terça-feira, 31 de julho de 2018
Direita insiste na democracia sem povo
Por Paulo Copacabana, no blog Viomundo:
O Brasil não é para iniciantes, diz uma célebre frase atribuída ao compositor, músico e maestro Antonio Carlos Jobim.
Eu diria que o Brasil também não é para amadores.
Aqui, nada do que parece ser é realmente.
Um dos exemplos mais emblemáticos são as estórias contadas pela Rede Globo, bastante distantes da história verdadeira.
Segundo a Globo, o golpe não foi golpe, mas um impeachment normal, mesmo que decidido por um parlamento corrupto e por motivos sem fundamentos.
O Brasil não é para iniciantes, diz uma célebre frase atribuída ao compositor, músico e maestro Antonio Carlos Jobim.
Eu diria que o Brasil também não é para amadores.
Aqui, nada do que parece ser é realmente.
Um dos exemplos mais emblemáticos são as estórias contadas pela Rede Globo, bastante distantes da história verdadeira.
Segundo a Globo, o golpe não foi golpe, mas um impeachment normal, mesmo que decidido por um parlamento corrupto e por motivos sem fundamentos.
EUA: quem lucra com as crianças separadas
Por Marianna Braghini, no site Outras Palavras:
Encarcerar crianças imigrantes, em atentado aos direitos humanos, pode ser também fonte de lucros? No mês passado o site norte-americano The Daily Beast publicou reportagem denunciando algumas das empresas que ganham muito, com a nova política de imigração do governo Trump. Como se sabe, elas vêm sendo sistematicamente separadas de seus pais e abrigadas em instalações provisórias do Estado. Conforme os relatos e imagens dos jornais, pode-se dizer, no mínimo, que se trata de condições inadequadas para crianças em situação de vulnerabilidade. Mas as revelações de agora fazem lembrar episódios mais dramáticos: o papel de grandes empresas alemãs (como a Volkswagen e a Krupp) e mesmo norte-americanas (Ford e General Motors) no apoio industrial e tecnológico ao regime nazista – e a seus campos de concentração.
Encarcerar crianças imigrantes, em atentado aos direitos humanos, pode ser também fonte de lucros? No mês passado o site norte-americano The Daily Beast publicou reportagem denunciando algumas das empresas que ganham muito, com a nova política de imigração do governo Trump. Como se sabe, elas vêm sendo sistematicamente separadas de seus pais e abrigadas em instalações provisórias do Estado. Conforme os relatos e imagens dos jornais, pode-se dizer, no mínimo, que se trata de condições inadequadas para crianças em situação de vulnerabilidade. Mas as revelações de agora fazem lembrar episódios mais dramáticos: o papel de grandes empresas alemãs (como a Volkswagen e a Krupp) e mesmo norte-americanas (Ford e General Motors) no apoio industrial e tecnológico ao regime nazista – e a seus campos de concentração.
Desânimo, doença senil do neoliberalismo
Por Isaías Dalle, no site da Fundação Perseu Abramo:
“Nossos inimigos não nos derrotam quando perdemos. Eles nos derrotam quando desanimamos”. Estas frases, parte dos textos que foram lidos durante o Festival Lula Livre, que reuniu mais de 80 mil pessoas nos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, no último sábado, representam muito mais que um mantra de manual de autoajuda. São a decifração do objetivo premeditado do golpe e dos ataques neoliberais, e a senha para a necessária resistência.
“Nossos inimigos não nos derrotam quando perdemos. Eles nos derrotam quando desanimamos”. Estas frases, parte dos textos que foram lidos durante o Festival Lula Livre, que reuniu mais de 80 mil pessoas nos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, no último sábado, representam muito mais que um mantra de manual de autoajuda. São a decifração do objetivo premeditado do golpe e dos ataques neoliberais, e a senha para a necessária resistência.
Bolsonaro, o filho bastardo da Globo
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Em determinado momento da entrevista no Roda Viva, Bolsonaro diz que gostaria de aproveitar a presença dos jornalistas da Globo presentes e lembrá-los de um editorial de Roberto Marinho, de outubro de 1984, exaltando a ditadura militar.
O grupo Globo escalou dois de seus melhores jornalistas para a entrevista: Maria Cristina Fernandes, colunista do Valor, e Bernardo Mello Franco, do Jornal O Globo.
Em seguida, Bolsonaro lembra que a TV Globo foi fundada em 1965, um ano após o início da ditadura.
Eleição e a divisão das forças populares
Por Roberto Amaral, em seu blog:
A unidade das forças de esquerda, não é, por si só, garantia de vitória ou de conquista do poder, mas é conditio sine qua non para nossa sobrevivência e avanço. Ou, no mínimo, para a resistência, que é a etapa atual da luta democrática.
É certo que, mesmo unidos, podemos ser derrotados, como atesta o resultado das eleições presidenciais de 1989, que, no entanto, significaram um grande avanço político cujas consequências eleitorais falariam em 2002. Foi essa a última grande campanha eleitoral da esquerda brasileira, pois a natural e necessária perseguição dos votos, então, não escamoteou os valores que nos distinguem política e idelogicamente. Ademais da unificação em torno da campanha de Lula, a esquerda organizada (refiro-me ainda às eleições de 1989) soube ampliar com setores ponderáveis do centro e conquistar a esquiva classe média.
A unidade das forças de esquerda, não é, por si só, garantia de vitória ou de conquista do poder, mas é conditio sine qua non para nossa sobrevivência e avanço. Ou, no mínimo, para a resistência, que é a etapa atual da luta democrática.
É certo que, mesmo unidos, podemos ser derrotados, como atesta o resultado das eleições presidenciais de 1989, que, no entanto, significaram um grande avanço político cujas consequências eleitorais falariam em 2002. Foi essa a última grande campanha eleitoral da esquerda brasileira, pois a natural e necessária perseguição dos votos, então, não escamoteou os valores que nos distinguem política e idelogicamente. Ademais da unificação em torno da campanha de Lula, a esquerda organizada (refiro-me ainda às eleições de 1989) soube ampliar com setores ponderáveis do centro e conquistar a esquiva classe média.
A justiça hoje em quatro paradoxos
Não é fácil lembrar-se de um momento em que a credibilidade do Judiciário estivesse tão arranhada quanto agora. A falta de confiança generalizada e uma avaliação negativa de forma assim persistente. Paradoxalmente, todavia, vivemos um dos momentos de maior demanda à Justiça, seja pelo extraordinário volume de ações que ingressam diariamente, seja pela competência cada vez mais ampliada dos pedidos, levando a judicialização ao patamar nunca antes na história –a começar pela própria incumbência de substituir nada menos do que o eleitor.
A sombra de Herzog eclipsa o Bolsomito
Por Ricardo Miranda, no site Os Divergentes:
Numa eleição como essa, existe o lado certo, o lado errado – sobre isso, podemos até debater – e existe o lado impensável. “O horror, o horror”, descreveu o assombroso Marlon Brando, na pele do Coronel Kurtz, no clássico “Apocalypse Now”, de Francis Ford Coppola. O horror, para mim – discorda? entre na fila – chama-se hoje Jair Bolsonaro, o candidato-napalm. Se descartarmos todos os aspectos abjetos do pensamento e obra deste capitão-deputado, que nunca fez nada de bom no parlamento a não ser destilar seu ódio, seu preconceito, seus recalques e seus limites éticos, ainda assim restaria um elemento que, isolado, já seria suficiente para que qualquer pessoa com bom senso descartasse votar nele. Bolsonaro não só defende a tortura, uma das formas mais degradantes e desumanas de humilhação e extermínio de outro ser humano, ele a venera. Bolsonaro é a evidência de que existem pessoas más, e de que existem pessoas más capazes de votar em pessoas más. Simples assim.
Lula Livre - Lula Livro
Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:
“Lula Livre – Lula Livro” é obra-manifesto. Um grito coletivo ecoado em 86 produções de escritores e cartunistas brasileiros, em forte denúncia contra o golpe e a prisão política de Lula, líder absoluto nas pesquisas de intenção de voto nas eleições de outubro.
Lançando nos dois principais eventos da última semana, a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e o Festival Lula-Livre no Rio de Janeiro, “Lula Livre-Lula Livro” foi organizado por Ademir Assunção (“Ninguém na Praia Brava”, Patuá/2016) e Marcelino Freire (“Nossos Ossos”, Record/2013) que, em tempo recorde, conseguiram reunir a contribuição de autores extremamente representativos da literatura brasileira.
“Lula Livre – Lula Livro” é obra-manifesto. Um grito coletivo ecoado em 86 produções de escritores e cartunistas brasileiros, em forte denúncia contra o golpe e a prisão política de Lula, líder absoluto nas pesquisas de intenção de voto nas eleições de outubro.
Lançando nos dois principais eventos da última semana, a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e o Festival Lula-Livre no Rio de Janeiro, “Lula Livre-Lula Livro” foi organizado por Ademir Assunção (“Ninguém na Praia Brava”, Patuá/2016) e Marcelino Freire (“Nossos Ossos”, Record/2013) que, em tempo recorde, conseguiram reunir a contribuição de autores extremamente representativos da literatura brasileira.
Doria mentiu 43 vezes. Quem acredita nele?
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
É preciso ser muito crente ou desinformado para acreditar num candidato a governador, que prometeu por 43 vezes ficar os quatro anos no cargo de prefeito para o qual foi eleito em 2016 e acabou saindo 33 meses antes do final do mandato.
Segundo levantamento feito pela Folha, esse foi o número de mentiras que João Doria contou na campanha para prefeito.
“Vou prefeitar até o último dia do meu mandato”, prometia ele quando lhe perguntavam sobre seus planos políticos.
Descrença na política é a arma da direita
Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:
A eleição geral de 2018 – a oitava desde 1989 – apresenta-se circunscrita a uma importante contradição. Não obstante a sua significância para o desbravamento do impasse gerado com o golpe que possibilitou a trágica ascensão do governo Temer, a população indica elevado grau de descomprometimento e descrédito com a política.
Pesquisa realizada no ano passado pelo Instituto Paraná indicou, por exemplo, que quase três quartos dos eleitores brasileiros não repetiriam, em 2018, o mesmo voto concedido a deputado federal nas eleições de 2014. Naquele ano, embora o país possuísse um total de 141,8 milhões de eleitores, somente 97,2 milhões deles votou para deputado federal, ou seja, apenas 68,5% dos brasileiros em condições de votar.
Pesquisa realizada no ano passado pelo Instituto Paraná indicou, por exemplo, que quase três quartos dos eleitores brasileiros não repetiriam, em 2018, o mesmo voto concedido a deputado federal nas eleições de 2014. Naquele ano, embora o país possuísse um total de 141,8 milhões de eleitores, somente 97,2 milhões deles votou para deputado federal, ou seja, apenas 68,5% dos brasileiros em condições de votar.
Um brigadeiro contra FHC
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
É um direito de qualquer brasileiro ter se desgostado do tenente-brigadeiro-do-ar Walter Werner Bräuer, falecido, em maio passado, aos 81 anos. Era pouco conhecido. Mas há também razões para gostar dele.
Bräuer tem, pelo menos, um episódio no qual foi importante protagonista quando ministro da Aeronáutica. Foi ele quem bloqueou a primeira investida de empresas estrangeiras dispostas a comprar a Embraer brasileira. O vento era favorável à venda. Ganhou a queda de braço, mas foi aposentado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Bräuer tem, pelo menos, um episódio no qual foi importante protagonista quando ministro da Aeronáutica. Foi ele quem bloqueou a primeira investida de empresas estrangeiras dispostas a comprar a Embraer brasileira. O vento era favorável à venda. Ganhou a queda de braço, mas foi aposentado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Bolsonaro e o ditador acusado de tráfico
Por Leandro Demori, no site The Intercept-Brasil:
Começa assim uma mensagem da embaixada do Brasil em Santiago do Chile, endereçada ao Itamaraty, sobre um telegrama que o deputado federal Jair Bolsonaro enviou àquela representação diplomática em dezembro de 2006:
O inferno da carga tributária no Brasil
Por Chicão dos Eletricitários
Segundo o Dicionário de Políticas Públicas da Fundap – Fundação do Desenvolvimento Administrativo, a Política Fiscal pode ser considerada como o conjunto de decisões estratégicas e medidas adotadas pelo governo, para a distribuição dos recursos que arrecada dos cidadãos em forma de impostos e taxas, com objetivos voltados para o desenvolvimento econômico e social do país. Expressa-se e organiza-se pela formulação das receitas e despesas públicas.
Ao revisar a história brasileira identificamos uma prática tributária, que persiste até os dias de hoje, que contribui diretamente com a concentração da riqueza ao invés de promover a justa distribuição da mesma.
Segundo o Dicionário de Políticas Públicas da Fundap – Fundação do Desenvolvimento Administrativo, a Política Fiscal pode ser considerada como o conjunto de decisões estratégicas e medidas adotadas pelo governo, para a distribuição dos recursos que arrecada dos cidadãos em forma de impostos e taxas, com objetivos voltados para o desenvolvimento econômico e social do país. Expressa-se e organiza-se pela formulação das receitas e despesas públicas.
Ao revisar a história brasileira identificamos uma prática tributária, que persiste até os dias de hoje, que contribui diretamente com a concentração da riqueza ao invés de promover a justa distribuição da mesma.
A nova ordem mundial do petróleo
Por José Luís Fiori, no site da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet):
Nas duas últimas décadas do século passado, a Guerra Irã-Iraque, entre 1980 e 1988, a Guerra do Golfo, entre 1990 e 1991, e o fim da URSS, em 1991, atingiram em cheio alguns dos maiores produtores e exportadores mundiais de petróleo, dividindo e enfraquecendo a OPEP, e destruindo a capacidade de produção russa. Foi um período de anarquia no mercado mundial de petróleo, e ocorreu no mesmo momento em que as grandes corporações petroleiras privadas promoveram uma grande desconcentração e "desverticalização" do seu capital e de suas estratégias, enquanto o petróleo era transformado num "ativo financeiro" cujo preço era renegociado diariamente nas Bolsas de Nova York e Londres.
Estado de exceção avança nas universidades
Desde o golpe, as universidades se tornaram um dos poucos espaços de pensamento crítico. Isso gerou uma ofensiva conjunta da CGU (Controladoria Geral da União), Polícia Federal e Ministério Público contra a autonomia universitária.
No início, tentativas de proibição de atos políticos internos. Depois, a identificação de pequenas irregularidades administrativas para justificar ações bombásticas de invasões de campus e prisão de dirigentes e professores, especialmente graves nos episódios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Alckmin, as falhas no Metrô e a mídia venal
Por Altamiro Borges
Na quarta-feira passada (25), a queda de uma placa de publicidade nos trilhos do Metrô fechou quatro estações da linha 1-azul na capital paulista. O incidente teve reflexos nas linhas 2-verde e 3-vermelha, com os trens circulando com maior tempo de parada e velocidade reduzida. Na maior parte da manhã, milhares de usuários que se deslocavam para os seus locais de trabalho ficaram amontados nos vagões ou nas estações do Metrô. O clima foi de pânico e revolta. Esta não é a primeira pane neste meio essencial de transporte sucateado pelas sucessivas gestões do tucanato em São Paulo.
Na quarta-feira passada (25), a queda de uma placa de publicidade nos trilhos do Metrô fechou quatro estações da linha 1-azul na capital paulista. O incidente teve reflexos nas linhas 2-verde e 3-vermelha, com os trens circulando com maior tempo de parada e velocidade reduzida. Na maior parte da manhã, milhares de usuários que se deslocavam para os seus locais de trabalho ficaram amontados nos vagões ou nas estações do Metrô. O clima foi de pânico e revolta. Esta não é a primeira pane neste meio essencial de transporte sucateado pelas sucessivas gestões do tucanato em São Paulo.
Porque Meirelles ainda é candidato?
Por Emílio Chernavsky, no site Vermelho:
Não obstante as elevadas expectativas depositadas e os elogios continuados entre analistas de mercado e na mídia especializada, os resultados alcançados pela equipe econômica ao longo dos dois anos em que ela foi coordenada pelo ministro Henrique Meirelles foram profundamente decepcionantes.
Não conseguiu evitar que o PIB em 2016 registrasse uma das maiores quedas da história nem que em 2017, mesmo partindo de uma base deprimida por um ano de estagnação e dois de recessão aguda, ele crescesse apenas 1%. Para 2018, as expectativas de expansão têm recuado continuamente e os investimentos que poderiam impulsioná-la, após avançar timidamente no segundo semestre de 2017, voltaram a se contrair.
Não obstante as elevadas expectativas depositadas e os elogios continuados entre analistas de mercado e na mídia especializada, os resultados alcançados pela equipe econômica ao longo dos dois anos em que ela foi coordenada pelo ministro Henrique Meirelles foram profundamente decepcionantes.
Não conseguiu evitar que o PIB em 2016 registrasse uma das maiores quedas da história nem que em 2017, mesmo partindo de uma base deprimida por um ano de estagnação e dois de recessão aguda, ele crescesse apenas 1%. Para 2018, as expectativas de expansão têm recuado continuamente e os investimentos que poderiam impulsioná-la, após avançar timidamente no segundo semestre de 2017, voltaram a se contrair.
Globo vai checar fake news. É piada?
O G1, do grupo de comunicação que criou o fake news que levou Lula à prisão, acaba de anunciar o seu serviço de checagem de notícias.
O título do serviço É “Fato ou fake”.
Segundo o site, o objetivo é alertar os brasileiros sobre conteúdos duvidosos disseminados na internet ou pelo celular, esclarecendo o que é notícia (fato) e o que é falso (fake).
De acordo com o Grupo Globo, jornalistas farão um monitoramento diário para identificar mensagens suspeitas muito compartilhadas nas redes sociais e por aplicativos como o WhatsApp.
O título do serviço É “Fato ou fake”.
Segundo o site, o objetivo é alertar os brasileiros sobre conteúdos duvidosos disseminados na internet ou pelo celular, esclarecendo o que é notícia (fato) e o que é falso (fake).
De acordo com o Grupo Globo, jornalistas farão um monitoramento diário para identificar mensagens suspeitas muito compartilhadas nas redes sociais e por aplicativos como o WhatsApp.
A essência ausente na disputa eleitoral
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Eleições periódicas, na democracia, servem para que cada homem e cada mulher exerçam o poder de escolha, elegendo representantes e também governantes, a partir das propostas que apresentem e dos rumos que apontem para o país, o estado, o município.
Entretanto, faltando exatamente 70 dias para a eleição de 7 de outubro, aqui estamos discutindo quem será o vice de quem, na ausência de propostas claras para o enfrentamento de problemas como o desemprego, o aumento da pobreza, o déficit fiscal ou a violência crescente, sem falar na crise da Previdência.
O atraso na escolha de vices já é, por si, um sinal da esquisitice deste pleito.
Eleições periódicas, na democracia, servem para que cada homem e cada mulher exerçam o poder de escolha, elegendo representantes e também governantes, a partir das propostas que apresentem e dos rumos que apontem para o país, o estado, o município.
Entretanto, faltando exatamente 70 dias para a eleição de 7 de outubro, aqui estamos discutindo quem será o vice de quem, na ausência de propostas claras para o enfrentamento de problemas como o desemprego, o aumento da pobreza, o déficit fiscal ou a violência crescente, sem falar na crise da Previdência.
O atraso na escolha de vices já é, por si, um sinal da esquisitice deste pleito.
Quais as perspectivas do Brasil pós-crise?
Por Daniela Magalhães Prates e Fábio Henrique Bittes Terra, no site Brasil Debate:
O Dossiê V da Associação Keynesiana Brasileira (AKB), intitulado “O Brasil pós-recessão: das origens da crise às perspectivas e desafios futuros”, discute a crise brasileira e o pós-crise, ou seja, o Brasil de meados de 2014 em diante (você pode acessar a íntegra no final do artigo). Para tanto, três grandes temas se colocam: a origem da crise, as perspectivas para o após crise e os desafios ao crescimento sustentado do País. Os três temas são abordados por 17 artigos de 36 autores e autoras de 16 instituições diferentes, públicas, privadas, acadêmicas e não acadêmicas. Um resumo dos artigos se segue.
O Dossiê V da Associação Keynesiana Brasileira (AKB), intitulado “O Brasil pós-recessão: das origens da crise às perspectivas e desafios futuros”, discute a crise brasileira e o pós-crise, ou seja, o Brasil de meados de 2014 em diante (você pode acessar a íntegra no final do artigo). Para tanto, três grandes temas se colocam: a origem da crise, as perspectivas para o após crise e os desafios ao crescimento sustentado do País. Os três temas são abordados por 17 artigos de 36 autores e autoras de 16 instituições diferentes, públicas, privadas, acadêmicas e não acadêmicas. Um resumo dos artigos se segue.
Perseguido e preso, Lula só cresceu
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Os ‘gênios’ da análise política, que gostam tanto de fazer análises eleitorais baseadas em pesquisas, deveriam fazer um exercício simples, consultando a evolução de pesquisas feitas com a mesma amplitude, metodologia, pelo mesmo instituto de pesquisa e para o mesmo cliente.
Fiz uma rápida consulta à série de pesquisas da MDA para a Confederação Nacional de Transportes.
Em fevereiro de 2016, já às vésperas do golpe que deporia Dilma Rousseff, o líder em intenções de votos era Aécio Neves, com quase 25%, contra 19% de Lula.
Os ‘gênios’ da análise política, que gostam tanto de fazer análises eleitorais baseadas em pesquisas, deveriam fazer um exercício simples, consultando a evolução de pesquisas feitas com a mesma amplitude, metodologia, pelo mesmo instituto de pesquisa e para o mesmo cliente.
Fiz uma rápida consulta à série de pesquisas da MDA para a Confederação Nacional de Transportes.
Em fevereiro de 2016, já às vésperas do golpe que deporia Dilma Rousseff, o líder em intenções de votos era Aécio Neves, com quase 25%, contra 19% de Lula.
MDB de Meirelles segue isolado e sem vice
Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:
No próximo dia 2 de agosto, será realizada a convenção nacional do MDB, que definirá a chapa a concorrer nas próximas eleições, em outubro. Meirelles encabeça a chapa, mas o MDB não definiu quem será o vice. A coligação ainda não está fechada e o partido tem conversado com o PMN e PHS, com bancadas pequenas e pouco tempo de TV, que acrescentariam pouco à campanha emedebista. Mesmo entre estes ainda não há definições.
No próximo dia 2 de agosto, será realizada a convenção nacional do MDB, que definirá a chapa a concorrer nas próximas eleições, em outubro. Meirelles encabeça a chapa, mas o MDB não definiu quem será o vice. A coligação ainda não está fechada e o partido tem conversado com o PMN e PHS, com bancadas pequenas e pouco tempo de TV, que acrescentariam pouco à campanha emedebista. Mesmo entre estes ainda não há definições.
Doria aposta no fascismo 'lavajateiro'
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Eu acho importante acompanhar a campanha de João Dória em São Paulo, porque acredito que ela tende dar o tom da campanha nacional do PSDB.
É uma campanha baseada no ódio e na propagação de mentiras. O foco não é mais apenas o PT, mas os “partidos de esquerda”.
Doria está fazendo uma campanha essencialmente negativa, tentando surfar na rejeição ao PT em São Paulo, e na popularidade do juiz Sergio Moro.
Cartas a um amigo, prisioneiro político
Foto: Ricardo Stuckert |
Na cabeceira da mesa, uma foto impressa em tecido enfeita o ambiente e simula a companhia, agora ausente, do destinatário. “Essa foto foi um dos presentes da União Brasileira de Mulheres de Arcoverde. Ela veio junto com uma carta que foi entregue na vigília em Curitiba. Daí colocamos aqui para que nos sirva de inspiração”, conta Calinka Lacort, uma das funcionárias do Instituto Lula responsável por receber e catalogar as milhares de cartas que são enviadas ao ex-presidente Lula, desde sua prisão no dia 7 de abril.
Guerra híbrida agora é para eleger Alckmin
Por Igor Grabois, no blog Viomundo:
O mundo passa por uma nova revolução tecnológica.
Crescentemente, serviços são realizados online, a produção se torna mais flexível em sua cadeia de suprimentos e de apoio, as comunicações em tempo real são a norma.
Novas formas de produzir e obter informações habitam o nosso cotidiano.
Esse processo, comumente chamado de indústria 4.0, impacta as relações internacionais e a política.
E traz novas formas de atuação diplomática e militar.
O conceito de guerra híbrida foi formulado em 2010 por estrategistas estadunidenses.
O mundo passa por uma nova revolução tecnológica.
Crescentemente, serviços são realizados online, a produção se torna mais flexível em sua cadeia de suprimentos e de apoio, as comunicações em tempo real são a norma.
Novas formas de produzir e obter informações habitam o nosso cotidiano.
Esse processo, comumente chamado de indústria 4.0, impacta as relações internacionais e a política.
E traz novas formas de atuação diplomática e militar.
O conceito de guerra híbrida foi formulado em 2010 por estrategistas estadunidenses.
A desindustrialização dos EUA
Por Reginaldo Corrêa de Moraes, no site da Fundação Maurício Grabois:
Se em vez de temer aliens, comunistas e árabes, a classe média americana estivesse atenta ao capitalismo de rapina entranhado em suas pequenas e agradáveis cidades, com a ajuda do Partido Democrata, não estaria sendo governada por um alien autofágico que invade suas entranhas para implodir. Os EUA viraram um perigoso filme B de pouca bilheteria.
Máquinas paradas, almas vencidas
Globo perde de novo o bonde da história
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Já havia mais de 50 mil pessoas na maior empolgação na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio, quando o Jornal Nacional resolveu dar um breve registro do maior fato político das últimas semanas, em defesa da libertação de Lula.
Foi apenas uma “nota coberta” de 40 segundos, que é como, no jargão da televisão, os profissionais se referem às matérias que precisam ser exibidas, mas sem destaque.
Já havia mais de 50 mil pessoas na maior empolgação na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio, quando o Jornal Nacional resolveu dar um breve registro do maior fato político das últimas semanas, em defesa da libertação de Lula.
Foi apenas uma “nota coberta” de 40 segundos, que é como, no jargão da televisão, os profissionais se referem às matérias que precisam ser exibidas, mas sem destaque.
Globo ignora o Festival Lula Livre
Da Rede Brasil Atual:
Apesar de ignorado pela Rede Globo e por veículos da mídia tradicional, o Festival Lula Livre terminou o sábado (28) em primeiro lugar nos assuntos mais comentados no Twitter no Brasil – e, em alguns momentos, em terceiro no mundo – e foi tema de reportagens de agências internacionais de notícias, reproduzidas por jornais de todo o mundo.
Com o título de "Celebridades brasileiras realizam show 'Lula Livre' no Rio", a Associated Press afirma que, apesar de preso, Lula segue sendo o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país. A reportagem foi reproduzida em jornais como The New York Times, Washington Post, Herald & Tribune e outros.
Com o título de "Celebridades brasileiras realizam show 'Lula Livre' no Rio", a Associated Press afirma que, apesar de preso, Lula segue sendo o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país. A reportagem foi reproduzida em jornais como The New York Times, Washington Post, Herald & Tribune e outros.
Centrão, a "bactéria" que o PSDB abraça
Em julho de 2016, o deputado Rodrigo Maia, do DEM, era eleito presidente da Câmara, cargo vago havia dois meses, devido ao afastamento judicial de Eduardo Cunha, do MDB. O então líder tucano na Casa, Antonio Imbassahy, pregava a necessidade de se aproveitar o embalo para cassar Cunha – quanta ingratidão com o parceiro de impeachment... – e desconfigurar uma certa força política existente por ali. “O Centrão é visto como uma bactéria dentro da Câmara”, dizia.
domingo, 29 de julho de 2018
Lula agradece artistas do Festival Lula Livre
Foto: Mídia Ninja |
Festival nos realizado nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, reuniu artistas, poetas e músicos. Com 80 mil participantes, o evento pediu a libertação do ex-presidente e que seja respeitado o direito de Lula de ser candidato.
Confira a carta enviada por Lula aos artistas e lida pelos apresentadores do Festival:
Confira a carta enviada por Lula aos artistas e lida pelos apresentadores do Festival:
***
Queridos artistas, estudantes, trabalhadores, meus queridos amigos reunidos nesse sábado. Eu só posso agradecer a solidariedade de vocês. Quantas vezes, quando a sociedade calou diante de barbaridades, foram os nossos músicos, escritores, cineastas, atores, dramaturgos, dançarinos, artistas plásticos, cantores e poetas que vieram lembrar que amanhã há de ser outro dia?
Chico e Gil definem país da Lava-Jato
Foto: Mídia Ninja |
Abençoado país onde a música expressa o melhor de nossa cultura, no qual dois gigantes com a estatura de Chico Buarque e Gilberto Gil se uniram nos arcos da Lapa carioca para cantar os rumos e as dores do momento atual.
Numa nação de 207 milhões, com um aparato de comunicação ocupado em amortecer a resistência e distrair consciências, poucos homens e mulheres tem a capacidade de mostrar o que está no centro de nossas urgências mais sérias e graves. Poucos tem tanta credibilidade, merecem tanto respeito. Há mais de meio século são vistos como expressão da consciência do Brasil e da maioria dos brasileiros
MBL questiona "livre iniciativa" do Facebook
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
Há dois anos, Marcello Reis, líder do Revoltados Online, apareceu revoltado em vídeo após ver a página do seu grupo removida pelo Facebook. Chorando copiosamente, dizia ser vítima de uma “ditadura” - logo ele, que já defendeu uma intervenção militar e hoje é garoto-propaganda de Bolsonaro. Segundo o Facebook, a página foi banida por violar as regras do site, que proíbem conteúdos como discurso de ódio e homofobia. Os Revoltados Online também foram responsáveis por divulgar para milhões de seguidores a informação de que o filho de Lula seria dono da Friboi e que Paulo Pimenta (PT-RS) seria sócio da boate Kiss, palco da tragédia em Santa Maria (RS).
Os destruidores do Brasil
A aproximação crescente da data das eleições parece provocar um aumento na taxa de desespero dos setores ligados ao financismo e às elites mais reacionárias e conservadoras de nosso País. Afinal, quando se aventuraram pela estratégia desestabilizadora do “golpeachment”, não poderiam jamais imaginar que o cenário às vésperas do pleito de 2018 fosse o que vivemos atualmente.
A economia e o país da opinião pronta
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Todo modelo econômico está sujeito a exageros. Mas o que diferencia as nações desenvolvidas daquelas institucionalmente mais frágeis é o descolamento da realidade, que marca a implementação dessas políticas.
A economia não é uma ciência exata, com regras imutáveis no tempo e no espaço. Há regras de ouro, a serem seguidas por qualquer nação. Mas as decisões devem se subordinar às circunstâncias de cada momento.
Todo modelo econômico está sujeito a exageros. Mas o que diferencia as nações desenvolvidas daquelas institucionalmente mais frágeis é o descolamento da realidade, que marca a implementação dessas políticas.
A economia não é uma ciência exata, com regras imutáveis no tempo e no espaço. Há regras de ouro, a serem seguidas por qualquer nação. Mas as decisões devem se subordinar às circunstâncias de cada momento.
Boff: "Está confuso, mas eu sonho"
Por Leonardo Boff, em seu blog:
“Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar”,proclamou o poeta Thiago de Mello na época sombria da ditadura civil-militar de 1964.
”Está confuso mas eu sonho” digo eu, nestes tempos não menos sombrios. O sonho ninguém pode prender. Ele antecipa o futuro e anuncia o amanhã.
Ninguém pode dizer o que vai ser deste país após o golpe parlamentar-jurídico-mediático de 2016. Faz escuro e tudo está confuso mas eu sonho. Este sonho está rodando em minha cabeça há muitos dias e resolvi expressá-lo para alimentar a nossa inarredável esperança.
“Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar”,proclamou o poeta Thiago de Mello na época sombria da ditadura civil-militar de 1964.
”Está confuso mas eu sonho” digo eu, nestes tempos não menos sombrios. O sonho ninguém pode prender. Ele antecipa o futuro e anuncia o amanhã.
Ninguém pode dizer o que vai ser deste país após o golpe parlamentar-jurídico-mediático de 2016. Faz escuro e tudo está confuso mas eu sonho. Este sonho está rodando em minha cabeça há muitos dias e resolvi expressá-lo para alimentar a nossa inarredável esperança.
Aumenta a precarização do trabalho
Editorial do site Vermelho:
Há mais de 13 milhões de desempregados no pais. Em outubro de 2017 a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) divulgada pelo IBGE referente ao trimestre anterior revelou uma taxa de desemprego de 12,4%, discretamente inferior aos 13% do trimestre anterior. Número comemorado como o início da queda no desemprego.
Mas não foi. O governo e a mídia hegemônica que o apóia festejaram aquela diminuição – discretíssima – no número de brasileiros desempregados, sem confessar que, reflexo da reacionária contra-reforma trabalhista, aquele resultado representava o aumento da precarização do trabalho que ameaça os brasileiros. Os dados do IBGE revelam que, dos escassos novos empregos criados, a imensa maioria foi sem carteira assinada, restringindo direitos dos trabalhadores e favorecendo apenas a ganância do capital.
Há mais de 13 milhões de desempregados no pais. Em outubro de 2017 a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) divulgada pelo IBGE referente ao trimestre anterior revelou uma taxa de desemprego de 12,4%, discretamente inferior aos 13% do trimestre anterior. Número comemorado como o início da queda no desemprego.
Mas não foi. O governo e a mídia hegemônica que o apóia festejaram aquela diminuição – discretíssima – no número de brasileiros desempregados, sem confessar que, reflexo da reacionária contra-reforma trabalhista, aquele resultado representava o aumento da precarização do trabalho que ameaça os brasileiros. Os dados do IBGE revelam que, dos escassos novos empregos criados, a imensa maioria foi sem carteira assinada, restringindo direitos dos trabalhadores e favorecendo apenas a ganância do capital.
Cresce o apoio internacional a Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O apoio internacional à candidatura e à liberdade de Lula passou por ex-presidentes das Américas, da Europa, do Oriente, da África, congrega vários prêmios Nobel, chefes de Estado, como o primeiro-ministro da Espanha, e culmina, agora, com a adesão à campanha pró Lula de quase 10% do Congresso norte-americano.
Na última quinta-feira, o eurodeputado italiano Roberto Gualtieri, do partido Democrático da Itália e presidente da Comissão de Economia do Parlamento Europeu, visitou Lula na prisão. Foi representar o Bloco Social Democrata no Parlamento Europeu e o Partido Socialista Europeu. Entregou a Lula mensagens de apoio de parlamentares e ex-presidentes italianos.
Na última quinta-feira, o eurodeputado italiano Roberto Gualtieri, do partido Democrático da Itália e presidente da Comissão de Economia do Parlamento Europeu, visitou Lula na prisão. Foi representar o Bloco Social Democrata no Parlamento Europeu e o Partido Socialista Europeu. Entregou a Lula mensagens de apoio de parlamentares e ex-presidentes italianos.
O jogo feito para a disputa eleitoral
O ato em que o Centrão oficializou seu apoio ao candidato Geraldo Alckmin forçava a comparação com a posse de Michel Temer no Planalto, após o afastamento de Dilma.
Na mesa de 12 cadeiras sentaram-se apenas homens, e todos brancos.
Faltaram os do MDB, mas acabarão todos juntos.
Havia também de comum, entre a maioria daqueles homens, o fato de serem investigados pela Lava Jato ou de responderem a outros inquéritos.
Mas o clima era de euforia e congraçamento pela grande aliança selada. Agora é ver se, unidos, partidos e máquinas da centro-direita darão ao tucano os votos de que precisa para chegar ao segundo turno.
Globonews aciona a farsa eleitoral de 2018
Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, 28/7/18. Foto: Ricardo Stuckert |
Ontem, enquanto o povo fervia nos Arcos da Lapa, pedindo a liberdade de Lula, a Globonews anunciava um novo programa: a Central das Eleições.
O apresentador bem que tentava dar um tom de importância ao anúncio:
“Você vai ver debates, entrevistas, pesquisas de intenção de voto, muita análise dos nossos comentaristas.”
Só que, apesar do empenho, não conseguia impedir o telespectador mais atento de ver que o programa nasce como a farsa.
O apresentador bem que tentava dar um tom de importância ao anúncio:
“Você vai ver debates, entrevistas, pesquisas de intenção de voto, muita análise dos nossos comentaristas.”
Só que, apesar do empenho, não conseguia impedir o telespectador mais atento de ver que o programa nasce como a farsa.
Cantanhêde joga a toalha diante de Lula
Milhares lotam os Arcos da Lapa pela liberdade de Lula Foto: Ricardo Stuckert |
A inefável Eliane Cantanhêde, no Estadão de hoje, joga a toalha e admite que a eleição “embicou para três candidatos principais: o sr. X do PT, a ser definido, mas já com a força eleitoral do ex-presidente Lula, contra Jair Bolsonaro, do PSL, ou Geraldo Alckmin, do PSDB”.
E afirma que “isso projeta um segundo turno entre esquerda e direita e uma guerra entre Bolsonaro e Alckmin para ver quem chega lá contra o PT”.
Isso, claro, porque a ex-colunista da “massa cheirosa” conta como certa a ausência do nome de Lula na urna eletrônica, pois aí nem segundo turno haveria.
E afirma que “isso projeta um segundo turno entre esquerda e direita e uma guerra entre Bolsonaro e Alckmin para ver quem chega lá contra o PT”.
Isso, claro, porque a ex-colunista da “massa cheirosa” conta como certa a ausência do nome de Lula na urna eletrônica, pois aí nem segundo turno haveria.
Isolado, Bolsonaro enfrenta crise
Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:
Após a convenção do PSL, que ocorreu no último domingo, dia 22 de julho, Bolsonaro ainda não definiu seu vice. A expectativa era que Janaína Paschoal, advogada responsável pelo impeachment que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff, em 2016, fosse anunciada como sua vice durante a convenção. No entanto, Janaína fez um discurso que desagradou à base de Bolsonaro, colocando-se contrária a posições defendidas pelo pré-candidato como a redução da maioridade penal e as cotas raciais.
Após a convenção do PSL, que ocorreu no último domingo, dia 22 de julho, Bolsonaro ainda não definiu seu vice. A expectativa era que Janaína Paschoal, advogada responsável pelo impeachment que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff, em 2016, fosse anunciada como sua vice durante a convenção. No entanto, Janaína fez um discurso que desagradou à base de Bolsonaro, colocando-se contrária a posições defendidas pelo pré-candidato como a redução da maioridade penal e as cotas raciais.
SUS: Hora de resistir e reinventar
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Como é pobre e enviesada a velha mídia brasileira. Há anos, Saúde aparece, nas pesquisas de opinião, como o tema que mais preocupa a população. Exemplo raro de sistema público que propõe cuidado universal e gratuito, o SUS completa em 2018 seus trinta anos, em meio a conquistas notáveis e enormes problemas. Nesse momento preciso, começa um congresso de Saúde Coletiva que se propõe a enxergar, em seus múltiplos aspectos, os impasses do sistema – e a buscar alternativas. O encontro é solenemente ignorado pelos jornais, rádios e TVs hegemônicos.
Como é pobre e enviesada a velha mídia brasileira. Há anos, Saúde aparece, nas pesquisas de opinião, como o tema que mais preocupa a população. Exemplo raro de sistema público que propõe cuidado universal e gratuito, o SUS completa em 2018 seus trinta anos, em meio a conquistas notáveis e enormes problemas. Nesse momento preciso, começa um congresso de Saúde Coletiva que se propõe a enxergar, em seus múltiplos aspectos, os impasses do sistema – e a buscar alternativas. O encontro é solenemente ignorado pelos jornais, rádios e TVs hegemônicos.
Chico e Gil encerram Festival Lula Livre
Por Eduardo Miranda, no jornal Brasil de Fato:
Chico Buarque e Gilberto Gil fecharam a noite do Festival Lula Livre, no Rio, neste sábado (28). Os artistas, que não se reuniam para uma apresentação musical desde o período da ditadura militar no Brasil, pediram a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Chico gritou "Lula Livre" enquanto Gil disse ao público que o ex-presidente agradece pela grande manifestação que reuniu quase 100 mil pessoas nos Arcos da Lapa, para uma série de shows gratuitos e ações culturais promovidas por artistas, intelectuais, pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Chico Buarque e Gilberto Gil fecharam a noite do Festival Lula Livre, no Rio, neste sábado (28). Os artistas, que não se reuniam para uma apresentação musical desde o período da ditadura militar no Brasil, pediram a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Chico gritou "Lula Livre" enquanto Gil disse ao público que o ex-presidente agradece pela grande manifestação que reuniu quase 100 mil pessoas nos Arcos da Lapa, para uma série de shows gratuitos e ações culturais promovidas por artistas, intelectuais, pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
"Geraldo" e a camaradagem do 'Roda Viva'
Do blog Viomundo:
A atriz Monica Iozzi publicou a ilustração acima no Instagram. Nem precisou de palavras.
A atriz Monica Iozzi publicou a ilustração acima no Instagram. Nem precisou de palavras.
Quem viu, especialmente depois da entrevista com a presidenciável Manuela DÁvila, do PCdoB, notou: Geraldo Alckmin, ou melhor, Geraldo, foi tratado pelos entrevistadores do Roda Viva como o dono da TV Cultura.
“Engraçado é que a esquerda é acusada de querer controlar os meios de comunicação mas ninguém reclama do que fez Geraldo Alckmin na TV Cultura”, escreveu a economista Laura Carvalho, que assessora o candidato do Psol ao Planalto, Guilherme Boulos.
Os ausentes no ato de apoio ao Alckmin
Cercado de investigados na Lava Jato na mesa que comandou os trabalhos, o presidenciável tucano Geraldo Alckmin conseguiu juntar novamente no apoio à sua candidatura a fina flor da aliança golpista do impeachment.
Estavam lá todos os caciques do Centrão, já pensando na divisão do butim, caso consigam permanecer no poder.
Só faltaram Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha, por motivos de força maior.
Uma morte a cada 20 horas no trabalho
Da Rede Brasil Atual:
Com 165.996 acidentes de trabalho no ano passado, o estado de São Paulo registrou 447 mortes, ou uma morte a cada 20 horas, em média. O cálculo é do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, mantido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Com base nos dados disponíveis, o Observatório projetou para o primeiro semestre deste ano mais de 100 mil acidentes e um gasto aproximado, em benefícios previdenciários, de R$ 2,4 bilhões.
Com base nos dados disponíveis, o Observatório projetou para o primeiro semestre deste ano mais de 100 mil acidentes e um gasto aproximado, em benefícios previdenciários, de R$ 2,4 bilhões.
Economista ligado a Alckmin é alvo da Zelotes
Da revista CartaCapital:
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira 26 a 10ª fase da Operação Zelotes, que apura irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). De acordo com o Ministério Público, oito pessoas e duas empresas são investigadas nesta fase por desvios que ultrapassam os 900 milhões de reais.
De acordo com com notícias veiculas pelas imprensa, um dos alvos da ação é o economista Roberto Giannetti da Fonseca, ligado ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Giannetti é suspeito de ter recebido propina de 2,2 milhão de reais para favorecer a empresa Paranapanema em julgamento do Carf em 2014.
De acordo com com notícias veiculas pelas imprensa, um dos alvos da ação é o economista Roberto Giannetti da Fonseca, ligado ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Giannetti é suspeito de ter recebido propina de 2,2 milhão de reais para favorecer a empresa Paranapanema em julgamento do Carf em 2014.
O fracasso da agenda econômica do golpe
Por Pedro Rossi e Guilherme Mello, no site da Fundação Maurício Grabois:
O golpe fracassou em construir uma agenda econômica capaz de retomar a trilha do desenvolvimento. Seus ideólogos esperavam que, ao promoverem austeridade fiscal e reformas liberalizantes que reduzem o papel do Estado e enfraquecem os trabalhadores, emitiriam sinais para o mercado, que por sua vez melhorariam as expectativas e promoveriam o crescimento do investimento. Com o crescimento em marcha, seria criado o ambiente necessário para a legitimação do golpe e sua agenda econômica neoliberal nas urnas. Esse plano fracassou e lançou o Brasil em uma crise econômica, social e institucional sem precedentes.
Lula prepara a luta mais heróica de sua vida
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
É bom levar a sério a afirmação que Lula já fez chegar aos jornais, segundo a qual pretende exercer seus direitos de candidato a presidente até o fim - e participar da eleição, caso seja possível vencer obstáculos jurídicos que previsivelmente surgirão pelo caminho.
Para quem imaginava que ele estaria prestes a conformar-se com a ideia de que tem zero chances de colocar seu retrato na urna de 7 de outubro, e no momento apenas faria cenas de teatro na cela de Curitiba antes de providenciar a indicação de um substituto, ele tem enviado sinais de uma orientação mais clara, que pode produzir uma campanha eleitoral muito mais animada e combativa do que se costumava prever até aqui.
É bom levar a sério a afirmação que Lula já fez chegar aos jornais, segundo a qual pretende exercer seus direitos de candidato a presidente até o fim - e participar da eleição, caso seja possível vencer obstáculos jurídicos que previsivelmente surgirão pelo caminho.
Para quem imaginava que ele estaria prestes a conformar-se com a ideia de que tem zero chances de colocar seu retrato na urna de 7 de outubro, e no momento apenas faria cenas de teatro na cela de Curitiba antes de providenciar a indicação de um substituto, ele tem enviado sinais de uma orientação mais clara, que pode produzir uma campanha eleitoral muito mais animada e combativa do que se costumava prever até aqui.
Facebook não é o justiceiro da esquerda
Por Tatiana Dias, no site The Intercept-Brasil:
Bem escolado com as eleições americanas, o Facebook tirou do ar nesta quarta-feira quase 300 páginas e perfis de direita – uma rede ligada ao MBL, o Movimento Brasil Livre. Segundo a rede social, as páginas e perfis “faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.