quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Bolsonaro aposta no ‘caos’ nas eleições
Da Rede Brasil Atual:
A recente polêmica promovida por Bolsonaro em relação à compra da vacina do laboratório chinês Sinovac é mais uma aposta no “caos”, segundo o cientista político da Faculdade de Ciências Sociais da PUC de Campinas Vitor Bartella. As brigas constantes estimuladas por ele contribuem para a aversão à política. E um eventual aumento dos votos brancos, nulos e abstenções pode favorecer candidatos apoiados por Bolsonaro nas eleições municipais deste ano.
Nesta quarta-feira (21), Bolsonaro desautorizou acordo firmado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com governadores para a aquisição do imunizante.
A recente polêmica promovida por Bolsonaro em relação à compra da vacina do laboratório chinês Sinovac é mais uma aposta no “caos”, segundo o cientista político da Faculdade de Ciências Sociais da PUC de Campinas Vitor Bartella. As brigas constantes estimuladas por ele contribuem para a aversão à política. E um eventual aumento dos votos brancos, nulos e abstenções pode favorecer candidatos apoiados por Bolsonaro nas eleições municipais deste ano.
Nesta quarta-feira (21), Bolsonaro desautorizou acordo firmado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com governadores para a aquisição do imunizante.
Nem o Orbán é tão idiota, Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e “herói” da extrema direita mundial, determinou hoje “a especialistas locais em saúde que examinassem a eficiência das vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela Rússia e pela China para possíveis compras posteriores”, reporta a agência Reuters.
Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.
Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.
O sindicalismo diante do trabalho remoto
Por João Guilherme Vargas Netto
Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).
No auge da pandemia 13% da mão de obra empregada trabalhava em casa no regime de trabalho remoto. Hoje, embora a taxa tenha caído para 10%, são, pelo menos, 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade. A porcentagem das empresas que a aplicam varia na proporção de seu tamanho: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Na própria indústria a porcentagem de empresas que utilizam o trabalho à distância é de 26%.
Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).
No auge da pandemia 13% da mão de obra empregada trabalhava em casa no regime de trabalho remoto. Hoje, embora a taxa tenha caído para 10%, são, pelo menos, 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade. A porcentagem das empresas que a aplicam varia na proporção de seu tamanho: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Na própria indústria a porcentagem de empresas que utilizam o trabalho à distância é de 26%.
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