segunda-feira, 11 de abril de 2022

Arthur do Val convoca MBL contra a cassação

Lula e Alckmin evocam Tancredo e Sarney

Foto: Ricardo Stuckert
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

As diferenças podem ser muitas mas há algo em comum entre a chapa Lula-Ackmin e a chapa Tancredo-Sarney, fruto da aliança entre o PMDB, maior partido de oposição que havia liderado a campanha das diretas, e os dissidentes do PDS para encerrar a ditadura como era possível, pelo Colégio Eleitoral. Derrotar Bolsonaro e tirá-lo do governo é hoje uma urgência nacional tão importante como a de acabar com a ditadura em 1984/85.

Acampamento Marielle Vive é alvo de ataque

Foto do Acampamento Marielle Vive (11/4/22)
Do site do MST:

Na madrugada deste domingo (10/4), por volta das 3h, um homem não identificado realizou disparos de arma de fogo na direção da portaria do acampamento Marielle Vive, em Valinhos (SP), colocando em risco a vida de várias pessoas que estavam no local no momento. O ataque ocorreu poucos dias após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a suspensão dos despejos na pandemia até 30 de junho de 2022.

Não há lei para Bolsonaro

Charge: Miguel Paiva
Por Fernando Brito, em seu blog:


A Advocacia Geral da União, num completo desvio de finalidade da sua função de defender o Estado brasileiro, bem poderia trocar seu nome para “Advocacia Geral do Jair”, fazendo par com o Ministério “Impudico” Federal na tarefa de blindarem o atual Presidente da República de qualquer consequência de seus atos.

Agora, pede o arquivamento da investigação sobre o patrocínio presidencial aos “pastores do MEC”, dizendo haver apenas uma “menção indevida” a Jair Bolsonaro no áudio em que o ex-ministro da Educação, Mílton Ribeiro, diz que atendê-los é um “pedido do Presidente”.

Brasil precisa revogar a reforma trabalhista

Charge: Mifô
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:

Sob aplausos, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse nesta segunda-feira (11), na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, que o país precisa revogar medidas como a reforma trabalhista e a política de teto de gastos que acabaram não surtindo efeitos positivos para economia conforme previu o governo golpista de Michel Temer (2016 e 2018).

“Não há como se conceber um trabalhador recebendo um salário digno, condições de trabalho justas, se ficarmos no marco de uma reforma trabalhista que alimentou o diabo de um trabalho intermitente que não gerou empregos (…) Então, as razões do nosso diálogo é a gente fazer enxergar que aquilo que não deu certo nós precisamos revogar”, defendeu Adilson Araújo.

O risco do bolsonarismo na eleição em SP

Defesa compra 35 mil comprimidos de Viagra

Rolos sem fim no MEC e 'Bolsolão' do asfalto

A última cartada de Arthur do Val

Poder e mídia no Brasil

Como é ser jornalista no governo Bolsonaro

China e a Covid Zero

"Todos devem se armar com título de eleitor"

Arthur do Val convoca MBL contra sua cassação

Charge: Gilmar Fraga
Por Altamiro Borges


Em vídeo postado em suas redes sociais, o deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP), o asqueroso Mamãe Falei, convocou a militância do Movimento Brasil Livre (MBL) para ocupar a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira (12), quando o pedido de cassação do seu mandato será julgado. Ele apela que a situação é “emergencial”.

“É realmente uma emergência. Terça-feira agora, dia 12, vai ser votada a minha cassação e a minha inelegibilidade. Isso significa que eu não vou mais poder disputar eleição pelo menos até 2032”, choramingou o parlamentar, que sempre foi metido a valentão. Ele agora se faz de vítima, de coitadinho, de perseguido. Chega a ser patético!

domingo, 10 de abril de 2022

TCU investigará file mignon do Exército

Charge: CrisVector
Por Altamiro Borges


O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu na quarta-feira (6) instaurar um novo processo para analisar a licitação para a compra de carne pelo Comando da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, do Exército. Segundo o site UOL, “o inquérito vai apurar o pregão 12/2020, realizado para aquisição de 4.740 quilogramas de filé mignon bovino”.

O processo decorre de ação protocolada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO). As Forças Armadas licitaram, só em 2020, a compra de mais de 1,2 mil toneladas de filé mignon, ao custo total de R$ 47,9 milhões, para integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Também foram licitadas a compra de 438,8 toneladas de salmão por R$ 18,6 milhões.

A fortuna dos donos da Globo segue na Forbes

Charge do site Red Star
Por Altamiro Borges

A revista Forbes divulgou na semana passada o novo ranking dos bilionários do mundo. No capítulo sobre o Brasil, os três membros da família Marinho, dona do Grupo Globo, seguem na lista. A crise de modelo de negócios da mídia tradicional, que gera demissões e arrocho salarial entre os profissionais do setor, não abalou o luxo dos herdeiros do império global.

Segundo o ranking, o trio que comanda a corporação – José Roberto, José Irineu e João Roberto – possui uma fortuna calculada em US$ 6,6 bilhões (R$ 31,34 bilhões). Cada um dos filhos de Roberto Marinho, que fundou a emissora de televisão em 1965, é citado na lista da Forbes com patrimônio de US$ 2,2 bilhões (R$ 10,4 bilhões).

Inflação é o ponto mais fraco de Bolsocaro

Foto: Reprodução da Internet
Por Altamiro Borges

O presidente Jair Bolsonaro, também já apelidado de Bolsocaro, está matando o povo de fome. A inflação oficial não para de subir. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março com alta de 1,62%. É a maior taxa para o mês desde 1994. Em um ano, a inflação acumulada é de 11,30%. Combustíveis e alimentos são os maiores vilões.

Ainda de acordo com o índice do IBGE, produtos e serviços do segmento de transporte aumentaram, em média, 3,02% no mês – quase o dobro da inflação geral. “Essa alta foi causada principalmente pelo aumento dos combustíveis para os consumidores (6,70%), com destaque para a gasolina, que subiu 6,95%”, descreve o jornal Brasil de Fato.

A fala de Lula e a hipocrisia bolsonarista

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Jair de Souza


Ao responder recentemente a uma pergunta de Martin Schulz, presidente da Fundação Friedrich Ebert, da Alemanha, sobre sua posição em relação à questão do aborto, Lula disse aquilo que todas as pessoas de bom senso esperariam que ele dissesse:

"Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal. Quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter meu filho, vou discutir com meu parceiro. O que não dá é a lei exigir que ela precise cuidar.”

Democratização dos meios e as eleições

Por Wagner de Alcântara Aragão, no site Brasil Debate:


O universo de candidaturas para as eleições deste ano vai se desenhando e, em breve, teremos nomes e alianças definidas. Com isso, vão se tornar mais frequentes coletivas, sabatinas, debates e entrevistas olho no olho com os postulantes, em especial à Presidência da República. Entre tantos temas urgentes, um deles não pode ficar à margem, embora soe menos importante diante do tsunami de retrocessos, deterioração e entreguismo que nos assola.

Trata-se da democratização dos meios de comunicação, expressão slogan que significa, na prática, nada mais nada menos do que regulamentar o que já está estabelecido na Constituição. O tema é prioritário porque, sem uma comunicação social democrática, sabemos todos, a democracia não se completa.

A frente ampla contra o bolsonarismo

Foto: Elineudo Meira/Mídia NINJA
Por Paulo Vannuchi, na Rede Brasil Atual:


Até aqui, o lance de mais forte impacto na disputa presidencial de 2022 foi a união entre Lula e Geraldo Alckmin. Ela sintetiza com absoluta concretude as propostas esparsas que há, três anos, apontavam a necessidade de uma frente ampla para sepultar o ciclo de ódio que marca o bolsonarismo.

Ataques sistemáticos às instituições democráticas já tinham sido a tônica da campanha eleitoral do atual presidente em 2018. Empossado, Jair Bolsonaro cumpriu implacavelmente o prometido. Só depois do golpe fracassado no 7 de setembro e de pedir clemência a um ministro do STF, parece ter-se conformado com o caminho das urnas. Cabe vigiar.