sábado, 14 de maio de 2016
Outra carta para Dilma Rousseff
Por Jandira Feghali
"Querida Dilma,
Ao lhe escrever esta carta me encontro com momentos da História de nosso país. Da luta pela emancipação de milhões de brasileiros como cidadãos plenos de direitos, aos embates políticos que, sustentados na diversidade e nas demandas da nação por desenvolvimento e reafirmação da sua identidade, soberania e ampliação da democracia. Nessas trincheiras estivemos juntas.
No período mais recente, tive a oportunidade de defender o projeto eleito nas urnas com firmeza e convicção, não apenas nas eleições, mas nas horas mais duras, quando seu governo era atacado de forma violenta, preconceituosa e mentirosa no parlamento brasileiro, nos grandes meios de comunicação, e manifestações que na rua gritavam contra a democracia e contra a mulher presidente. Estive tambem em emocionantes manifestações, onde a pluralidade, a solidariedade e o apreço pela liberdade eram as marcas das palavras e dos rostos. Estas cresceram diariamente no país denunciando o golpe e exigindo sensibilidade política das instituições para barrá-lo.
"Querida Dilma,
Ao lhe escrever esta carta me encontro com momentos da História de nosso país. Da luta pela emancipação de milhões de brasileiros como cidadãos plenos de direitos, aos embates políticos que, sustentados na diversidade e nas demandas da nação por desenvolvimento e reafirmação da sua identidade, soberania e ampliação da democracia. Nessas trincheiras estivemos juntas.
No período mais recente, tive a oportunidade de defender o projeto eleito nas urnas com firmeza e convicção, não apenas nas eleições, mas nas horas mais duras, quando seu governo era atacado de forma violenta, preconceituosa e mentirosa no parlamento brasileiro, nos grandes meios de comunicação, e manifestações que na rua gritavam contra a democracia e contra a mulher presidente. Estive tambem em emocionantes manifestações, onde a pluralidade, a solidariedade e o apreço pela liberdade eram as marcas das palavras e dos rostos. Estas cresceram diariamente no país denunciando o golpe e exigindo sensibilidade política das instituições para barrá-lo.
Máquina golpista vai sendo desativada
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Quem pensa que a concretização do golpe afetará apenas governistas, está enganado. A máquina edificada ao longo dos últimos dois anos para tirar o PT do poder é estupidamente cara e já começa a perder o sentido.
As lendas construídas pela direita golpista e pela mídia tucana a respeito das supostas benesses que o governo distribuía a pessoas como este blogueiro também vão ser desmascaradas.
Durante anos, uma massa de contratados pelo PSDB e pelo DEM para espalhar mentiras na internet baixava neste Blog todos os dias para fazer acusações de que eu recebia dinheiro dos governos do PT para dizer o que digo. E para prever que com a queda de Dilma eu teria que fechar o Blog.
Quem pensa que a concretização do golpe afetará apenas governistas, está enganado. A máquina edificada ao longo dos últimos dois anos para tirar o PT do poder é estupidamente cara e já começa a perder o sentido.
As lendas construídas pela direita golpista e pela mídia tucana a respeito das supostas benesses que o governo distribuía a pessoas como este blogueiro também vão ser desmascaradas.
Durante anos, uma massa de contratados pelo PSDB e pelo DEM para espalhar mentiras na internet baixava neste Blog todos os dias para fazer acusações de que eu recebia dinheiro dos governos do PT para dizer o que digo. E para prever que com a queda de Dilma eu teria que fechar o Blog.
Temer pode trazer de volta julho de 2013
Do blog Viomundo:
Está com cara de julho de 2013, o retorno.
Considerando que Michel Temer não tem apoio popular nem entre os manifestantes conservadores que impulsionaram o impeachment de Dilma Rousseff, que a crise econômica é de caráter internacional - e, portanto, não está sob controle do Planalto - e que as divergências internas entre os golpistas começaram no dia em que o “novo governo” foi instalado no Palácio do Planalto, é impossível descartar uma reação popular crescente nas próximas semanas, começando nas metrópoles.
Está com cara de julho de 2013, o retorno.
Considerando que Michel Temer não tem apoio popular nem entre os manifestantes conservadores que impulsionaram o impeachment de Dilma Rousseff, que a crise econômica é de caráter internacional - e, portanto, não está sob controle do Planalto - e que as divergências internas entre os golpistas começaram no dia em que o “novo governo” foi instalado no Palácio do Planalto, é impossível descartar uma reação popular crescente nas próximas semanas, começando nas metrópoles.
Os crimes do ministro da Saúde de Temer
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Escolhido para ser o ministro da Saúde de Michel Temer, o engenheiro civil e tesoureiro de seu partido, o PP, Ricardo Barros já foi eleito deputado federal cinco vezes, ocupou a pasta da Indústria e Comércio do Estado do Paraná, e foi prefeito de Maringá (PR). Ele também foi o relator do Orçamento de 2016 na Câmara e chegou a propor um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família. O deputado declarou na época ter ficado decepcionado por seu projeto não ter sido aprovado.
Temer nega o direito à comunicação
Do site Vermelho:
A coordenadora geral do Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli teceu considerações, nesta quinta-feira (12), sobre o novo ministério do governo ilegítimo de Michel Temer. Para Renata, fundir o ministério da Comunicação com o de Ciência, Tecnologia e Inovação revela “o tratamento comercial e mercadológico” que Temer terá com o setor, “afastando qualquer compromisso com o debate do direito à comunicação e o desenvolvimento de políticas públicas” para a área.
A coordenadora geral do Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli teceu considerações, nesta quinta-feira (12), sobre o novo ministério do governo ilegítimo de Michel Temer. Para Renata, fundir o ministério da Comunicação com o de Ciência, Tecnologia e Inovação revela “o tratamento comercial e mercadológico” que Temer terá com o setor, “afastando qualquer compromisso com o debate do direito à comunicação e o desenvolvimento de políticas públicas” para a área.
Eleição na Câmara: golpe dentro do golpe
Que o governo Temer representa uma forte guinada à direita, está claro pelo retrato do ministério: branco, masculino, rico e essencialmente conservador. Nesta sexta-feira, a solução para o primeiro problema político grave, a substituição de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, gerou um golpe dentro do golpe. Na próxima semana o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Osmar Serraglio, aliado de Cunha, posto no cargo para defender seus interesses, tentará aprovar um parecer técnico pelo qual será necessária a eleição de um novo presidente da Câmara. O cargo vem sendo ocupado, desde o afastamento de Cunha pelo STF, pelo primeiro-vice-presidente Waldir Maranhão.
Vomita Brasil contra os golpistas
Por Bepe Damasco, em seu blog:
De todos os movimentos de protesto nas redes sociais às primeiras ações do governo Temer, é justamente o mais escatológico, o Vomita Brasil, que melhor define o sentimento entre os democratas e lutadores contra o golpe de Estado. A imagem que vem à cabeça é de um país inteiro vomitando nos golpistas. Nada mais justo.
É impossível conter a ânsia de vômito diante de um ministério repleto de corruptos, resultado de uma articulação golpista que usou sempre o pretexto do combate à corrupção para roubar 54 milhões de votos da presidenta Dilma e rasgar a Constituição.
De todos os movimentos de protesto nas redes sociais às primeiras ações do governo Temer, é justamente o mais escatológico, o Vomita Brasil, que melhor define o sentimento entre os democratas e lutadores contra o golpe de Estado. A imagem que vem à cabeça é de um país inteiro vomitando nos golpistas. Nada mais justo.
É impossível conter a ânsia de vômito diante de um ministério repleto de corruptos, resultado de uma articulação golpista que usou sempre o pretexto do combate à corrupção para roubar 54 milhões de votos da presidenta Dilma e rasgar a Constituição.
MST repudia o golpe e rechaça Temer
Do site do MST:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem a público manifestar seu repúdio e inconformismo em relação à decisão do Senado Federal, dessa quinta-feira (12), de admitir o processo de Impeachment contra a Presidenta Dilma Roussef e afastá-la do cargo temporariamente. Temos certeza, como afirma o texto do processo, que a Presidenta não cometeu nenhum crime com as pedaladas fiscais. Se assim fosse, o processo deveria atingir também o vice que ora assume, Michel Temer, e o senador Anastasia, ex-governador de Minas.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem a público manifestar seu repúdio e inconformismo em relação à decisão do Senado Federal, dessa quinta-feira (12), de admitir o processo de Impeachment contra a Presidenta Dilma Roussef e afastá-la do cargo temporariamente. Temos certeza, como afirma o texto do processo, que a Presidenta não cometeu nenhum crime com as pedaladas fiscais. Se assim fosse, o processo deveria atingir também o vice que ora assume, Michel Temer, e o senador Anastasia, ex-governador de Minas.
O golpe usou a toga no Brasil
A estratégia do golpe institucional, com papel ativo do baixo clero do Legislativo e de instâncias judiciárias (o juiz de primeira instância Sérgio Moro e o Supremo Tribunal Federal), e ação publicitária dos meios de comunicação tradicionais (TV Globo e a chamada grande imprensa) começou a ser desenhada no chamado Escândalo do Mensalão. Um ano antes das eleições presidenciais que dariam mais um mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país foi sacudido por revelações de que o PT usara dinheiro de caixa dois de empresas para pagar as dívidas das campanhas das eleições municipais do ano anterior, suas e de partidos aliados. O tesoureiro do partido, Delúbio Soares, era o agente do partido junto a empresários e a uma lavanderia que até então operava com o PSDB de Minas, a agência de publicidade DNA, de Marcos Valério. Delúbio tornou-se réu confesso. Outro dirigente do partido, Sílvio Pereira, foi condenado por receber um Land Rover de presente de um empresário.
A carnificina para o golpe no Paraguai
Por Leonardo Severo
No próximo mês de junho, quatro anos de solidariedade aos sem-terra presos políticos de Marina Kue, em Curuguaty, no Paraguai, vão virar livro. “Curuguaty - carnificina para um golpe”, do jornalista Leonardo Severo (Editora Papiro, 212 páginas), retrata a resistência dos movimentos sociais da pátria Guarani para fazer valer os direitos dos camponeses - com a efetivação da reforma agrária e a mobilização das entidades populares, do país e de todo o mundo – a fim de garantir a sua absolvição.
No próximo mês de junho, quatro anos de solidariedade aos sem-terra presos políticos de Marina Kue, em Curuguaty, no Paraguai, vão virar livro. “Curuguaty - carnificina para um golpe”, do jornalista Leonardo Severo (Editora Papiro, 212 páginas), retrata a resistência dos movimentos sociais da pátria Guarani para fazer valer os direitos dos camponeses - com a efetivação da reforma agrária e a mobilização das entidades populares, do país e de todo o mundo – a fim de garantir a sua absolvição.
Não ao golpe. Fora Temer!
O Levante Popular da Juventude não reconhece Michel Temer como presidente do Brasil, mesmo que interinamente. O processo que o colocou, hoje, nessa posição se construiu com base em um Golpe de Estado, com manobras articuladas por setores do judiciário, da grande mídia e do parlamento.
Um Golpe concretizado com o apoio das elites econômicas de nosso país, mas também com a convivência das potências estrangeiras. Que escancara o descompromisso com o povo, por parte dos personagens que compuseram essa articulação golpista. Construíram uma narrativa, leviana e superficial, que contou com apoio irrestrito dos meios de comunicação, meios esses que entraram nas casas dos brasileiros para iludi-los de que este era um caminho legal e uma alternativa certeira. Qual seja, a das “pedaladas ficais” como se fossem crimes de responsabilidade, quando em verdade não o são.
"Dilma poderá voltar, fortalecida"
Por Haroldo Lima, no Blog do Renato:
A diferença de votos no Senado, entre os que eram a favor e os que eram contra a admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma, foi grande – 55 a 22. Entretanto, golpistas ficaram intranquilos e cresceu o ânimo dos que lutam contra o impeachment sem crime. As razões são as seguintes.
1) O julgamento desse impeachment começará agora, após a admissibilidade aprovada na madrugada de 12 de maio. Poderá se estender por seis meses no próprio Senado, sob a direção do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Buscará provas das acusações feitas à Dilma. Documentos serão examinados, oitivas serão feitas, de autoridades, técnicos e testemunhas. Pelo que se viu até agora, essas provas não aparecerão, pois “crimes de responsabilidade” não ocorreram. Ficará mais desmascarado ainda o contorcionismo do Relatório Anastasia que, ao invés de procurar o “criminoso” a partir de “crimes” descobertos, saiu atrás de “crimes”, a partir do “criminoso” escolhido para ser condenado.
A diferença de votos no Senado, entre os que eram a favor e os que eram contra a admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma, foi grande – 55 a 22. Entretanto, golpistas ficaram intranquilos e cresceu o ânimo dos que lutam contra o impeachment sem crime. As razões são as seguintes.
1) O julgamento desse impeachment começará agora, após a admissibilidade aprovada na madrugada de 12 de maio. Poderá se estender por seis meses no próprio Senado, sob a direção do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Buscará provas das acusações feitas à Dilma. Documentos serão examinados, oitivas serão feitas, de autoridades, técnicos e testemunhas. Pelo que se viu até agora, essas provas não aparecerão, pois “crimes de responsabilidade” não ocorreram. Ficará mais desmascarado ainda o contorcionismo do Relatório Anastasia que, ao invés de procurar o “criminoso” a partir de “crimes” descobertos, saiu atrás de “crimes”, a partir do “criminoso” escolhido para ser condenado.
Máfia do futebol festeja queda de Dilma
Por Altamiro Borges
O "golpe dos corruptos", liderado pelo Judas Michel Temer, tem deixado muita gente feliz da vida - incluindo os mafiosos que comandam o futebol brasileiro. Nesta quarta-feira (11), o jornalista Martin Fernandes postou no insuspeito site da "Globo Esporte" uma notinha reveladora: "O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), a ser confirmado pelo Senado, será comemorado na CBF. Dilma e seus auxiliares mais próximos nunca tiveram simpatia por quem toma as decisões na confederação - e a recíproca é verdadeira. Tanto aliados quanto críticos da CBF em Brasília avaliam que a interlocução com o governo federal vai melhorar e muito com Michel Temer (PMDB)".
O "golpe dos corruptos", liderado pelo Judas Michel Temer, tem deixado muita gente feliz da vida - incluindo os mafiosos que comandam o futebol brasileiro. Nesta quarta-feira (11), o jornalista Martin Fernandes postou no insuspeito site da "Globo Esporte" uma notinha reveladora: "O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), a ser confirmado pelo Senado, será comemorado na CBF. Dilma e seus auxiliares mais próximos nunca tiveram simpatia por quem toma as decisões na confederação - e a recíproca é verdadeira. Tanto aliados quanto críticos da CBF em Brasília avaliam que a interlocução com o governo federal vai melhorar e muito com Michel Temer (PMDB)".
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