Por Altamiro Borges
Inspirados pela vitória do "capetão" Jair Bolsonaro, centenas de policiais e militares se filiaram a várias siglas para disputar a eleição deste ano. O oportunismo, porém, parece que não rendeu bons resultados. Segundo garante o jornal Valor, os bolsonaristas da área de segurança não cativaram o eleitorado.
O levantamento do Valor tem como base as recentes pesquisas e foi focado na disputa para as prefeituras de capitais. Não leva em conta a eleição para vereador. O jornal registra que "até agora, os postulantes a prefeito que se apresentam como policiais, delegados, sargentos, coronéis e outras distinções do gênero patinam nas pesquisas".
domingo, 15 de novembro de 2020
As três tendências das eleições municipais
Por Altamiro Borges
Não dá para confiar nas pesquisas eleitorais nem em períodos normais. Pior ainda em tempos de pandemia, de redes sociais e de fake news – só para citar alguns fatores desestabilizadores do voto. Mesmo assim, as mais recentes pesquisas parecem indicar três grandes tendências no pleito deste domingo (15):
1- O bolsonarismo não cativou o eleitorado e pode ser o maior derrotado nas urnas. Dos seis candidatos apoiados pelo "capetão" a prefeito nas capitais, quatro já naufragaram (São Paulo, Recife, Manaus e Belo Horizonte) e só dois ainda têm alguma chance de ir ao segundo turno (Rio de Janeiro e Fortaleza).
Não dá para confiar nas pesquisas eleitorais nem em períodos normais. Pior ainda em tempos de pandemia, de redes sociais e de fake news – só para citar alguns fatores desestabilizadores do voto. Mesmo assim, as mais recentes pesquisas parecem indicar três grandes tendências no pleito deste domingo (15):
1- O bolsonarismo não cativou o eleitorado e pode ser o maior derrotado nas urnas. Dos seis candidatos apoiados pelo "capetão" a prefeito nas capitais, quatro já naufragaram (São Paulo, Recife, Manaus e Belo Horizonte) e só dois ainda têm alguma chance de ir ao segundo turno (Rio de Janeiro e Fortaleza).
As cinco razões da irritação de Bolsonaro
Em sua coluna na revista Época, o jornalista Guilherme Amado
aponta alguns motivos que explicariam porque o presidente "saiu da
casinha", disparando a sua arminha verbal nestes dias. "O destempero de
Bolsonaro, que nunca se moderou de fato, apenas recolheu armas
estrategicamente, teve razão. Três razões, aliás", afirma.
A primeira, diz o colunista, é que "o presidente e os
seus aliados mais próximos sentiram a derrota de Donald Trump. O naufrágio do
strongman populista americano fez muitos apoiadores do presidente,
principalmente os não fanáticos, se questionarem se estão certos ao apoiar a
versão brasileira".
Sabará e as tranqueiras do partido Novo
Por Altamiro Borges
Fundado em fevereiro de 2011, o Novo é um partido que já envelheceu. Só dá tranqueiras em seu interior, como o inepto governador mineiro Romeu Zema e o ministro das queimadas Ricardo Salles – este inclusive já foi chutado da sigla. Outro oportunista é o tal do Filipe Sabará, um quase candidato da sigla à prefeitura da capital paulista.
A Folha informa que "após ter sido expulso do Novo e ter desistido da candidatura a prefeito de São Paulo, Filipe Sabará decidiu colaborar com a campanha de Celso Russomanno (Republicanos)". O oportunismo rasteiro parece ser um requisito básico para ingressar na legenda de velhacos!
Fundado em fevereiro de 2011, o Novo é um partido que já envelheceu. Só dá tranqueiras em seu interior, como o inepto governador mineiro Romeu Zema e o ministro das queimadas Ricardo Salles – este inclusive já foi chutado da sigla. Outro oportunista é o tal do Filipe Sabará, um quase candidato da sigla à prefeitura da capital paulista.
A Folha informa que "após ter sido expulso do Novo e ter desistido da candidatura a prefeito de São Paulo, Filipe Sabará decidiu colaborar com a campanha de Celso Russomanno (Republicanos)". O oportunismo rasteiro parece ser um requisito básico para ingressar na legenda de velhacos!
Demissões preparam privatização da Caixa
Por Altamiro Borges
Enquanto o diversionista Bolsonaro volta a disparar a sua diarreia verbal – blefando sobre "pólvora" contra os EUA ou rosnando homofobia contra os "maricas" da Covid –, a pauta ultraneoliberal segue fazendo estragos na economia. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal anunciou um novo plano de demissões.
A direção privatista do banco público abriu um novo PDV (plano de demissão voluntária) que objetiva ceifar 7.200 empregos, quase 10% do seu quadro de funcionários. Na prática, a dupla Bolsonaro-Guedes joga no desmonte desta instituição financeira indispensável aos brasileiros para favorecer os bancos privados.
Enquanto o diversionista Bolsonaro volta a disparar a sua diarreia verbal – blefando sobre "pólvora" contra os EUA ou rosnando homofobia contra os "maricas" da Covid –, a pauta ultraneoliberal segue fazendo estragos na economia. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal anunciou um novo plano de demissões.
A direção privatista do banco público abriu um novo PDV (plano de demissão voluntária) que objetiva ceifar 7.200 empregos, quase 10% do seu quadro de funcionários. Na prática, a dupla Bolsonaro-Guedes joga no desmonte desta instituição financeira indispensável aos brasileiros para favorecer os bancos privados.
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