sexta-feira, 14 de setembro de 2012

30 anos dos massacres em Sabra e Chatila

http://guerrecontro.altervista.org/blog/gallerie/sabra-e-chatila/
Enviado por Soraya Misleh:

Neste mês de setembro, completam-se três décadas do assassinato de cerca de 3 mil palestinos que viviam nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, na parte oeste de Beirute, no Líbano. Para lembrar a data e apontar o papel da solidariedade internacional para pôr fim à mais longa ocupação da era contemporânea, a Frente em Defesa do Povo Palestino realiza em São Paulo uma série de iniciativas. No dia 17, promove a partir das 17h um ato público na esquina da Av. Paulista com a Rua Augusta, em frente ao Banco Safra. No dia 18, um debate na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e no dia 25, na USP (Universidade de São Paulo).

A onda de proibições em São Paulo

Por Aline Scarso, no jornal Brasil de Fato:

“Tá vindo? Olha, tá vindo... Ó o Tufão, ó o Tufão!”, grita a comerciante Cida Silva para avisar os colegas que os policiais estão próximos e que, por qualquer deslize, podem perder a mercadoria. Ela trabalha na rua 25 de março, na altura da rua Carlos de Souza Nazaré, no centro de São Paulo (SP), junto a dezenas de trabalhadores que vendem desde água mineral a massageadores elétricos e não têm permissão da Prefeitura para trabalhar.
 

A Espanha e as lições da soberba

FOTO LLUIS GENE/AFP
 
Por Mauro Santayana, em seu blog

Esta semana, mais de um milhão e meio de pessoas marcharam, no centro de Barcelona, na Espanha, para exigir a divisão do país e a independência total da Catalunha, a mais importante das Regiões Autônomas da Espanha.

Protesto no Rodoanel e interesse público

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um protesto por moradia fechou, por cerca de meia hora, a pista do Rodoanel, sentido Anhanguera-Bandeirantes, na manhã desta sexta (14), em Osasco, Grande São Paulo. Vi a notícia na TV pelo telejornal da manhã e fiquei surpreso. Não pela cobertura do congestionamento, que foi longa e bem feita: as barricadas de pneus, madeira e fogo que fecharam a pista, os reflexos a quem chegava ou saía de São Paulo por diversas rodovias interligadas ao Rodoanel, os quase dez quilômetros de filas. Mas não havia na reportagem uma explicação decente de quem eram aquelas pessoas ou o que reivindicavam de verdade. Tive que correr para a internet para tentar entender um pouco mais.

Globo concentra verba publicitária

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Da revista CartaCapital:

CartaCapital tem sido sistematicamente acusada de receber enormes quantias em publicidade do governo federal para defendê-lo. A revista seria “chapa-branca”, como gostam de repetir alguns. Aos que costumam se fiar neste argumento para nos atacar, recomendamos a leitura dos dados de investimentos publicitários da União publicados pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira 13. A lista, disponibilizada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e compilada pelo jornal, mostra quem é quem entre os beneficiários de recursos oficiais de publicidade. Primeira constatação: dez veículos de comunicação concentram 70% do dinheiro. CartaCapital não está neste grupo. Cerca de 3 mil veículos recebem anúncios federais.

Monteiro Lobato e o racismo entre nós

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Eu já não era tão jovem quando se dizia que a melhor definição de bobo era do sujeito que não consegue mascar chicléte e andar ao mesmo tempo.

Acho que isso se aplica ao debate sobre Monteiro Lobato. É nosso maior autor infantil. Deixou uma obra densa e complexa, com várias contribuições ao entendimento do país. Mas Lobato era um autor racista e isso não pode ser escondido nem disfarçado. Precisa ser reconhecido e discutido pelos brasileiros, num sinal de respeito por nossa história e pelas vítimas de uma atitude que nossa Constituição define com crime inafiançável. Creio que devemos esse favor às futuras gerações, já que pouco podemos fazer pelas passadas, além de realizar um esforço para conhecer e estudar as dores do tempo em que viveram.

Kassab quer 'ferrar' Serra, diz Soninha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por João Paulo Soares, na Rede Brasil Atual:

A candidata do PPS à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, postou no final da manhã hoje (14) em sua conta no Twitter uma série de ataques à administração Gilberto Kassab (PSD). O prefeito é aliado do candidato José Serra (PSDB), que por sua vez tem relações políticas com a própria Soninha.

O racismo e a obra de Monteiro Lobato

Editorial do sítio Vermelho:

O caso das acusações de racismo contra a obra de Monteiro Lobato, que foi objeto de uma audiência de conciliação na noite de terça-feira (11) no Supremo Tribunal Federal (STF) permite duas reflexões.

A primeira diz respeito à verdadeira histeria que acomete a imprensa brasileira levando-a a considerar como “censura” e ver limitações à liberdade de expressão em qualquer atitude de exame do conteúdo de uma obra escrita. Não há – não houve – pedido de suspensão, proibição ou qualquer restrição à publicação e circulação do livro na denúncia levantada em outubro de 2010 pelo pesquisador Antonio Gomes da Costa Neto (que era então mestrando em relações raciais na Universidade de Brasília) e pelo movimento negro contra o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato. O que houve foi um pedido para que fosse excluído do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e de outros programas do governo para a compra de livros e distribuição a estudantes e bibliotecas escolares.

Mídia, "mensalão" e tribunal de exceção

Foto: Felipe Bianchi/Barão de Itararé
Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A influência dos grandes veículos de comunicação no julgamento do mensalão foi pauta de debate na noite desta quinta-feira (13), na sede do Barão de Itararé, em São Paulo. Segundo as opiniões do jornalista Raimundo Pereira, autor do livro A outra tese do mensalão (Editora Manifesto); do escritor e jornalista Fernando Morais; do editor da Carta Maior, Joaquim Palhares, e do presidente do Barão de Itararé Altamiro Borges, a mídia conservadora do país desempenha um papel fundamental em transformar o processo em um tribunal de exceção.