quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Venezuela: A palavra final na luta de classes
Foto: PSUV |
Agora já está claro para todos o grande equívoco cometido pelos que estavam propensos a acreditar que com a proclamação dos resultados da eleição presidencial da Venezuela o conflito entre as forças bolivarianas e seus opositores de extrema direita perderia intensidade e a vida política no país vizinho seguiria seu curso pelas vias normais.
No entanto, de nada adiantou que o Tribunal Superior de Justiça venezuelano auditasse os dados disponíveis do processo eleitoral antes de reconfirmar a vitória de Nicolás Maduro que o CNE já havia anunciado logo após o encerramento da votação.
Ocorre que aqueles que concordavam com a vitória de Maduro continuam concordando e, por sua vez, os que não aceitavam isso permanecem não aceitando. A bem da verdade, nada de fato dependia do que as tão faladas atas eleitorais estampassem. Com atas ou sem atas, a controvérsia se manteria acirrada, porque as causas que estão por trás do questionamento são de outra natureza.
Folha defende receita velha e fracassada
O jornal Folha de São Paulo, um decadente porta-voz da direita neoliberal, publicou no último sábado (24) um editorial enaltecendo as privatizações já realizadas no país e defendendo a entrega das estatais remanescentes, com destaque para as gigantes Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
O veículo, propriedade de uma tradicional família da burguesia paulista (Frias), faz uma apologia dos empreendimentos privados, comandados por grandes capitalistas nativos e estrangeiros, e reitera o mantra da “ineficiência da gestão pública”, associada a “conveniências políticas dos governos de turno”.
EUA já descartaram neoliberalismo
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