do jornalista Ilimar Franco, do insuspeito jornal O Globo, um dia antes do segundo turno:

Novidades sobre segundo governo Dilma

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nascido a partir de uma vitória por 3,2% dos votos, o segundo governo Dilma não terá um grama a menos de legitimidade do que qualquer outro. Mas seu perfil retrata uma vitória que, sempre ao alcance da mão ao longo da campanha, foi conseguida por caminhos ásperos e curvas inesperadas, processo que irá se refletir em suas prioridades de governo e na formação da equipe de ministros e auxiliares mais próximos.

Dilma reeleita: Nada será como antes

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Com a alma lavada depois da vitória de Dilma sobre um dos maiores massacres midiáticos da história republicana e uma onda de ódio conservador sem precedentes, é preciso interpretar corretamente o recado das urnas e valorizar as forças e os atores sociais que emergiram da mobilização da campanha eleitoral. Só assim será possível reinventar o governo, sintonizando-o com a demanda das ruas. O modelo seguido até aqui, através do qual a criação das condições de governabilidade praticamente se limita aos acordos com partidos e suas bancadas no Congresso Nacional, se esgotou.

Quarta derrota seguida do neoliberalismo

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Pela sexta vez consecutiva se enfrentaram candidatos do PT e do PSDB, com duas vitórias iniciais para os tucanos e quatro triunfos sucessivos para os petistas.

O que isto significa? Que os governos neoliberais - Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso - foram definitivamente rejeitados pelos brasileiros. Que cada vez que estes se veem diante da alternativa, preferem a continuidade dos governos que constroem alternativas ao neoliberalismo.

Uruguai rejeita redução da maioridade

Do site Opera Mundi:

Os dados iniciais da apuração oficial das eleições deste domingo (26/10) no Uruguai confirmam que os candidatos Tabaré Vázquez e Luis Alberto Lacalle Pou definirão a Presidência do país em segundo turno, marcado para o dia 30 de novembro. Em plebiscito que também foi realizado ontem, 53% dos uruguaios rejeitaram a redução da maioridade penal.

Regulação da mídia: a gota d’água

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.

As eleições e o susto no PT

Por Frei Betto, no site da Adital:

A eleição presidencial deu um susto no PT. Não esperava que Marina Silva se tornasse cabeça de chapa e obtivesse votação mais expressiva do que em 2010. E muito menos que ela, derrotada, apoiasse Aécio.

Não esperava que Aécio fosse um concorrente tão ameaçador. E muito menos que o PMDB entrasse rachado na campanha, com Hartung, do Espírito Santo, e Sartori, do Rio Grande do Sul, como cabos eleitorais do PSDB.

A primeira entrevista de Dilma

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Muito melhor do que a dada ao Jornal Nacional, a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal de Record, hoje, é reveladora do espírito da Presidenta.

Ela vai ouvir, esperando passar a histeria de uma direita que sentou na boca o gosto da vitória e se retorce de ódio.