quinta-feira, 4 de julho de 2019

A rendição no acordo Mercosul-União Europeia

Por Moara Crivelente, no site da Fundação Maurício Grabois:

As negociações do Acordo de Associação Estratégica entre Mercosul e UE, lançadas há 20 anos, tomaram novo impulso em 2016, com uma nova troca de ofertas. Em 2018, as componentes política e de cooperação foram acordadas, focando em temas como a migração, a economia digital, pesquisa e educação, responsabilidade empresarial e social, proteção ambiental, governação dos oceanos e a luta contra o terrorismo, a lavagem de dinheiro e os crimes cibernéticos.

Bolsonaro: capacho dos EUA e lobista

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Vamos falar a verdade como ela é: nos últimos dias, o capitão Bolsonaro perdeu completamente a compostura e está fazendo papel de palhaço, ridicularizando o papel de presidente da República.

Nem se trata de seguir a liturgia do cargo, como pregava o ex-presidente José Sarney, mas apenas de um mínimo de decoro e respeito ao cargo que ocupa.

Como se fosse um torcedor qualquer que rompeu o cordão de segurança, na noite de terça-feira Bolsonaro apareceu dando a volta olímpica no Mineirão, acenando com uma bandeira do Brasil.

Parecia aquela Janaína Pascoal, advogada do impeachment que se elegeu deputada pelo PFL, rodopiando com a bandeira num palco armado em frente à Faculdade de Direito da USP, feito uma pomba gira, pouco antes do golpe de 2016.

Moro fugiu da Câmara aos gritos de ladrão

Por Jeferson Miola, em seu blog:               

Sérgio Moro fugiu do depoimento na Câmara dos Deputados aos gritos de “ladrão, ladrão, ladrão” ….

O criminoso desmascarado pelo Intercept repetiu o procedimento covarde do seu chefe, o fujão que na eleição de 2018 fraudou a democracia e evitou por todos os meios expor sua dimensão política e existencial miserável nos debates eleitorais.

Esses 2 personagens deploráveis – Moro e Bolsonaro – se merecem. O Brasil e o povo brasileiro, lamentavelmente, não mereciam ser vitimados dessas figuras deploráveis.

Por que os psicopatas chegaram ao poder

Por George Monbiot, no site Outras Palavras:

Quem, em seu juízo perfeito, poderia desejar esse trabalho? É quase certo que acabará, como descobriu Theresa May, em fracasso e execração pública. Procurar ser primeiro-ministro britânico, hoje, sugere ou confiança imprudente ou fome insaciável de poder. Talvez necessitemos de uma ironia como a de Groucho Marx: alguém louco o suficiente para candidatar-se a essa função deveria ser desqualificado para concorrer.

"Trio do Mal" acelera golpe da Previdência

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Valeu tudo, inclusive trocar deputados na última hora, para manter a fidelidade dos votos.

Rodrigo Maia, o Centrão e o PSL acabam de demonstrar que não estão dispostos a um mínimo de concessões para aprovar, a toque de caixa, o projeto da reforma da Previdência.

Parece que as ameaças feitas nas manifestações de domingo produziram efeito sobre Maia.

A Comissão, que vinha sendo tocada de forma democrática até o início da semana, entrou num frenesi deliberativo que suprimiu, na prática, todas as discussões e diferenças de entendimento.

Medidas que afogam a indústria brasileira

Editorial do site Vermelho:

Não se pode falar em país em desenvolvimento sem política industrial. Nenhuma economia ostenta crescimento sustentável sem um contínuo processo de inovação tecnológica. A história do capitalismo e dos países que pegaram outras vias de desenvolvimento, como o socialismo chinês, é sustentada na progressão industrial. O grande debate, hoje, se dá em torno dessa questão. E aparecem duas vertentes: uma que arrocha os investimentos públicos e outra que quer a sua ampliação, fazendo do Estado o centro articulador de um projeto de desenvolvimento.

A heroica greve dos jornalistas de Alagoas

Por Altamiro Borges

Em um cenário de precarização do trabalho e de crescente assédio moral, a vitoriosa greve dos jornalistas de Alagoas merece muito festejo. Após nove dias de paralisação, que contou com a adesão de cerca de 90% da categoria, o Tribunal Regional do Trabalho rejeitou nesta quarta-feira (4) a abjeta proposta patronal de corte de 40% no piso salarial dos profissionais. Além disso, o TRT-AL aprovou o reajuste de 3% nos salários, o não desconto dos dias parados e a estabilidade no emprego de 90 dias para os grevistas.

"Antagonista" é porta voz de Sergio Moro