sexta-feira, 7 de novembro de 2014

As eleições e a regulação da mídia

Por Rosane Bertotti, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A militância venceu. A verdade venceu. A força popular foi maior. Mas até quando os setores progressistas resistirão à correlação desigual de forças? A Comunicação precisa passar por duas iniciativas principais se os setores progressistas quiserem continuar avançando em termos políticos e democráticos.

Tempos difíceis para a mídia golpista


Derrotada nas urnas, a mídia conservadora brasileira prepara-se, a passos largos, para tempos difíceis logo adiante, com a possível edição da Lei da Mídia Democrática, que deverá retirar dos grandes veículos de comunicação a supremacia na captação da publicidade estatal, responsável, em alguns casos, por mais de 70% do faturamento destas empresas.

O drama de quem não tem um teto

Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Por Jandira Feghali, na revista CartaCapital:

Enquanto crianças tocam os pés no chão de barro, seus pais trabalham em cima de madeira e plástico. Barracos se formam como castelos imaginários, à base de suor e sorrisos. Numa linha tênue entre o desamparo das ruas e o dilema de uma moradia digna, 200 famílias formam a ocupação Zumbi dos Palmares, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, clamando pelo direito a um teto, garantido pela Constituição Federal, mas ainda letra morta para muitos.

A União Europeia e o Brasil

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Mesmo estando - ao menos, na aparência - em plena negociação de um acordo de livre comércio com o Mercosul, a União Européia não consegue esconder sua verdadeira natureza.
 
As autoridades da organização acabam de entrar com um processo contra o nosso país na Organização Mundial do Comércio - comandada pelo brasileiro Roberto Azevedo - pedindo que se abra um “painel” contra os incentivos dados, pelo Brasil, à indústria automobilística.
 

O jogo sujo da mídia nas eleições

Dilma, a mídia e as meninas do Jô

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Ontem Dilma Rousseff comprovou que sua melhor performance é nas entrevistas coletivas e/ou conversas informais. Sobressai, ai, a prosa inteligente, espirituosa e os raciocínios claros - em contraposição aos debates, onde a tensão por vezes atrapalha a explanação das ideias.

Dois aspectos da coletiva de ontem.

Um desafio a Aécio Neves e seus robôs

Do site Muda Mais:

Ontem, durante seu primeiro pronunciamento no Congresso, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez algumas citações que nos deixaram intrigados. Para o candidato derrotado à Presidência da República, a campanha que reelegeu a presidenta Dilma Rousseff usou de “má-fé” chegando “às raias do impensável, do absurdo” para vencer a eleição. Neves falou ainda em disputa desigual e vinculou à sua própria campanha atributos como realidade, honestidade e gestão eficiente.

Mídia não quer fim do "Bolsa Imprensa"

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“O PT busca golpear as receitas publicitárias dos veículos de informação – o que poderia redundar, no futuro, no controle de conteúdo pelo governo.”

Está na Veja, e raras vezes ficou tão clara a dependência financeira e mental que as grandes corporações jornalísticas têm do dinheiro público expresso em publicidade federal.

O ajuste econômico e o abismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nestes dias em que o governo Dilma debate a troca na equipe econômica, nunca é demais recordar o efeito devastador dos pacotes de austeridade sobre governos que têm um compromisso histórico com a defesa do bem-estar da maioria da população.

Há uma regra elementar e universal.

Enquanto a Lei da Mídia não vem...

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Muito bem-vinda a entrevista da presidenta Dilma, concedida nesta quinta-feira (6) a quatro jornais, no Palácio do Planalto, na qual ela reafirma seu compromisso com a regulação econômica da mídia e repudia os argumentos mentirosos dos que insistem em defender o monopólio brandindo o fantasma da censura. Depois de assegurar que a regulação nada tem a ver com conteúdo, mas sim com liberdade de expressão para todos e fim do monopólio, a presidenta emendou : "Qualquer outro setor, como energia, transportes, petróleo... tem regulações e a mídia não pode ter ?". Perfeito, mas, como temos um longo caminho pela frente até que um novo marco regulatório da radiodifusão vire lei no Brasil, já passou da hora de o governo fazer uma revolução na sua política de comunicação.

Aécio, o derrotado, posa de vitorioso

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Do blog de Zé Dirceu:

Incapaz de propor uma pauta para o país - continua incapaz… -, ressentido e magoado como nunca antes, e cercado dos mesmos que o apoiaram durante a campanha eleitoral, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), candidato da oposição derrotado pela presidenta Dilma, desde que voltou à cena política na terça-feira passada, não se cansa de repetir tudo o que disse na campanha. Mesmíssimas coisas, sem tirar nem por.

O massacre de jovens em Belém

Por Dandara Lima, no site da União da Juventude Socialista (UJS):

A periferia da capital paraense presenciou momentos de terror na madrugada de terça-feira (04) para quarta-feira (05). Jovens foram assassinados em uma provável retaliação a morte de um policial militar.

O cabo Antônio Marco Silva Figueiredo, 43 anos, conhecido como Cabo Pety, foi morto na terça-feira (04), o que gerou uma violenta reação dos policiais da Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana). A página oficial da organização convocou os policiais para uma “caça” em resposta a morte do cabo.

Dilma costeia o alambrado da Globo

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O Mestre (da Dilma e do ansioso blogueiro) Leonel Brizola dizia que um político estava costeando o alambrado, quando ele se preparava para pular o muro e aderir à corrente adversária.

A expressão, porém, com o tempo, acabou por se confundir com outra, “comer pelas beiradas”.

Costear o alambrado para ir comendo pelas beiradas.

O novo fantasma das elites

Por Ladislau Dowbor, no site da Adital:

O texto na nossa Constituição é claro, e se trata nada menos do que do fundamento da democracia: "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Está logo no artigo 1º, e garante portanto a participação cidadã através de representantes ou diretamente. Ver na aplicação deste artigo, por um presidente eleito, e que jurou defender a Constituição, um atentado à democracia não pode ser ignorância: é vulgar defesa de interesses elitistas por quem detesta ver cidadãos se imiscuindo na política. Preferem se entender com representantes.

Folha demite Cantanhêde, a “cheirosa”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não comemoro demissão sumária de ninguém, muito menos quando esta demissão se dá de forma a que um colunista não tenha, ao menos, o direito de se despedir de seus leitores, depois de anos de convívio diário.

É direito que nem aos condenados à morte se retira.