domingo, 24 de julho de 2016

Serra apunhala João Doria. Bicadas no ninho!

Por Altamiro Borges

A disputa para a prefeitura paulistana neste ano será divertida. O midiático Celso Russomanno, que comanda um programa de defesa do consumidor na TV e lidera as pesquisas, pode ser cassado pelo STF por crime de peculato. Já a "ética" Marta Suplicy não sabe se contará com a ajuda de Eduardo Cunha, seu padrinho no PMDB, que pode ser preso nos próximos dias. O prefeito Fernando Haddad, que fez uma gestão inovadora na cidade, precisará gastar muita sola de sapato para conquistar votos na periferia. Mas o cenário mais risível até agora ocorre no ninho tucano, onde as bicadas são cada dia mais sangrentas. Uma notinha na Época revela que o PSDB terá fortes emoções em 2016:    

Temer lança “Minha Mansão, Minha Vida”

Por Altamiro Borges

Logo após o governo golpista anunciar na semana passada a sua nova política de financiamento habitacional, que privilegia os imóveis com valores de até R$ 3 milhões, o escritor Marcelo Rubens Paiva ironizou nas redes sociais: “Minha Mansão, Minha Vida. Questão de classe”. De fato, a corja que assaltou o Palácio do Planalto não esconde a sua opção classista. O “golpe dos corruptos” foi bancado pelos ricaços para beneficiar os ricaços. Ao sabotar a democracia, ele visou abortar o “reformismo brando” dos últimos anos para inverter as prioridades dos gastos públicos. A decisão serve ao menos como mais um alerta aos trabalhadores: Acorda peão. O golpe foi dado contra você!

O terror midiático do ministro da Justiça

Por Altamiro Borges

Alexandre de Moraes, o ex-secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin que ganhou fama ao comandar a brutal repressão aos estudantes que ocuparam as escolas paulistas, adora os holofotes da mídia. Ele faz de tudo para aparecer e até chegou a sonhar em ser candidato à prefeitura de São Paulo. Agora, como ministro interino do covil golpista de Michel Temer, ele voltou a “brilhar” ao chefiar a “Operação Hashtag”, que prendeu dez pessoas acusadas de planejarem ações terroristas durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro. O seu show, porém, parece que não agradou os próprios usurpadores que assaltaram o Palácio do Planalto, conforme revelou uma notinha de Mônica Bergamo na Folha desta sexta-feira (22):

Negócios em família do governador tucano

Por Altamiro Borges

Como sempre ironizam muitos internautas, basta pertencer ao PSDB para nunca ser investigado, condenado e, muito menos, preso! A jornalista Catia Seabra publicou na Folha desta quarta-feira (20) mais uma denúncia escabrosa envolvendo um exótico grão-tucano, o governador Simão Jatene, do Pará. A denúncia não mereceu maior destaque no jornal e, logo em seguida, sumiu de suas páginas. Em outros veículos da mídia falsamente moralista, o escândalo nem sequer foi pautado. Vale conferir e arquivar a reportagem, que reproduzo abaixo em alguns dos seus trechos:

O pato da Fiesp e o liberalismo tupiniquim

Por Mauricio Moraes, na revista CartaCapital:

E eis que o empresário Laodse de Abreu Duarte, diretor da Fiesp, deve para a União R$ 6,9 bilhões. A dívida é maior que a de 18 estados brasileiros, como Bahia e Pernambuco, segundo revelou a imprensa.

O calote de Abreu Duarte diz muito sobre as relações econômicas do Brasil, um país onde os empresários adoram pregar o Estado mínimo, conquanto que seja mínimo para os outros, porque para os donos do poder a regra é sempre mamar nas tetas bem graúdas desse mesmo Estado.

Racha do PSTU lança nova organização

Por Lu Sudré, na revista Caros Amigos:

Com o manifesto “É preciso arrancar alegria ao futuro!”, 739 militantes que integravam o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), anunciaram no iníco deste julho a saída da organização e a formação de nova organização, que agora será oficialmente lançada neste sábado (23), no Club Homs, na Avenida Paulista, em São Paulo, quando também terá seu nome divulgado.

Em entrevista à Caros Amigos, Valério Arcary, historiador e militante da nova organização, explica que a separação aconteceu após longo períodos de discussões internas em que surgiram divergências sobre as posições diante das conjunturas em nível internacional e nacional.

O impeachment e o aprendiz de feiticeiro

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O senador Antonio Anastasia está perto de se tornar uma figura menor por aceitar o cumprimento de um papel que lhe subtrai a trajetória construída como servidor público e professor de direito. Está prestes a trocar a ética pela ambição; a convicção pela oportunidade; a biografia pelo opróbio. O julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, do qual é o relator, deixou a esfera jurídica para se afirmar como um julgamento político. Não há palavra mais manchada de ambiguidade que “política”. Quando deixa de ser substantiva para se tornar uma mera adjetivação, a política perde sua origem para se tornar um instrumento de manipulação. Julgamento político, no sentido estrito do termo, é um oxímoro, uma expressão composta de termos que se repelem.

Os golpistas e a precarização do trabalho

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Um dos objetivos fundamentais do golpe é elevar ainda mais a taxa de lucro dos grandes empresários, às custas dos salários dos trabalhadores. Nem bem instalado o golpe, passaram a circular versões sobre o que o neoliberalismo chama de “flexibilização” ou “informalização” das relações de trabalho.

Há uma torpe operação semântica nisso. Vocês preferem que sejamos formais ou informais? Informais. Flexíveis ou inflexíveis? Flexíveis. Assim se tenta passar uma brutal operação de expropriação dos direitos elementares dos trabalhadores por uma manobra do sentido das palavras.

Escândalo do metrô tucano sai do armário

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Os escândalos envolvendo governos tucanos funcionam no sistema "pisca-pisca" feito vagalume: acende uma luzinha aqui, outra ali, mas logo se apagam, somem de cena.

Só de vez em quando aparece com destaque e farol alto uma denúncia sobre superfaturamento de obras públicas, cartel de trens, acordos que causam prejuízos ao governo, vagões abandonados, processos esquecidos na gaveta, desvios de recursos públicos para bolsos privados no Rodoanel ou na merenda escolar, entre outros.

A hipótese do golpe dentro do golpe

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

“Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil”, teria dito Eduardo Cunha, segundo a coluna Radar, da revista Veja. O outro então é Temer mas não é novidade que , caso venha a tornar-se delator da Lava Jato, Eduardo Cunha explodirá meio mundo, podendo sobrar para o interino a quem recordou - naquela conversa numa recente noite de domingo que ele mesmo teria vazado - de “antigas parcerias” que tiveram. Uma pergunta importante sobre que pode fazer Eduardo Cunha é a seguinte: “E o segundo, para quando será?”. Pois a depender do momento, poderemos ter um golpe dentro do golpe.

Temer "raspa o tacho" até o impeachment

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha de hoje começa a acordar para a realidade e publica que “Temer queima reservas para evitar deficit maior do que a meta planejada para o ano” e, mesmo assim, vai ser difícil chegar ao final do ano sem - como dizem especialistas citados pelo jornal - um “tarifaço” que eleve os preços pelo acréscimo de impostos.

A previsão de que o governo tenha R$ 16, 5 bilhão de déficit além do previsto é de um “otimismo” que não tem base alguma nos fatos.

A globalização entrou em modo esgotamento

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O mudo ruge.

Como o vulcão prestes a explodir, sinais de alerta irrompem no noticiário de diferentes pontos do planeta

A violência e o espaçamento típicos das saturações não deixam muita margem a dúvidas.

Placas tectônicas aceleram a rota de colisão; rolos de fumaça e estremecimentos da crosta prenunciam a erupção do magma da história.

Por que defender a Eletrobras

Por Roberto Bitencourt da Silva, no site Outras Palavras:

“Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras. Mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobras foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente” (Carta-Testamento do Presidente Getúlio Vargas).

Importância estratégica e um pouco de história

A Eletrobras é uma empresa estratégica para o Brasil. Ela é fundamental para o domínio e a formação técnico-científica nacional e para a tomada de decisões soberanas sobre o desenvolvimento. Igualmente decisiva para o controle e o uso nacional dos nossos excedentes econômicos.

Terrorismo e as trapalhadas de Temer

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Minority Report é um filme de ficção científica lançado em 2002, estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg. O roteiro é baseado no conto com o mesmo nome de Philip K. Dick.

A trama ocorre em Washington no ano de 2054. Uma “divisão pré-crime” acaba com a criminalidade no mundo; a polícia usa pessoas paranormais, os precogs, para preverem o futuro, localizar e prender futuros culpados antes que cometam crimes.

A metáfora é perfeita para definir a trapalhada marqueteira de mais um ministro “exótico” de Michel Temer, o tucano Alexandre de Moraes, quem, em lugar de combater a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, quando foi secretário de Segurança, advogou para a facção.

Temer usa a crise para dilapidar a CLT

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Crises econômicas são uma merda. Não há outra palavra para defini-las. Principalmente para quem depende única e exclusivamente de seu salário para sobreviver. Não apenas pelas demissões e o desemprego, mas por momentos de crise serem utilizados como justificativa para redução nos direitos dos trabalhadores. Ou seja, é porcaria que gera mais porcaria.

Desculpe inundar o seu domingo com essa palavra fétida, mas não vejo outro sinônimo para descrever a situação. Pois é no momento em que os vulneráveis mais precisam do Estado para terem seus direitos garantidos é que o próprio Estado, aliado a uma parte do empresariado, torna-se vetor para derrubá-los. Sem o mínimo pudor, lança um monte de purpurina dourada em cima da merda e a rebatiza de “oportunidade''.

Terrorismo e o golpe no Brasil

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não vamos nos enganar. Não é preciso ser um admirador de Maquiavel para entender que num momento de grandes incertezas políticas como aquele que enfrentamos no Brasil a denúncia de uma possível ameaça terrorista pode ser de grande utilidade para forças que ocupam provisoriamente a presidência da República e necessitam, como é visível a cada dia, "mostrar serviço" aos olhos de uma população desconfiada de gestos e intenções para manter-se no cargo de qualquer maneira.

Vivemos uma situação de desagregação institucional em que tudo é política, como reconheceu a líder do governo Rose de Freitas, ao explicar por que o Senado afastou Dilma sem prova de crime de responsabilidade.