Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), confirma que o Judas Michel Temer está com os seus dias contados. A sondagem foi realizada entre os dias 10 e 14 de dezembro – a primeira após a divulgação das delações premiadas de executivos da Odebrecht que deram detalhes sobre o pagamento de propina ao usurpador e a vários membros do covil golpista. Ela indica a acentuada queda da sua popularidade, o que explica as ameaças de debandadas na base governista e as especulações sobre um possível golpe dentro do golpe, com a escolha de um presidente biônico no início do próximo ano. Confira alguns dados da pesquisa:
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Vox Populi confirma: Temer morreu!
Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), confirma que o Judas Michel Temer está com os seus dias contados. A sondagem foi realizada entre os dias 10 e 14 de dezembro – a primeira após a divulgação das delações premiadas de executivos da Odebrecht que deram detalhes sobre o pagamento de propina ao usurpador e a vários membros do covil golpista. Ela indica a acentuada queda da sua popularidade, o que explica as ameaças de debandadas na base governista e as especulações sobre um possível golpe dentro do golpe, com a escolha de um presidente biônico no início do próximo ano. Confira alguns dados da pesquisa:
Democracia: o paradoxo McDonald’s
Por George Monbiot, no site Outras Palavras:
Uma onda de repulsa percorre o mundo. As taxas de aprovação dos governantes de plantão estão despencando em todo lugar. Símbolos, slogans e sensações alardeiam fatos e argumentos matizados. Um em cada seis norte-americanos acredita hoje que um governo militar seria uma boa ideia. De tudo isso, tiro uma conclusão peculiar: nenhum país com um McDonald’s pode manter-se uma democracia.
Há vinte anos, Thomas Friedman, colunista do New York Times, propôs sua “teoria dos arcos de ouro para a prevenção de conflitos”. Ela sustenta que “nunca dois países que têm McDonald’s guerrearam entre si desde que cada um deles instalou seu McDonald’s”.
Uma onda de repulsa percorre o mundo. As taxas de aprovação dos governantes de plantão estão despencando em todo lugar. Símbolos, slogans e sensações alardeiam fatos e argumentos matizados. Um em cada seis norte-americanos acredita hoje que um governo militar seria uma boa ideia. De tudo isso, tiro uma conclusão peculiar: nenhum país com um McDonald’s pode manter-se uma democracia.
Há vinte anos, Thomas Friedman, colunista do New York Times, propôs sua “teoria dos arcos de ouro para a prevenção de conflitos”. Ela sustenta que “nunca dois países que têm McDonald’s guerrearam entre si desde que cada um deles instalou seu McDonald’s”.
Dos caminhos para o fascismo no Brasil
Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:
“O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta e agride, como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso comum, um sociopata que faz carreira na política. No poder, essa direita não hesita em torturar, estuprar e roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos. Mais do que a corrupção, o fascista pratica a maldade.” Norberto Bobbio.
Há dois temas massificados pela mídia hegemônica como os grandes males do Brasil, a corrupção e a suposta farra fiscal da era PT no governo. Os roubos e desvios supostamente apurados na Lava Jato são apregoados como o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Por outro lado, os problemas na economia se sustentam, pela narrativa hegemônica, na ideia de que o orçamento público funcionaria como uma família ou firma, não podendo o governo gastar mais do que aquilo que arrecada.
“O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta e agride, como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso comum, um sociopata que faz carreira na política. No poder, essa direita não hesita em torturar, estuprar e roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos. Mais do que a corrupção, o fascista pratica a maldade.” Norberto Bobbio.
Há dois temas massificados pela mídia hegemônica como os grandes males do Brasil, a corrupção e a suposta farra fiscal da era PT no governo. Os roubos e desvios supostamente apurados na Lava Jato são apregoados como o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Por outro lado, os problemas na economia se sustentam, pela narrativa hegemônica, na ideia de que o orçamento público funcionaria como uma família ou firma, não podendo o governo gastar mais do que aquilo que arrecada.
Brasil protege Macri nos Panama Papers
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O deputado argentino Dario Martinez é um dos mais empenhados na investigação do presidente Mauricio Macri em decorrência do escândalo dos Panama Papers. Do ponto de vista formal, foi uma denúncia dele que levou à abertura de um processo judicial contra Macri, um adversário político.
Martinez reclama da falta de colaboração do Brasil na investigação. Para o promotor do caso, teria sido aqui que Macri teria lavado quase 10 milhões de dólares procedentes das Bahamas, onde o presidente e sua família abriram uma empresa offshore em 1998, a Fleg Trading, conforme os Panama Papers.
O deputado argentino Dario Martinez é um dos mais empenhados na investigação do presidente Mauricio Macri em decorrência do escândalo dos Panama Papers. Do ponto de vista formal, foi uma denúncia dele que levou à abertura de um processo judicial contra Macri, um adversário político.
Martinez reclama da falta de colaboração do Brasil na investigação. Para o promotor do caso, teria sido aqui que Macri teria lavado quase 10 milhões de dólares procedentes das Bahamas, onde o presidente e sua família abriram uma empresa offshore em 1998, a Fleg Trading, conforme os Panama Papers.
Bater-se-á panelas com Temer na TV?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A classe média, que anda no aperto para as festas de Natal, economizando na ceia, talvez possa usar suas panelas neste final de Ano.
É que, segundo a Folha, o sr. Michel Temer “decidir-se-á se pronunciar-se-á” em cadeia de rádio e televisão por estes dias.
Segundo o jornal, ele “ressaltaria a importância das medidas de ajuste fiscal para equilibrar as contas do país e retomar a geração de emprego em médio prazo”.
A classe média, que anda no aperto para as festas de Natal, economizando na ceia, talvez possa usar suas panelas neste final de Ano.
É que, segundo a Folha, o sr. Michel Temer “decidir-se-á se pronunciar-se-á” em cadeia de rádio e televisão por estes dias.
Segundo o jornal, ele “ressaltaria a importância das medidas de ajuste fiscal para equilibrar as contas do país e retomar a geração de emprego em médio prazo”.
Doria indenizará as vítimas das marginais?
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
O prefeito eleito João Doria afirma que manterá sua promessa de campanha e a aumentará a velocidade nas marginais em São Paulo.
A pista expressa passará de 70km/h para 90km/h, a central de 60 km/h para 70 km/h e a local de 50km/h para 60 km/h – com exceção da faixa da direita, que não sofrerá mudança. Para evitar acidentes, promete investir em sinalização e campanhas de conscientização.
Como todo político, apesar de não se apresentar como tal, Doria prometeu muita coisa que não poderá cumprir para ganhar a eleição. Por exemplo, depois de eleito, percebeu o erro de aumentar a velocidade das marginais, via expressas de grande fluxo de automóveis na capital paulista. Mas acredita que perderá mais, junto ao eleitor, aparecendo como alguém que não cumpre a palavra do que com as consequências de sua decisão.
A pista expressa passará de 70km/h para 90km/h, a central de 60 km/h para 70 km/h e a local de 50km/h para 60 km/h – com exceção da faixa da direita, que não sofrerá mudança. Para evitar acidentes, promete investir em sinalização e campanhas de conscientização.
Como todo político, apesar de não se apresentar como tal, Doria prometeu muita coisa que não poderá cumprir para ganhar a eleição. Por exemplo, depois de eleito, percebeu o erro de aumentar a velocidade das marginais, via expressas de grande fluxo de automóveis na capital paulista. Mas acredita que perderá mais, junto ao eleitor, aparecendo como alguém que não cumpre a palavra do que com as consequências de sua decisão.
O confronto, às vezes, é inevitável
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Que os governos de Lula e Dilma, e também o PT, erraram feio ao não investir na politização e na formação do povo sabemos todos. Que ter deixado de lado o debate com a sociedade sobre a democratização da mídia acabou tendo efeito letal na disputa de narrativas sobre o afastamento de Dilma também é líquido e certo.
Contudo, para além das duas autocríticas mais presentes nos balanços petistas sobre os 13 anos de governo, é importante recolher dos episódios históricos o máximo possível de lições. Delas precisamos lembrar sempre para que erros semelhantes não se repitam no futuro.
Que os governos de Lula e Dilma, e também o PT, erraram feio ao não investir na politização e na formação do povo sabemos todos. Que ter deixado de lado o debate com a sociedade sobre a democratização da mídia acabou tendo efeito letal na disputa de narrativas sobre o afastamento de Dilma também é líquido e certo.
Contudo, para além das duas autocríticas mais presentes nos balanços petistas sobre os 13 anos de governo, é importante recolher dos episódios históricos o máximo possível de lições. Delas precisamos lembrar sempre para que erros semelhantes não se repitam no futuro.
Trabalho intermitente e golpismo constante
Por Jorge Luiz Souto Maior, no site Carta Maior:
Desde que tomaram de assalto o poder, o governo ilegítimo de Temer, uma parte do setor econômico, a grande mídia e os políticos que deram sustentação ao golpe de Estado vêm, de forma constante, declarando guerra aos direitos que historicamente foram conquistados pela classe trabalhadora.
Essa parcela da sociedade, que já foi extremamente beneficiada por décadas de um capitalismo regado a escravismo, que lhes conferiu, inclusive, uma acumulação de capital da qual resulta um dos piores índices de distribuição de riqueza do mundo, sentindo que não precisa mais sequer fingir que respeita os preceitos constitucionais, perdeu toda a noção de limite e, por isso, não tem por consequência o menor receio de defender publicamente a redução de toda a classe trabalhadora à condição análoga à de escravo.
Desde que tomaram de assalto o poder, o governo ilegítimo de Temer, uma parte do setor econômico, a grande mídia e os políticos que deram sustentação ao golpe de Estado vêm, de forma constante, declarando guerra aos direitos que historicamente foram conquistados pela classe trabalhadora.
Essa parcela da sociedade, que já foi extremamente beneficiada por décadas de um capitalismo regado a escravismo, que lhes conferiu, inclusive, uma acumulação de capital da qual resulta um dos piores índices de distribuição de riqueza do mundo, sentindo que não precisa mais sequer fingir que respeita os preceitos constitucionais, perdeu toda a noção de limite e, por isso, não tem por consequência o menor receio de defender publicamente a redução de toda a classe trabalhadora à condição análoga à de escravo.
Temer leva a primeira pauta-bomba
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O maior trunfo de Michel Temer, a maioria parlamentar que deu o golpe e prometeu apoio firme ao ajuste fiscal, acaba de presenteá-lo com uma pauta-bomba aos olhos do mercado: a renegociação das dívidas dos estados sem as exigidas contrapartidas, nela incluída uma moratória de três anos para Rio, Minas e Rio Grande do Sul, que enfrentam calamidade financeira. O “exame com lupa” do ministro Meirelles nada mudará no projeto, que também não poderá ser corrigido por vetos. Bolsa e câmbio devem reagir.
O maior trunfo de Michel Temer, a maioria parlamentar que deu o golpe e prometeu apoio firme ao ajuste fiscal, acaba de presenteá-lo com uma pauta-bomba aos olhos do mercado: a renegociação das dívidas dos estados sem as exigidas contrapartidas, nela incluída uma moratória de três anos para Rio, Minas e Rio Grande do Sul, que enfrentam calamidade financeira. O “exame com lupa” do ministro Meirelles nada mudará no projeto, que também não poderá ser corrigido por vetos. Bolsa e câmbio devem reagir.
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