sábado, 30 de setembro de 2017

Brasileiro só espera dias piores com Temer

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Um dado pouco destacado da pesquisa CNI-Ibope, que revelou a continuada queda de popularidade de Michel Temer, aprovado por apenas 3% dos entrevistados, foi o que apontou a completa desesperança do povo brasileiro no tempo que resta de seu mandato, se ele escapar da segunda denúncia na Câmara. Para 72%, o governo deve ter desempenho ruim e péssimo nos 15 meses que lhe restam de mandato. Em junho de 2016, logo depois de sua posse, este índice era de 32%. Mais que dobrou de lá para cá, agregando os desiludidos com o golpe ou que esperavam alguma melhora com a derrubada de Dilma e sua troca por Temer.

Carta ao mentiroso Josias de Souza

Do site Lula:

Caro jornalista Josias de Souza,

O senhor tem feito declarações que transitam entre a ironia e a baixaria, cheias de desrespeito e mentira contra a memória da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia. O objetivo é o mesmo já há alguns anos: ter protagonismo profissional em uma imprensa parcial - a mesma que apoiou um golpe parlamentar rejeitado pela população - e perseguir politicamente o ex-presidente Lula, talvez pelo temor e inconformismo diante de sua liderança nas pesquisas eleitorais. Mas mesmo neste jornalismo parcial seria importante algum limite ético e humano, por exemplo, não desrespeitando com mentiras pessoas que já faleceram.

Cortes na ciência ameaçam futuro do Brasil

Do site Vermelho:

Em carta enviada a Michel Temer, nesta sexta-feira (29), 23 ganhadores do Prêmio Nobel, entre os quais o físico francês Claude Cohen-Tannoudji, repudiaram os cortes orçamentários em Ciência e Tecnologia apontando que a agenda de desmonte “comprometem seriamente o futuro do Brasil” e precisam ser revistos “antes que seja tarde demais”.

“Sabemos que a situação econômica do Brasil é muito difícil, mas urgimos o senhor a reconsiderar sua decisão antes que seja tarde demais”, diz a carta.

Alckmin sucateia metrô para privatizar

Por Beatriz Drague Ramos, na revista CartaCapital:

Após a tentativa do governo do estado de São Paulo de conceder as linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô paulistano, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) suspendeu o leilão agendado para a quinta-feira, 28.

A decisão do conselheiro Antônio Roque Citadini responde a uma representação expedida pelo deputado estadual Alencar Santana (PT-SP), que aponta prejuízos da privatização das linhas para a população de São Paulo, além de irregularidades no processo de leilão.

O Baú de infelicidades do Silvio Santos

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

Um dos bordões mais populares criados pela tevê brasileira é “o Silvio Santos vem aí, lá lá lalalalá…” Serviu até de jingle para sua campanha a Presidente da República. Sim…. o apresentador, empresário e barão midiático Silvio Santos já flertou com a política de forma direta, quando postulou a vaga de presidente do Brasil, em 1989. Por sorte – pelo menos eu acho que foi uma sorte danada – o TSE cassou a candidatura por irregularidades na sua filiação partidária.

Apesar da meteórica incursão na política, Silvio Santos formou seguidores que viram como a exposição midiática pode alavancar candidaturas. O prefake de São Paulo, João Dória, é um exemplo disso e também mira o Planalto. Outro apresentador que já andou falando que pode trocar os domingos na tevê pela presidência é Luciano Huck.

Os estranhos “prêmios” da Lava-Jato

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

[Da série Quem ganhou o golpe? 2ª parte: Os estranhos prêmios da Lava Jato. Leia todos os artigos da série clicando aqui.]

Após protestos de setores progressistas da comunidade jurídica brasileira, a University of British Columbia não concedeu prêmio à Lava Jato, uma das concorrentes ao prêmio Allard, oferecido pela faculdade de direito da instituição a projetos ligados à luta contra a corrupção.

Quem ganhou foi Khadija Ismayilova, uma jornalista do Azerbaijão, que trabalha para duas ongs financiadas pelo governo americano, com objetivo praticamente declarado de impor a visão americana sobre as regiões sob influência da Rússia: a Radio Free Europe, financiada 100% pelo governo americano, e que até 1972 era subsidiada diretamente pela CIA; a partir dessa data, o governo americano criou um fundo específico para financiar esse tipo de atividade; e a Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), financiada pelo Departamento de Estado, pela Open Society, do investidor George Soros, pelo Google e pela National Endowment for Democracy (uma outra organização subsidiada por verbas do governo americano).

A caixa de pandora do obscurantismo

Por Fábio Palacio, no site da Fundação Maurício Grabois:

E lá estamos nós, repentinamente, a assistir a tentativa de proibição judicial da livre manifestação do pensamento no interior das universidades públicas. É preciso notar que mesmo a ditadura militar de 1964 mostrou-se tímida na tentativa de interferir nos ambientes acadêmicos.

Tudo começou às vésperas do impeachment, com uma recomendação do Ministério Público Federal de Goiás para que a universidade federal daquele estado se abstivesse de sediar manifestações favoráveis à presidenta Dilma Rousseff. No despacho, o MPF fazia referência a um ato em defesa da democracia convocado por entidades acadêmicas e movimentos sociais, e que contou com a participação do reitor da UFG, Orlando Amaral.

Aécio, o PT e o dever da coerência

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um bom começo para quem deseja compreender o debate sobre o destino de Aécio Neves, afastado de suas funções parlamentares e punido com recolhimento domiciliar noturno em decisão por 3 votos a 2 da Primeira Turma do STF, é ouvir os argumentos dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous, (PT-RJ).

Como o leitor destas linhas deve estar informado, os dois são parlamentares de atuação combativa e exemplar, que honram uma Câmara tantas vezes comprometida pelo oportunismo e pela falta de escrúpulos. Reconhecem a importância crucial das denúncias contra Aécio, em grande parte apoiadas em diálogos gravados por telefone. Defendem que o senador seja investigado e julgado por cada de seus crimes - mas dentro do respeito absoluto à legislação em vigor, a começar pelos artigos 53 e 55 da Constituição Federal, que definem regras para punição e perda de mandato de parlamentares, reservando a palavra final ao próprio Legislativo.

Professores debatem desafios da conjuntura

Do site da Contee:

A primeira mesa de debate do Consind, realizada dia 29, contou como expositores com o presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges; o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e a deputada federal Érika Kokay (PT-DF).

Altamiro considerou que “existe um momento de tensão do mundo, com crise prolongada do sistema capitalista, mudanças profundas no perfil de classe, tanto da burguesia (rentista, sem estado nacional, interessada unicamente no lucro, na ditadura do capital financeiro) quanto do proletariado (com o surgimento de novas técnicas de produção, precarização do trabalho, difícil mobilização e organização em torno de seus interesses). A democracia representativa conquistada pelos trabalhadores está em crise; suas instituições, em crise, não expressam o que ocorre na sociedade”.

Direita lança o “bolsa-coxinha”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Finalmente, a Folha mostra hoje o esboço do “fundo” que o banqueiro Eduardo Mufarrej e que, diz ele, “com a disposição de colaboradores como o apresentador Luciano Huck, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o publicitário Nizan Guanaes, o empresário Abílio Diniz e o ex-técnico de vôlei Bernardinho.”.

Durante um tempo não especificado, os escolhidos” dos empresários receberão uma bolsa de R$ 5.000 para se prepararem para serem candidatos. Nada de militância social, nada de sindicatos de sua categoria, nada de associações de bairro, nada de luta por direitos, não.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Mídia e Justiça são gatinhos contra Aécio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é novidade o tratamento que a mídia e a Justiça dão para petistas em geral em comparação com o que dão para tucanos em geral, mas a comparação entre os casos de Lula e Aécio ultrapassa todos os limites do razoável.

Na última quarta-feira, o STF decidiu reinstaurar decisão do ministro Edson Fachin contra o senador pelo PSDB de Minas Gerais tomada em maio último, quando eclodiu a delação de Joesley Batista.

Para tanto, a primeira turma do STF – composta pelos ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso – decidiu afastar o tucano do Senado e confiná-lo em sua residência à noite.

A vingança neoliberal contra o trabalhador

Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

Interrompido pela vitória de Lula em 2002, o neoliberalismo no Brasil sofreu renhida resistência da classe trabalhadora. O breve governo Collor (1990-1992) tentou introduzi-lo no país. Mas sem bases política e social e enredado nos velhos e tradicionais esquemas antirrepublicanos das elites políticas e econômicas nacionais foi dragado por uma crise que lhe consumiu até ser afastado da Presidência da República por um impeachment, o que o impediu de levar a cabo o projeto para o qual foi eleito.

O general Mourão e a maçonaria no Brasil

Por Luís Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – general Mourão coloca Maçonaria na mira

As declarações do general Antônio Hamilton Mourão em uma Loja Maçônica do Distrito Federal foram amplamente cobertas pela mídia. Passou em branco o local da manifestação e as relações políticas da maçonaria no país.

Em Portugal, a Maçonaria teve papel central nas movimentações que resultaram na prisão e na destruição política de José Sócrates, ex-primeiro ministro de tendência socialista. Ressurgiu como poder político, não se sabe se efetivo ou superdimensionado pelo caráter misterioso dos maçons.

Cuiabá sedia encontro de ativistas digitais

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Mídia, o Judiciário e a Democracia Brasileira serão temas do II Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais do Mato Grosso, que ocorre neste final de semana, em Cuiabá. A atividade reunirá jornalistas e juristas nos dias 29 e 30 de setembro, no Centro Cultural da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), com entrada franca.

A derrota da Lava-Jato no prêmio Allard

Por Eugênio Aragão, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não nos iludamos. O Prêmio Allard da Universidade de British Columbia, no Canadá, é um instrumento ideológico da economia global, que busca colocar países emergentes sob o denominador das economias centrais.

O tal “Combate à Corrupção” é mais um cavalo de batalha do imperialismo mercantil. Podem as economias centrais ver, no caso delas, a corrupção como comportamento desviante que enfraquece o standing das grandes corporações do capital em suas complexas sociedades.

Mídia monopolista é barreira pra democracia

Por Emílio Pio, no site do FNDC:

A concentração dos meios de comunicação é uma das barreiras enfrentadas pela democracia do Brasil. A mídia tradicional é controlada por conglomerados empresariais que estão ligados não somente a interesses editoriais, mas também a interesses privados de uma elite influente.

De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, realizada pela Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), a TV é o meio de comunicação mais acessado pelos entrevistados, sendo mencionada pela quase totalidade da amostra. Pouco mais de três quartos dos entrevistados assistem TV todos os dias da semana. As emissoras da TV aberta são as mais assistidas, principalmente a Rede Globo. Aproximadamente 73% dos entrevistados afirmaram assistir a TV Globo.

O debate estratégico sobre o papel da mídia

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

A mídia esteve e está no centro do golpe em curso no Brasil e também aparece com prioridade em planos de emergência e formulações sobre um novo projeto para o país. Altamiro Borges, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, participou da formulação do Plano Popular de Emergência, da Frente Brasil Popular, e também integra o grupo de comunicação do Projeto Brasil, outra iniciativa que busca refletir sobre que tipo de mudanças o país precisa para sair das diversas crises que enfrenta.

Confira sua análise sobre o que está sendo debatido por esses movimentos e também quais os desafios para uma imprensa contra hegemônica no quadro atual.


Um ano de retrocesso na indústria

Por Marcelo P.F.Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

A indústria de transformação brasileira segue com desempenho bastante preocupante ao longo de 2017. De acordo com análise publicada recentemente pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (leia aqui), no acumulado dos doze meses terminados em junho, foi registrada uma queda de 2,2% da produção física da indústria de transformação, a qual resultou de uma redução generalizada entre as quatro faixas de intensidade tecnológica avaliadas.

O pano de fundo das eleições na Alemanha

Por Umberto Martins, no site da CTB:

A chanceler alemã, Angela Merkel, colheu uma vitória amarga nas eleições legislativas realizadas no último domingo, 24. A coligação que encabeçou (CDU e CSU) obteve apenas 32,9% dos votos, recuando 8,6% em relação ao pleito anterior. Ela terá dificuldades para compor um novo gabinete, uma vez que os sociais-democratas do SPD (com outro resultado magro, de 20,5%) decidiram abandonar o barco do governo, que já está fazendo água, e engrossar as fileiras da oposição.

A novidade ficou por conta da extrema direita, que pela primeira vez deste a derrota do nazismo em 1945 será representada no Parlamento. Seu partido, intitulado Alternativa para a Alemanha (AfD), ficou com mais de 12,6% dos votos válidos. A legenda de esquerda Die Linke conquistou cerca de 9%.


ONG de Luciano Huck é condenada

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Cotado em alguns círculos até para ser candidato à presidência em 2018, o apresentador da Globo Luciano Huck volta a se ver envolvido em um polêmica, agora relacionada à sua ONG, a Criar que, em parceria com a Brax Brazilian Experience, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a pagar indenização por danos morais e materiais por não pagarem o prêmio, uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, ao vencedor de um concurso promovida por ambas, em 2013.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

EUA adotam a estratégia da tensão

Por Albano Nunes, no blog Resistência:

Será que a política dos EUA é fundamentalmente determinada por um presidente “paranoico” e por uma administração “incoerente e errática”? Essa tem sido fundamentalmente a visão promovida pela comunicação social dominante que, passando ao lado da natureza de classe do sistema de poder norte-americano, dá cobertura e banaliza os mais graves atentados dos EUA à Carta da ONU e ao Direito Internacional.

A controvérsia sobre a desigualdade no Brasil

Editorial do site Vermelho:

Um estudo sobre distribuição de renda no Brasil, feito pelo instituto World Wealth and Income Database, levou alguns partidários do neoliberalismo de plantão a tentarem atacar uma conquista obtida pelo povo brasileiro na última década: a diminuição da desigualdade.

O caso do estudo do World Wealth and Income Database serve como uma luva para o debate. O estudo é realmente científico e seria leviandade tentar desqualificá-lo. Ele suscita um debate importante sobre os critérios usados quando se trata de distribuição de renda. E mostra, realmente, a extrema concentração que ocorre no Brasil, da renda e da propriedade.

Por que o odiado Temer não cai?

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, na revista CartaCapital:

Comecei há cerca de um mês meu ano sabático como professor visitante na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Isso explica tanto a descontinuidade da coluna quanto meu tema de hoje. Volta e meia tenho que explicar por aqui porque um presidente ilegítimo e corrupto não cai. Ele não só foi gravado em uma conversa noturna que levou à entrega filmada de uma mala de dinheiro a um enviado, o deputado Rodrigo Rocha Loures, como é o mais impopular da história das pesquisas modernas de opinião no Brasil.

STF põe fim às escolas públicas brasileiras

Por Elika Takimoto, no blog Cafezinho:

Está faltando amor no mundo mas também interpretação de texto, como disse Sakamoto. Acrescento: está faltando claramente contextualizar as informações.

Desde que tiraram Dilma da presidência, não economizamos em alertas de que o que motivou a interrupção do mandato não foi as tais pedaladas e muito menos a vontade de acabar com o corrupção do país. Basta olhar o histórico e a ficha de nossos deputados, senadores e daqueles muitos que vestiram a camisa da CBF para pedir o impeachment e veremos os interesses por detrás de tudo. O que queriam era instaurar um governo conservador – que jamais conseguiria vencer nas urnas – cuja base econômica está no agronegócio, historicamente alheio à questão nacional e à democracia. Quem nos governa hoje é o capital financeiro cuja articulação multinacional é a principal ameaça ao conceito de Estado-nação, como todos estamos testemunhando.

O Congresso, o Brasil e dois generais

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Quem tinha esperança pode ir tirando o cavalinho da chuva. Embora a pesquisa CNI-Ibope tenha mostrado Temer no fundo do poço, com apenas 3% de aprovação, está tudo pronto na Câmara para a rejeição da denúncia que o acusa de organização criminosa e obstrução da Justiça. Com o relator escolhido, José Bonifácio de Andrada, aecista e governista empedernido, embora jurista lustrado, desta vez o governo nem terá o trabalho de aprovar um substitutivo na Comissão de Constituição e Justiça, como na tramitação da primeira denúncia. Ele dará um parecer pela rejeição, que será aprovado pela Comissão e referendado pela maioria do plenário. Tudo na base do jogo rápido. O governo está “zerando todas as pendências” com os deputados, como diria Joesley Batista. Quem tem razão é o general Leal Pujol: os deputados e senadores só ouvirão o Brasil quando (e se) os 77% que rejeitam Temer forem para a rua.

Toda a terra será capturada?

Ilustração: John Spooner
Por Luiza Dulci, no site Outras Palavras:

No dia 16 de nov/2015 o jornal The New York Times publica uma matéria de página inteira sobre o TIAA-CREF (Teachers Insurance and Annuity Association – College Retirement Equities Fund). Um fundo que reúne investimentos de diversos fundos de pensão dos Estados Unidos e de outros países. Na matéria, o TIAA-CREF foi acusado de transacionar terras com um empresário brasileiro - Euclides de Carli, um típico grileiro - que empregava violência e fraudes para expropriar terras de agricultores familiares, bem como para burlar leis brasileiras que limitam a presença de investimentos estrangeiros nas terras do país. Na carteira de investimentos do TIAA-CREF constam, dentre outros, recursos de fundos de pensão dos professores universitários aposentados de Nova York; de aposentados públicos suecos (Second Swedish National Pension Fund); e canadeneses (Caisse de dépôt et placement du Québec e British Columbia Investment Management Corporation of Canada).

Che, símbolo da luta humanista e socialista

Por João Pedro Stedile, na revista Caros Amigos:

No dia 9 de outubro, se completam 50 anos do assassinato de Che Guevarra pelas forças do exército boliviano. Ele foi preso, ferido dia 8 de outubro de 1967, e fuzilado no outro dia, por ordens da CIA, na parede externa de uma pequena escola rural, do povoado de La Higuera, município de Valle Grande, Bolivia.

Estive lá nas celebrações do 40 aniversário. Não consegui entender como o Che havia se embrenhado naquelas montanhas a 3, 4 mil metros de altura, despovoadas, sem organização de massa para lhe dar apoio. Hoje, o local parou no tempo e a miséria na região continua igual. Mesmo com um governo popular, podemos constatar que construir uma sociedade igualitária, justa, pós-capitalista é uma missão para décadas de acumulo de forças do povo organizado. Não basta apenas chegar ao governo, como a esquerda se iludiu.

Por que os furacões devastam mais no Caribe

Roseau, capital de Dominica, após a passagem do
furacão Maria. Foto: 
STR/AFP/Getty Images
Por Levi Gahman e Gabrielle Thongs, no blog Socialista Morena:

O furacão Maria, a 15ª depressão tropical desta estação, está golpeando o Caribe agora, apenas duas semanas depois do furacão Irma fazer estragos na região.

A devastação na Dominica é “estarrecedora”, escreveu o primeiro-ministro do país, Roosevelt Skerrit, no facebook logo após a meia-noite de 19 de setembro. No dia seguinte, em Porto Rico, a NPR noticiou, via estação-membro WRTU em San Juan, que “a maior parte da ilha está sem energia… ou água.”

Entre as ilhas caribenhas impactadas por ambas tempestades mortíferas estão Porto Rico, São Cristóvão, Tortola e Barbuda.

Rejeição de Temer encarece votos na Câmara

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Disponível agora em dados detalhados, a pesquisa CNI Ibope vai dando mais detalhes sobre o grau de descrédito de Michel Temer.

Seus 3% de “ótimo e bom” são zero por cento de ótimo.

Apenas 6% dos brasileiros têm algum nível de confiança nele.

A relação entre sua aprovação/desaprovação é disparado a mais desfavorável de toda a história recente do Brasil.

A caminhada de Lula, ao lado do povo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Alvo permanente da fúria da Lava Jato, recentemente reforçada pela covardia reverencial de Antônio Palocci aos eternos senhores de uma Pátria novamente distraída, Lula enfrenta a rotina que a vida lhe impôs aos 72 anos.

Mostra gosto e disposição para assumir tarefas e ideias que podem permitir o retorno do país a democracia, opção que passa necessariamente pelo respeito ao direito de apresentar candidatura e ao calendário eleitoral.

“Não tenho medo de brigar”, disse ele, na tarde de terça-feira, em entrevista ao programa Contraponto, da rádio Trianon, referindo-se a Lava Jato, com quem terá um encontro marcado – ainda sem data -- no Tribunal Federal de Recursos de Porto Alegre. “Se tem político com medo, o problema é do político”.

O trapaceiro que quer criminalizar o aborto

Por Helena Borges, o site The Intercept-Brasil:

Uma das propostas em tramitação na Câmara dos Deputados escancara a maliciosa estratégia por trás do avanço de pautas de caráter conservador: um Projeto de Emenda Constitucional que deveria falar apenas sobre licença-maternidade está sendo deturpado para criminalizar o aborto. Em novembro do ano passado, o STF descriminalizou abortos feitos até o terceiro mês. O autor da trapaça é Jorge Mudalen (DEM-SP), membro da bancada evangélica, campeão no ranking de viagens internacionais bancadas pela Câmara, um dos defensores da Reforma Trabalhista e da redução da maioridade penal.


Palocci, um traste humano

Por Jeferson Miola

É óbvio ululante que a “carta-testamento” do Antonio Palocci não teve o PT como destinatário real, mas sim seus carcereiros de Curitiba. Está claro, também, que a carta é apenas uma trapaça de um velhaco desesperado e sem compromisso com a verdade e com a dignidade, com a honra e com a história alheia.

Com a vilania, ele somou pontos na negociação de “contrapartidas” com seus carcereiros. As vantagens não serão desprezíveis: a proteção de parte significativa do formidável patrimônio que ele amealhou no mundo do crime, assim como a redução considerável dos anos no cárcere.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A democratização da mídia em debate

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Como parte da programação da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que neste ano ocorre entre os dias 15 e 21 de outubro, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé preparou um ciclo de debates para discutir mídia e as graves crises política, econômica e social pelas quais passa o país.

Serão três noites de atividades, nos dias 16, 18 e 20 de outubro, sempre às 19 horas. Confira a programação e garanta a sua inscrição:

Brasil: A nação das oligarquias

Por Marcus Ianoni, no site Brasil Debate:

Em minha fala na mesa com o tema “Uma nação capaz de promover o desenvolvimento?”, no recém-realizado 14º Fórum de Economia, promovido pela FGV-SP, argumentei que, na história nacional brasileira, há uma forte e recorrente tendência estrutural de divórcio entre, por um lado, os sistemas político e econômico e, por outro, o sistema social, ou seja, de desencontro entre o senhor, o bloco Estado-economia, e o súdito, a sociedade. Essa separação coloca, de um lado, as oligarquias associadas ao grande capital, de outro, o povo, o demos. Devido a isso, em quase dois séculos de história do Brasil independente, nosso regime democrático, quando existe, é, frequentemente, mais refreado pela forma ruim do regime dos poucos, a oligarquia, que impulsionado no sentido da forma boa do regime dos muitos, para usar os termos da análise política de Aristóteles.

Militares não têm que dar opinião política

Por Vanessa Martina Silva, no jornal Brasil de Fato:

“Vemos militares dando opinião favorável às privatizações no Brasil. Isso é surpreendente”, diz o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, respectivamente, em entrevista exclusiva para o Brasil de Fato.

Celso Amorim se refere às declarações recentes dadas pelo general Sérgio Westphalen Etchegoyen, ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que defendeu o processo de privatizações que vem sendo levado a cabo pelo presidente golpista, Michel Temer (PMDB).

Impactos nefastos da 'reforma' trabalhista

Por Marcelo P.F.Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Nos países que já realizaram suas experiências de liberalização do mercado de trabalho, esse processo tem produzido consequências diversas que merecem ser estudadas com atenção. É o caso, por exemplo, do crescente endividamento de curto prazo que se tem observado entre os trabalhadores precários nos Estado Unidos.

Depois de mais de três décadas de maciça destruição de postos de trabalho de melhor qualidade, uma grande parte dos trabalhadores estadunidenses que vive de pequenos bicos ou se rodizia entre variadas ocupações precárias acaba por se socorrer no sistema bancário, pendurando-se em dívidas de curtíssimo prazo e juros elevados.

A nova luta pelo socialismo

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Introdução

As condições do desenvolvimento do socialismo no século XXI se caracterizam por uma nova luta pelo socialismo. Na realidade, o socialismo é uma exigência objetiva da história, e não porque subjetivamente o desejamos, ou seja, por uma questão da vontade humana. O socialismo é resultante de um processo objetivo das contradições essenciais do próprio capitalismo.

O socialismo nasce e dá os primeiros passos no século XX. A Comuna de Paris, ocorrida em 1871, durou apenas dois meses, circunscrita à capital francesa. Por isso, as experiências históricas de estruturação continuada de um sistema socialista alternativo ao capitalista começam somente no século XX. E quanto tempo durou a sua primeira experiência, a Revolução Soviética? Pouco mais de setenta anos. É um tempo exíguo para prevalecer como nova formação política, econômica e social na cena histórica. O capitalismo só prevaleceu sobre o feudalismo depois de um largo tempo na história.


A tentativa de condenar Gilberto Carvalho

Por Leonardo Boff, em seu blog:

No dia 19 de setembro o juiz Vallisney Oliveira da 10.Vara Federal de Brasília acatou a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-Presidente Lula e Gilberto Carvalho por ter pretendido ver indícios de corrupção passiva sob a alegação de que teriam recebido a propina de 6 milhões de reais ao PT para reeditar a Medida Provisória 471 de 2009 que estendia benefícios fiscais a montadores do setor automobilístico no Centro-Oeste e Nordeste.

Curiosamente esta Medida Provisória tem como autor o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso do ano de 1999, relatada na Câmara por José Carlos Aleluia (DEM) e no Senado por César Borges (PFL). Ela foi aprovada por todos os partidos. O sentido era descentralizar a produção de automóveis e criar grande número de empregos. Efetivamente entre 2002-2013 o número de postos de trabalho passou de 291.244 para 532.364.

Corrupção e a falta de debate sobre o Brasil

Por Roberto Amaral, em seu blog:

A denúncia de corrupção (sistêmica, endêmica) tem sido uma constante da História republicana, bem mais presente que o debate sobre os destinos do país, e muitas vezes repercutindo na vida político-institucional.

Assim, a discussão sobre o ‘projeto Brasil’, sobre que país queremos, é secundarizada, os graves problemas estruturais, econômicos e sociais jogados para debaixo do tapete, ignoradas as questões estratégicas.

Por que as duas ordens de preocupações não são enfrentadas simultaneamente?

Venda da Eletrobras será um desastre

Do site Vermelho:

Seis comissões da Câmara ouviram, na tarde desta terça-feira (26), o ministro de Minas e Energia sobre a estatal Eletrobras e sobre a Reserva Nacional do Cobre (Renca), localizada entre Pará e Amapá. Pela manhã, Fernando Coelho Filho foi alvo de críticas de senadores ao defender a privatização do setor energético brasileiro em audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Infraestrutura (CI) do Senado.

Os dois temas têm provocado debates acalorados até mesmo dentro da bancada governista. O governo Michel Temer anunciou a intenção de vender a Eletrobras, que coordena todas as empresas do setor elétrico. Deputados questionam a ideia. Manifestantes fizeram protesto durante a discussão, salientando que energia não é mercadoria.

Advogado negro é alvo de ataques racistas

Por Victória Damasceno, na revista CartaCapital:

Perplexidade. Foi este o sentimento que tomou conta do advogado Marco Antonio André na segunda-feira, 24, quando se deparou com um cartaz com os dizeres “Negro, comunista, antifa e macumbeiro” em frente ao seu escritório de advocacia em Blumenau (SC). Um símbolo da Ku Klux Klan (KKK), seita racista norte-americana, acompanhava os dizeres e dirigia a palavra diretamente a ele.

Diante da descrença ao ver o cartaz, o advogado recorreu às redes sociais para divulgar o ataque. A ideia inicial, no entanto, era não dar nenhuma visibilidade a ação, mas ao ver que a discussão estava tomando rumos incertos, preferiu comentar o episódio. “Tenho encarado a situação com uma oportunidade de trazer este assunto à tona e poder agregar cada vez mais pessoas nesta discussão”, conta em entrevista à CartaCapital.

Lula puxa o tapete de Moro e do MP

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A grande aposta do juiz Sergio Moro e do Ministério Público para condenarem Lula no caso do apartamento contíguo àquele em que reside em São Bernardo do Campo era contar com que o ex-presidente não localizasse recibos de pagamento do aluguel desse imóvel, que, na verdade, teria sido dado a ele como propina.

No recente depoimento de Lula a Moro sobre esse processo, o juiz, invertendo o ônus da prova, exigiu que o ex-presidente apresentasse recibos de pagamento de aluguel daquele imóvel, sem o que ficou claro que ele seria condenado.

Dirceu e Palocci: martírio e colaboração

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Entre 2003 e 2005 eles foram os dois pilares fortes do governo Lula. Dirceu comandava a articulação política e a coordenação de governo, Palocci pilotava a economia. Apontados como possíveis sucessores, disputavam poder e influência mas colocavam “o projeto” acima de tudo. Os adversários miraram primeiro em Dirceu, que começou a cair em 2004, com o caso Waldomiro, e foi abatido no ano seguinte, com o mensalão. Em 2006, foi a vez de Palocci, seguidamente acusado de ter feito negócios ilícitos quando prefeito de Ribeirão Preto. Caiu em 2006 no episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo.

A bandeira do referendo revogatório

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                   
Dias atrás o combativo senador Roberto Requião, em nome da Frente Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional, a qual preside, enviou carta aos investidores internacionais alertando-lhes sobre o risco que correm caso participem do leilão do patrimônio público brasileiro promovido pelo governo golpista.

Requião, fiel ao seu estilo desabrido e direto, disparou: “tudo que for vendido será recuperado pelos patriotas e pelo povo brasileiro.” Nas entrelinhas do comunicado do senador aos donos do dinheiro está a proposta de compromisso da esquerda e dos democratas com a convocação de um referendo revogatório para pôr abaixo todo o edifício antipopular, antinacional e lesa-pátria construído pelo governo ilegítimo.

Cura gay: os “cristãos” contra Cristo

Por Fran Alavina, no site Outras Palavras:

O debate sobre a decisão judicial que dá margem legal para a estapafúrdia “cura gay” além de ter recebido as reações devidas nos últimos dias – reações que devem aumentar –, também dá lugar para que se possa ter uma visão mais complexa do que se esconde sobre esta lógica do absurdo. Absurdidade que, por se manter na longa duração da história da repressão dos desejos dissidentes e da objetivação do corpo, acaba por se apresentar para muitos como normalidade na história da nossa cultura. De fato, quando comparado com a história da sexualidade no Ocidente, este absurdo é a regra e não a exceção. Regras de uma suposta “normalidade”, datada desde quando o cristianismo como forma religiosa hegemônica e como tipo de consciência política dominante estabeleceu para nós a moralidade dos afetos tristes. Tristes, pois afetos que se regem não pela liberdade do agir, mas pela conduta proibitiva; não pela completude, porém pela interdição. Trata-se de uma submissão do desejo àqueles que não gozando – no caso católico está parcela que em tese não possui o gozo sexual é o clero – podem prescrever as regras do gozo permitido.

O fim do BNDES e o Brasil quebrado

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Nos últimos anos, e mais especialmente a partir de 2013, o Brasil tem se transformado, cada vez mais, no país de pequenos e grandes golpes, canalhas, sucessivos e mendazes. Golpes na economia, golpes na soberania e na estratégia nacional, golpes contra a democracia, que culminaram no grande golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016.

Mas, sobretudo, golpes contra verdade, a consciência popular, a própria realidade e a opinião pública. Com a criação e disseminação de mentiras, fakes e falsos paradigmas apoiados mutuamente na fabricação do consentimento para a desconstrução de um sistema político que, com todos os seus defeitos – aliás, como toda democracia – funcionava com um mínimo de governabilidade, de estabilidade institucional e de equilíbrio entre os poderes da República.

Trump prejudica 'coxinhas' venezuelanos

Do blog Socialista Morena:

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu substituir o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje, por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre elas a Venezuela. Em princípio, o endurecimento das fronteiras estadunidenses aos habitantes do país sul-americano teria como foco os diplomatas e funcionários, mas o restante da população também será alvo de um controle maior. Ou seja, para atingir Nicolás Maduro, Trump penalizou os coxinhas venezuelanos, que agora terão dificultadas suas idas a Miami.

Brasil “inventa” retomada sem investimento

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Valor anuncia hoje que os investimentos das empresas estatais e dos governos caíram vertiginosamente.

No primeiro semestre, as estatais, por exemplo, realizaram o menor investimento desde 2008. Ou seja, uma década de retrocesso,

Os Estados, 16% menos do que no desastroso ano de 2016, comparado os primeiros semestres.

Elite confia na Lava-Jato para barrar Lula

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A impunidade garantida ao logaritmo golpista do general Mourão confirmou uma verdade que pode ser resumida a uma imagem antiga mas adequada: a democracia brasileira encontra-se reduzida a uma camada de gelo sobre um oceano revolto habitado por tubarões, baleias assassinas e outras famílias de monstros marinhos.

O tratamento benigno que a palestra de Mourão – na prática, a confissão de um crime – recebeu por parte do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (Michel Temer), do ministro da Defesa (Raul Jungman) e de seu superior imediato (General Villas Boas) deixa claro que a opção por uma ditadura escancarada já faz parte dos planos de trabalho de quem organizou o golpe de maio-agosto de 2016. Não é uma simples receita de bolo, como esclareceu Mourão. Mas é um processo. Por essa razão, seu porta-voz não deve ser punido nem sacrificado.

O fim do império americano em perspectiva

Por Murtaza Hussain, no site The Intercept-Brasil:

Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou sua intenção de desmantelar a ordem mundial construída a duras penas pelo país no último século. Trump enalteceu o nacionalismo perante os membros do organismo multinacional que os EUA ajudaram a criar. “Os EUA sempre serão a minha prioridade; assim como vocês, líderes de seus países, também devem colocar o seu próprio país em primeiro lugar”, disparou. E acrescentou: “Nada pode substituir nações independentes, fortes e soberanas.”